Catedral Nossa Senhora Aparecida Votuporanga-SP |
No dia 24 de dezembro, às 19h, o Papa Francisco vai presidir a Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, seguida do Rito de Abertura da Porta Santa na basílica. Em todo o mundo, as dioceses se prepararam para fazer a abertura do ano jubilar no domingo seguinte, dia 29 de dezembro.
Com o tema “Peregrinos da Esperança”, o Jubileu Ordinário celebra os 2025 anos da encarnação de Jesus Cristo, e segue o intervalo de 25 anos estabelecido pelo Papa Paulo II, em 1470.
Para saber mais sobre esse momento desejado pelo Papa como “ocasião de reanimar a esperança”, seguem algumas dicas para entender e viver bem o Ano Santo convocado pelo Papa.
A palavra “jubileu” tem origem relacionada historicamente ao nome em hebraico yobel, o chifre de carneiro que era usado para marcar o início do ano particular que era convocado a cada 50 anos, como contado no livro do Levítico (cf. Lv 25, 8-13). Esse ano era o ano “extra” vivido além das sete semanas de anos. Sua proposta no Antigo Testamento era ser ocasião para restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a criação, e implicava a remissão de dívidas, a restituição de terrenos arrendados e o repouso da terra.
Na história da Igreja Católica, o primeiro Jubileu foi convocado pelo Papa Bonifácio VIII, no ano 1300. Tradição que se estende até agora, os jubileus têm vários elementos que se relacionam. São eles:
O Jubileu de 2025, chamado de Jubileu da Esperança, será marcado por um período especial de perdão, reconciliação com Deus e renovação espiritual. “Os símbolos, as preces e os ritos jubilares servem como prelúdio para uma rica experiência de graça, de misericórdia e de perdão”, explica o arcebispo de Goiânia e primeiro-vice presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Justino de Medeiros Silva, que coordena a equipe de animação do Jubileu no Brasil.
O Papa Francisco, na Bula de Proclamação do Jubileu da Esperança, fala que este será o momento “para oferecer a experiência viva do amor de Deus, que desperta no coração a esperança segura da salvação em Cristo”.
O bispo de Teixeira de Freitas – Caravelas (BA), dom Jailton de Oliveira Lino, escreveu – em artigo publicado no Portal da CNBB – que o conceito de Jubileu, presente no Livro de Levítico, vai além de um tempo de festa: “É um chamado à libertação, ao perdão das dívidas, à reconciliação e ao restabelecimento de uma ordem mais justa”.
“A esperança não engana” (Rm 5, 5). A mensagem da Carta de São Paulo aos Romanos é o título da Bula de Proclamação do Jubileu, o documento que detalha as intenções do Papa com a celebração, bem como orienta a sua vivência. A esperança, assim, é a mensagem central do próximo Jubileu.
“Possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, ‘porta’ de salvação (cf. Jo 10, 7.9); com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a ‘nossa esperança’ (1 Tm 1, 1)”, escreveu o Papa Francisco.
Dom Jailton, em sintonia com o o Papa, situa os dias de hoje marcados por crises sociais e econômicas, por divisões e pela indiferença. Nesse contexto, o tema “Peregrinos da Esperança” ressoa como uma voz profética, segundo o bispo.
“O Jubileu nos lembra que somos todos caminhantes nesta terra, guiados por uma promessa maior. Assim como a figueira mencionada por Jesus no Evangelho de Marcos (13, 24-32), somos chamados a perceber os sinais dos tempos e a nos prepararmos para a chegada do Reino de Deus”, disse dom Jailton.
A celebração do jubileu é marcada por um período especial de perdão e reconciliação com Deus e renovação espiritual. Dom João Justino explica que os símbolos, as preces e os ritos jubilares “servem como prelúdio para uma rica experiência de graça, de misericórdia e de perdão”. Assim, vivenciar o jubileu é fazer parte de um tempo de graça.
“Ser um peregrino de esperança é assumir um caminho espiritual que envolve não apenas a busca de lugares sagrados, mas também uma atitude de renovação interior e compromisso com a transformação pessoal e social”, destaca dom João Justino.
Esse caminho proposto pelo Papa começou com dois passos: o estudo dos documentos do Concílio Vaticano II, em 2023, e a redescoberta da oração, em 2024. No ano jubilar, a peregrinação representa um elemento fundamental, como explicou o Papa Francisco:
“Pôr-se a caminho é típico de quem anda à procura do sentido da vida. A peregrinação a pé favorece muito a redescoberta do valor do silêncio, do esforço, da essencialidade. Também no próximo ano, os peregrinos de esperança não deixarão de percorrer caminhos antigos e modernos para viver intensamente a experiência jubilar”.
Em âmbito universal, as peregrinações a Roma, nas basílicas e às Portas Santas, em âmbito local, de acordo com a definição de cada diocese para os locais de peregrinação e obtenção de indulgências. Cada diocese contará com pelo menos uma Igreja de peregrinação jubilar, no caso a Igreja Catedral, mãe de todas as igrejas da diocese. Ali acontecerá, no dia 29, a abertura local do jubileu.
“A igreja de peregrinação jubilar é um espaço sagrado destinado ao culto e à peregrinação durante o Ano Santo. Nela, os fiéis que as visitarem podem receber indulgências, desde que cumpram determinadas condições, como a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração pelas intenções do Papa”, detalha dom João Justino.
Em todo o mundo, haverá a abertura da Porta Santa somente em cinco locais: na basílica de São Pedro, no Vaticano; na Catedral Basílica de São João do Latrão, na Basílica de Santa Maria Maior, Basílica de São Paulo Apóstolo Fora dos Muros e na penitenciária de Rebibbia, em Roma. Uma igreja com Porta Santa é aberta apenas durante o Ano Santo, simbolizando a entrada em um tempo de graça e perdão.
“A característica central e maior graça do Jubileu são as indulgências, alcançadas segundo a Tradição da Igreja, e não a passagem na Porta Santa. Portanto, a Porta Santa do próximo Jubileu será o confessionário”, reforça dom João Justino.
No próximo domingo, 29 de dezembro, a comunidade diocesana de Votuporanga celebrará a Abertura do Jubileu da Esperança. Com o tema “Peregrinos da Esperança”, o Jubileu Ordinário celebra os 2025 anos da encarnação de Jesus Cristo, e segue o intervalo de 25 anos estabelecido pelo Papa Paulo II, em 1470. Toda a comunidade da Diocese de Votuporanga é convidada a se reunir na Paróquia Santa Luzia, a partir das 7h30. Em seguida, acontecerá uma peregrinação até a Catedral Nossa Senhora Aparecida, dando continuidade ao rito de abertura.
Já organizou o grupo da sua comunidade? Vamos juntos celebrar o Jubileu, vamos juntos suscitar a esperança do nosso coração. Em unidade, caminhamos como Peregrinos de Esperança
Símbolo da fé católica e cartão postal da região, a Catedral Nossa Senhora Aparecida encanta a todos por sua beleza e imponência. Porém, pouca gente sabe que sua construção foi idealizada pelo Frei Gregório de Portásio Alves.
Na criação da paróquia em 1943, o bispo diocesano, Dom Lafayette Libânio sugeriu a construção de uma Igreja para abrigar a fé dos votuporanguenses. Com o passar dos anos, a população foi crescendo e a pequena capela já não era suficiente para acomodar os fiéis nas celebrações litúrgicas.
Em janeiro de 1953, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida passou a ser administrada pelos Freis Capuchinhos, e nesse período chega a nossa cidade o visionário e missionário Frei Gregório de Protásio Alves. O saudoso frei acolheu os pedidos da comunidade e solicitou ao engenheiro civil, Dante Andreoli que elaborasse um projeto para a construção da nova Igreja Matriz, tendo adotado o estilo neogótico.
Frei Gregório foi um grande visionário ao idealizar a construção de uma majestosa igreja numa região ainda pouco habitada. Ele teve atuação de destaque junto a comunidade local nos primeiros anos da construção do templo religioso, promovendo diversas ações para angariar fundos. Em 1956, após 3 anos a frente de nossa comunidade, Frei Gregório foi transferido para o Mato Grosso do Sul, deixando o Frei Ambrósio de Bebedouro com a missão de concluir os trabalhos da então Nova Igreja Matriz de Votuporanga.
Breve histórico de Frei Gregório de Protásio Alves
Nascido David Bonatto no dia 20 de março de 1915 em Protásio Alves (Nova Prata - RS), filho de Matilde Brezolin e João Bonatto. Ingressou no Seminário no dia 10 de fevereiro de 1927 em Veranópolis (RS) e no Noviciado no dia 24 de fevereiro de 1933 em Flores da Cunha (RS). A Profissão Temporária foi emitida no dia 24 de fevereiro de 1934 em Flores da Cunha (RS)e a Perpétua no dia 28 de março de 1937 em Garibaldi (RS). Em 22 de outubro de 1939 foi ordenado Diácono em Bento Gonçalves (RS). Já a Ordenação Presbiteral no dia 07 de janeiro de 1940 em Veranópolis (RS) por Dom José Baréa. Na Província do Rio Grande do Sul trabalhou em Cacique Doble, Sananduva e Votuporanga (SP). Em 1957 foi um dos pioneiros na Missão do Brasil Central e trabalhou em Maracaju (MS), Sidrolândia (MS) e Campo Grande (MS). Foi um desbravador dos sertões, visitando fazendas a cavalo ou de jipe, cativando e evangelizando. Em Campo Grande (MS) construiu o Santuário Nossa Senhora de Fátima entre 1964 e 1974, realizando quermesses que ele mesmo animava com a sanfona. Conhecido como “Pai Abraão”. Músico escreveu três coletâneas de cantos (letra e música). Gravou discos. Poeta e escritor, publicou mais de 20 livros e era membro da Academia Sul-Mato-grossense de Letras. Frade alegre, sempre bem-humorado, humilde, amigo e conselheiro. Faleceu no ano de 2008 em decorrência de falência múltipla dos órgãos em Campo Grande (MS). Estava com 93 anos, 74 de vida religiosa e 68 de Presbítero.
Em 22 de dezembro de 1943, o bispo diocesano de São José do Rio Preto, Dom Lafayette Libanio, criou a primeira paróquia de Votuporanga, tendo como primeiro padroeiro São Pascoal Bailão. Três dias depois, em 25 de dezembro de 1943, a Paróquia foi solenemente instalada. Veja abaixo o Decreto de Criação de nossa Paróquia, extraído do Livro Tombo Paroquial:
“Por mercê” de Deus e da Santa Sé Apostólica, bispo de Rio Preto.
Aos que este Decreto virem saudações, paz e benção no Senhor.
Fazemos saber que, atendendo ao desenvolvimento da Capela de Votuporanga e considerando conter a mesma rendas suficientes para manter um pároco, depois de ouvido o parecer de nosso Conselho e do Reverendíssimo Vigário Encarregado da paróquia de Cosmorama, preenchidas todas as formalidades de direito – Havemos por bem, usando de nossas faculdades ordinárias, desmembrar definitivamente da Paróquia de Cosmorama o território que em seguida vai indicado, e nele pelo presente Decreto erigimos e canonicamente instituímos uma nova paróquia que se denominará São Pascoal Bailão de Votuporanga, com sede na povoação do mesmo nome e tendo limites correspondentes aos da atual zona distrital de Votuporanga. Limitada assim a nova paróquia, submetemos à jurisdição e ao cuidado do pároco, que para ela for nomeado e dos que lhe sucederem no cargo, os habitantes daquele território, aos quais mandamos que, tanto para o Reverendíssimo pároco como para a Fábrica da Igreja, contribuam religiosamente com emolumentos e oblações que respectivamente lhes sejam devidos por Estatutos, Leis, Costumes legítimos nesta nossa diocese. Ordenamos que o Reverendíssimo pároco funcione provisoriamente na Igreja de Nossa Senhora Aparecida sita em Votuporanga até que se construa a Matriz definitiva a qual gozará de todos os privilégios e insígnias que em direito cabem às igrejas matrizes. Pelo que concedemos à dita igreja matriz provisória de Votuporanga pleno direito e faculdade de ter sacrário onde se conserve o Augusto Sacramento da Eucaristia, com o necessário ornato e decência e uma lâmpada acesa dia e noite, bem como faculdade de ter batistério e Pia Batismal, Livros de Tombo e de Registros de Batismo, casamentos, óbitos e outros livros paroquiais e todos os demais direitos, honras e distinções de uma Igreja Paroquial. E considerando as circunstâncias peculiares desta diocese, de acordo com o Canon 454 §3 do Código de Direito Canônico, declaramos criada esta paróquia de Votuporanga. Damos portanto, por erigida e canonicamente instituída nesta nossa diocese a paróquia acima descrita, a qual terá por titular São Pascoal Bailão, cuja festa será celebrada anualmente, de acordo com as prescrições litúrgicas, no dia propício, com devoção e religiosos esplendor. Mandamos que este nosso Decreto seja lido em um domingo ou outro dia santificado à estação da Missa paroquial, tanto na Matriz de Votuporanga, como na de Cosmorama e cuidadosamente conservado no arquivo da paróquia Votuporanga. Seja o mesmo Decreto transcrito no livro competente de nossa Câmara Eclesiástica de Rio Preto, sob o nosso sinal e selo das nossas armas aos 22 de dezembro de 1943. E eu, padre José Joaquim Gonçalves, secretário do Bispado o subescrevi.
(ass) + Dom Lafayette Libanio, bispo diocesano.
Nestes 81 anos, nossa comunidade teve 19 párocos, entre eles freis franciscanos, freis capuchinhos, padres assuncionistas e padres diocesanos.
Frei Francisco Xavier foi o 1º pároco logo após a criação da paróquia e desde 2011, o Padre Gilmar Margotto está a frente de nossa comunidade. Apesar de ter atuado por quase 13 anos em nossa comunidade, Frei Arnaldo não foi pároco, mas sim vigário cooperador, auxiliando os párocos desse período.
Padre Edemur Alves foi o padre que conduziu nossa paróquia por mais tempo (20 anos).
Veja abaixo a lista dos párocos:
Frei Francisco Xavier (1943 – 1945)
Frei Elias Hüppe (1945)
Frei Meinrado Vogel (1945 – 1946)
Padre Arthur Horsthuis (1946)
Padre João Schulterwalter (1947 – 1953)
Frei Gregório de Protásio Alves (1953 – 1956)
Frei Ambrósio de Bebedouro (1956 – 1959)
Frei Eusébio de Penápolis (1959 -1960)
Frei Benjamin Maria de Piracicaba (1960 – 1964)
Frei Anselmo de Taubaté (1964 – 1966)
Frei Sérgio Maria de Capivari (1966 – 1969)
Frei Cirilo Bergamasco ( 1969-1972; 1981)
Frei Ismael Martignago (1972- 1975)
Frei Tarcísio Paulino Leite (1975 – 1978)
Frei Agostinho Thomazzela (1981 – 1983)
Padre Nino Carta (1983 – 1991)
Padre Edemur José Alves (1991 – 2011)
Padre Gilmar Margotto (2011)
Na criação de nossa paróquia, em 22/12/1943, o bispo diocesano decretou São Pascoal Bailão como nosso 1º padroeiro ("... erigimos e canonicamente instituímos uma nova paróquia que se denominará São Pascoal Bailão de Votuporanga..."). Anos mais tarde, em novo decreto do bispo, Nossa Senhora Aparecida se tornou nossa nova padroeira.
Você sabe quem foi São Pascoal Bailão?
Ele nasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.
Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.
Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tendo oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o Santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.
Chamado à vida religiosa, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família franciscana. E ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado.
Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.
Tinha grande amor à Santíssima Virgem. Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele – cheio do Espírito – partiu para a Glória Celeste.
São Pascoal Bailão, rogai por nós!
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida já definiu o horário das celebrações de fim de ano na Catedral. No terça-feira, dia 24 de dezembro, será celebrada a Missa da Vigília do Natal do Senhor às 19h.
Na quarta-feira, dia de Natal, 25, serão celebradas Missas às 9h e às 19h.
No dia 31 de dezembro, será celebrada a Santa Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus às 19h e no dia 01 de janeiro, Dia Mundial da Paz e Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, será celebrada a Santa Missa às 19h.
Resumo das Celebrações
24/12 - 19h00 - Vigília do Natal do Senhor
25/12 - 09h00 - Missa do Natal do Senhor
25/12 - 19h00 - Missa do Natal do Senhor
31/12 - 19h00 – Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
01/01 - 19h00 – Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
Participemos com grande alegria destas celebrações do Tempo do Natal do Senhor!
No próximo dia 22 de dezembro, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga (Catedral) completa 81 anos de criação. Ela foi criada no dia 22 de dezembro de 1943, com decreto de Dom Lafayette Libanio, sendo desmembrada da Paróquia Santo Antônio de Cosmorama e instalada 3 dias depois, em 25 de dezembro. Na oportunidade tomou posse o Frei Francisco Xavier como primeiro pároco.
Ao criar a paróquia, Dom Lafayette indicou como primeiro padroeiro São Pascoal Bailão. Após pedidos da comunidade paroquial, em 1947 o bispo confirmou Nossa Senhora Aparecida como padroeira da paróquia, em substituição a São Pascoal Bailão em virtude da grande devoção dos votuporanguenses à Padroeira do Brasil.
A Igreja Católica está presente em Votuporanga desde a fundação da cidade, com a celebração da primeira Missa presidida pelo Padre Isidoro Cordeiro Paranhos que veio de Bálsamo para a celebração. Entre 1939 e 1940, logo nos primeiros anos de fundação da cidade, foi construída a primeira igreja de nossa cidade. Dedicada a Nossa Senhora Aparecida, a pequena Capela foi construída onde hoje é a fonte luminosa.
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida foi a primeira a ser criada em Votuporanga e dela se originaram as demais. Além dos Frades Menores, a paróquia foi pastoreada por 30 anos pelos Freis Capuchinhos, cuja lembrança deixaram até hoje, principalmente o amado Frei Arnaldo e desde 1983 é administrada por padres diocesanos. O saudoso Padre Edemur é o pároco que por mais tempo esteve à frente da comunidade, 20 anos, e o Padre Gilmar Margotto, atual pároco, é o primeiro pároco votuporanguense da comunidade. Entre as curiosidades, a paróquia teve como párocos 3 padres estrangeiros: o holandês Arthur Horsthuis, que anos depois se tornou o primeiro bispo de Jales, o alemão João Schultewalter e o italiano Nino Carta.
Um grande marco nestes 81 anos foi a construção da Sé Catedral, cartão postal de nossa cidade, cuja construção foi iniciada em 1953 e inaugurada em 1958, desenhada em estilo neogótico e a única da região com duas torres.
Ao longo desses anos, foram realizadas inúmeras atividades, com destaque para as Missas Solenes, encontros, retiros, quermesses, leilões. Muitas crianças e adultos receberam os sacramentos do Batismo, Eucaristia, Penitência, Crisma, Matrimônio e Unção dos Enfermos. Além disso, muitos padres foram ordenados na paróquia, entre eles o padre Gilmar, além da ordenação de diáconos permanentes, diáconos transitórios e profissões religiosas. Também passaram pela paróquia inúmeras pessoas que não mediram esforços e doaram suas vidas pela comunidade.
Na área social, a Paróquia se destacou na criação do Lar São Vicente de Paulo, Centro Social, Damas da Caridade, Casa da Criança, Feira da Providência, Secretariado do Menor e hoje mantendo a Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús (Casa Abrigo) que acolhe muitas pessoas em situação de rua, além do combate à desnutrição e mortalidade infantil desenvolvida pela Pastoral da Criança e o trabalho dos Vicentinos que auxiliam as famílias carentes.
Pastoralmente, a Paróquia é dividida em 14 setores e conta com a participação de fieis em diversos movimentos e pastorais. Diariamente é celebrada a Santa Missa na Catedral às 19h, sendo que às quartas-feiras às 15h é celebrada também a Santa Missa e Novena Perpétua de Nossa Senhora Aparecida e aos domingos, além das 19h, também é celebrada a Santa Missa às 7h30 e 10h.
Com a criação da Diocese de Votuporanga em 2016, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida tornou-se a Paróquia da Catedral, sendo referência para as outras 30 paróquias das 25 cidades da diocese.
Veja abaixo a lista dos párocos:
Frei Francisco Xavier (1943 – 1945)
Frei Elias Hüppe (1945)
Frei Meinrado Vogel (1945 – 1946)
Padre Arthur Horsthuis (1946)
Padre João Schulterwalter (1947 – 1953)
Frei Gregório de Protásio Alves (1953 – 1956)
Frei Ambrósio de Bebedouro (1956 – 1959)
Frei Eusébio de Penápolis (1959 -1960)
Frei Benjamin Maria de Piracicaba (1960 – 1964)
Frei Anselmo de Taubaté (1964 – 1966)
Frei Sérgio Maria de Capivari (1966 – 1969)
Frei Cirilo Bergamasco ( 1969-1972; 1981)
Frei Ismael Martignago (1972- 1975)
Frei Tarcísio Paulino Leite (1975 – 1978)
Frei Agostinho Thomazzela (1981 – 1983)
Padre Nino Carta (1983 – 1991)
Padre Edemur José Alves (1991 – 2011)
Padre Gilmar Margotto (2011)
A Diocese de Votuporanga se prepara para a Ordenação Diaconal do seminarista Brenno do Nascimento Eugenio.
Será na sexta-feira, 6 de dezembro, às 19h30, na Paróquia Santa Luzia, de Votuporanga.
Toda a comunidade diocesana é convidada a participar e rezar por este momento.
Desde a última semana de novembro, quem passa pela Catedral, seja pra fazer suas orações pessoais diárias ou participar da Santa Missa, fica encantado ao ver o belo presépio que foi montado no interior da Igreja.
Montado anualmente por um grupo de paroquianos, ele apresenta a cena do nascimento de Jesus em uma região montanhosa, pela qual os magos caminham para a chegar até a gruta do nascimento do filho de Deus. O presépio está todo iluminado e possui também um pequeno lago.
Significado do presépio de Natal
O presépio é uma montagem com peças, que faz referência ao momento do nascimento de Jesus Cristo. Com o menino Jesus na manjedoura ao centro, o presépio apresenta o local e os personagens bíblicos que estavam presentes neste importante momento cristão.
Origem do presépio de Natal De acordo com fontes históricas, o primeiro presépio foi montado por São Francisco de Assis no Natal de 1223. O frade católico, montou o presépio em argila na floresta de Greccio (comuna italiana da região do Lácio). Sua ideia era montar o presépio para explicar as pessoas mais simples o significado e como foi o nascimento de Jesus Cristo.
No século XVIII, a tradição de montar o presépio, dentro das casas das famílias, se popularizou pela Europa e, logo em seguida, por outras regiões do mundo.
O Papa, durante este mês, pede que rezemos para que este Jubileu nos reforce na fé, ajudando-nos a reconhecer Cristo ressuscitado no meio das nossas vidas, e nos transforme em peregrinos da esperança cristã.
O ano de 2025 será um Ano Jubilar ordinário. O tema escolhido para este Jubileu é Peregrinos da esperança. As palavras escolhidas – peregrinos e esperança – representam temas-chave do pontificado do Papa Francisco.
Cada Jubileu é um tempo de celebração e o de 2025 pede-nos que sejamos peregrinos da esperança, que estejamos «sempre prontos para responder a todo aquele que vos pedir a razão da vossa esperança» (1 Pd 3, 15), num mundo em que parecem dominar o desespero e a desconfiança. Significa encarnar a nossa fé, tornar a esperança visível nas nossas vidas. Isto só é possível se reconhecemos o Ressuscitado nos caminhos da nossa vida, pois é o encontro pessoal com Ele que nos fortalece e transforma para encarnar o seu Evangelho nas nossas vidas e ser sinais de esperança.
A vida cristã é uma peregrinação: uma viagem, um caminho. Como qualquer viagem, implica desafios, provas e obstáculos que precisam de ser superados para chegarmos ao destino. Cristo ressuscitado, que é o nosso caminho, assegura-nos que, se o seguirmos, a vitória é certa. Ele próprio percorreu um caminho nada fácil, o caminho da Cruz, mas é o caminho que leva à vida eterna, à felicidade e à salvação.
Este caminho vivido no dia a dia é o «lugar» onde Cristo se aproxima de nós e onde o reconhecemos a trabalhar para nós. Somos convidados a viver próximos de Cristo diariamente, assumindo as decisões e as responsabilidades da nossa vida, cuidando das relações, trabalhando, servindo e suportando com paciência, humildade e esperança as pequenas ou grandes dificuldades da vida.
É o caminho da cruz de cada dia.
ATITUDES
Reconhecer Cristo ressuscitado
Prepara-te para o ano do Jubileu, observando os sinais do Ressuscitado naquilo que vives e nas pessoas que te
rodeiam.
Ver, escutar, sentir
Observa o rosto dos que cruzam o teu caminho. Escuta o que dizem, para lá das suas palavras. Pede ao Ressuscitado o seu coração, para teres empatia.
Acolher a vida real à luz da ressurreição
Deixas que a tua fé ilumine as tuas decisões e o teu dia a dia com a família, com os amigos, com a comunidade, com
os companheiros de trabalho?
Viver a fé como caminho com Cristo
Recorre com frequência a Jesus. Ele ajudar-te-á a partilhar o caminho com outros, no respeito, na unidade e na
esperança.
Viver a fé como caminho com outros
Cuidas dos laços, da participação dos que vivem a adiar e do serviço? Exprime a tua fé no teu caminhar com os outros.
Como de costume em toda 1ª sexta-feira do mês, no dia 06 de dezembro, será realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento às 18h na Catedral.
Em seguida, será celebrada a Santa Missa às 19h.
Participe conosco!
"Eu sou o pão que vem do céu, quem crê em mim, irá viver!"
Mensalmente no dia 27, a Legião de Maria realiza a recitação do Santo Terço na praça João Guzzo, localizada na av Vale do Sol em Votuporanga. A celebração aberta à toda comunidade tem início sempre às 19h30.
Participe deste momento mariano de nossa comunidade!
Durante a Audiência Geral desta quarta-feira (06/11), o Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre o Espírito Santo, destacando o aspecto santificador do Espírito através da oração. O Pontífice ressaltou que o Espírito Santo é ao mesmo tempo "sujeito e objeto" da oração cristã, indicando que Ele é Aquele que reza em nós e Aquele que é recebido pela oração:
“Rezamos para receber o Espírito Santo e recebemos o Espírito Santo para podermos rezar verdadeiramente, isto é, como filhos de Deus, não como escravos. É preciso rezar sempre com liberdade. ‘Hoje eu tenho que rezar isto, isto, isto, isto, porque prometi isto, isto, isto. Caso contrário, irei para o inferno’. Não, isso não é oração! A oração é livre. Você reza quando o Espírito te ajuda a rezar. Você reza quando sente no coração a necessidade de rezar e, quando não sente nada, pare e se pergunte: ‘Por que eu não sinto vontade de rezar? O que está acontecendo na minha vida?’”
O Santo Padre sublinhou então a necessidade de orar para receber o Espírito Santo, citando a promessa de Jesus: “Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedem” (Lc 11,13). Recordou que, da mesma forma, "cada um de nós sabe dar coisas boas aos pequeninos, sejam eles filhos, netos ou amigos. Os pequeninos sempre recebem coisas boas de nós. E como? O Pai não nos dará o Espírito também! E isso deve nos dar coragem para seguir em frente com isso."
Segundo Francisco, o Espírito Santo é o único “poder” que temos sobre Deus: o poder e a força da oração. "A Igreja segue fielmente este exemplo: tem sempre nos lábios o suplicante 'Vem!' cada vez que se volta para o Espírito Santo", afirmou o Pontífice, lembrando que na Missa a Igreja invoca o Espírito para santificar o pão e o vinho.
Francisco também destacou que o Espírito Santo é quem nos ensina a verdadeira oração, como explica São Paulo: “Assim, também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois não sabemos o que é necessário pedir nas nossas orações; é o próprio Espírito que intercede por nós com gemidos inefáveis” (Rm 8,26-27). Observou que, por nossa fragilidade, muitas vezes pedimos as coisas erradas e de maneira inadequada, mas o Espírito corrige nossa intenção e nos faz pedir segundo a vontade de Deus:
“A oração cristã não é o homem que fala com Deus de um lado do telefone para o outro, não, é Deus que reza em nós! Rezamos a Deus através de Deus.”
Francisco destacou ainda que o Espírito Santo, como o “Paráclito”, é aquele que defende e conforta, não nos acusando, mas convencendo-nos do pecado para que experimentemos a misericórdia do Pai. Mesmo quando nosso coração nos acusa, o Espírito Santo nos lembra que “Deus é maior do que nossa consciência” (1Jo 3,20), proporcionando-nos paz e liberdade:
“Deus é maior que o nosso pecado. Todos somos pecadores, mas pensemos: talvez algum de vocês – não sei – tenha muito medo das coisas que fez, medo de ser repreendido por Deus, medo de tantas coisas e não consiga encontrar paz. Coloque-se em oração, clame pelo Espírito Santo, e Ele lhe ensinará como pedir perdão. E sabem de uma coisa? Deus não sabe muita gramática, e quando pedimos perdão, Ele não nos deixa terminar a palavra ‘perdão’. Ele nos perdoa antes, nos perdoa sempre, está sempre ao nosso lado para nos perdoar, antes mesmo de terminarmos a palavra. Dizemos 'Per...' e o Pai já nos perdoa."
O Espírito Santo também nos ensina a interceder pelos irmãos, uma oração especialmente agradável a Deus por ser desinteressada, disse o Papa. Quando cada um de nós reza por todos, acontece – observava Santo Ambrósio – que todos rezamos por cada um; a oração multiplica-se:
"Mas, por favor, não reze como os papagaios! Não diga 'Bla, bla, bla...' Não. Diga 'Senhor', mas diga com o coração. 'Ajuda-me, Senhor', 'Eu Te amo, Senhor'. E, quando rezarem o Pai Nosso, rezem 'Pai, Tu és o meu Pai'. Rezem com o coração e não com os lábios, não façam como os papagaios."
Francisco concluiu a catequese convidando todos a unir-se ao Espírito na intercessão pela Igreja e pelo mundo, especialmente durante o tempo de preparação para o Jubileu: “Que o Espírito possa nos ajudar na oração, da qual tanto precisamos”.
Fonte: texto e imagens extraídos de: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-11/audiencia-geral-papa-francisco-06-11-24.html
Quando eu era padre em Buenos Aires, e mantive esse hábito mesmo como bispo em minha cidade de origem, amava ir a pé pelos vários bairros para visitar os confrades sacerdotes, visitar uma comunidade religiosa ou conversar com amigos. Caminhar faz bem: nos coloca em relação com o que está acontecendo ao nosso redor, nos faz descobrir sons, cheiros, ruídos da realidade que nos circunda, enfim, nos aproxima da vida dos outros.
Caminhar é não ficar parado: crer significa ter dentro de si uma inquietação que nos leva a um “mais”, a mais um passo em frente, a uma altura a alcançar hoje, sabendo que amanhã o caminho nos levará mais longe - ou mais em profundidade, na nossa relação com Deus, que é exatamente como a relação com a pessoa amada da nossa vida, ou entre amigos: nunca terminado, nunca dado como certo, nunca satisfeito, sempre em busca, ainda não satisfatório. É impossível dizer com Deus: “Está feito, está tudo bem, basta”.
Por esta razão, o Jubileu de 2025, junto com a dimensão essencial da esperança, deve levar-nos a uma consciência cada vez maior de que a fé é uma peregrinação e que nós, nesta terra, somos peregrinos. Não turistas ou andarilhos: não nos movemos ao acaso, existencialmente falando. Somos peregrinos. O peregrino vive o seu caminho sob a bandeira de três palavras-chave: risco, esforço e meta.
O risco. Hoje em dia, achamos difícil entender o que significava para os cristãos do passado fazer uma peregrinação, acostumados como estamos com a rapidez e a comodidade de nossas viagens de avião ou trem. No entanto, sair para a estrada mil anos atrás significava correr o risco de nunca mais voltar para casa por causa dos muitos perigos que se poderia encontrar nas várias rotas. A fé de quem decidia partir era mais forte do que qualquer medo: os peregrinos de antigamente nos ensinam essa confiança no Deus que os chamou para colocar-se a caminho em direção ao túmulo dos Apóstolos, à Terra Santa ou a um santuário. Nós também pedimos ao Senhor para ter uma pequena porção dessa fé, para aceitar o risco de nos abandonarmos à sua vontade, sabendo que ela é a de um bom Pai que deseja dar a seus filhos somente o que lhes convém.
Esforço. Caminhar, na verdade, significa esforço. Isso é bem conhecido pelos muitos peregrinos que hoje voltaram a frequentar as antigas rotas de peregrinação: penso na rota de Santiago de Compostela, na Via Francigena e nos vários Caminhos que surgiram na Itália, que lembram alguns dos santos ou testemunhas mais conhecidas (São Francisco, Santo Tomás, mas também pe. Tonino Bello) graças a uma sinergia positiva entre instituições públicas e organismos religiosos. Caminhar envolve o esforço de acordar cedo, preparar uma mochila com o essencial, comer algo frugal. E depois os pés que doem, a sede que se torna pungente, especialmente nos dias ensolarados de verão. Mas esse esforço é recompensado pelos muitos dons que o caminhante encontra ao longo do caminho: a beleza da criação, a doçura da arte, a hospitalidade das pessoas. Quem faz uma peregrinação a pé - e muitos podem testemunhar isso - recebe muito mais do que o esforço realizado: estabelece belos vínculos com as pessoas que encontra ao longo do caminho, vive momentos de autêntico silêncio e de fecunda interioridade que a vida frenética de nosso tempo muitas vezes torna impossível, compreende o valor do essencial em vez do brilho de ter tudo o que é supérfluo, mas faltar o necessário.
A meta. Caminhar como peregrinos significa que temos um ponto de chegada, que o nosso movimento tem uma direção, um objetivo. Caminhar é ter uma meta, não estar à mercê do acaso: quem caminha tem uma direção, não gira em círculos, sabe para onde ir, não perde tempo vagueando de um lado para o outro. Por isso recordei várias vezes quão semelhantes são o ato de caminhar e o de ser fiel: quem tem Deus no coração recebeu o dom de uma estrela polar para a qual seguir - o amor que recebemos de Deus é a razão do amor que temos para oferecer às outras pessoas.
Deus é a nossa meta: mas não podemos alcançá-lo como chegamos a um santuário ou a uma basílica. E de fato, como bem sabe quem já fez peregrinações a pé, chegar finalmente à meta almejada - penso na Catedral de Chartres, que há muito é alvo de um renascimento em termos de peregrinações graças à iniciativa, que remonta a um século atrás, do poeta Charles Péguy – não significa sentir-se satisfeito: ou melhor, se externamente se sabe bem que chegou, internamente existe a consciência de que o caminho não acabou. Porque Deus é exatamente assim: uma meta que nos empurra mais longe, uma meta que nos chama continuamente a prosseguir, porque é sempre maior do que a ideia que temos dele. O próprio Deus nos explicou isso através do profeta Isaías: «Tanto quanto o céu está acima da terra, assim os meus caminhos estão acima dos caminhos de vocês, e os meus projetos estão acima dos seus projetos» (Is 55,9). Com Deus nunca podemos dizer que alcançamos, a Deus nunca chegamos: estamos sempre em movimento, permanecemos sempre em busca dele. Este caminhar rumo a Deus oferece-nos a certeza inebriante de que Ele nos espera para nos doar a sua consolação e a sua graça.
Fonte: texto e imagem extraídos de : https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-11/papa-francisco-prefacio-livro-lev-fe-viagem-peregrinos.html
O Papa Francisco escolheu um lema particularmente significativo para o VIII Dia Mundial dos Pobres a ser realizado no dia 17 de novembro de 2024, neste ano dedicado à oração, que nos prepara para o Jubileu Ordinário de 2025: «A oração do pobre eleva-se até Deus» (cf. Sir 21, 5). Esta expressão, que nos chega do antigo autor sagrado Ben Sira, torna-se imediata e facilmente compreensível neste contexto.
Na sua Mensagem, o Papa volta a recordar-nos que os pobres têm um lugar privilegiado no coração de Deus, que está atento e próximo de cada um deles. Deus ouve a oração dos pobres e, perante o sofrimento, fica «impaciente», até lhes fazer justiça. De facto, o livro de Bem Sira afirma que «o juízo de Deus será em favor dos pobres» (cf. 21,5).
O próximo Dia Mundial dos Pobres terá lugar a 17 de novembro de 2024, e o Santo Padre presidirá, como habitualmente, à celebração eucarística na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Seguir-se-á o tradicional almoço, com alguns dos pobres, na Aula Paulo VI, organizado, como no ano passado, pelo Dicastério para o Serviço da Caridade, enquanto o Dicastério para a Evangelização irá atender às necessidades dos mais necessitados, com várias iniciativas de caridade. Na semana que precede a Jornada, todas as comunidades paroquiais e diocesanas serão chamadas a centrar as suas atividades pastorais nas necessidades dos pobres dos seus bairros através de sinais concretos.
Na sua Mensagem, por ocasião deste dia, o Papa Francisco convida todos a aprender a rezar pelos pobres e a rezar com eles, com humildade e confiança. O Dia Mundial dos Pobres é uma oportunidade para tomar consciência da presença dos pobres nas nossas cidades e comunidades, e para compreender as suas necessidades. Como sempre, o Papa menciona também os «novos pobres», que nascem da violência das guerras, da «má política das armas» (n.º 4), que causa tantas vítimas inocentes.
O Papa reitera que a oração deve encontrar a confirmação da sua autenticidade na caridade concreta. De facto, oração e obras remetem uma para a outra: «Se a oração não se traduz em ações concretas, é vã; (…) contudo, a caridade sem oração corre o risco de se tornar uma filantropia que rapidamente se esgota» (n. 7). Esta é a herança que nos deixaram tantos santos da história, como Santa Teresa de Calcutá, que repetia sempre que a oração era o lugar de onde tirava a fé e a força para servir os pobres. Na Mensagem, encontramos também o exemplo de São Bento José Labre, " vagabundo de Deus ", pobre entre os pobres, cuja urna, que se encontra em Roma, na igreja de Santa Maria ai Monti, é visitada por muitos peregrinos.
Não esqueçamos, no entanto, as muitas pessoas que, nas nossas cidades, continuam a dedicar uma grande parte do seu tempo a ouvir e a apoiar os mais pobres. São rostos concretos que, com o seu exemplo, «são a voz da resposta de Deus às orações daqueles que a Ele recorrem» (n.7). O Dia Mundial dos Pobres é também uma ocasião para recordar cada um deles e agradecer ao Senhor.
A Mensagem do Papa Francisco para este 8º Dia Mundial dos Pobres convida, pois, todos a uma atenção espiritual mais séria para com os pobres, que precisam de Deus e de alguém que seja sinal concreto da Sua escuta e proximidade.
Na manhã do domingo, 27 de outubro, foram ministrados os sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma para jovens e adultos catequizandos do Diácono Lecio Alves. A celebração foi presidida pelo Padre Gilmar Margotto e realizada durante a Santa Missa das 10h na Catedral.
Que o Espírito Santo ilumine e fortaleça na caminhada de fé estes nossos irmãos que receberam os sacramentos
Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 01 de dezembro. O encontro tem início às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
O Principal objetivo da Pastoral do Batismo é levar aos pais e padrinhos o conhecimento do que é o sacramento do Batismo e o compromisso que através dele se assume com Deus e com a comunidade. Demonstrar que este Sacramento não se resume apenas em cumprir um preceito: é necessário, portanto, vivenciar, testemunhar e ensinar filhos e afilhados a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de Jesus Cristo.
A Catequese Batismal para Pais e Padrinhos é realizada mensalmente no primeiro domingo de cada mês.
Saiba como ser Dizimista na Catedral Nossa Senhora Aparecida e faça essa experiência de partilha, amor e fé:
Participando da Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade em todas às 2ªs quintas-feiras de cada mês, a partir das 20h;
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado:
Com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral;
Nos cofres da Catedral;
Na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577;
Por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
O Papa, durante este mês, pede que rezemos para que todos os pais que choram a morte de um filho ou filha encontrem apoio na comunidade e obtenham do Espírito consolador a paz de coração.
Sobreviver ao próprio filho ou filha é a maior dor para uma mulher ou um homem: uma parte da pessoa morre com eles. A dor não desaparece, mas pode ser mais suportável com a ajuda de uma comunidade – que não a faça sentir-se sozinha – e do Espírito consolador, que derrama paz no seu coração ferido.
Os pais que perderam um filho experimentam frequentemente uma série de emoções, que incluem comoção, incredulidade, ira, culpa e tristeza profunda. Podem ter dificuldade em encontrar significado e sentido para a vida e podem sentir que parte deles morreu com o seu filho. A dor e o luto podem ser tão avassaladores que pode ser difícil concentrar-se em qualquer outra coisa ou participar nas atividades quotidianas.
A comunidade, e de modo particular a Igreja, pode desempenhar um papel importante no apoio aos pais neste processo doloroso. Além da graça e do consolo provenientes dos sacramentos e das orações oferecidas pelos defuntos, pode também ser uma presença atenta e compassiva junto dos pais enlutados.
As comunidades e as Igrejas podem mesmo criar grupos de apoio para pais em luto, proporcionando um espaço seguro e de ajuda para partilharem a sua dor e serem apoiados por outras pessoas que entendem a sua dor. Rezar por estes pais, à medida que passam pelo processo da dor, porque, em última instância, é o Espírito Santo quem traz paz, consolação e tranquilidade aos seus corações. São processos longos, que devem ser acompanhados no tempo, quando as ausências se fazem sentir.
ATITUDES
Consolar
Deixa que a tua vida seja atravessada pela luz do Ressuscitado, para que Jesus, através de ti, console os que sofrem o luto por algum filho.
Apoiar na dor
Alimenta a tua fé e a tua esperança em Jesus ressuscitado, para poderes sustentar os outros. Quem, na tua família ou à tua volta, precisa do teu testemunho?
Fazer-se próximo
Estreita o vínculo com quem chora a morte de algum filho ou de algum ente querido. A tua proximidade e afeto suavizará um pouco essa dor.
Rezar juntos
Acompanha os que choram a morte de um familiar rezando com eles, especialmente se é um filho.
Favorecer caminhos de paz
A Mãe de Jesus ao pé da Cruz conhece a dor das mães. Pede, com a tua comunidade, a Maria que pacifique o coração de quantos choram a morte de um filho.
A Catedral de Votuporanga celebra neste sábado, 12 de outubro, o Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira da paróquia, da Diocese, de Votuporanga e do Brasil. As celebrações que serão realizadas ao longo do dia, neste ano terão como tema central: “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança”.
As celebrações serão iniciadas com a Santa Missa com as Crianças às 9h, pedindo a proteção de Nossa Senhora por todas as crianças que também celebram seu dia nesta data. Às 10h30, será realizados os Batizados. Um pouco mais tarde, às 12h, os fiéis participarão da Santa Missa e Consagração Solene a Nossa Senhora Aparecida. Ao final do dia, às 17h30, os fieis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com a imagem da Padroeira e retornarão para a Catedral para a celebração da Santa Missa Solene. O Dia da Padroeira se encerrará com mais uma noite de Quermesse logo após a Santa Missa no Centro de Eventos da Catedral.
Segundo o Padre Gilmar Margotto, é "importante nossa participação nas festividades de nossa Padroeira, a Bem-Aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida. Nós que somos filhos devotos da Mãe Aparecida, seguimos seu conselho: “Fazei o que Ele vos disser “. A participação e todo nosso trabalho devem ser expressão da fé e gratidão pela vida e por tudo que recebemos como dom de Deus".
As Festividades da Padroeira na Catedral tiveram início no dia 03/10 com a Novena de Nossa Senhora Aparecida e segue até o dia 19 de outubro com a última noite de Quermesse e o Encerramento do Concurso Boneca e Boneco Vivos.
Veja abaixo a programação completa das celebrações do Dia da Padroeira:
Dia 12 – Solenidade Nossa Senhora Aparecida:
9h – Missa Solene com as Crianças
10h30 - Batizados
12h – Missa Solene e Consagração a Nossa Senhora
17h30 – Procissão e Missa Solene de Nossa Senhora Aparecida
19h30 Quermesse
Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.
Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida,possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.
Assim seja!
A Catedral de Votuporanga iniciou na quinta-feira, 03 de outubro, com a Novena de Nossa Senhora Aparecida as Festividades da Padroeira de 2024. Além da Novena, as Festividades incluem também as celebrações do Dia da Padroeira (12/10) e a Tradicional Quermesse nas noites dias 05, 12 e 19 de outubro.
"Importante nossa participação nas festividades de nossa Padroeira, a Bem-Aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida. Nós que fomos filhos devotos da Mãe Aparecida, seguimos seu conselho: “Fazei o que Ele vos disser “. A participação e todo nosso trabalho devem ser expressão da fé e gratidão pela vida e por tudo que recebemos como dom de Deus" afirma o Padre Gilmar Margotto, pároco da Catedral.
A Novena será realizada com a Santa Missa às 19h na Catedral nos nove dias (03 a 11/10) que antecedem o Dia da Padroeira, 12 de outubro, sendo que no dia 11 a Missa será presidida pelo bispo diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas, que nesta data completará oito anos de ordenação episcopal. As celebrações terão como tema central: “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança” e a partir dele foram escolhidos sub-temas para reflexão diária.
No dia 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, as celebrações em louvor a Padroeira do Brasil, da Diocese, de Votuporanga e da Paróquia serão realizadas ao longo de todo o dia. As celebrações serão iniciadas com a Santa Missa com as Crianças às 9h, pedindo a proteção de Nossa Senhora por todas as crianças que também celebram seu dia nesta data. Às 10h30, será realizados os Batizados. Um pouco mais tarde, às 12h, os fiéis participarão da Santa Missa e Consagração Solene a Nossa Senhora Aparecida. Ao final do dia, às 17h30, os fieis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com a imagem da Padroeira e retornarão para a Catedral para a celebração da Santa Missa Solene. O Dia da Padroeira se encerrará com mais uma noite de Quermesse às 19h30 no Centro de Eventos da Catedral.
A Tradicional Quermesse será realizada nas noites dos sábados 05, 12 e 19 de outubro, a partir das 20h no Centro de Eventos da Catedral, localizado na rua São Paulo quase esquina com a Alagoas.
Veja abaixo a programação completa:
Dia 03 – 1º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos da esperança!
Dia 04 – 2º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, conduzi-nos até a Porta Santa, que é Jesus!
Dia 05 – 3º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos fieis à fé em Jesus Cristo!
Dia 06 – 4º dia da Novena: Santa Missa às 7h30, 10h e 19h - Mãe Aparecida, na caridade está nossa esperaça!
Dia 07 – 5º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos peregrinos da reconciliação e do perdão!
Dia 08 – 6º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos peregrinos-portadores da justiça e da paz!
Dia 09 – 7º dia da Novena: Santa Missa às 15h e às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos-portadores da natureza!
Dia 10 – 8º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos-missionários da copiosa redenção!
Dia 11 – 9º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, enviai-nos como Família dos Devotos, peregrinos da esperança!
Dia 12 – Solenidade Nossa Senhora Aparecida:
9h – Missa Solene com as Crianças
10h30 - Batizados
12h – Missa Solene e Consagração a Nossa Senhora
17h30 – Procissão e Missa Solene de Nossa Senhora Aparecida
19h30 Quermesse
Na quinta-feira, 26 de setembro, Dom Moacir Aparecido de Freitas, presidiu a Missa na Paróquia Divino Espírito Santo, de Planalto, para apresentar o novo administrador da comunidade, Padre Ancelmo José Lio. A celebração reuniu Padres, Diáconos, religiosas e fiéis da cidade, do movimento das Equipes de Nossa Senhora e representantes de Votuporanga.
Padre Ancelmo irá também administrar a Capela Nossa Senhora Aparecida, de União Paulista da qual ele havia tomado posse no 22 de setembro em celebração presidida por Dom Moacir Aparecido de Freitas. Ambas as comunidades serão as primeiras do Padre Ancelmo, que foi ordenado em junho deste ano.
Padre Ancelmo realizou estágio pastoral em nossa paróquia no ano de 2018 e neste ano exerceu seu ministário diaconal e os primeiros meses de sacerdócio em nossa comunidade.
Padre Ancelmo José Lio é da Paróquia São Benedito e Nossa Senhora de Fátima, de Votuporanga. Nasceu em 19 de março de 1991, foi batizado na Capela Divino Espírito Santo, de Ida Iolanda, e recebeu os demais sacramentos de Iniciação à Vida Cristã na Paróquia São Cristóvão, de Votuporanga. Quando criança integrou os trabalhos da Infância e Adolescência Missionária, posteriormente, dedicou-se ao teatro como método de evangelização e grupo de jovens.
Em 2015 vivenciou seu processo de discernimento vocacional, iniciando a caminhada formativa em 2016, quando cursou o período do Propedêutico no Seminário Nossa Senhora da Paz. Em seguida, cursou Filosofia e Teologia, pelo Centro de Estudos Superiores Sagrado Coração de Jesus, de São José do Rio Preto. Além disso, é graduado em Comunicação Social – Jornalismo, tem MBA em Comunicação e Marketing e é pós-graduado em Missiologia.
Após concluir seu processo formativo no Seminário Maior, foi Ordenado Diácono em 15 de dezembro de 2024, por Dom Moacir Aparecido de Freitas, e enviado a exercer seu Diaconado na Catedral Nossa Senhora Aparecida
A Ordem Franciscana Secular de Votuporanga (OFS) realiza a tradicional benção dos animais, plantas e sementes, neste sábado (05/10), em comemoração ao dia de São Francisco, santo protetor dos animais e da natureza.
A benção será realizada em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida, iniciando às 9h. Leve seu animalzinho de estimação, sua plantinha ou a semente da sua futura plantação para serem abençoados, além de poder conhecer um pouco mais sobre o espírito franciscano. Será um momento para louvar e agradecer a Deus pela vida,vamos pedir a graça e a benção da chuva e rezar pelo nosso Planeta, a Casa Comum.
São Francisco de Assis
Francisco de Assis nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, em 1182. Pertencia à burguesia, e dessa condição tirava todos os proveitos. Como seu pai, tentou o comércio, mas logo abandonou a ideia por não ter muito jeito para isso. Sonhou, então, com as glórias militares, procurando desta maneira alcançar o status que sua condição exigia. Contudo, em 1206 para espanto de todos, Francisco de Assis abandonou tudo, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa. Entregou-se totalmente a um estilo de vida fundado na pobreza, na simplicidade de vida, no amor total a todas as criaturas. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos. Com Santa Clara, sua dileta amiga, fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. O pobrezinho de Assis, como era chamado, foi uma criatura de paz e de bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas. Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe granjearam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares dos nossos dias.
A Catedral Nossa Senhora Aparecida está se preparando para a realização da tradicional Quermesse da Padroeira .O evento faz parte das celebrações das Festividades da Padroeira e será realizado nos sábados 05, 12 e 19 de outubro no Centro Paroquial de Eventos.
A paróquia conta com a colaboração da comunidade também com a doação de prendas. Aqueles que puderem e sentirem o chamado para fazer doações podem entrar em contato com a secretaria paroquial, localizada na Rua São Paulo, nº 3577, ou pelo telefone 3421-6245 ou 98114-4841 ou pelo PIX: 26.803.548/0002-44
Durante o período de Quermesse também é realizado o tradicional Concurso Boneca e Boneco Vivos, nos quais as crianças aprendem a colaborar com a Igreja desde pequenas.
As Festividades de Nossa Senhora Aparecida na Catedral iniciarão no dia 03 de outubro com a Novena da Padroeira. De 03 a 11 de outubro será realizada a Santa Missa e Novena às 19h na Catedral. No dia 12, serão celebradas Missas Solenes às 9h, 12h e 17h30.
Celebraremos no próximo dia 12 de outubro, os 48 anos de falecimento do Frei Arnaldo Maria de Itaporanga, vítima de um acidente automobilístico no trevo de Nhandeara, quando vinha para Votuporanga participar das festividades da padroeira. O saudoso frei foi vigário cooperador da Paróquia Nossa Senhora Aparecida por 13 anos, tendo desempenhado um maravilhoso trabalho pastoral e cativando a todos. Fica-nos a lembrança do saudoso frei corintiano e que amava a Votuporanguense.
Frei Arnaldo Figueiredo (José Castilho) nasceu em Itaporanga aos 4 de abril de 1928. Entrou para o Seminário São Fidélis aos 23 de janeiro de 1946. Vestiu o hábito aos 5 de janeiro de 1949, tendo como Mestre Frei Epifânio Menegazzo. Ordenado sacerdote aos 19 de fevereiro de 1956, concluiu os estudos no final desse ano.
Seu primeiro campo de apostolado foi Votuporanga, já em janeiro de 1957. Ali granjeou a estima e a amizade de toda a população, sendo bastante querido, especialmente da colônia japonesa. Soube viver intensamente, sempre jovial, alegre, simpatizante dos esportes – especialmente do futebol – e também zeloso no apostolado. Generoso, mão aberta, expansivo, não se deixava prender por muitas normas ou etiquetas. Queria ver todos felizes e alegres; onde estivesse, era sempre o centro das brincadeiras, recordando aventuras dos tempos idos e das “tramas” para fugir à austera disciplina dos rigorosos tempos de estudante.
Em janeiro de 1969, com grande tristeza dos votuporanguenses, foi transferido para Ilha Solteira (SP), onde, igualmente, conquistou a todos.
Aos 12 de outubro de 1976, quando ia de Ilha Solteira para a estimada Votuporanga a fim de pregar na festa da Senhora Aparecida, padroeira local, seu carro, dirigido por Frei Ludovico Sesso foi colhido por um ônibus no Km. 509 da Rodovia Feliciano S. Cunha, no trevo de Nhandeara. Teve morte instantânea, enquanto Frei Ludovico ainda sobreviveu por algumas semanas. Mais de 5 mil pessoas participaram do funeral de Frei Arnaldo, quando houve missa concelebrada por inúmeros sacerdotes em Votuporanga, onde foi sepultado a pedido da população
A Igreja de todo o mundo se prepara para vivenciar o Jubileu 2025 – Peregrinos de Esperança. O Jubileu é um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, “porta” de salvação e ocasião de reanimar a esperança. A Diocese de Votuporanga criou uma Comissão para o planejamento das atividades que terão início a partir de dezembro e seguirão durante todo o ano de 2025.
O primeiro encontro da Comissão aconteceu no dia 20 de setembro, na Cúria Diocesana, reunindo os seguintes membros: Dom Moacir Aparecido de Freitas, Padre Alan Daga Miatello, Padre Ancelmo José Lio, Padre Bruno Luiz Santos Silva, Padre Gilmar Antônio Fernandes Margotto, Padre Marcos Vinicius Rosa, Padre Roberto da Silva Bocalete, Irmã Magali Gavazzoni e os leigos Angélica Alvarez Cândido e Fábio de Oliveira Dias.
“A partir do lema Peregrinos de Esperança, Papa Francisco chama a atenção sobre a necessidade de se manter acesa a chama da esperança que nos foi dada e fazer todo o possível para que cada um recupere a força e a certeza de olhar para o futuro com espírito aberto e coração confiante, isso tudo de modo urgente, pois a humanidade precisa sempre estar disposta a se renovar”, destaca o Bispo da Diocese de Votuporanga, Dom Moacir Aparecido de Freitas.
O início do Jubileu será no dia 24 de dezembro deste ano, por meio da abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Na Diocese de Votuporanga, em comunhão com as demais Dioceses, a abertura solene do Ano Jubilar será no dia 29 de dezembro, Domingo da Sagrada Família. O rito começará a partir das 8 horas na Paróquia Santa Luzia, de Votuporanga, em seguida, os fiéis seguirão em peregrinação até a Catedral Nossa Senhora Aparecida.
“Toda a Diocese deve se reunir neste momento de abertura e durante as atividades e encontros jubilares que acontecerão, envolvendo diferentes grupos. Por isso, convoco a comunidade diocesana a se preparar para o Jubileu, a partir da disposição de suscitar a esperança em cada coração. Que seja um tempo novo para a nossa vida, famílias, Diocese e cidades”, complementa Dom Moacir.
O Jubileu tem como sinais a paz para o mundo, desejo dos jovens de gerar novos filhos e filhas, esperança para aqueles que vivem em condições de dificuldade, atenção aos presos, os pobres, doentes, aos jovens, migrantes e idosos. Além disso, os fiéis poderão obter indulgência jubilar, considerando as normas da Penitenciária Apostólica e que serão disponibilizadas pela Diocese.
Vale ressaltar que este Ano Santo orientará o caminho rumo a outra data fundamental para todos os cristãos: em 2033 será celebrado 2 mil anos da Redenção, realizada por meio da paixão, morte e ressurreição do Senhor Jesus.
Como de costume em toda 1ª sexta-feira do mês, no dia 04 de outubro, será realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento às 18h na Catedral.
Em seguida, será celebrada a Santa Missa às 19h.
Participe conosco!
"Eu sou o pão que vem do céu, quem crê em mim, irá viver!"
A Catedral de Votuporanga inicia nesta quinta-feira, 03 de outubro, com a Novena de Nossa Senhora Aparecida as Festividades da Padroeira de 2024. A Novena será realizada com a Santa Missa às 19h na Catedral nos nove dias (03 a 11/10) que antecedem o Dia da Padroeira, 12 de outubro, sendo que no dia 11 a Missa será presidida pelo bispo diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas, que nesta data completará oito anos de ordenação episcopal.
As celebrações terão como tema central: “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança” e a partir dele foram escolhidos sub-temas para reflexão diária.
No dia 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, as celebrações em louvor a Padroeira do Brasil, da Diocese, de Votuporanga e da Paróquia serão realizadas ao longo de todo o dia. As celebrações serão iniciadas com a Santa Missa com as Crianças às 9h, pedindo a proteção de Nossa Senhora por todas as crianças que também celebram seu dia nesta data. Às 10h30, será realizados os Batizados. Um pouco mais tarde, às 12h, os fiéis participarão da Santa Missa e Consagração Solene a Nossa Senhora Aparecida. Ao final do dia, às 17h30, os fieis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com a imagem da Padroeira e retornarão para a Catedral para a celebração da Santa Missa Solene. O Dia da Padroeira se encerrará com mais uma noite de Quermesse às 19h30 no Centro de Eventos da Catedral.
Veja abaixo a programação completa:
Dia 03 – 1º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos da esperança!
Dia 04 – 2º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, conduzi-nos até a Porta Santa, que é Jesus!
Dia 05 – 3º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos fieis à fé em Jesus Cristo!
Dia 06 – 4º dia da Novena: Santa Missa às 7h30, 10h e 19h - Mãe Aparecida, na caridade está nossa esperaça!
Dia 07 – 5º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos peregrinos da reconciliação e do perdão!
Dia 08 – 6º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos peregrinos-portadores da justiça e da paz!
Dia 09 – 7º dia da Novena: Santa Missa às 15h e às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos-portadores da natureza!
Dia 10 – 8º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos-missionários da copiosa redenção!
Dia 11 – 9º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, enviai-nos como Família dos Devotos, peregrinos da esperança!
Dia 12 – Solenidade Nossa Senhora Aparecida:
9h – Missa Solene com as Crianças
10h30 - Batizados
12h – Missa Solene e Consagração a Nossa Senhora
17h30 – Procissão e Missa Solene de Nossa Senhora Aparecida
19h30 Quermesse
Há 53 anos a Igreja Católica, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, elegeu setembro como Mês da Bíblia, em homenagem ao patrono das Sagradas Escrituras, São Jerônimo (comemorado em 30/09 – Dia da Bíblia Católica). Este mês temático apresenta um objetivo pastoral: propagar e aprofundar estudos sobre os escritos bíblicos junto das comunidades cristãs católicas brasileiras.
A animação bíblica das comunidades ocorre por meio da escolha de um livro anual para estudo, alternadamente entre os livros do Antigo e Novo Testamentos. Para este ano de 2024, o livro escolhido foi o de Ezequiel: o terceiro livro profético na ordem atual dos profetas do Antigo Testamento das bíblias. O nome “Ezequiel” significa “El (Deus supremo) é forte” ou “que Deus fortaleça”.
No contexto histórico do escrito, Ezequiel tem como pano de fundo o exílio da Babilônia, ocorrido no século VI a.C. Período em que houve deslocamento da referência social, religiosa e nacional dos israelitas por cerca de meio século. Além de todas as implicações sociais e políticas, a deportação gerou uma crise religiosa para o povo: a fé de Israel estava ligada à terra recebida em promessa e à aliança com um Deus guerreiro.
Segundo Marileda Baggio, nas migrações forçadas há ambiente propício para que se percam as raízes, os vínculos e as ligações afetivas. Não há tempo para uma migração planejada, podendo ser uma crise de espiritualidade na divindade. É importante nestes eventos o surgimento de lideranças com vozes de esperança em meio ao ambiente de instabilidade, aqui ganham proeminência os profetas escritores do período: Jeremias, Lamentações e Abdias, que narram a perspectiva de junto dos que ficaram na terra dominada e os exilados Dêutero-Isaías (Is 40-55) e Ezequiel que profetizam junto dos deportados na Babilônia.
O padre e pesquisador Shigeyuki Nakanose destaca na introdução da Bíblia Nova Pastoral que Ezequiel é profeta de origem sacerdotal, de atuação na corte e que prega temas semelhantes aos do primeiro Isaías: Deus de Israel (poderoso, glorioso e transcendente); Davi como protótipo ideal de rei; monarquia e liderança davídica defensora da justiça; reunificação de Judá (Sul) e Israel (Norte) e reconhecimento divino nacional “Eu sou Javé” (Ez 7,9). Nakanose registra ainda a seguinte proposta de organização dos 48 capítulos da obra profética:
Para a irmã Zuleica Silvano, “O estudo do Livro de Ezequiel visa uma tomada de consciência do papel profético de cristãos e cristãs ou de pessoas interessadas em viver a vontade de Deus […] denunciando as injustiças e anunciando a novidade do amor de Deus […] despertando a esperança, para consolar aqueles e aquelas que experimentam a perda, o sofrimento, a aflição, de forma especial os ‘exilados’ e ‘exiladas’ de sua terra por causa das guerras ou as pessoas em busca de melhores condições de vida”.
O livro apresenta para nossos dias uma atualidade de interpretação. Se Ezequiel alertou e “esperançou” seus contemporâneos, sua palavra ressoa hoje com força renovadora para uma Igreja servidora, profética, em saída, sinodal e que nasce do vigor batismal. Ilumina o texto profético:
“Derramarei sobre vós uma água pura e vocês ficarão purificados. Purificarei vocês de todas as suas imundícies e de todos os seus ídolos. Darei a vocês um coração novo e colocarei um espírito novo dentro de vocês. Tirarei o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. […] Vocês serão o meu povo, e, eu serei o Deus de vocês!” (Ez 36,25-26.28b).
Desejo que, com a leitura do profeta, o Mês de Setembro de 2024 seja uma oportunidade de contato, estudo e aprofundamento da espiritualidade que brota da Palavra de Deus e inspira toda a vida. Que Deus fortaleça!
* Prof. Márcio José Pelinski, mestre em Teologia (Exegese e Teologia Bíblica) pela PUC-PR; professor do Bacharelado em Teologia Católica da Uninter; diácono permanente na Diocese de São José dos Pinhais (PR); assessor pedagógico da Comissão Nacional de Diáconos (ENAP-CND/CNBB).
O Mês da Bíblia, celebrado em setembro pela Igreja Católica no Brasil, é uma tradição que se consolidou desde 1971. Essa iniciativa tem suas raízes no Concílio Ecumênico Vaticano II, que incentivou o acesso das Escrituras Sagradas a todos os fiéis. A escolha de setembro está ligada ao Dia de São Jerônimo, celebrado no dia 30, conhecido como o tradutor da Bíblia para o latim.
A celebração do Mês da Bíblia tem como principais objetivos aproximar os fiéis da Palavra de Deus, promovendo uma leitura orante e reflexiva das Escrituras. Além disso, busca-se estimular a prática do estudo bíblico em comunidade, fortalecendo a fé e a missão evangelizadora da Igreja.
Para 2024, a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – escolheu o livro de Ezequiel como tema central do Mês da Bíblia, com o lema “Porei em vós meu espírito e vivereis” (Ez 37,14). Ezequiel, um profeta ativo durante o exílio babilônico, oferece uma mensagem de esperança e renovação. Sua visão mais famosa, a dos ossos secos, ilustra o poder de Deus de trazer vida nova em situações de desolação e morte.
A escolha desse tema é especialmente relevante em um contexto em que muitas pessoas e comunidades enfrentam desafios espirituais, sociais e até físicos. A mensagem de Ezequiel convida os cristãos a confiar na promessa de Deus de renovação através da ação do Espírito Santo, que é capaz de reviver o que parecia estar morto.
O livro de Ezequiel é uma obra rica em simbolismo e profecias. Entre os temas abordados pelo profeta, destacam-se:
A Visão dos Ossos Secos (Ez 37,1-14): Ezequiel é levado em espírito a um vale cheio de ossos secos, representando a nação de Israel em seu estado de desesperança e exílio. Deus ordena a Ezequiel que profetize sobre os ossos, que começam a se reunir e ganhar vida quando o Espírito de Deus é soprado sobre eles. Este relato poderoso simboliza a promessa de restauração e renovação espiritual, que é central no tema do Mês da Bíblia 2024.
Novo Coração e Novo Espírito (Ez 36,26-27): Deus promete dar ao Seu povo um novo coração e um novo espírito, substituindo seus corações de pedra por corações de carne. Este trecho sublinha a importância da conversão e da abertura ao Espírito Santo, que transforma e renova a vida do cristão.
O Espírito Santo ocupa um papel central na reflexão proposta para 2024. A promessa “Porei em vós meu espírito e vivereis” não apenas aponta para a restauração física e espiritual de Israel, mas também para a vida nova em Cristo, oferecida a todos os que aceitam a ação do Espírito Santo em suas vidas.
A Igreja ensina que o Espírito Santo é o Consolador prometido por Jesus, que guia, fortalece e santifica os fiéis. A leitura e a meditação do livro de Ezequiel durante o Mês da Bíblia devem levar os cristãos a uma maior consciência da presença e da ação do Espírito Santo em suas vidas, inspirando uma vivência mais profunda da fé.
O Mês da Bíblia é um convite para as comunidades católicas se reunirem em torno da Palavra de Deus, promovendo estudos bíblicos, orações comunitárias e reflexões que levem à conversão e à renovação espiritual. A lectio divina é o método sugerido para essas práticas, sendo um processo de leitura, meditação, oração e contemplação das Escrituras.
Além disso, a CNBB sugere que as comunidades aproveitem esse período para aprofundar o estudo do livro de Ezequiel em suas reuniões, refletindo sobre como a mensagem do profeta pode ser aplicada à vida atual.
Os Encontros Bíblicos devem ser momentos de partilha, onde cada participante é chamado a contribuir com suas reflexões e experiências, enriquecendo a vivência comunitária da fé.
O Mês da Bíblia 2024, com seu foco no livro de Ezequiel e na ação do Espírito Santo, é uma oportunidade única para a Igreja no Brasil aprofundar sua relação com a Palavra de Deus. Em um mundo marcado por desafios e incertezas, a mensagem de esperança e renovação de Ezequiel é um chamado à confiança em Deus, que sempre está disposto a infundir vida nova em nossos corações e comunidades.
Que este período de reflexão e oração inspire uma renovação espiritual profunda, capacitando os cristãos a viverem plenamente sua missão evangelizadora, guiados pelo Espírito Santo. O Mês da Bíblia não é apenas um tempo de estudo, mas um verdadeiro convite à transformação interior e à vivência concreta da fé em comunidade.
No próximo sábado, dia 07 de setembro completam-se 13 anos de falecimento do amado Padre Edemur José Alves. A data será marcada com as celebrações da Santa Missa às 19h na Catedral. Conforme o tempo vai passando, mais aumenta a saudade, porém, a gratidão ao saudoso sacerdote e a sua intercessão no céu conforta os corações de todos.
Padre Edemur faleceu no dia 07 de setembro de 2011 na Santa Casa de Votuporanga, onde estava internado desde o dia 29 de agosto. Ele sofreu um choque cardiogênico, infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal aguda e falência múltipla de órgãos, falecendo às 10h40min.
Natural de Cosmorama, Padre Edemur nasceu no dia 25 de fevereiro de 1958. Filho de Adelino José Alves e Clementina Lucas Alves, sentiu sua vocação na juventude; entrando para o Seminário em 1978. Antes de ser ordenado, trabalhou pastoralmente na Igreja São Benedito, em São José do Rio Preto.
Foi ordenado presbítero no dia 08 de dezembro de 1986, aos 28 anos, na Sé Catedral de São José, em Rio Preto, pela imposição das mãos de dom José de Aquino Pereira, bispo diocesano de Rio Preto naquele ano. Após a ordenação, foi pároco das paróquias São Bento (Votuporanga) e São João Batista (Álvares Florence).
Padre Edemur assumiu a paróquia Nossa Senhora Aparecida em janeiro de 1991, pastoreando a paróquia central da cidade por 20 anos e sempre apoiando os movimentos, pastorais e serviços. Preocupado com os mais necessitados, juntamente com alguns paroquianos, criou a Casa Abrigo Irmãos de Emaús, entidade que recebe diariamente de 35 a 40 pessoas, sendo a maioria ex-moradores de rua. Grande devoto de Nossa Senhora, em todas as celebrações consagrava os fiéis à santíssima mãe de Jesus. Todos os anos realizava uma carreata pelas ruas de Votuporanga com a imagem da Padroeira do Brasil, abençoando todo o povo votuporanguense.
"Espera e age com a criação" é o tema do Dia de Oração pelo Cuidado da Criação, que se realizará no próximo 1 de setembro.
A mensagem do Papa para a ocasião foi divulgada esta quinta-feira (27/06), e refere-se à Carta de São Paulo aos Romanos 8, 19-25. O Apóstolo, ao esclarecer o significado de viver segundo o Espírito, concentra-se na esperança firme da salvação pela fé, que é vida nova em Cristo.
Para Francisco, a esperança é a possibilidade de permanecer firme no meio das adversidades, de não desanimar nos momentos de tribulação ou diante da barbárie humana.
A esperança cristã não desilude, mas também não ilude, ressalva o Papa. A criação geme e o vemos através de tanta injustiça, tantas guerras fratricidas que provocam a morte de crianças, destroem cidades, poluem o ambiente em que vive o homem.
A luta moral dos cristãos está ligada ao “gemido” da criação, que está sujeita à dissolução e à morte, agravadas pelos abusos humanos sobre a natureza.
Por isso, permanece válido o convite à conversão dos estilos de vida, a resistir à degradação humana do meio ambiente e a manifestar aquela crítica social que é, em primeiro lugar, testemunho da possibilidade de mudança.
Esta conversão, explica Francisco, consiste em passar da arrogância de quem quer dominar os outros e a natureza à humildade de quem cuida dos outros e da criação. E cita a famosa frase da Exortação Apostólica Laudate Deum: “Um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior perigo para si mesmo”.
O Papa propõe que se repense a questão do poder humano, do seu significado e dos seus limites, pois um poder descontrolado gera monstros e volta-se contra nós mesmos.
O Pontífice volta a afirmar que é urgente colocar limites éticos ao desenvolvimento da inteligência artificial, que com a sua capacidade de cálculo e de simulação poderia ser utilizada para dominar o homem e a natureza, em vez de estar ao serviço da paz e do desenvolvimento integral.
De “predador”, portanto, o homem deve ser “cultivador” do jardim. Já a tradição judaico-cristã recorda que terra está confiada ao homem, mas continua a ser de Deus. Por isso, pretender possuir e dominar a natureza, manipulando-a a seu bel-prazer, é uma forma de idolatria.
“É o homem embriagado com o seu próprio poder tecnocrático, que com arrogância coloca a terra numa condição de ‘des-graça’, isto é, privada da graça de Deus”, escreve Francisco.
Por conseguinte, a salvaguarda da criação não é apenas uma questão ética, mas é eminentemente teológica: diz respeito ao entrelaçamento entre o mistério do homem e o mistério de Deus. Nesta história, não está em jogo apenas a vida terrena do homem, está sobretudo em jogo o seu destino na eternidade.
O Papa recorda que há uma motivação transcendente (teológico-ética) que compromete o cristão a promover a justiça e a paz no mundo, também através do destino universal dos bens.
Esperar e agir com a criação significa, então, viver uma fé encarnada, que sabe entrar na carne sofredora e esperançosa das pessoas, partilhando a expectativa da ressurreição corporal a que os fiéis estão predestinados em Cristo.
É no interior dos dramas da carne humana que sofre que a esperança deve ser testemunhada. E se alguém sonha, afirma Francisco, “então que sonhe com os olhos abertos, animados por visões de amor, fraternidade, amizade e justiça para todos”.
fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-06/mensagem-papa-francisco-dia-oracao-cuidado-criacao-2024.html
Viver a fé com coerência, concretizando com sentimentos, palavras e obras o que faço na igreja e digo na oração.
Em síntese foi o que disse o Papa Francisco ao comentar - antes de rezar o Angelus - o Evangelho de Marcos (cf. Mc 7,1-8.14-15.21-23) proposto para este XXII Domingo do Tempo Comum. E a inspirar sua reflexão, foi um tema que era muito caro aos seus contemporâneos, ou seja, "o puro e o impuro", tema que "estava principalmente ligado à observância de ritos e regras de comportamento" e se devia prestar atenção para evitar qualquer contato com coisas ou pessoas consideradas impuras:
Alguns escribas e fariseus, obcecados, rigorosos observadores destas normas, acusam Jesus de permitir aos seus discípulos comerem sem lavar as mãos. E Jesus aproveita essa repreensão dos fariseus aos seus discípulos para falar-nos do significado da "pureza". A pureza – diz Jesus – não está ligada a ritos externos, mas antes de tudo está ligada a disposições internas, disposições interiores.
Ou seja, para ser puros, "não há necessidade de lavar as mãos diversas vezes, se depois são alimentados dentro do coração sentimentos malvados como ganância, inveja e orgulho, ou más intenções como engano, roubos, traição e calúnia":
Jesus chama a atenção para nos guardarmos do ritualismo, que não faz crescer no bem, pelo contrário, às vezes esse ritualismo pode levar a negligenciar, ou até mesmo a justificar, em si e nos outros, escolhas e comportamentos contrários à caridade, que ferem a alma e fecham o coração.
O Papa traz essa realidade para nossos dias, destacando alguns aspectos que podem dizer respeito também a nós:
Não se pode, por exemplo, sair da Santa Missa e, já no adro da igreja, parar para fazer comentários malévolos e desprovidos de misericórdia sobre tudo e todos. Aquele falatório que arruína o coração, que arruína a alma. E não pode isso! Vais à Missa e depois, na entrada, faz essas coisas, é uma coisa feia. Ou mostrar-se piedosos na oração, mas depois em casa tratar com frieza e distância os próprios familiares, ou negligenciar os pais idosos, que precisam de ajuda e companhia. Esta é uma vida dupla e não pode ser. E isto é o que faziam os fariseus. A pureza externa, sem as atitudes boas, atitudes misericordiosas com os outros. Ou não se pode ser aparentemente muito corretos com todos, e quem sabe mesmo fazendo um pouco de voluntariado e algum gesto filantrópico, mas depois por dentro cultivando o ódio pelos outros, desprezando os pobres e os últimos ou comportando-se desonestamente no próprio trabalho.
Ao fazermos isso - observa Francisco - "a relação com Deus fica reduzida a gestos externos, e internamente permanecemos impermeáveis à ação purificadora da sua graça, entregando-nos a pensamentos, mensagens e comportamentos desprovidos de amor. Nós fomos feitos para outra coisa, fomos feitos para a pureza de vida, para a ternura, para o amor".
E sugere que nos perguntemos:
Vivo a minha fé de forma coerente, isto é, aquilo que faço na Igreja, busco com o mesmo espírito fazer fora? Com os sentimentos, com as palavras e com as obras, concretizo na proximidade e no respeito aos meus irmãos o que digo na oração? Pensemos nisso!
Que Maria, Mãe puríssima - disse ao concluir - nos ajude a fazer da nossa vida, no amor sentido e praticado, um culto agradável a Deus (cf. Rm 12, 1).
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-09/papa-francisco-angelus-evangelho-marcos-puro-impuro-coerencia.html
“Rezemos pelo grito da Terra”: esta é a intenção de oração do Papa para setembro. Francisco faz uma constatação: a Terra está com febre e doente. E pergunta: “Nós ouvimos esta dor? Ouvimos a dor de milhões de vítimas de catástrofes ambientais?”.
Os que mais sofrem com as consequências destes desastres são os pobres, recorda o Pontífice, obrigados a abandonar as suas casas devido a inundações, ondas de calor ou secas.
Portanto, não se trata somente de um problema ecológico, mas fazer frente às crises ambientais provocadas pelo homem exige também respostas sociais, econômicas e políticas.
“Temos de nos comprometer na luta contra a pobreza e a proteção da natureza, alterando os nossos hábitos pessoais e os da nossa comunidade”, é o apelo do Pontífice.
“Rezemos para que cada um de nós ouça com o coração o grito da Terra e das vítimas das catástrofes ambientais e das alterações climáticas, comprometendo-nos pessoalmente a cuidar do mundo que habitamos.”
A videomensagem proposta pela Rede Mundial de Oração do Papa foi realizada este mês com o apoio do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. As imagens que acompanham as palavras do Papa Francisco mostram os efeitos da crise climática nos seres humanos: pessoas que fogem das catástrofes ambientais, aumento da emigração devido aos efeitos do clima e crianças obrigadas a viajar dezenas de quilômetros à procura de um pouco de água.
As preocupações do Papa são confirmadas por estudos fidedignos: segundo o Fórum Econômico Mundial, os países com rendimentos menores produzem um décimo das emissões, mas são os mais afetados pelas alterações climáticas. Estima-se que, até 2050, as alterações climáticas descontroladas obrigarão mais de 200 milhões de pessoas a migrar dentro dos seus próprios países, empurrando ao mesmo tempo 130 milhões de pessoas para a pobreza.
“A luta contra a pobreza” e “a proteção da natureza” são, para Francisco, dois caminhos paralelos, que devem ser seguidos da mesma forma: “alterando os nossos hábitos pessoais e os da nossa comunidade”. O homem, vítima da crise ambiental, pode, por isso, ser também o arquiteto da mudança, e as imagens de O Vídeo do Papa demonstram isso: da gestão dos resíduos à mobilidade, passando pela agricultura e pela própria política.
A intenção deste mês insere-se no chamado Tempo da Criação, época do ano em que a Igreja Católica e demais denominações cristãs tradicionalmente se mobilizam para refletir sobre o cuidado da casa comum.
A mensagem do Papa para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação 2024 é uma reflexão teológica inspirada na Carta aos Romanos: “Espera e age com a criação”. “A salvaguarda da criação não é apenas uma questão ética, mas é eminentemente teológica: na realidade, diz respeito ao entrelaçamento entre o mistério do homem e o mistério de Deus”, reflete Francisco e acrescenta: “Nesta história, não está em jogo apenas a vida terrena do homem, está sobretudo em jogo o seu destino na eternidade”.
O Tempo da Criação teve início no dia primeiro de setembro e terminará no dia 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis, padroeiro da ecologia.
Seguindo o trabalho missionário iniciado no mês passado, neste próximo sábado, 31/08, será realizada a Evangelização de casa em casa nos setores 01 e 02 de nossa paróquia. Neste momento de evangelização, será realizada a benção das casas e sobre os moradores que nela residirem.
Se você deseja ser um missionário e participar deste momento de evangelização, entre em contato com a secretaria paroquial - (17) 98114-4841.
Como de costume em toda 1ª sexta-feira do mês, no dia 06 de setembro, será realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento às 18h na Catedral.
Em seguida, será celebrada a Santa Missa às 19h.
Participe conosco!
"Eu sou o pão que vem do céu, quem crê em mim, irá viver!"
Desde 2017, a Catedral Nossa Senhora Aparecida conta com os Grupos de Mães Cristãs Orantes de Santa Mônica, uma comunidade de mães cristãs fundada pelo Padre Lorenzo Infante em 1982 na Espanha, que através da oração diária colocam agradecimentos, preocupações, pedidos pela fé dos filhos e família aos pés do Senhor. O Grupo Mães de Santa Mônica, é uma comunidade internacional aprovada pela Igreja em 1987 e que tem Santa Mônica como modelo de vida de oração, de mãe e esposa, com perseverança e obediência à vontade do Pai.
Os grupos são formados por sete mães orantes que rezam durante sete dias da semana uma oração especial, pelos seus filhos e filhos das demais e um dia em maneira especial na Igreja diante do Santíssimo no Sacrário. Uma das sete mães é a animadora e membro de ligação entre elas, mantendo a união entre elas.
A história de Santa Mônica, que orou e conseguiu a conversão de seu filho Santo Agostinho fortalece a fé desse grupo de mães. Como fruto da oração estas mães orantes passam a compreender melhor seus esposos e filhos. As maiores intercessoras junto a Jesus são as mães.
Qualquer mulher pode ingressar na Comunidade, desde que tenha coração de mãe e também as madrinhas que são verdadeiras mães. Estas mulheres devem assumir o compromisso de viver sua fé católica, com desejo sincero de se aprofundar na compreensão e vivencia da fé. As mães interessadas devem entrar em contato com a Secretaria Paroquial ou pelo telefone: 3421-6245 ou 98114-4841.
Todos os dias 27 de cada mês as mães se reúnem na Catedral para participarem da Missa em Ação de Graças a Santa Mônica e em especial no dia 27 de agosto, dia de Santa Mônica.
Fonte: imagem extraída de http://www.sjoao.com.br/conteudo/maes-que-oram-pelos-filhos.html
Quatro nações em dois continentes, num total de quase 40 mil quilômetros a serem percorridos. O avião papal decolará do aeroporto de Fiumicino no dia 2 de setembro e dará início à mais longa e exigente visita apostólica do Papa Francisco, suspensa entre a Ásia e a Oceania. Mas o bispo de Roma não está deixando sua diocese para quebrar recordes. Sua viagem - sugere o cardeal Luis Antonio Gokim Tagle - é antes “um ato de humildade diante do Senhor que nos chama”. Um “ato de obediência à missão”. Enquanto se aproxima a viagem que levará o Papa Francisco à Indonésia, Papua Nova Guiné, Timor Leste e Singapura, o pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização (Seção para a primeira evangelização e as novas Igrejas particulares), em conversa com a Agência Fides, sugere também por que a viagem do Sucessor de Pedro entre as Igrejas dos “pequenos rebanhos” é importante para toda a Igreja universal e pode interessar a todos aqueles que se preocupam com a paz no mundo.
Com quase 88 anos de idade, o Papa Francisco está prestes a realizar na mais longa e árdua viagem de seu pontificado. O que o leva a abraçar esse “tour de force”?
LUIS ANTONIO TAGLE: “Eu me lembro que, na verdade, essa viagem à Ásia e à Oceania já estava planejada em 2020. Eu tinha acabado de chegar a Roma, à Congregação para a Evangelização dos Povos, e lembro que já havia esse projeto. Então, a pandemia de Covid-19 interrompeu tudo. E fiquei muito surpreso com o fato de o Santo Padre ter retomado esse projeto. É um sinal de sua proximidade paternal com o que ele chama de “periferias existenciais”. Digo a verdade: sou menos idoso que o Papa e sinto que essas longas viagens são pesadas. Para ele, abraçar até mesmo esse cansaço é um ato de humildade. Não se trata de um show para mostrar do que ainda é capaz. Como testemunha, digo que é um ato de humildade perante o Senhor que nos chama. Um ato de humildade e obediência à missão.
Alguns repetem: também essa viagem confirma que o Papa prefere o Oriente e negligencia o Ocidente...
CARDEAL TAGLE: Essa ideia de considerar as visitas apostólicas como um sinal de que o Santo Padre “prefere” um continente ou parte do mundo ou despreza outras partes é uma falsa interpretação das viagens papais. Depois dessa viagem, no final de setembro, o Papa planeja visitar Luxemburgo e Bélgica. Ele também visitou muitos países em muitas regiões da Europa. Parece-me que, com essas viagens, ele quer incentivar os católicos em todos os contextos. E também tenha em mente que uma grande parte da humanidade vive nessas áreas do mundo. A Ásia é o lar de dois terços da população mundial. A maioria dessas pessoas é pobre. E muitos batismos são realizados justamente entre os pobres. O Papa Francisco sabe que há muitas pessoas pobres lá, e entre os pobres há essa atração pela pessoa de Jesus e pelo Evangelho, mesmo em meio a guerras, perseguições e conflitos.
Outros apontam que os cristãos, em muitos países visitados pelo Papa, são em pequeno número em comparação com a população.
CARDENAL TAGLE: Antes de fazer suas viagens, o Papa recebeu convites não apenas das Igrejas locais, mas também de autoridades civis e líderes políticos que solicitaram formalmente a presença do Bispo de Roma em seus países. Eles querem a presença do Papa não apenas por motivos de fé, mas também por motivos de interesse para as autoridades civis. Para eles, o Papa continua sendo um símbolo poderoso para a coexistência humana em um espírito de fraternidade e para o cuidado com a Criação.
O senhor, como pastor pertencente à Igreja das Filipinas e depois Cardeal do Dicastério missionário, que experiências e encontros teve com os países e as Igrejas que o Papa visitará nos próximos dias?
CARDINAL TAGLE: Em Papua Nova Guiné, fiz a visita apostólica aos seminários a pedido do cardeal Ivan Dias, que era então prefeito da Congregação de Propaganda Fide. Fiz duas viagens em dois meses, visitando os seminários em Papua Nova Guiné e nas Ilhas Salomão. Também visitei a Indonésia e Cingapura, mas nunca estive em Timor Leste, embora tenha me encontrado muitas vezes com bispos, padres, religiosos e leigos desse país. Para mim, a Ásia é um “mundo composto de diversos mundos” e, como asiático, vejo que viajar pela Ásia abre a mente e o coração para vastos horizontes da humanidade, da experiência humana. O cristianismo também está incorporado na Ásia de maneiras que são surpreendentes para mim. Aprendo muito sobre a sabedoria e a criatividade do Espírito Santo. Sempre me surpreendo com as maneiras pelas quais o Evangelho é expresso e encarnado em meio a diferentes contextos humanos. Minha esperança é que o Papa e todos nós da comitiva papal, e até mesmo os jornalistas, possam ter essa nova experiência, a experiência da criatividade do Espírito Santo.
Quais são os dons e os pontos de conforto que as comunidades eclesiais visitadas pelo Papa em sua próxima viagem podem oferecer a toda a Igreja?
CARDENAL TAGLE: Nesses países, as comunidades cristãs são quase sempre uma minoria, um “pequeno rebanho”. Em lugares como a Europa, a Igreja, no entanto, desfruta de um certo “status” cultural, social e até mesmo civil de respeito. Mas também em muitos países do Ocidente voltamos a essa experiência da Igreja como um pequeno rebanho. E pode ser bom olhar para as Igrejas de muitos países do Oriente para ver como nos comportamos quando estamos em uma condição, em um estado de pequenez. A experiência dos primeiros apóstolos, dos discípulos de Jesus, se repete muitas vezes nesses países. Um pároco do Nepal me disse que o território de sua paróquia é do tamanho de um terço da Itália: ele tem apenas cinco paroquianos espalhados nesse grande território. Estamos em 2024, mas o contexto e a experiência se parecem com os Atos dos Apóstolos. E as pequenas igrejas do Oriente podem nos ensinar.
A primeira etapa da viagem papal é a Indonésia, o país com a maior população muçulmana do mundo.
CARDENAL TAGLE: A Indonésia é uma nação arquipélago, e há uma enorme diversidade de situações culturais, linguísticas, econômicas e sociais. É também o país do mundo com o maior número de habitantes de religião muçulmana. E a grande dádiva do Espírito Santo para a comunidade católica indonésia é a coexistência que não nega a diversidade. Espero que a visita do Papa leve um novo ímpeto à fraternidade entre os fiéis de diferentes religiões.
Em suas visitas, o senhor pôde vivenciar os sinais concretos dessa convivência fraterna?
CARDEAL TAGLE: Disseram-me que o terreno onde está a Universidade Católica é um presente do primeiro presidente. Uma mensagem forte, para mostrar que no povo indonésio todos são aceitos como irmãos e irmãs. Lembro-me também de quando participei do Dia da Juventude na Ásia. Devido ao baixo número de cristãos, havia também muitos jovens muçulmanos entre os voluntários envolvidos na organização. A Conferência Episcopal me deu dois assistentes, ambos muçulmanos, que vi realizando suas tarefas com grande reverência pela Igreja.
Segunda etapa: Papua Nova Guiné.
CARDINAL TAGLE: A Igreja em Papua Nova Guiné é uma Igreja jovem, mas já deu à Igreja universal um mártir, Peter To Rot, que também era catequista. Papua Nova Guiné também é um país multicultural, com várias tribos que ocasionalmente entram em conflito umas com as outras. Mas é um país onde a diversidade pode ser uma riqueza. Se suspendermos nossos preconceitos, mesmo em culturas tribais podemos encontrar valores humanos próximos aos ideais cristãos. E, em Papua Nova Guiné, há lugares onde a natureza é incontaminada. No ano passado, estive lá para a consagração de uma nova catedral. Perguntei ao bispo sobre a água, e ele disse: “podemos beber a água do rio, ela é potável”. Graças à sua sabedoria tribal, eles conseguiram manter a harmonia com a natureza e podem beber diretamente do rio. Algo que nós, nos chamados países desenvolvidos, não temos mais.
Terceira etapa: Timor Leste.
CARDEAL TAGLE: É significativo que o Papa toque a Indonésia e depois o Timor Leste. Dois países que têm uma história de luta e que agora estão em paz. Uma paz frágil, mas que, graças a ambos, parece duradoura. Lá, o relacionamento entre a Igreja local e o governo é muito bom. O governo local também apoia os serviços educacionais relacionados à Igreja. E me parece que a Igreja foi um dos pontos de referência para a população durante a guerra pela independência. O povo de Timor Leste diz que sua fé em Cristo os sustentou durante os anos de luta pela independência.
Quarta etapa, Cingapura.
CARDEAL TAGLE: É um dos países mais ricos do mundo, e é uma maravilha ver um povo que alcançou tal nível de profissionalismo e vanguarda tecnológica em apenas alguns anos e com recursos limitados, graças também ao seu senso de disciplina. O governo de Cingapura garante liberdade a todas as comunidades de crentes e as protege de ataques e atos desrespeitosos. As ofensas contra as religiões são severamente punidas. As pessoas vivem em segurança, assim como os turistas. Mas é necessário equilíbrio. A história nos ensina a ter cuidado para que a aplicação das leis não acabe contradizendo os próprios valores que as leis devem proteger.
Também nesses países - especialmente em Papua Nova Guiné - o trabalho apostólico é pontuado por histórias de missionários mártires. Mas, às vezes, o trabalho dos missionários continua a ser apresentado apenas como uma expressão do colonialismo cultural e político.
CARDEAL TAGLE: Existe essa tendência e essa tentação de ler a história, especialmente a história das missões, com os esquemas culturais de hoje e de impor nossas visões aos missionários que viveram séculos atrás. Em vez disso, a história deve ser lida com calma. Os missionários são um presente para a Igreja. Eles obedecem ao próprio Cristo, que disse aos seus que fossem até os confins da terra para proclamar o Evangelho, prometendo que sempre estaria com eles. Algumas vezes, alguns líderes de nações levaram missionários a diferentes lugares durante os processos de colonização. Mas esses missionários foram para evangelizar, não para serem manipulados e usados pelos colonizadores. Muitos sacerdotes, missionários e religiosos agiram contra as estratégias de seus governos e foram martirizados.
Qual é o elo misterioso que une sempre martírio e missão?
CARDENAL TAGLE: Há dois anos, foi publicado um estudo sobre liberdade religiosa. Havia um dado claro: nos países onde havia intimidação e perseguição, o número de batismos estava aumentando. Onde há uma possibilidade real de martírio, a fé se espalha. E mesmo aqueles que não são crentes se perguntam: de onde vem toda essa força que os leva a oferecer suas vidas? É o Evangelho em ação. E o nosso objetivo, também para o Dicastério para a Evangelização, é ajudar as Igrejas locais, não impor uma forma mentis ou uma cultura diferente da deles”. (Agenzia Fides 26/8/2024)
Fonte: texto e imagens extraídos de: https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2024-08/papa-asia-oceania-cardeal-tagle-pequenas-igrejas.html
Na noite da última quinta-feira, 22/08, Memória Litúrgica da Bem Aventurada Virgem Maria Rainha, foi celebrada a Santa Missa pelo aniversário natalício de Dom Moacir às 19h na Catedral.
A celebração contou com a presença de padres, diáconos, seminaristas, religiosas e leigos que agradeceram a Deus pelo dom da vida do nosso querido bispo diocesano.
Que Deus possa continuar cumulando de graças e bençãos nosso amado bispo e que por muitos anos ele esteja a frente de nossa comunidade diocesana.
Parabéns Dom Moacir!
Histórico de Dom Moacir
Nascido na cidade de Ibirá, São Paulo, no dia 22 de agosto de 1962, Dom Moacir Aparecido de Freitas é filho de Accacio Lopes de Freitas (in Memoriam) e de Nair Narducci de Freitas. Possui mais três irmãos: Antonio, José Carlos e Rosana. Foi batizado na Paróquia São Lourenço em Urupês no dia 02 de dezembro de 1962.
Foi ordenado diácono na Paróquia de São Lourenço de Urupês em 24 de outubro de 1987 e em 11 de dezembro do mesmo ano, recebeu a ordenação presbiteral. Ambas as ordenações aconteceram pela imposição das mãos de Dom Constantino Amstalden, bispo de São Carlos.
No seu primeiro ano de ministério (1988) foi vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio em Jaú-SP e Capelão da Santa Casa de Jaú. Em 1989 e 1990 foi Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Américo Brasiliense-SP; em 1991 e 1992 foi co-pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus em Ibitinga-SP e de 1993 a 2016 foi pároco da Paróquia Santa Teresa d’Ávila em Ibitinga.
Na diocese de São Carlos exerceu as funções de representante do Conselho de Presbíteros em 1989; Coordenador da Pastoral Catequética na Região Pastoral IV (1992-1996); Coordenador Diocesano da Comissão Testemunho no Projeto Rumo ao Novo Milênio (1997-1999); Coordenador da Escola de Teologia para Agentes de Pastoral na Região Pastoral IV (2001-2004) e Diretor Espiritual no Seminário de Teologia “Casa de Formação São Carlos”, na cidade de Campinas (2008-2016).
O Papa Francisco no dia 20 de julho de 2016 criou a nova Diocese de Votuporanga-SP e nomeou Dom Moacir Aparecido de Freitas para ser seu primeiro bispo. O novo bispo escolheu como lema episcopal: “Verbum panis factum est”, isto é, “A Palavra se fez pão”. Ele tomou posse como primeiro bispo da Diocese de Votuporanga no dia 22 de outubro de 2016, data da instalação da diocese.
Na manhã do último domingo, 25/08, durante a Santa Missa das 10h na Catedral de Votuporanga celebramos o Dia do Catequista, rendendo graças a Deus pela vida, vocação e missão de cada um dos Catequistas de nossa comunidade. A Santa Missa, presidida pelo Padre Gilmar Margotto contou com a presença dos catequistas da Catedral. A celebração diocesana do Dia do Catequista havia sido celebrada no domingo anterior, com a presença dos catequistas da Diocese de Votuporanga em encontro na Paróquia Santa Luzia de Votuporanga.
Ser catequista é ser capaz de ler a presença de Deus nas atividades humanas, é viver a experiência de descobrir o rosto de Deus, também nas realidades do mundo. É olhar o mundo com os mesmos olhos com que Jesus contemplava o povo de sua época.
Ser catequista é ser uma pessoa de espiritualidade e santidade. É colocar-se na escola do Mestre Jesus e fazer com Ele uma profunda experiência de vida e de fé. Ser catequista é vocação e missão. É um dom de Deus, mas que requer nossa resposta e nosso compromisso. É óbvio e nem se discute, então, que é necessário preparar-se continuamente, formar-se, para ser competente e dar testemunho.
O catequista é uma pessoa que busca constantemente cultivar sua formação. Somos eternos discípulos da vida e da fé. Ser catequista é ser pessoa de comunicação, capaz de boas relações entre as pessoas, para construir comunhão.
Que Deus continue abençoando e cumulando de graças nossos catequistas!
Neste dia 08 de agosto, o Padre Luiz Carlos Marton, que já há alguns anos tem auxiliado em nossa paróquia presidindo a Santa Missa na Catedral e ministrando outros sacramentos em nossa comunidade, completou 70 anos de vida.
Nascido em Bálsamo em 08 de agosto de 1954, Padre Luiz Marton foi ordenado sacerdote no dia 29 de Julho de 1984, na Igreja Matriz Santa Rita de Cássia em Fernandópolis.
Rogamos as copiosas bênçãos dos céus sobre o querido sacerdote e que Deus lhe conceda muitos anos de vida, repletos de saúde e paz, e que o fortaleça nesta bela missão que lhe foi confiada.
Padre Luiz, agradecemos por sua vida e ministério partilhados em nossa comunidade.
Parabéns Padre Marton!
Tradicionalmente, o 2º Domingo de Agosto é dedicado aos Pais e na Igreja, de maneira especial, celebramos a Vocação Familiar.
Ser pai não é apenas gerar vidas. Ser pai é muito mais, é estar ali, presente, marcando todos os momentos e contribuindo para a alegria da família.
Ser pai é participar, regando com carinho, amor e atenção, o fruto novo que necessita de cuidados para que possa se desenvolver e crescer saudável.
Ser pai é acompanhar todos os passos do filho, oferecendo, além de carinho e amor, segurança, bem-estar, educação e lazer. Ser pai é conduzir o filho pelas veredas da vida, apontando o que é bom e o que é ruim. Ensinando que a vida é tão boa de se viver, e que cabe a nós dar rumo certo a ela.
Ser pai é promover o ensinamento e a educação da fé, mostrando a bondade e o amor de Deus para com a humanidade e que podemos e devemos imita-lo, sendo seus seguidores e promotores da paz.
Ser pai é ser amigo, companheiro, compreensivo e confidente, é saber escutar com o coração aberto. É estender a mão, não só na alegria, mas, principalmente nas adversidades.
Ser pai é carregar o filho no colo, brincar, correr, pular. É encher de alegria o pequenino ser. É também corrigir, sem, contudo, ofender a integridade física, fazendo com que o filho aprenda a ter respeito e não medo.
Ser pai é amar de corpo e alma, assim como Deus ama a cada um de nós, seus filhos. Ser pai é enxergar no sorriso do filho, uma bênção de Deus e a alegria da vida.
Ser pai é saber, juntamente com o filho, pintar a vida com as cores da felicidade. Ser pai é entender a criação como obra-prima de Deus e um presente Dele para conosco.
Entre os dias 10 e 17 de agosto de 2024, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família, uma ocasião especial para refletir, fortalecer e renovar os laços familiares à luz da fé cristã. O tema deste ano, “Família e Amizade”, e o lema “Amizade, uma forma de vida com sabor do Evangelho”, estão em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2024, que convida todos os fiéis a viver a fraternidade de maneira concreta e autêntica. Na Catedral de Votuporanga, as celebrações iniciarão no sábado, 10, com a Santa Missa de Abertura Diocesana da Semana da Família que será presidida pelo bispo diocesano Dom Moacir e contará com a participação de membros da Pastoral Familiar da Diocese de Votuporanga.
Nos demais dias, sempre às 19h, será celebrada a Santa Missa com a reflexão sobre um tema específico baseado no tema principal. Convida-se aos catequizandos e familiares participem das celebrações nos dias habituais de catequese.
A família é o núcleo fundamental da sociedade, onde os valores e princípios são transmitidos de geração em geração. É no seio da família que aprendemos o significado do amor, do respeito, da solidariedade e da fé. No entanto, em um mundo cada vez mais globalizado e digitalizado, as relações familiares e de amizade muitas vezes são desafiadas por uma série de fatores, como a falta de tempo, o estresse cotidiano e a influência das redes sociais.
O tema “Família e Amizade” nos chama a atenção para a importância de cultivar relações saudáveis e genuínas dentro e fora do ambiente familiar. A amizade, vista como uma forma de vida com sabor do Evangelho, é um convite a viver o mandamento do amor de maneira concreta, partilhando, apoiando e caminhando juntos na fé e na vida.
O lema “Amizade, uma forma de vida com sabor do Evangelho” nos lembra das palavras de Jesus: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (João 15,13). A verdadeira amizade, conforme ensinada por Cristo, é caracterizada pelo amor abnegado, pela confiança mútua, pelo apoio nos momentos difíceis e pela alegria compartilhada nas conquistas.
Nesta Semana Nacional da Família, somos convidados a refletir sobre como podemos viver a amizade de acordo com os ensinamentos de Jesus. Isso inclui sermos mais presentes na vida de nossos familiares e amigos, dedicando tempo de qualidade a eles, escutando com atenção, oferecendo apoio e encorajamento, e sendo testemunhas do amor de Cristo em nossas relações diárias.
Veja abaixo a programação completa da Semana Nacional da Família na Catedral:
10/08 - Sábado - Celebração Eucarística - 19h - Abertura Diocesana da Semana Nacional da Família com Dom Moacir;
11/08 - Domingo - Celebração Eucarística - 7h30, 10h00 e 19h00 - Dia dos Pais
12/08 - Segunda-feira - Celebração Eucarística - 19h - Momento com a Catequese e suas Famílias - "Educação: um compromisso a ser vivido!"
13/08 - Terça-feira - Celebração Eucarística - 19h - Momento com a Catequese e suas Famílias - "Amizade é a capacidade de aumentar o meu convívio de amigos".
14/08 - Quarta-feira - Celebração Eucarística - 19h - Momento com a Catequese e suas Famílias - "As redes sociais devem ser nossas amigas!"
15/08 - Quinta-feira - Celebração Eucarística - 19h - "Diante do Amigo Jesus, sabemos que não estamos sós".
16/08 - Sexta-feira - Celebração Eucarística - 19h - "Amizade inclusiva: aprender a amar em momentos difíceis".
17/08 - Sábado - Celebração Eucarísica - 19h - Encerramento da Semana Nacional da Família com Benção Especial.
No próximo domingo, dia 11 de agosto, será celebrada às 10h na Catedral Nossa Senhora Aparecida a Santa Missa em Ação de Graças pelo aniversário de 87 anos de Votuporanga. A Santa Missa deverá contar com a presença das autoridades civis e religiosas de nossa cidade e comunidade em geral.
Será uma grande oportunidade para agradecermos a Deus pela cidade em que vivemos e pedirmos as bênçãos dos céus para a vida de todos os votuporanguenses.
Votuporanga foi inaugurada no dia 8 de agosto de 1937 . A grande festa contou com a presença de centenas de pessoas de todas as classes sociais vindas de localidades vizinhas. Durante a solenidade, foi levantado o cruzeiro, marco simbólico da fundação da cidade. Padre Isidoro Cordeiro Paranhos, representante do bispado de São José do Rio Preto celebrou a missa campal num altar improvisado ao redor do cruzeiro.
Ser pai não é apenas gerar vidas. Ser pai é muito mais, é estar ali, presente, marcando todos os momentos e contribuindo para a alegria da família.
Ser pai é participar, regando com carinho, amor e atenção, o fruto novo que necessita de cuidados para que possa se desenvolver e crescer saudável.
Ser pai é acompanhar todos os passos do filho, oferecendo, além de carinho e amor, segurança, bem-estar, educação e lazer. Ser pai é conduzir o filho pelas veredas da vida, apontando o que é bom e o que é ruim. Ensinando que a vida é tão boa de se viver, e que cabe a nós dar rumo certo a ela.
Ser pai é promover o ensinamento e a educação da fé, mostrando a bondade e o amor de Deus para com a humanidade e que podemos e devemos imita-lo, sendo seus seguidores e promotores da paz.
Ser pai é ser amigo, companheiro, compreensivo e confidente, é saber escutar com o coração aberto. É estender a mão, não só na alegria, mas, principalmente nas adversidades.
Ser pai é carregar o filho no colo, brincar, correr, pular. É encher de alegria o pequenino ser. É também corrigir, sem, contudo, ofender a integridade física, fazendo com que o filho aprenda a ter respeito e não medo.
Ser pai é amar de corpo e alma, assim como Deus ama a cada um de nós, seus filhos. Ser pai é enxergar no sorriso do filho, uma bênção de Deus e a alegria da vida.
Ser pai é saber, juntamente com o filho, pintar a vida com as cores da felicidade. Ser pai é entender a criação como obra-prima de Deus e um presente Dele para conosco.
No dia 10 de agosto, a Igreja comemora o ‘dia do diácono’, na festa de São Lourenço, diácono e mártir, que é o patrono dos diáconos.
O diácono é uma vocação ministerial para o serviço. Seu nome vem do termo ‘diaconia’, que significa, justamente, serviço. O ministério diaconal possui três dimensões: o serviço da Palavra de Deus, o serviço da Caridade e o serviço da Liturgia.
Em nossa comunidade, temos a alegria de contar com a presença e ministério do Diácono Lécio de Almeida Alves. Ele fez parte da 1ª turma da Escola Diaconal Santo Estevão e foi ordenado Diácono Permanente em 04 de setembro de 2009 em celebração presidida por Dom Paulo Mendes Peixoto.
Após a ordenação,o Diácono Lécio concilia os compromissos familiares e emprego com a vida religiosa, cumprindo inteiramente o real sentido da função "diácono", estando a serviço da comunidade, presidindo celebrações, distribuindo a comunhão e administrando os sacramentos do Batismo e Matrimônio, nunca medindo esforços para servir o povo de Deus, e o fazendo sempre com muita disposição e alegria, vivendo o amor de Cristo.
“O diácono, colaborador do bispo e do presbítero, recebe uma graça sacramental própria. O carisma do diácono, sinal sacramental de Cristo-Servo, tem grande eficácia para a realização de uma Igreja servidora e pobre, que exerce sua função missionária com vistas à libertação integral do homem” (Puebla, 697). Os diáconos podem ser transitórios ou permanentes. O diaconato transitório é o primeiro grau do Sacramento da Ordem.
Os diáconos transitórios permanecem por um período específico até completar sua formação e serem ordenados sacerdotes. O diácono permanente é a expressão do ministério ordenado colocado o mais próximo possível da realidade laical e do protagonismo dos leigos.
O diácono permanente realiza atividades essenciais para a vida da Igreja. Eles podem administrar sacramentos (Batismo, Matrimônio e Eucaristia) e colaborar nas funções litúrgicas, como servir o altar, proclamar o Evangelho, convidar os fiéis para o abraço da paz e fazer a despedida da missa
Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 01 de setembro. O encontro tem início às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
O Principal objetivo da Pastoral do Batismo é levar aos pais e padrinhos o conhecimento do que é o sacramento do Batismo e o compromisso que através dele se assume com Deus e com a comunidade. Demonstrar que este Sacramento não se resume apenas em cumprir um preceito: é necessário, portanto, vivenciar, testemunhar e ensinar filhos e afilhados a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de Jesus Cristo.
A Catequese Batismal para Pais e Padrinhos é realizada mensalmente no primeiro domingo de cada mês.
Na última segunda-feira, 29 de julho, o Padre Luiz Carlos Marton completou 40 anos de ordenação sacerdotal. A data foi marcada com a celebração da Santa Missa às 19h na Catedral. Padre Marton já há alguns anos tem auxiliado em nossa paróquia presidindo a Santa Missa na Catedral e ministrando outros sacramentos em nossa comunidade.
Nascido em Bálsamo em 08 de agosto de 1954, Padre Luiz Marton foi ordenado sacerdote no dia 29 de Julho de 1984, na Igreja Matriz Santa Rita de Cássia em Fernandópolis. Durante esses 40 anos, ele atuou nas cidades de Fernandópolis, Cardoso, Jales, Meridiano, Sud Menucci, Estrela d'Oeste e São João das Duas Pontes.
Rogamos as copiosas bênçãos dos céus sobre o querido sacerdote e que Deus lhe conceda muitos anos de vida, repletos de saúde e paz, e que o fortaleça nesta bela missão que lhe foi confiada.
Padre Luiz, agradecemos por sua vida e ministério partilhados em nossa comunidade.
Parabéns Padre Luiz!
O Papa Francisco encontrou-se, na tarde desta terça-feira (30/07), com cerca de 50 mil acólitos e coroinhas, na Praça São Pedro, no âmbito da 13ª Peregrinação Internacional da Associação Internacional dos Ministrantes, Coetus Internationalis Ministrantium (CIM), que este ano tem como tema “Contigo”.
"A Praça São Pedro é sempre bonita, mas convosco torna-se ainda mais bonita", disse Francisco no início de seu discurso, dando as boas-vindas e agradecendo aos ministrantes por terem vindo a Roma, alguns até pela primeira vez.
"O tema de sua peregrinação chamou-me a atenção: “Contigo”. Sabeis porque é que me impressiona? Porque diz tudo numa palavra. Isto é belíssimo e abre espaço para procurar, para encontrar possíveis significados", sublinhou o Papa.
Contigo. É uma palavra que encerra o mistério da nossa vida, o mistério do amor. Quando um ser humano é concebido no ventre materno, a mãe diz-lhe: “Não tenhas medo, eu estou contigo”. Mas, misteriosamente, a mãe também sente que aquela pequena criatura lhe diz: “Estou contigo”. E isto, de um modo diverso, aplica-se igualmente ao pai!
"Pensando e, neste momento, olhando para vós, este “contigo” se enriquece com novos significados", disse ainda o Papa, acrescentando que a experiência de serviço dos acólitos e coroinhas na Liturgia o fez pensar que "o primeiro sujeito, o protagonista deste “contigo” é Deus. Jesus disse: «onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles». E isto realiza-se plenamente na Missa, na Eucaristia: ali o “contigo” torna-se presença real e concreta de Deus no Corpo e no Sangue de Cristo".
Todos os dias, o sacerdote vê este mistério acontecer nas suas mãos; e vós, quando servis ao altar, também o vedes. E ao recebermos a Sagrada Comunhão, podemos experimentar que Jesus está, espiritual e fisicamente, “conosco”. Ele te diz: “Eu estou contigo”, mas não o diz com palavras, mas naquele gesto, naquele ato de amor que é a Eucaristia. E, na Comunhão, também tu podes dizer ao Senhor Jesus: “Eu estou contigo”, não com palavras, mas com o teu coração e o teu corpo, com o teu amor. Precisamente porque Ele está conosco, também nós podemos estar verdadeiramente com Ele.
"Aqui está, queridos jovens, o ponto-chave! Espero conseguir fazer-me entender: o “contigo” de Jesus, graças ao seu amor, torna-se o meu, o teu, o nosso “contigo”, que cada um pode dar aos outros. Assim, podemos cumprir o seu mandamento: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”", disse o Papa, acrescentando:
Se tu, acólito, como Maria, guardas no teu coração e na tua carne o mistério de Deus que está contigo, então és capaz de estar com os outros de uma maneira nova. Graças a Jesus, sempre e só graças a Ele, também tu podes dizer ao teu próximo “estou contigo”, não com palavras, mas com ações e gestos, com o coração e com uma proximidade concreta: chorar com quem chora, alegrar-se com quem se alegra, sem julgamentos nem preconceitos, sem fechamentos nem exclusões. Até contigo que não me és simpático; e contigo, que és diferente de mim; e contigo, que és um estrangeiro; e contigo, por quem não me sinto compreendido; e contigo, que nunca vens à igreja; e contigo, que dizes não acreditar em Deus.
"Queridos jovens, que grande mistério nesta simples palavra: contigo", sublinhou Francisco, agradecendo "a quem a escolheu" e também aos acólitos e coroinhas que se fizeram "peregrinos, para partilhar a alegria de pertencer a Jesus, de ser servos do seu Amor, servos do seu Coração ferido que cura as nossas feridas, que nos salva da morte e nos dá a vida eterna". "Obrigado, jovens amigos! E uma boa caminhada com Jesus", concluiu.
fonte: texto e imagens extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-07/papa-francisco-encontro-ministrantes-acolitos-coroinhas-roma.html
Nossa Igreja comemora no mês de agosto o mês das vocações, dedicando cada domingo a uma vocação específica.
1º domingo: é comemorado o dia do padre.
2º domingo: dia dos pais (celebra-se o dia daqueles chamados a vida matrimonial, logo a gerarem novas vidas para Deus, aqueles que são chamados a serem co criadores de Deus)
3º domingo: em virtude da comemoração da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, é destacada a vocação religiosa feminina e masculina
4º domingo: o apostolado leigo, e os catequistas. O catequista é sempre comemorado no último domingo do mês, portanto quando no mês tem 5 domingos ele é transferido para este.
Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda diretamente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo. (cf. Mc 2, 14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: “Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus.” (Rom 1, 1)
Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão “naturais”. Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.
“A política é uma das formas mais elevadas de caridade porque busca o bem comum”, diz o Papa Francisco, citando seu predecessor São Paulo VI. Em sua intenção de oração para o mês de agosto, o Santo Padre convida os fiéis a se juntarem a ele em oração “para que os líderes políticos estejam a serviço de seu próprio povo, trabalhando pelo desenvolvimento humano integral e pelo bem comum, cuidando daqueles que perderam seus empregos e dando prioridade aos mais pobres.”
Em sua mensagem de vídeo anunciando a intenção deste mês, o Papa Francisco reconhece que “a política não tem uma reputação muito boa”. No entanto, ele diz, a política propriamente dita — em oposição à “politicagem” — “ouve o que realmente está acontecendo, está a serviço dos pobres, preocupa-se com os desempregados”.
“Se olharmos dessa forma”, diz o Papa, “a política é muito mais nobre do que parece.”
Então, ele diz, enquanto oramos por líderes políticos, também devemos ser gratos “pelos muitos políticos que desempenham suas funções com uma vontade de servir, não de poder, que colocam todos os seus esforços em prol do bem comum”.
Comentando sobre a intenção de oração do Papa para agosto, o diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, Padre Frédéric Fornos, SJ, expressa a objeção: “Por que orar por líderes políticos?”
No entanto, ele diz, “líderes políticos são quem fazemos deles. Em vez de alimentar o desprezo por eles com nossas palavras e pensamentos, vamos ajudá-los a serem os homens e mulheres que gostaríamos que fossem. Vamos orar por eles, como o Papa Francisco nos convida a fazer”.
Padre Fornos lembra que, embora, às vezes, os políticos possam ser gananciosos ou sedentos de poder, há muitos líderes políticos “que realmente servem ao bem comum”.
De nossa parte, o Padre Fornos pergunta retoricamente: “O que estamos fazendo? O que faríamos no lugar deles?” E ele responde: “O mínimo que podemos fazer é rezar por eles”.
A Igreja celebra no dia 04 de agosto, o Dia do Padre, data da Festa de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes. Estes homens humildes e perseverantes deixaram suas casas e famílias para atenderam ao chamado de Deus, servindo-O na comunidade.
O Padre entende, desde muito cedo, o chamado para ser um servo de Deus, um “pai” espiritual do povo, que leva o Evangelho e o Amor de nosso Pai lá no Céu ao coração de cada pessoa. Essa não é uma missão fácil, pois o Padre é um ser humano e está sujeito a tentações, fraquezas, emoções e sentimentos. Mas toda a força, carinho e orações que a comunidade possa dar ao sacerdote é a certeza e a prova da graça divina na vida e na missão dele aqui no mundo.
É alguém escolhido por Deus, dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade. Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.
O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio. O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho.
Na última quarta-feira, 24/07, foi celebrada na Catedral a Santa Missa pelos Enfermos com a Distribuição da Sagrada Unção. A celebração foi presidida pelo Padre Ancelmo José Lio e concelebrada pelos Padres Luiz Carlos Marton e Bruno Luiz.
Nesta celebração, os doentes do corpo e da alma receberam o sacramento da Unção dos Enfermos.
Para os enfermos que estão acamados ou que por outro motivo não puderem participar desta Santa Missa, pede-se aos seus familiares que entrem em contato com a secretaria paroquial para agendamento de visita do padre. Segue contato da secretaria paroquial: (17)3421-6245 e (17) 98114-4841
A Diocese de Votuporanga completou no sábado, 20 de julho, 8 anos de criação. A data foi celebrada por meio de uma Missa, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas. O momento de ação de graças reuniu Padres, Diáconos, Seminaristas, Religiosas, lideranças e fiéis das diversas cidades que abrangem o território da Diocese.
A Diocese de Votuporanga completou no dia 20 de julho, 8 anos de criação, um momento para celebrar e agradecer os passos dados na evangelização. Além disso, entre as conquistas, destaca-se o início da construção da Cúria Diocesana, espaço que compreende a sede administrativa da Diocese. A obra iniciou em março e deve ser concluída no prazo de um ano.
Até então, a Cúria está funcionando juntamente do escritório da Catedral Nossa Senhora Aparecida, localizado na rua São Paulo. “Desde a criação da Diocese de Votuporanga, já era um desejo a construção de uma sede administrativa, mas que foi adiado devido à pandemia. Com a finalização da construção, a administração da Diocese será transferida para o novo local, melhor atendendo a comunidade diocesana diante dos serviços prestados”, explica o Bispo Diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas.
Em um terreno de 2.281,50 m², de frente para a rua Alagoas, esquina com as ruas Argentina e Guerche, o imóvel será edificado com área total projetada de 1.268,07 m². A estrutura contará com os seguintes espaços: estacionamentos, recepção e banheiros, Capela, escritório do Bispo, sala de espera para os padres, Chancelaria, Câmara eclesiástica e auditoria, Vigário geral e ecônomo, Contabilidade, Secretaria de Pastoral, Assessoria de Comunicação e estúdio, Jurídico, Servidor de informática, Almoxarifado, Sala de reunião, Copa e descanso e área de serviço.
O projeto foi pensado para futuras ampliações, de acordo com as necessidades da Diocese. A planta da construção se apresenta em um único pavimento, é distribuída em alas conectadas por eixos de circulação tendo a Capela como ponto central. O sistema da construção será constituído por fundação e estrutura em concreto armado, elevações em alvenaria, divisões internas em drywall, cobertura embutida com estrutura e telhas metálicas, esquadrias de ferro, alumínio e madeira, além de revestimentos e pinturas.
A fachada da Cúria terá, em primeiro plano, um totem com a denominação do edifício, na coluna direita o Brasão da Diocese e na parede à esquerda, uma Cruz Cósmica, a mesma forma representada no piso da Capela. Esta forma remete algumas simbologias: possui quarenta tijolinhos, número recorrente no Antigo Testamento, à Jerusalém Celeste, recordando a última morada preparada por Jesus Cristo e as diversas Habitações que constituem a Diocese.
Sobre a Capela
No centro a Capela, a Tenda, que fora antes a do Sacrifício e agora é o próprio Cristo. É concebida com uma planta octogonal, símbolo do novo, da vida nova, em Cristo, estando centralmente o Altar, de pedra bruta, de onde brotam sangue e água e que permeiam por toda a Capela ligando os demais polos. A vida está no sangue de Cristo, do lado aberto que brotou água e sangue, onde os Padres da igreja leram aí o início da Igreja, Batismo e Eucaristia.
A Capela também será composta por uma iconografia no painel central se estendendo aos vitrais. A partir da Capela se estendem as Alas, uma ao norte, uma ao leste, uma ao sul e uma ao oeste. Sua organização foi inspirada na disposição das tribos de Israel ao redor do Tabernáculo (Antigo Testamento) e na Cidade Santa, a nova Jerusalém, que também possui doze alicerces, sobre os quais estão os nomes dos doze Apóstolos de Cristo (Novo Testamento – livro do Apocalipse).
FOTOS OBRA: FÁBIO DIAS
Fonte texto: https://diocesevotuporanga.org.br/diocese-divulga-imagens-do-projeto-da-futura-curia/
Na próxima sexta-feira, 26, até dia 11 de agosto, Paris sediará o maior evento esportivo do mundo: as olimpíadas. Na mensagem enviada ao arcebispo metropolitano da capital francesa, Dom Laurent Ulrich, Papa Francisco escreveu que os jogos “por sua própria natureza, são portadores de paz, não de guerra”. Na manhã desta sexta-feira, 19, Ulrich celebrou a “Missa pela Paz” de abertura da trégua olímpica na Igreja da Madalena, em Paris.
No texto, o Santo Padre demonstrou esperança e expectativa para os Jogos Olímpicos 2024 que, segundo ele, é uma oportunidade para “superar as diferenças e as oposições e fortalecer a unidade da nação”. “Uma oportunidade para derrubar os preconceitos, para promover a estima onde há desprezo e desconfiança, e a amizade onde há ódio”.
A trégua é uma tradição antiga e que se faz muito necessária nos dias atuais marcados por conflitos. “Nestes tempos difíceis, em que a paz no mundo está seriamente ameaçada, espero fervorosamente que todos respeitem esta trégua na esperança de resolver os conflitos e restaurar a harmonia”, pontuou o Santo Padre. Com a declaração, ele reiterou um apelo já expresso no prefácio do livro “Jogos de Paz”, publicado pela Livraria Editoria Vaticana.
“Que Deus tenha piedade de nós!”, escreveu agora na mensagem ao arcebispo Ulrich. Que o Senhor “ilumine as consciências dos que estão no poder sobre as graves responsabilidades que lhes cabem, que conceda aos operadores de paz o sucesso em seus esforços e que os abençoe”.
Francisco invocou também os dons de Deus para todos aqueles que, como atletas ou espectadores, participarão do evento esportivo. Ele enviou seu apoio e bênção para aqueles que os receberão no país, “especialmente os fiéis de Paris e de outros lugares”.
Outro convite foi para que todos os participantes das olimpíadas vivam a união e a paz .“Sei que as comunidades cristãs estão se preparando para abrir as portas das suas igrejas, escolas e casas. Acima de tudo, que abram as portas dos seus corações, testemunhando o Cristo que habita neles e lhes comunica a sua alegria, através da gratuidade e da generosidade das suas boas-vindas a todos”, desejou.
A esperança do Pontífice é que a organização desses Jogos ofereça ao povo francês uma oportunidade de harmonia fraterna. Isso “permitirá superar as diferenças e as oposições e fortalecer a unidade da nação”.
Segundo Francisco, o esporte é uma linguagem universal que transcende as fronteiras, os idiomas, as raças, as nacionalidades e as religiões. Ele recordou que a prática tem a capacidade de unir as pessoas, de incentivar o diálogo e a aceitação mútua, além de estimular o desenvolvimento do espírito humano. O esporte, prosseguiu o Santo Padre, incentiva as pessoas a se superarem, fomenta o espírito de sacrifício, encoraja a lealdade nas relações interpessoais e incentiva a reconhecer os próprios limites e o valor dos outros.
Se forem realmente “jogos”, os Jogos Olímpicos podem ser realmente “um lugar excepcional de encontro entre os povos, mesmo os mais hostis”, frisou Francisco. O conhecido logotipo, com os cinco anéis entrelaçados, representam o “espírito de fraternidade” que deveria caracterizar o evento olímpico e a competição esportiva em geral.
Concluindo sua mensagem, o Papa expressou o desejo de que os Jogos Olímpicos de Paris sejam uma oportunidade imperdível para que todos aqueles que vêm de todas as partes do mundo se descubram e se valorizem mutuamente, para derrubar preconceitos, para promover a estima onde há desprezo e desconfiança, e a amizade onde há ódio.
fonte: https://noticias.cancaonova.com/mundo/jogos-olimpicos-2024-se-aproximam-e-papa-insiste-em-pedido-pela-paz/
Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 04 de agosto. O encontro tem início às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
O Principal objetivo da Pastoral do Batismo é levar aos pais e padrinhos o conhecimento do que é o sacramento do Batismo e o compromisso que através dele se assume com Deus e com a comunidade. Demonstrar que este Sacramento não se resume apenas em cumprir um preceito: é necessário, portanto, vivenciar, testemunhar e ensinar filhos e afilhados a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de Jesus Cristo.
A Catequese Batismal para Pais e Padrinhos é realizada mensalmente no primeiro domingo de cada mês. Além deste encontro no dia 04/08, a Catequese Batismal será realizada também nos dias 01/09 e 06/10.
No dia 24 de julho, será celebrada uma missa especial pelos enfermos às 15h na Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga. Nesta celebração, os doentes do corpo e da alma receberão o sacramento da Unção dos Enfermos. Esta missa é celebrada anualmente na Catedral no mês de julho, nas proximidades da Festa de São Camilo de Lélis (14 de julho), santo protetor dos doentes.
É momento de gesto concreto também, pois pede-se às pessoas sãs que dediquem o horário da celebração para levarem os doentes até a Igreja, principalmente aqueles enfermos que não podem se locomoverem sozinhos. Para os sadios é momento também de agradecer a Deus por sua saúde e rezarem por todos os enfermos.
Neste sábado, 20/07, a Diocese de Votuporanga completa 8 anos de criação. A data será comemorada com a celebração da Santa Missa às 19h na Catedral que será presidida pelo bispo diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas.
No dia 20 de julho de 2016, o Papa Francisco dava um presente à região noroeste paulista criando a Diocese de Votuporanga e nomeando seu primeiro bispo, Dom Moacir Aparecido de Freitas, até então sacerdote da Diocese de São Carlos. A Diocese de Votuporanga foi desmembrada das Dioceses de São José do Rio Preto e de Jales e é sufragânea da Arquidiocese de Ribeirão Preto e faz parte do Regional Sul 1 da CNBB.
A diocese foi instalada no dia 22 de outubro, data também da posse do primeiro bispo. Com a criação da nova diocese a Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida tornou-se Catedral.
“É um momento para render louvores a Deus pelos passos que avançamos nestes oito anos de Diocese, buscando ofertar uma resposta de solicitude ao chamado que Cristo Jesus promove em nossa vida e história. Muito pudemos aprender e ainda passos precisam ser dados, mas na certeza que o caminho se faz caminhando, sempre com humildade, mansidão e alegria, tendo o Senhor como guia e permanente Mestre”, destaca Dom Moacir.
Dom Moacir aproveita para convidar toda a comunidade diocesana para participar da Missa de aniversário da criação da Diocese. “Celebrar a criação da Diocese é celebrar o carinho de Deus para conosco e com o sonho da tão esperada Diocese de Votuporanga. Por isso, todos estão convidados para agradecer e comemorar este momento”.
Atualmente, a Diocese conta com 34 padres, sendo que dois deles foram ordenados no mês de junho, além disso, há 6 diáconos permanentes e 5 seminaristas na etapa de formação. Existem ainda religiosas que realizam o trabalho pastoral em Paróquias e comunidades e leigos engajados nos diversos trabalhos e articulações diocesanas.
A Diocese de Votuporanga conta com 32 Paróquias, distribuídas em 5 regiões pastorais e 2 áreas missionárias. Abrange uma área de 749,11 Km², considerando os 25 municípios que a compõem. São eles: Álvares Florence, Américo de Campos, Buritama, Cardoso, Cosmorama, Floreal, Gastão Vidigal, Lourdes, Macaubal, Magda, Monções, Nhandeara, Nova Luzitânia, Parisi, Paulo de Faria, Planalto, Pontes Gestal, Riolândia, Sebastianópolis do Sul, Tanabi, Turiúba, União Paulista, Valentim Gentil, Votuporanga e Zacarias.
O Papa Francisco erigiu uma nova diocese no Brasil: a de Jaú, em São Paulo. Juntamente com a decisão, o Pontífice nomeou Dom Francisco Carlos da Silva, atual bispo de Lins (SP), o primeiro bispo da nova Igreja Particular. Agora, Brasil passa a ter 280 circunscrições eclesiásticas, sendo 220 dioceses.
A diocese de Jaú está localizada em um território desmembrado da Diocese de São Carlos, tornando-se sufragânea da Arquidiocese Metropolitana de Campinas.
Formam o território da nova Diocese de Jaú os seguintes municípios: Jaú-SP, Bariri-SP, Barra Bonita-SP, Bocaina-SP, Borborema-SP, Brotas-SP, Dois Córregos-SP, Ibitinga-SP, Itaju-SP, Itápolis-SP, Itapuí-SP, Mineiros do Tietê-SP, Nova Europa-SP, Tabatinga-SP, Torrinha-SP.
Nascido aos 30 de setembro de 1955, em Tabatinga (SP), Dom Francisco Carlos foi ordenado presbítero em 11 de dezembro de 1982. Em 19 de setembro de 2007, foi nomeado bispo de Ituiutaba (MG), recebendo a ordenação episcopal no dia 22 de novembro daquele ano.
Nesse período, foi suplente do Conselho Permanente do Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e membro da então Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz.
Em 30 de setembro de 2015, Dom Francisco foi nomeado bispo de Lins em São Paulo. A posse como 8º bispo diocesano de Lins foi realizada no dia 27 de novembro de 2015.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) destacou a grande alegria com a notícia da criação da nova diocese. “O Papa Francisco demonstra seu carinho e sua atenção para com o povo brasileiro, robustecendo a presença dos pastores no cuidado de seus fiéis, o Povo Santo de Deus”, escreveu a presidência.
Uma saudação também foi feita a Dom Francisco. Os bispos a frente da conferência desejaram ao bispo “muita luz para guiar o seu rebanho”. “Que o Espírito Santo o conduza no caminho que o Senhor deseja para uma Igreja Sinodal e Peregrina de Esperança”, complementaram.
Estamos vivendo momentos de alegria em nossa Diocese. Nos dias 14 e 21 de junho, tivemos duas ordenações presbiterais. São dois jovens que um dia receberam um chamado mais específico: consagrar as suas vidas ao Reino de Deus. Sei que pode parecer loucura, ainda mais no mundo de hoje tão decidido a levar nossos jovens a se afastarem das realidades espirituais. Mas, para nós cristãos, como falar que esse chamado não é legítimo? Como ficar surpreso com essa escolha, se o mundo, cada vez mais, carece de pessoas boas e dispostas a cuidar do que se tem de mais importante: os corações feridos da humanidade?
O jovem Ancelmo José Lio, de Votuporanga, foi o primeiro a ser ordenado padre. A missa de ordenação aconteceu na Catedral. É jornalista, escritor e já trabalhou no setor de comunicação da Santa Casa de Votuporanga. Já está colaborando na missão da Comunicação de nossa Diocese. Escolheu como lema de ordenação um versículo do evangelho de São João 15,9b: “Permanecei em meu amor”. É sorridente, responsável e carrega consigo uma alma bela. Possui uma devoção aos três corações: o Sagrado Coração de Jesus, o Imaculado Coração de Maria e o Castíssimo Coração de São José.
O jovem Bruno Luiz Santos Silva é natural da cidade vizinha de Nhandeara. Foi ordenado padre dia 21. Tem um talento nato pela liturgia da Igreja. É seguro nas funções que assume. Inteligente, educado e responsável. Já faz parte da equipe de formadores da diocese, contribuindo como secretário do grupo. Escolheu como lema de ordenação também um versículo do evangelho de São João 17,21: “Para que todos sejam um”. Possui um amor bem visível pela Igreja. Apesar de muito jovem está certo de sua escolha e demonstra muita alegria pela sua ordenação.
Ser padre é antes de tudo abdicar de muitas escolhas da vida para escolher apenas uma: levar Jesus Cristo ao Mundo e trazer o Mundo até Jesus Cristo. Essa missão acontece ao ministrar os sacramentos, abençoar as pessoas, ser um homem de conciliação, sempre atento aos rumos que a humanidade segue e, de maneira muito especial, sempre disposto a levar os ensinamentos do evangelho a todos que queiram receber.
Sou padre há alguns anos, e até hoje, às vezes, perguntam-me se não é difícil assumir uma missão tão pesada. Sempre respondo que, quando há em nós uma vocação verdadeira, nada se torna pesado. Podemos até nos cansar, aborrecer, decepcionar em alguns momentos. Mas como não achar sentido em algo tão sublime como presidir a Eucaristia? Como não se emocionar depois de atender uma confissão e ouvir do penitente que um peso saiu de suas costas? Como não acalentar o coração quando uma criança se aproxima e pede: “Bênção, padre!”?
Ser padre é continuar sendo um homem comum. Com sua história de vida, sua criação, seu temperamento, suas chatices, como qualquer outro. Mas com um esforço maior em buscar a santidade e fazer de sua vida como uma vela acesa que vai se consumindo até se apagar no final.
É buscar Deus a todo o instante e levar as pessoas a fazerem também esse caminho. É não ter outra preocupação a não ser com o povo, que tem sede de Deus. É ser amigo e próximo do bispo, amigo e próximo dos outros padres e pastor do rebanho que lhe foi confiado.
Assim, alegra-se o nosso coração pelas ordenações que vimos nesses dias. Agradeçamos ao nosso bom Deus pelos dois rapazes e peçamos que continue abençoando sua Igreja com generosas e santas vocações.
Ao Padre Ancelmo, pedimos que nunca deixe de permanecer no amor de Deus e da Igreja. Ao Padre Bruno, que seja sempre um instrumento de unidade entre a humanidade e Deus. Aos fiéis católicos de nossa Diocese, não se esqueçam de rezar um Pai-Nosso e uma Ave-Maria na intenção desses dois jovens corajosos e cheios de vida.
Que sejam felizes nessa escolha vocacional. Que encontrem apoio, quando precisarem de um ombro amigo, e perseverem na fé.
Que Deus abençoe os nossos novos sacerdotes da Igreja!
Padre Djalma Lúcio Magalhães Tuniz
Pároco de Américo de Campos e Pontes Gestal
Francisco, no vídeo de intenção de oração para julho, pede que rezemos "para que o sacramento da Unção dos Enfermos dê às pessoas que o recebem e aos que lhes são mais próximos a força do Senhor e se torne cada vez mais para todos um sinal visível de compaixão e esperança". O Papa ainda insiste que "não é um sacramento apenas para aqueles que estão prestes a morrer", explicando que é "um dos 'sacramentos da cura', que cura o espírito".
segue link do vídeo com a mensagem do papa: https://www.youtube.com/watch?v=XZ42JGataLc&t=1s
“Este mês tenhamos na nossa oração o cuidado pastoral dos enfermos.”
Assim inicia Francisco a mensagem em vídeo de julho com a intenção de oração que o Pontífice confia à Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. O Pontífice se detém a explicar mais precisamente sobre a Unção dos Enfermos, um sacramento administrado pelo sacerdote que proporciona consolo aos que sofrem alguma doença e aos seus mais próximos. Os sacramentos da Igreja são dons, são as formas de Jesus se fazer presente para abençoar, animar e acompanhar. O Papa faz um alerta:
"A Unção dos Enfermos não é um sacramento apenas para aqueles que estão prestes a morrer. Não. É importante deixar isto claro. Quando o sacerdote se aproxima de uma pessoa para lhe dar a Unção dos Enfermos, não está necessariamente a ajudá-la a despedir-se da vida. Pensar assim é desistir de toda a esperança. É dar por adquirido que depois do padre vem o coveiro."
O convite do Papa Francisco à oração de toda a Igreja é uma forma de tornar visível que a Unção dos Enfermos é um sacramento de natureza comunitária e relacional. Em Audiência Geral de fevereiro de 2014, dedicada à Unção dos Enfermos, o Pontífice recordou que "no momento da dor e da doença não estamos sós: o sacerdote e quantos estão presentes durante a Unção dos Enfermos representam toda a comunidade cristã que, como um único corpo se estreita em volta de quem sofre e dos familiares, alimentando neles a fé e a esperança, e apoiando-os com a oração e com o calor fraterno".
Esse sacramento assegura a proximidade de Jesus à dor de quem está doente ou já idoso, o alívio do sofrimento e o perdão dos seus pecados, mas não é sinônimo de uma morte iminente. A Unção dos Enfermos é, frequentemente, um sacramento esquecido ou menos reconhecido, continuou o Papa. No entanto, "é o próprio Jesus que chega para aliviar o doente, para lhe dar força, para lhe dar esperança, para o ajudar; também para lhe perdoar os pecados". E, no vídeo para o mês de julho, Francisco acrescenta:
"Lembremos que a Unção dos Enfermos é um dos 'sacramentos da cura', da 'cura', que cura o espírito. E quando uma pessoa está muito doente, é aconselhável dar-lhe a Unção dos Enfermos. E quando uma pessoa já é idosa, é apropriado que receba a Unção dos Enfermos."
As imagens que acompanham as palavras de Francisco no vídeo – gravadas por profissionais da Arquidiocese de Los Angeles em duas dioceses dos Estados Unidos: Allentown (Pensilvânia) e Los Angeles (Califórnia) – põem em destaque precisamente os diferentes contextos em que o sacramento pode ser administrado. São retratadas duas histórias aparentemente diferentes em idade e situação clínica, mas unidas pela graça da Unção dos Enfermos e pelo grande afeto daqueles que se reúnem em volta de quem recebe o sacramento.
“Rezemos para que o sacramento da Unção dos Enfermos dê às pessoas que o recebem e aos que lhes são mais próximos a força do Senhor e se torne cada vez mais para todos um sinal visível de compaixão e esperança.”
O Padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, salienta que, embora já haja muitas pessoas que redescobriram a profundidade da Unção dos Enfermos, esse sacramento ainda é visto, frequentemente, como uma forma de preparar os doentes para a morte: "é isso que o Papa Francisco diz, quando recorda que, quando alguém está gravemente doente, queremos sempre adiar o sacramento da Unção dos Enfermos, pois persiste a ideia de que o coveiro chega depois do sacerdote (Audiência Geral de 26 de fevereiro de 2014). Por isso, o Pontífice deseja que este mês possamos redescobrir toda a profundidade e o verdadeiro sentido deste sacramento, não apenas como preparação para a morte, mas como um sacramento que consola os doentes em alturas de enfermidade grave, bem como os que lhe são queridos, e dá força a quem os cuida".
"A pessoa doente não está sozinha", conclui então o Pe. Fornso: "com os sacerdotes e as pessoas presentes, é toda a comunidade cristã que a apoia com as suas orações, alimentando a fé e a esperança, e assegurando-lhe, bem como à família, que não estão sós no sofrimento. Todos conhecemos pessoas doentes, rezamos por elas e, se entendemos que padecem de uma doença grave, bem como os idosos cujas forças declinam, não tenhamos dúvidas em propor-lhes que vivam esse sacramento de consolação e esperança".
Os padres da Diocese de Votuporanga participaram nesta terça-feira, 2 de julho, de uma manhã de espiritualidade e partilha. O encontro aconteceu na Capela São Vicente de Paulo, pertencente a Paróquia Santa Joana Princesa, em Votuporanga. Na oportunidade, refletiram a carta do Papa Francisco aos presbíteros e vivenciaram momentos de oração.
O conteúdo foi conduzido pelo Padre Djalma Lúcio Magalhães Tuniz. O término foi com almoço e a comemoração do aniversário natalício do Padre Gilmar Antônio Fernandes Margotto. O encontro integra a programação de atividades da Pastoral Presbiteral.
No dia 24 de julho, será celebrada uma missa especial pelos enfermos às 15h na Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga. Nesta celebração, os doentes do corpo e da alma receberão o sacramento da Unção dos Enfermos. Esta missa é celebrada anualmente na Catedral no mês de julho, nas proximidades da Festa de São Camilo de Lélis (14 de julho), santo protetor dos doentes.
É momento de gesto concreto também, pois pede-se às pessoas sãs que dediquem o horário da celebração para levarem os doentes até a Igreja, principalmente aqueles enfermos que não podem se locomoverem sozinhos. Para os sadios é momento também de agradecer a Deus por sua saúde e rezarem por todos os enfermos.
O Padre Nino Carta presidirá a Santa Missa na Catedral no domingo, 07 de julho, às 10h. O sacerdote italiano esteve à frente da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga entre os anos de 1983 e 1991, sendo o primeiro pároco após a saída dos freis capuchinhos.
Com 84 anos de idade, Padre Nino atualmente mora na cidade de Osidda, cidade italiana localizada na ilha da Sardenha, e está no Brasil para curtir alguns dias de férias, rever os amigos e participar de encontros da Associação de Leigos Consagrados Comunhão e Missão fundada por ele e que está presente em diversas cidades. Além da visita à Votuporanga, Padre Nino visitará também as cidades de Riolândia, Marília, São Pedro e Caraguatatuba.
Durante sua permanênica no Brasil, também será lançado um e-book com a coletânea de mensangens escritas pelo sacerdote nos últimos anos: "Luzes, na noite da pandemia", "Acima de tudo, o Amor" e "E o Sim Continua".
Nascido Pietro Saturnino Carta na Itália, padre Nino como é carinhosamente chamado, foi ordenado sacerdote no dia 15 de agosto de 1963. O sacerdote italiano esteve à frente da Paróquia Nossa Senhora Aparecida entre os anos de 1983 e 1991, sendo o primeiro pároco após a saída dos freis capuchinhos. Nos quase 8 anos em que esteve em Votuporanga, Padre Nino, italiano de nascença, mas brasileiro de coração, cativou os fiéis votuporanguenses que lotavam a Igreja Matriz para ouvir as homilias e as músicas cantadas e tocadas pelo sacerdote.
Padre Nino Carta foi um grande incentivador das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base),dividindo o território paroquial em pequenas comunidades de forma a levar a Igreja mais perto das casas dos fiéis. Preocupado com a juventude, criou a Pastoral do Menor. Grande comunicador, deu início as transmissões do programa de rádio “Bondade é Notícia” e da Santa Missa dominical na TV. Apaixonado pelo futebol, a exemplo do frei Arnaldo, padre Nino não perdia um jogo da Votuporanguense. Visando o despertar vocacional de muitos jovens, o sacerdote criou um seminário paroquial, sendo uma etapa de amadurecimento antes da ida dos vocacionados para o seminário diocesano. Esta experiência deu a Igreja novos padres, como o padre Gilmar Margotto, Jair de Marchi, Marcos Rosa, Leonel Brabo, Leonildo Pierin, entre outros.
Você já é dizimista em nossa comunidade? Conheça as 10 razões para viver a experiência da Partilha do Dízimo:
01 - O dízimo é uma profunda relação entre você e Deus.
02 - A oferta do dízimo é o reconhecimento dos dons gratuitos recebidos de Deus Pai, retribuindo, de forma justa, parte do que d’Ele você recebeu.
03 - Seu dízimo ajuda a manter a comunidade religiosa, patrimônio de todos.
04 - O dízimo mantém, também, os que vivem para o Evangelho.
05 - O dízimo que você oferece vai se transformar em Evangelho, em remédio, em pão, em missão.
06 - Sua alegria será, extremamente, grande, quando você verificar, daqui a algum tempo, o que, com o seu dízimo, se tornou possível.
07 - Em vez de obrigação, você vai se sentir grato e agradecido a Deus por lhe dar condições de participar da vida paroquial com seu dízimo.
08 - A prática do dízimo integra, cada vez mais, a pessoa à comunidade.
09 - A sua oferta permanente tornará vitoriosa a Pastoral do Dízimo.
10 - Com a oferta do dízimo, você será participante ativo na construção do Reino de Deus.
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos.
Dízimo é uma questão de generosidade. ''Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria'' (2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
Os 10 mandamentos do Dízimo
01 - Sou dizimista porque amo a Deus e amo o meu próximo.
02 - Sou dizimista porque reconheço que tudo recebo de Deus.
03 - Sou dizimista porque minha gratidão a Deus me leva a devolver um pouco do muito que recebo.
04 - Sou dizimista porque aceito como palavra de Deus o que leio na Bíblia, e sei que o dízimo é fonte de bênçãos.
05 - Sou dizimista porque creio, e confio, em Deus Pai; minha contribuição é prova de fé e de confiança.
06 - Sou dizimista porque o partilhar mata o meu egoísmo.
07 - Sou dizimista porque creio na vida cristã em comunidade.
08 - Sou dizimista porque Deus, o único pai rico, não quer ninguém passando necessidade.
09 - Sou dizimista porque gosto de viver em liberdade e alegria, celebrando desde já a vida plena.
10 - Sou dizimista porque quero ver minha comunidade crescer e minha Igreja testemunhar o Evangelho no mundo inteiro.
O Papa recebeu em audiência os participantes da Conferência anual Internacional da Fundação Centesimus Annus Pro Pontifice. O tema em debate é “A Inteligência Artificial e o paradigma tecnocrático: como promover o bem-estar da humanidade, o cuidado com a criação e um mundo de paz”.
Para Francisco, é um tema que merece atenção, porque a IA influencia de modo impetuoso a economia e a sociedade e pode ter impactos negativos sobre a qualidade de vida, sobre as relações entre pessoas, entre países e relações internacionais, e a casa comum.
O Pontífice citou o termo “algorética”, utilizado em sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, que indica a absoluta necessidade de um desenvolvimento ético dos algoritmos, em que sejam os valores a orientar os percursos das novas tecnologias. Citou ainda seu recente discurso no G7, em que ressaltou a importância de que a Inteligência Artificial permaneça um instrumento nas mãos do homem. Do contrário, poderia reforçar o paradigma tecnocrático e a cultura do descarte, delegando a máquinas decisões essenciais para a vida dos seres humanos. Portanto, encorajou um uso ético da IA e convidou a política a adotar ações concretas para governar o processo tecnológico em direção à fraternidade universal e à paz.
Já o famoso físico Stephen Hawking alertava para os riscos da IA, que poderia inclusive acabar com a raça humana, dizia ele. “É isso que queremos?”, perguntou o Pontífice, que prosseguiu com outro questionamento:
“A Inteligência Artificial serve para satisfazer as necessidades da humanidade, melhorar o bem-estar e o desenvolvimento integral das pessoas ou para enriquecer e aumentar o já elevado poder dos poucos gigantes tecnológicos não obstante os perigos para a humanidade? É esta a pergunta basilar.”
Por isso, o Papa propôs alguns pontos para a reflexão, como a necessidade de aprofundar o tema da responsabilidade das decisões tomadas usando a IA, a regulamentação, as mudanças no sistema educativo, profissional e de segurança e a quantidade de energia que o uso dessa tecnologia requer, já que a humanidade está enfrentando uma delicada transição energética.
“Não devemos perder a ocasião de pensar e agir num modo novo com a mente, o coração e as mãos”, afirmou o Pontífice.
E Francisco concluiu com uma provocação: “Estamos certos de querer continuar a chamar ‘inteligência' o que inteligência não é? É uma provocação. Vamos pensar nisso e vamos nos questionar se o uso impróprio desta palavra assim tão importante, tão humana, não seja já um cedimento ao poder tecnocrático”.
Jesus não nos poupa dificuldades, mas nos ajuda a enfrentá-las: foi o que disse o Papa ao rezar o Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro neste XII Domingo do Tempo Comum. O Evangelho apresenta Jesus na barca com os discípulos, no lago de Tiberíades. Improvisamente, chega uma forte tempestade e a barca corre o risco de afundar. Jesus, que estava dormindo, acorda, ameaça o vento e tudo volta à calmaria (cfr Mc 4,35-41).
No entanto, a situação assusta os discípulos, mesmo sendo eles pescadores. "Parece que Jesus queria colocá-los à prova", comentou Francisco. Quando começa o pânico na embarcação, com a sua presença, Jesus os conforta, os encoraja e os exorta a terem mais fé. Para o Pontífice, o Mestre faz isso por dois motivos: reforçar a fé dos discípulos e torná-los mais corajosos.
Com efeito, eles saem dessa experiência mais conscientes da potência de Jesus e da sua presença em meio a eles e, portanto, mais fortes e prontos a enfrentar outros obstáculos e dificuldades, inclusive o medo de se aventurar para anunciar o Evangelho.
"E também conosco Jesus faz o mesmo, em especial na Eucaristia: nos reúne em volta de Si, nos doa a sua Palavra, nos nutre com o seu Corpo e o seu Sangue, e depois nos convida a tomar o largo, para transmitir a todos o que ouvimos e compartilhar com todos o que recebemos, na vida de todos os dias, mesmo quando é difícil."
Jesus, prosseguiu Francisco, não nos poupa as contrariedades, mas, sem nunca nos abandonar, nos ajuda a enfrentá-las, "nos faz corajosos!". Deste modo, nós aprendemos sempre mais a nos agarrar a Ele, a confiar na sua potência, que vai bem além de nossas capacidades, a superar as incertezas e as hesitações, os fechamentos e os preconceitos, com coragem e grandeza de coração, para dizer a todos que o Reino dos Céus está presente, é aqui, e que com Jesus ao nosso lado podemos fazê-lo crescer juntos para além de qualquer barreira.
O Papa então se dirige aos fiéis com alguns questionamentos: nos momentos de provação, sei fazer memória das vezes em que experimentei, na minha vida, a presença e a ajuda do Senhor? Quando chega a tempestade, me deixo levar pela agitação ou me agarro a Ele, para encontrar calma e paz, na oração, no silêncio, na escuta da Palavra, na adoração e na compartilha fraterna da fé?
"Que a Virgem Maria, que acolheu com humildade e coragem a vontade de Deus, nos doe, nos momentos difíceis, a serenidade de se abandonar a Ele", concluiu.
Fonte: Texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-06/papa-francisco-angelus-xii-tempo-comum-23-junho.html
A Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús (Casa Abrigo) promoverá no dia 14 de julho, seu Chá Beneficente com renda revertida para as obras sociais da entidade.
O evento será realizado no Centro de Eventos da Paróquia Senhor Bom Jesus das Paineiras com início previsto para as 14h. Além do sorteio de brindes, no local serão servidos bolos, salgados, chás, refrigerantes e sucos.
Os convites estão sendo vendidos a 40 reais e podem ser adquiridos na Secretaria da Catedral, na Casa Abrigo ou com os coordenadores da entidade. Mais informações pelo telefone: : (17) 3421-6918
A Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús (Casa Abrigo) foi fundada em 22 de abril de 1997, por membros da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga, liderados pelo Padre Edemur José Alves (In-memória).
É uma Associação Civil Filantrópica, sem fins lucrativos e em conformidade com a finalidade do seu Estatuto Social na execução de seus serviços, objetivando o atendimento a jovens, adultos, pessoas em migração e situação de rua com dependência indevida do uso de bebida alcoólica.
É uma obra social da Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga, que designa uma porcentagem do Dízimo paroquial, além da participação de muitos paroquianos que partilham espiritualidade junto aos usuários da entidade por meio de orações, encontros, reuniões, bem como a assistência do Diretor Espiritual Padre Gilmar Margotto, além do incentivo e veemência no desenvolvimento das atividades da Casa Abrigo, assim como conta com a ajuda de fieis através de doações e trabalhos voluntários.
A entidade dispõe de 40 leitos assim distribuídos: 30 vagas para acolhimento a homens por tempo indeterminado com sistema de abrigamento e 10 vagas como Casa de passagem, sendo 07 vagas disponíveis ao público migratório para pernoite e 03 vagas à mulheres por curta temporada.
O dia 2 de julho é um dia muito especial, pois é o aniversário natalício do Padre Gilmar Antonio Fernandes Margotto. A data será marcada com a Celebração Eucarística às 19h na Catedral.
Filho de José Margotto e Maria Fernandes Margotto, o padre Gilmar nasceu em Votuporanga no dia 02 de julho de 1970. Foi batizado na Igreja Matriz de Votuporanga pelo Frei Tarcísio Leite no dia 25 de agosto de 1970. Viveu parte de sua infância na cidade de Cosmorama. Foi Crismado também na Igreja Matriz por Dom José de Aquino Pereira. Aos 17 anos entrou para o seminário, sendo ordenado diácono em 13 de maio de 1994 e ordenado presbítero no dia 27 de janeiro de 1995. Ambas as celebrações foram realizadas na Igreja Matriz de Votuporanga e presididas por Dom José de Aquino Pereira.
Tomou posse como primeiro pároco da paróquia Senhor Bom Jesus de Votuporanga no dia 16 de fevereiro de 1995, permanecendo nessa paróquia por 16 anos, onde realizou inúmeros trabalhos pastorais e administrativos. Foi convidado pelo então bispo de Rio Preto, Dom Paulo Mendes Peixoto, para participar da Comissão para a Criação da Diocese de Votuporanga, juntamente com os padres Edemur José Alves e Carlos Rodrigues dos Santos. Após o falecimento do padre Edemur, Dom Paulo nomeou o padre Gilmar Margotto como novo pároco da paróquia Nossa Senhora Aparecida, tomando posse no dia 26 de outubro de 2011.
Que o Senhor, nosso Deus, abençoe e ilumine o caminho de nosso querido sacerdote.
Parabéns Padre Gilmar, que o senhor tenha muitos anos de vida, cheios de paz e saúde e repletos das bênçãos do Altíssimo.
No domingo, 16/06, o Padre Ancelmo José Lio presidiu pela primeira vez a Santa Missa na Catedral de Votuporanga. Ele presidiu a Santa Missa das 10h que contou com a participação de grande número de fieis. Padre Ancelmo, que exerceu seu ministério diaconal em nossa comunidade nesse ano e que já havia realizado estágio pastoral na Catedral em 2018, foi ordenado sacerdote no dia 14/06 em celebração presidida por Dom Moacir. Durante este mês de junho, o neosacerdote exercerá seu ministério presbiteral em nossa paróquia até nova orientação do bispo diocesano.
Gratidão a Deus pela vida do Padre Ancelmo partilhada em nossa comunidade e confiemos ao Senhor da Messe a vida e vocação deste querido sacerdote!
Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 07 de julho. O encontro tem início às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
O Principal objetivo da Pastoral do Batismo é levar aos pais e padrinhos o conhecimento do que é o sacramento do Batismo e o compromisso que através dele se assume com Deus e com a comunidade. Demonstrar que este Sacramento não se resume apenas em cumprir um preceito: é necessário, portanto, vivenciar, testemunhar e ensinar filhos e afilhados a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de Jesus Cristo.
A Catequese Batismal para Pais e Padrinhos é realizada mensalmente no primeiro domingo de cada mês. Além deste encontro no dia 07/07, a Catequese Batismal será realizada também nos dias 04/08, 01/09 e 06/10.
No mês de junho, a Igreja celebra a festa de três grandes santos: Santo Antônio (dia 13), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). Essas festividades, trazidas para o Brasil pelos colonizadores portugueses, ficaram popularmente conhecidas como Festas Juninas.
Antes de assumir sua forma cristã, as festas juninas tiveram origem pagã no hemisfério norte, onde se festejava, em junho, o solstício de verão, para comemorar o início das colheitas. Com a expansão do cristianismo, elas foram ganhando novo significado e nova roupagem, tornando-se celebração da festa de São João, chamada de festa joanina (de João) e, posteriormente, junina (de Junho). Nela, Santo Antônio e São Pedro passaram a ser também celebrados.
Conheça um pouco sobre a história dos santos de junho:
Nascido em 15 de agosto de 1195 na cidade de Lisboa, Portugal, foi batizado com o nome de Fernando de Bulhões. Nascido na Corte Real abandonou as honras do mundo para ingressar na Ordem dos Franciscanos no ano de 1221. A ele são atribuídos muitos milagres ainda em vida, incluindo bilocações, premeditações e curas.
Exímio pregador, sua língua encontra-se até hoje incorrupta na Basílica de Pádua, cidade em que morreu de exaustão no dia 13 de junho de 1231, sendo canonizado um ano depois pelo Papa Gregório IX. Recebeu o título de Doutor da Igreja no ano de 1946, pelo papa Pio XII. É comemorado no dia 13 de junho.
É invocado como “santo casamenteiro”, pois segundo a sua biografia, uma moça não dispunha do dote para casar-se e, confiante, recorreu a Santo Antônio. Das mãos da imagem do Santo teria caído um papel com um recado a um prestamista (pessoa que empresta dinheiro a juros) da cidade, pedindo-lhe que entregasse à moça as moedas de prata correspondentes ao peso do papel.
O prestamista obedeceu e pôs o papel num dos pratos da balança, colocando no outros as moedas. Os pratos só se equilibraram quando havia moedas suficientes para pagar o dote. Também é invocado para ajudar no achado de objetos perdidos.
Filho de São Zacarias e Santa Isabel é primo de Jesus. Nasceu na região montanhosa de Judá (Lc 1, 39), perto de Jerusalém, e seu nascimento foi anunciado a seu pai pelo anjo Gabriel no templo (Lc 1,13). Segundo os relatos bíblicos, nasceu três meses antes do nascimento de Jesus, por isso sua festa é comemorada no dia 24 de junho, sendo um dos poucos santos cuja festa é celebrada na data de nascimento e também no martírio, ocorrido no ano 30.
Viveu recluso em um deserto da Judeia e depois começou a pregar as margens do Rio Jordão, batizando muitas pessoas, inclusive Jesus Cristo, quando do início de seu ministério público. Foi canonizado pelo próprio Jesus, ainda em vida, sendo chamado de “maior dentre os homens nascidos de mulher” (Mt 11,11). Morreu entre os anos 30 ou 32, decapitado pelo Rei Herodes.
É de longe o santo mais conhecido e reverenciado neste mês. No Brasil, seu culto é bastante difundido na região Nordeste, sendo dia 24 de junho feriado regional. A fama do santo no mês de junho é tão grande, que em alguns lugares a festa é conhecida como joanina, em referência a São João.
Outro exemplo da fama do santo são as fogueiras, típicas da festa, a tradição foi trazida do continente europeu e representava o aviso a Maria do nascimento de João, filho de sua prima Isabel.
Os fogos de artifício, por sua vez, representam para alguns o despertar de João. Em Portugal, o uso das bombas e rojões serve para espantar os maus espíritos. É invocado como padroeiro dos casados e dos doentes.
Considerado Príncipe dos Apóstolos, foi o primeiro Papa, reinando por 37 anos, o papado mais longo da história, e junto com São Paulo, fundou a Santa Sé de Roma, atual sede da Igreja. Nasceu possivelmente no final do I século a.C. na região de Betsaida, na Palestina. Seu nome original era Simão, sendo modificado depois por Jesus (Jo 1,42), para indicar que ele seria a “pedra” sobre a qual Jesus instituiria a sua Igreja (Mt 16,18).
Antes de ser discípulo de Jesus, exercia a função de pescador, possivelmente nas proximidades do Mar da Galileia. E é exercendo sua função que o apóstolo conhece Jesus, que o convida a “avançar para as águas mais profundas” e ser “pescador de homens” (Lc 5,1-11).
Depois da morte de Jesus, foi preso em Jerusalém, mas após ser libertado milagrosamente, foi para Roma, local onde presidiu a comunidade dos apóstolos e toda a Igreja até ser expulso pelo imperador Cláudio, voltando assim a Jerusalém, onde ocorreu o primeiro Concílio da história da Igreja.
Dezessete anos depois, Pedro vai à Antioquia para depois voltar a Roma, local em que seria martirizado no Circo de Nero, local onde atualmente encontra-se a Praça de São Pedro, no ano de 64 d.C. a mando do imperador Nero. Suas relíquias ósseas encontram-se três andares abaixo do altar mor da Basílica de São Pedro, no Vaticano, e são visitadas anualmente por milhares de devotos.
Recebe especial veneração pelos nordestinos, que confiam a ele suas chuvas. Segundo a tradição, é obrigação dos viúvos e das viúvas acender uma fogueira na porta de casa durante a noite do dia 29.
O dia de São Pedro também representa o fim do principal período festivo dos municípios do interior do Nordeste. Em alguns locais é conhecido como “chaveiro dos céus”. É padroeiro dos viúvos, dos pescadores e do Papa. Sua festa é celebrada em 29 de junho e em 22 de fevereiro. Sua celebração encerra o ciclo das festas juninas.
Fonte: A12
Após a oração mariana do Angelus o Papa Francisco recordou que neste sábado foi comemorado o 10º aniversário da Invocação pela Paz no Vaticano, que contou com a presença do presidente israelense, o falecido Shimon Peres, e do presidente palestino, Abu Mazen. Esse encontro – destacou o Santo Padre – “demonstrou que apertar as mãos é possível e que fazer a paz exige coragem, muito mais coragem do que fazer a guerra”.
“Portanto, incentivo as negociações em andamento entre as partes, mesmo que não sejam fáceis, e espero que as propostas de paz, para um cessar-fogo em todas as frentes e para a libertação dos reféns, sejam aceitas imediatamente para o bem dos palestinos e israelenses".
Francisco recordou ainda que depois de amanhã, a Jordânia sediará uma conferência internacional sobre a situação humanitária em Gaza, convocada pelo rei da Jordânia, pelo presidente do Egito e pelo secretário-geral das Nações Unidas.
“Enquanto agradeço a eles por essa importante iniciativa, incentivo a comunidade internacional a agir com urgência, com todos os meios, para ajudar a população de Gaza, exausta pela guerra. A ajuda humanitária deve chegar aos necessitados, e ninguém pode impedi-la”.
Enfim, francisco mais uma vez pediu para não esquecermos do martirizado povo ucraniano, que mais sofre e que mais anseia por paz.
"Saúdo este grupo ucraniano com as bandeiras que estão ali. Estamos próximos de vocês. Este é um desejo de paz, por isso incentivo todos os esforços que estão sendo feitos para que a paz seja construída o mais rápido possível, com ajuda internacional. E não vamos nos esquecer de Mianmar".
Francisco ainda saudou os romanos e peregrinos provenientes de vários países presentes na Praça São Pedro, entre eles do Ginásio “São João Paulo II” de Kiev (Ucrânia) a quem encorajou em sua missão educacional neste momento difícil e doloroso. Saudou ainda os professores e os alunos da Escola Diocesana “Cardenal Cisneros” da Diocese de Sigüenza-Guadalajara, na Espanha; bem como os fiéis de Assemini (Cagliari), as crianças da escola “Giovanni Prati” de Pádua e os jovens da paróquia de Sant'Ireneo, em Roma.
Renovou, por fim, a sua saudação aos cantores que vieram a Roma de todas as partes do mundo – “cantem algo mais tarde!”, disse - para participar do Quarto Encontro Internacional de Coros. Caríssimos, com seu canto vocês sempre podem dar glória a Deus e transmitir a alegria do Evangelho!
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-06/francisco-preciso-coragem-paz-guerra-terra-santa-angelus.html
Saiba como ser Dizimista na Catedral Nossa Senhora Aparecida e faça essa experiência de partilha, amor e fé:
Participando da Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade em todas às 2ªs quintas-feiras de cada mês, a partir das 20h;
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado:
Com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral;
Nos cofres da Catedral;
Na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577;
Por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
“O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo.” (São João Maria Vianney)
Todos os anos com a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, dedicamos orações pela santificação do clero. Tal data foi instituída por São João Paulo II, em 1995, o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero.
Esta data é um momento que recordamos o desafio dos Sacerdotes de tender para a Santidade, em que já dizia o São João Paulo II: “a fim de sermos ministros de santidade para os homens e mulheres confiados ao nosso serviço pastoral”, tendo em vista “conformarem-se cada vez mais plenamente com o coração do Bom Pastor”.
Ora, a missão do Sacerdote é árdua e, assim, como todo ser humano, tem os seus altos e baixos. “É o que pode acontecer sempre, também na vida do Sacerdote. A grata memória do encontro inicial, a alegria do seguimento e o zelo do ministério apostólico, talvez levado adiante por anos e em situações nem sempre fáceis, podem dar lugar ao cansaço ou ao desencorajamento, fazendo avançar o deserto interior da aridez e envolvendo a nossa vida sacerdotal na sombra da tristeza” (Cardeal Beniamino Stella, Prefeito da Pontifícia Congregação para o Clero – 2018).
Assim, rezar pelo padre da sua comunidade, da sua paróquia, é sinal de Amor para um todo, afinal “se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre!” (São João Maria Vianney).
Sagrado Coração de Jesus, nós temos confiança em Vós!
Rezemos, muito e com fé, no dia de hoje pelo nosso Bispo Diocesano e por todo clero: rezemos, particularmente, pelos padres doentes e pelos que são perseguidos injustamente. Sejamos arautos da justiça e da misericórdia e que o Sagrado Coração de Jesus nos inspire a vivermos santamente o ministério sacerdotal e a sermos o bom odor do Cristo Ressuscitado!
Rezar pelos sacerdotes e bispos é ato de gratidão e de generosidade de discípulo-missionário do Sagrado Coração do Cristo! Saudações em Cristo!
Nas intenções de oração para o mês de junho, Francisco reza pelos que fogem de seu país. Através da mensagem em vídeo, confiada à Rede Mundial de Oração do Papa, o Pontífice recorda o “drama que vivem as pessoas forçadas a abandonar sua terra, fugindo de guerras ou da pobreza, se une tantas vezes o sentimento de desenraizamento, de não saber aonde se pertence”.
Muros na terra, muros no coração
Na sociedade atual, inclusive nas nações que se dizem cristãs, este parece ser um princípio esquecido: de fato hoje, denuncia o Papa Francisco, “em alguns países onde chegam, os migrantes são vistos com alarme, com medo”, e isto leva ao “fantasma dos muros: muros na terra, que separam as famílias e muros no coração”, e adverte:
“Nós cristãos não podemos partilhar esta mentalidade.
Quem acolhe a um migrante, acolhe a Cristo.”
Francisco recorda a necessidade de “promover uma cultura social e política que proteja os direitos e a dignidade do migrante, que os promova em suas possibilidades de desenvolvimento, e que os integre: “a um migrante temos que o acompanhar, promover e integrar”.
Nos últimos anos, o número de desalojados superou o da Segunda Guerra Mundial. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCF), durante o ano de 2023 mais de 110 milhões de pessoas foram deslocadas à força em todo o mundo. Neste contexto, o vídeo, lançado no mesmo mês em que a ONU comemora o Dia Internacional do Refugiado, em 20 de junho, deseja renovar o pedido do Papa, que o preocupa desde o início do seu pontificado, para que a humanidade não fique indiferente diante da crise migratória.
Também em consonância com a intenção de oração, desde 1914, a cada ano a Igreja convida a rezar pelos migrantes no marco da Jornada Mundial do Migrante e Refugiado. “Deus caminha com seu Povo” é o lema escolhido para a edição de 2024, que se realizará no próximo dia 29 de setembro.
O padre Frédéric Fornos, S.J., diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, ao refletir sobre o drama dos migrantes, afirma: “É importante recordar que não são apenas números nem estatísticas, são pessoas. Nossas histórias pessoais e coletivas estão marcadas pela migração. Ao invés de tratar os migrantes como um peso ou um problema, devemos encontrar soluções baseadas na compaixão e no respeito à dignidade humana. Este olhar nasce do Evangelho e da oração e o Magistério da Igreja nos recorda sempre”.
O padre Fornos lembra ainda a reflexão do Papa Francisco na Fratelli Tutti: “A verdadeira qualidade dos distintos países do mundo se mede por esta capacidade de pensar não somente como país, mas como família humana, e isto é provado especialmente em épocas críticas. […] Somente uma cultura social e política que integre a acolhida gratuita poderá ter futuro”.
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA E PARTILHA DO DÍZIMO
Quinta-feira 13 de junho de 2024
(Santo Antônio)
MONIÇÃO INICIAL: Boa noite a todos! Sejam Bem Vindos! Caríssimos irmãos e irmãs, nossa fé nos sustenta diante dos desafios da vida. Ela nos gera esperança de uma realidade transformada pela graça de Deus. Hoje, especialmente, louvamos e bendizemos a Deus porque somos uma comunidade dizimista, que sustenta e investe na evangelização. Também somos convidados a reavivar em nós essa partilha consciente e generosa. Canto: A escolher
PR: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - POVO: Amém.
PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
POVO: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL: (Momento de silêncio e reflexão). Pode ser cantado ou
PR: Confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas por pensamentos, palavras, atos e omissões. Por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna. Amém!
PR: OREMOS: Ó Deus, ao dar-vos graças pelos frutos que a terra produziu para o nosso sustento, concedei que a vossa providência, que os fez brotar do solo, faça germinar em nossos corações a semente da justiça e da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: o Dízimo pertence a Deus e é consagrado ao Senhor. Dízimo é primícias. Por primeiro deve ser ofertando como expressão da consagração e gratidão. Com o coração e a mente abertos, vamos acolher a Palavra de Deus.
1ª LEITURA: (Levítico 27, 30-34)
SALMO RESPONSORIAL: 64(65)
Refrão: Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
1. Visitais a nossa terra com as chuvas, e transborda de fartura. Rios de Deus que vêm derramam águas, e preparais o nosso trigo.
2. É assim que preparais a nossa terra; vós a regais e aplainais, os seus sulcos com a chuva amoleceis e abençoais as sementeiras.
3. O ano todo coroais com vossos dons, os vossos passos são fecundos; transborda a fartura onde passais. Brotam pastos no deserto, as colinas se enfeitam de alegria.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO. EVANGELHO (Mateus 5, 20-26)
PRECES: Devem ser preparadas pelo setor.
PARTILHA DO DÍZIMO (motivação feita pelo celebrante para a procissão das ofertas)
ORAÇÃO DEPOIS DA PARTILHA
PR: Oremos: Recebi, ó Pai, o nosso dízimo, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedec. Nós vos suplicamos que seja levado a vossa presença e sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
MOMENTO DE LOUVOR
(OBS. canta-se um refrão enquanto 3 pessoas vão buscar o Santíssimo e o coloca sobre o altar. O ministro trás o Santíssimo, juntamente com os outros 2 um leva o corporal e outro a vela)
REFRÃO: O Pão do céu és tu Jesus, via de amor, nos transforma em Ti.
OBS.: Após ter colocado o Santíssimo sobre o altar; para o canto e quem preside faz uma reverência (genuflexão) ao Santíssimo.
PR: Irmãos (as) estas hóstias consagradas são a recordação viva do Corpo do Senhor, da vida que Ele entregou por todos nós. Jesus nos alimenta com o pão da Vida e nos une a todos os irmãos (as) que estão reunidos nos demais setores de nossa comunidade.
PR: O Senhor esteja com vocês. - POVO: Ele está no meio de nós.
PR: Elevemos ao Senhor o nosso louvor. - POVO: E nossa alegria e salvação.
PR: Nos vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos deste como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Como expressão de nosso louvor, colocamos aqui este sinal da nossa fé: a comunhão no Santíssimo Corpo do Senhor e nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos destes.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos, por Cristo nosso Senhor.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Pela palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai este setor cada vez mais sinal da vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR.: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.
RITO DE COMUNHÃO
PR: Rezemos juntos como o Senhor nos ensinou- PAI NOSSO....
O Ministro tomando a hóstia consagrada diz: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
POVO: - Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO: - A escolher.
DEPOIS DA COMUNHÃO
OREMOS - Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação nesta celebração da partilha para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. - Amém.
BENÇÃO: PR- Abençoe-nos o Deus todo poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Na quinta-feira, 13/06, será realizada a Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade a partir das 20h.
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral, na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos. Dízimo é uma questão de generosidade. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria(2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade)
A revelação da devoção reparadora ao Imaculado Coração começou na segunda aparição da Santíssima Virgem Maria, em 13 de junho de 1917, em Fátima, Portugal, aos pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta. A Virgem Maria disse à pequena Lúcia, a mais velha dos três pastorinhos: “Ele [Jesus] quer estabelecer no mundo a devoção do meu Imaculado Coração”1. Logo após ouvir essas palavras, os pastorinhos viram Nossa Senhora com um coração na mão, cercado de espinhos. As três crianças compreenderam que aquele era o Coração Imaculado da Santíssima Virgem, ofendido pelos pecados da humanidade, que necessitavam de reparação.
Na aparição seguinte, no dia 13 de julho, Nossa Senhora concedeu às três crianças uma experiência extraordinária! Elas viram, no inferno, os demônios e as almas dos condenados, que gritavam e gemiam de dor e desespero. Depois de dar-lhes essa visão assustadora, disse aos pastorinhos: “Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores; para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração”2. No entanto, a Virgem não revelou como deveríamos fazer essa reparação, mas disse que voltaria para pedir essa devoção reparadora.
Sete anos depois, no dia 10 de dezembro de 1925, em Pontevedra, na Espanha, a Santíssima Virgem revelou à então postulante Lúcia a devoção reparadora dos cinco primeiros sábados. Entretanto, somente dois anos mais tarde, em dezembro de 1927, por ordem de seu confessor, Lúcia deu a conhecer as palavras de Nossa Senhora: “Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que, durante cinco meses, no primeiro sábado, confessarem-se, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço, e Me fizerem quinze minutos de companhia, meditando nos quinze mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”3.
A memória litúrgica do Imaculado Coração de Maria é comemorada no sábado seguinte à solenidade do Sagrado Coração de Jesus, celebrada na segunda sexta-feira depois da solenidade de Corpus Christi. No entanto, a devoção ao Imaculado Coração de Maria remonta aos inícios da Igreja, pois tem suas raízes mais profundas nas Sagradas Escrituras. Nelas, encontramos referências ao Imaculado Coração no Evangelho segundo São Lucas, o “pintor” da Santíssima Virgem: “Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração” (Lc 2,19). “Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração” (Lc 2,51).
A semente do Evangelho, plantada pelos apóstolos e discípulos de Jesus Cristo, germinou na doutrina dos Santos Padres e desenvolveu-se com os teólogos e místicos da Idade Média. Nos séculos seguintes, surgiram outros grandes devotos do Imaculado Coração de Maria, bem como do Coração de Jesus, como São Bernardo, Santa Gertrudes, Santa Brígida, São Bernardino de Sena e São João Eudes. Este último foi o maior apóstolo da devoção ao Coração de Maria. Em 1648, o Padre João Eudes obteve do Bispo de Autun, na França, a aprovação da celebração da festa.
A Santa Sé mostrou-se favorável ao culto ao Imaculado Coração no início do século XIX. Em 1805, o Papa Pio VII concedeu a autorização para a celebração da festa às dioceses e às congregações religiosas que lhe pediam. No ano de 1855, o Papa Pio IX aprovou a Missa e o Ofício próprios do Imaculado Coração de Maria. Durante a Segunda Guerra Mundial, em 8 de dezembro de 1942, na Solenidade da Imaculada Conceição, o Papa Pio XII consagrou a Igreja e todo o gênero humano ao Coração Imaculado de Maria e, três anos depois, estendeu a festa do Imaculado Coração de Maria para toda a Igreja Católica.
A partir das aparições de Nossa Senhora, em Fátima, a devoção ao Imaculado Coração de Maria ganha ainda mais força, especialmente na devoção particular dos fiéis, como aconteceu com a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. A esse respeito, escreveu o Cardeal Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Gonçalves Cerejeira: “A missão especial de Fátima é a difusão no mundo do culto ao Imaculado Coração de Maria. À medida que a perspectiva do tempo nos permitir julgar melhor os acontecimentos de que fomos testemunhas, estou certo que melhor se verá que Fátima será, para o culto do Coração de Maria, o que Paray-le-Monial foi para o Coração o de Jesus4″.
A consagração dos sábados a Virgem Maria não é nenhuma novidade na Igreja. Todavia, o pedido dessa devoção por Nossa Senhora foi uma magnífica confirmação dos Céus de uma antiga piedade mariana. O sábado, como dia especialmente consagrado a Virgem Maria, é uma tradição que tem sua origem muito provavelmente nos primeiros séculos da Igreja. “A presença da Missa de Nossa Senhora nos Sábados, no missal romano de São Pio V, de 1570, mostra a antiguidade dessa prática, que consiste em honrar especialmente a Santa Mãe de Deus nesse dia da semana”5.
Apoiados nesta bela e piedosa tradição da Igreja, os membros das confrarias do Rosário consagravam especialmente a Santíssima Virgem quinze sábados consecutivos de cada ano litúrgico. Durante esses sábados, “eles se aproximavam dos sacramentos e cumpriam exercícios de piedade particulares em honra dos quinze mistérios do santo rosário. Em 1889, o Papa Leão XIII concedeu a todos os fiéis uma indulgência plenária a ser ganha durante um desses quinze sábados”6. Entretanto, foi com o grande Papa São Pio X que a devoção dos primeiros sábados foi aprovada e encorajada pela Santa Sé que, em 10 de julho de 1905, indulgenciou, pela primeira vez, essa devoção mariana. Em 13 de junho de 1912, São Pio X concedeu “indulgência plenária, aplicável às almas dos defuntos, no primeiro sábado de cada mês, por todos aqueles que, nesse dia, se confessarem, comungarem, cumprirem exercícios particulares de devoção em honra da bem-aventurada Virgem Maria, em espírito de reparação”7.
Por desígnio da Divina Providência, cinco anos depois, na mesma data, aconteceu a “segunda aparição de Nossa Senhora em Fátima, durante a qual os três pastorinhos testemunharam a primeira grande manifestação do Imaculado Coração da Virgem Maria, vendo-o ‘cercado de espinhos que pareciam enterrados nele. Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria ultrajado pelos pecados da humanidade que queria reparação’”8. Os termos usados pelo Papa São Pio X são quase exatamente os mesmos do pedido de Nossa Senhora a Irmã Lúcia, principalmente no que diz respeito “à extrema importância da intenção reparadora, única capaz de afastar e apaziguar a cólera de Deus”9.
Depois de conhecer um pouco mais a história da Igreja, percebemos que, em Fátima e em Pontevedra, a Virgem Maria não é inovadora, mas nos deu uma confirmação do Céu e um novo impulso à devoção dos primeiros sábados, unindo-a com a devoção ao seu Imaculado Coração.
Em 1930, padre José Bernardo Gonçalves, então confessor da Irmã Lúcia, intrigado com a devoção dos cinco primeiros sábados em reparação ao Imaculado Coração de Maria, perguntou à Irmã: “Por que hão de ser ‘cinco sábados’ e não nove ou sete em honra das dores de Nossa Senhora?”10 Mas Lúcia não soube responder a pergunta do confessor.
Irmã Lúcia não sabia o que fazer ou dizer, até que, durante uma de suas orações, na noite do dia 29 para 30 de maio de 1930, nosso Senhor Jesus Cristo revelou a ela a razão da devoção dos cinco primeiros sábados: “Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias contra o Imaculado Coração de Maria:
1 – As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2 – Contra a Sua virgindade;
3 – Contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;
4 – Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5 – Os que a ultrajam diretamente nas suas sagradas imagens.
Eis, minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir essa pequena reparação; e, em atenção a ela, mover a minha misericórdia ao perdão para com essas almas que tiveram a desgraça de a ofender”11.
A primeira ofensa é a negação do dogma da Imaculada Conceição, promulgado pelo Papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854.
A segunda, a negação da Doutrina Católica a respeito da virgindade perpétua de Nossa Senhora. São opositores dessa verdade as pessoas que negam que a concepção e o parto de Jesus não foram virginais, e que a Mãe de Deus não conservou a virgindade depois do parto, bem como aquelas que dizem que a Santíssima Virgem teve mais filhos além de Jesus.
A terceira, a negação da maternidade divina e espiritual da Virgem Maria, declarada no III Concílio de Constantinopla, no ano de 680. Nossa Senhora é Mãe de Deus e, ao mesmo tempo, Mãe espiritual dos homens, pela sua participação no mistério da Redenção de toda a humanidade.
A quarta, é o ódio para com a Santíssima Virgem Maria colocado, à força de falsas doutrinas, injúrias e blasfêmias, no coração das crianças. Desde o século passado, “a ideologia marxista-comunista procurou eliminar todos os vestígios de religião, a começar pelas crianças. […] Ensinava-se às crianças o racionalismo puro e, além disso, em certa nação, os pequeninos aprendiam ‘ladainhas’ de injúrias contra a Mãe de Deus”12.
A quinta, é o desrespeito para com as sagradas imagens de Nossa Senhora. Como outrora, não é raro, em nossos dias, o ultraje, o sacrilégio, o vandalismo, a destruição das imagens da Virgem Maria, principalmente quando estão expostas em locais públicos. Além disso, as pessoas que tiram as suas imagens das igrejas e capelas, ou as reduzem ao mínimo, ofendem também o Coração Imaculado da Santíssima Virgem e contrariam o que foi dito no Concílio Vaticano II a respeito das imagens sacras: “Observem religiosamente aquelas coisas que nos tempos passados foram decretadas acerca do culto das imagens de Cristo, da Bem-aventura Virgem e dos Santos”13, ou seja, devemos zelar pela tradicional e salutar devoção às sagradas imagens.
A própria Virgem Maria nos ensinou a praticar a devoção reparadora das ofensas ao seu Imaculado Coração. Para praticar perfeitamente essa devoção, devemos – durante cinco primeiros sábados de cinco meses seguidos, na intenção geral de reparar nossos próprios pecados e os de toda a humanidade contra o Coração Imaculado de Maria – realizar quatro atos de piedade:
1 – A Confissão: devemos confessar preferencialmente no primeiro sábado. Caso seja impossível, ou muito difícil, podemos confessar com até oito dias ou mais de antecedência. Todavia, recordamos que é necessário estar em estado de graça no primeiro sábado do mês, a fim de fazer comunhão reparadora. Na confissão, é indispensável a intenção de reparar as ofensas contra o Imaculado Coração de Maria. Essa intenção reparadora não precisa ser dita ao confessor, mas apenas colocada mentalmente diante de Deus antes da confissão. Jesus Cristo disse à Irmã Lúcia que, se esquecermos da intenção reparadora, podemos colocar essa intenção na confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tivermos para nos confessar;
2 – O Terço: a tradicional oração do Terço mariano também faz parte da devoção dos cinco primeiros sábados, que deve ser rezado na intenção da reparação do Imaculado Coração da Santíssima Virgem;
3 – Os 15 minutos de meditação dos mistérios do Rosário: Nossa Senhora pediu que fizéssemos companhia a ela durante pelo menos 15 minutos, meditando sobre os 15 mistérios do Rosário14, na intenção da reparação ao seu Imaculado Coração. Essa meditação não precisa ser de todos os 15 ou 20 mistérios do Rosário. Podemos meditar apenas um, dois, três ou mais mistérios, conforme a nossa escolha. Outra opção é a meditação dos mistérios do Rosário conforme o tempo litúrgico. Por exemplo: no tempo do Advento, podemos meditar os mistérios Gozosos; no tempo da Quaresma, os Mistérios Dolorosos; no Tempo Pascal, os Mistérios Gloriosos; no Tempo Comum, podemos meditar aqueles mistérios que mais dizem respeito à Liturgia do dia ou do domingo;
4 – A comunhão: é um ato essencial da devoção reparadora ao Imaculado Coração de Maria. Para compreender bem a sua importância, lembremos que a devoção da comunhão das nove primeiras sextas-feiras tem como intenção a reparação das ofensas contra o Sagrado Coração de Jesus. Recordemos também que a comunhão milagrosa, dada aos três pastorinhos de Fátima pelo Anjo da Guarda de Portugal, no outono de 1916, teve um caráter eminentemente reparador. Essa intenção evidencia-se na oração ensinada pelo Anjo da Paz, repetida seis vezes, três vezes antes e três vezes depois da comunhão:
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu vos adoro profundamente e vos ofereço o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido; e pelos méritos infinitos de seu Sacratíssimo Coração e do Imaculado Coração de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores15.
Como nos casos acima, a intenção reparadora na devoção dos cinco primeiros sábados é muito importante, porque as ofensas contra o Imaculado Coração de Maria também ofendem gravemente o Sacratíssimo Coração de Jesus. Essa devoção reparadora, como um todo, pode ser também feita no domingo seguinte ao primeiro sábado, desde que seja por motivos justos e autorizado por um padre.
Assim, a devoção ao Imaculado Coração, praticada nos primeiros sábados em reparação das ofensas cometidas contra a Virgem Maria, foi-nos revelada para salvação de muitas almas do inferno. Pois, cada vez mais, em nosso tempo, multiplicam-se os ataques contra a dignidade, os privilégios, as honras devidas a Nossa Senhora. Além disso, há uma diminuição considerável do culto mariano em quase toda a Igreja, em consequência principalmente dos erros espalhados pelo comunismo no mundo todo.
Sendo este o estado das coisas em nossos dias, a impiedade de muitos para com a Santíssima Virgem é ainda pior do que outrora. Por isso, certamente é mais do que essencial a intenção reparadora de nossa prática da devoção dos cinco primeiros sábados. Reparemos as ofensas cometidas contra o Imaculado Coração de Maria, tão ultrajado pela ingratidão dos homens, através da devoção que ela mesma nos indicou.
Na carta a Dom Manuel Maria Ferreira da Silva, Arcebispo titular de Gurza, escrita em 27 de maio de 1943, Irmã Lúcia nos ajuda a compreender o poder e a eficácia sobrenaturais da devoção ao Imaculado Coração de Maria: “’Os Santíssimos corações de Jesus e Maria amam e desejam este culto [para com o Coração de Maria], porque dele se servem para atrair todas as almas a eles, e isso é tudo o que desejam: salvar as almas, muitas almas, todas as almas’. Nosso Senhor me dizia há alguns dias: ‘Desejo ardentemente a propagação do culto e da devoção ao Coração de Maria, porque este Coração é o ímã que atrai as almas para mim, a fornalha que irradia na terra os raios de minha luz e de meu amor, fonte inesgotável de onde brota na terra a água viva de minha misericórdia‘”16. Com a certeza desta eficácia sobrenatural, peçamos a Mãe de Deus, com insistência e perseverança, as boas disposições de nossa alma para bem praticar a devoção dos cinco primeiros sábados.
Imaculado Coração de Maria, rogai por nós!
Jesus ao nos apresentar Seu Sagrado Coração ardente em chamas, nos impulsiona a confiar em Seu amor e a buscar n’Ele a cura e a transformação das nossas vidas.
Seu Sagrado Coração é um convite para abrir os nossos corações ao amor divino que, apesar de nossas fraquezas e pecados, nos ama com um amor incondicional.
As promessas do Sagrado Coração de Jesus
Jesus ao se dirigir a Santa Margarida Maria Alacoque, revelou 12 promessas para aqueles que venerarem com verdadeira piedade e devoção o Seu Sacratíssimo Coração.
Quais são as promessas do Sagrado Coração de Jesus?
1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;
2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;
3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;
4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;
5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;
6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;
7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”;
8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;
9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;
10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;
11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;
12ª Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.
Aprenda agora a rezar a Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Meu Sagrado Coração de Jesus, em vós deposito toda confiança e esperança.
Vós que sabeis tudo, Pai, o Senhor do Universo, Sois o Rei dos Reis, Vós que fizeste o cego ver, paralítico andar, o morto voltar a viver, o leproso sarar.
Vós que vedes as minhas aflições, as minhas angústias, bem sabeis, Divino Coração, como preciso alcançar esta graça: (pede-se a graça com fé).
A minha conversa convosco me dá ânimo e alegria para viver, só de Vós espero com fé e confiança; (pede-se novamente a graça).
Fazei, Sagrado coração de Jesus, que antes de terminar esta conversa, dentro de nove dias, alcance esta tão grande Graça; e para Vós agradecer, divulgarei esta Graça para que os homens, aprendam a ter fé e confiança em Vós.
Iluminai os meus passos, Sagrado Coração de Jesus, assim como esta luz esta nos iluminando e testemunhando a nossa conversa.
Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós, Sagrado Coração de Jesus, aumente ainda mais a minha fé.
Amém.
O mês de junho é um período especial para a Igreja, pois é dedicado de maneira particular ao Sagrado Coração de Jesus. É um momento de profunda devoção, reflexão e renovação espiritual, no qual somos convidados a contemplar o amor infinito de Jesus Cristo por cada um de nós. No dia 24 de junho, celebraremos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
É uma tradição nas paróquias reunirmo-nos toda primeira sexta-feira de cada mês para recordar e venerar o Sagrado Coração de Jesus. Durante esses encontros, o grupo do Apostolado da Oração se reúne para um momento de profunda Adoração Eucarística, seguido pela celebração da Santa Missa, onde rendemos graças ao amor inesgotável do Sagrado Coração de Jesus. É um tempo especial de reflexão, oração e renovação da nossa devoção ao nosso amado Salvador.
O Sagrado Coração de Jesus representa o amor misericordioso e compassivo de nosso Salvador. É um símbolo do amor divino que arde em seu coração, transbordando graça e salvação para toda a humanidade. É um convite para nos aproximarmos desse amor incondicional e permitirmos que ele transforme nossas vidas.
Ao meditarmos sobre o Sagrado Coração de Jesus, somos chamados a refletir sobre alguns aspectos essenciais de nossa fé.
Primeiramente, o Sagrado Coração nos recorda o sacrifício supremo de Jesus na cruz. Ele entregou sua vida por nós, oferecendo-se como um sacrifício perfeito para a remissão dos nossos pecados. Esse gesto de amor e redenção é um testemunho da profundidade do amor de Deus por nós e nos convida a responder a esse amor com gratidão e conversão.
Em segundo lugar, o Sagrado Coração de Jesus nos ensina sobre a misericórdia divina. Jesus, em seu coração compassivo, acolhe a todos, independentemente de seus erros, falhas ou pecados. Ele está sempre disposto a perdoar, curar e restaurar aqueles que se aproximam dele com um coração contrito. Essa misericórdia inesgotável nos convida a buscar o perdão e a reconciliação em nossas vidas, bem como a estender o mesmo amor misericordioso aos outros.
Além disso, o Sagrado Coração de Jesus nos convida a responder a esse amor com generosidade e serviço aos outros. Ao contemplar o Coração de Jesus, somos inspirados a imitar suas virtudes, como a humildade, a compaixão e a caridade. O Sagrado Coração nos chama a amar e servir nossos irmãos e irmãs, especialmente, os mais necessitados e marginalizados da sociedade.
Durante o mês de junho, podemos cultivar uma devoção especial ao Sagrado Coração de Jesus, por meio de várias práticas espirituais. A participação na Santa Missa, a adoração ao Santíssimo Sacramento e a recitação das orações tradicionais, como a Ladainha do Sagrado Coração de Jesus, são maneiras de nos aproximar dessa devoção e mergulhar na graça abundante que emana do coração de Cristo.
Neste mês, somos convidados a abrir nossos corações ao amor de Jesus, a se deixar transformar por sua misericórdia e a responder com generosidade aos apelos de seu Sagrado Coração. Que possamos renovar nosso compromisso de seguir a Cristo, de ser seus discípulos autênticos e de compartilhar seu amor com o mundo.
Que o mês do Sagrado Coração de Jesus seja um tempo de encontro pessoal com o amor divino, de conversão e de crescimento espiritual. Que a chama desse amor arda em nossos corações e nos inspire a viver uma vida de santidade e serviço, sempre guiados pelo exemplo do Sagrado Coração de Jesus.
Na última quarta-feira de maio, 29 de maio, será realizada a tradicional Coroação de Nossa Senhora pelos fiéis. A celebração será realizada durante a Santa Missa, às 19h00, na Catedral de Votuporanga. É tradição dos devotos de Nossa Senhora finalizar o mês de maio com a cerimônia de Coroação de Nossa Senhora. Para o devoto, coroar Nossa Senhora é demonstrar que a reconhece como rainha. Rainha de um reino que não é o desse mundo, mas, sim, o reino sonhado por Deus para seus filhos e filhas. Na história da vida humana de Jesus, Maria tem o papel fundamental. Seu "sim" sela a encarnação do Filho de Deus como homem e com sua aceitação ela demonstra que é possível uma pessoa fazer de sua vida uma constante escuta da vontade de Deus.
Maria: filha, mulher, mãe. Filha de pais fiéis a Deus, recebeu deles a educação que lhe abriu o coração para conhecer o Pai do Céu e escutar-Lhe as palavras. Mulher, engajou-se no seu tempo a prestar atenção aos anseios daqueles que a cercavam e soube fazer de seu serviço uma interceder contínuo pela humanidade. Mãe, constituiu a personalidade de seu único Filho, ensinou-lhe os passos e fundamentou seu conhecimento de Deus com aquilo que lhe era revelado. Maria humana, gente, pessoa, que com todas as limitações próprias de sua natureza pode dizer "sim" e ensinar à humanidade a também dizer "sim".
Por isso reconhecê-la como rainha é dar um lugar de destaque à humanidade daquela mulher que enveredou por um caminho desconhecido pelo puro amor a Deus. Mulher que sentiu a dor do parto, a dor da partida, a dor da perda. Mulher que trabalhou, que cuidou de sua família, que acompanhou a lida do outro como aquela que oferece o descanso e o alimento. Mulher que recebeu de seu filho o beijo carinhoso, o reconhecimento do colo, o sorriso cúmplice daqueles que partilham o mesmo entendimento do mundo. Por sua "humanidade humana" Maria se torna rainha: por ser o exemplo capaz de mostrar a cada um de nós que é possível chegar ao reino que Deus nos prepara. Basta dizer que sim, que em minha vida seja feita a vontade do Senhor.
No dia 30 de maio, celebraremos a Solenidade de Corpus Christi. Na Catedral Nossa Senhora Aparecida serão celebradas Missas às 9h e às 18h. Na Santa Missa das 18h, após a comunhão, os fiéis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com Jesus na Hóstia Sagrada, numa manifestação pública de devoção a Jesus Eucarístico e pedindo a proteção para nossa cidade. A procissão retornará a Sé Catedral para a Benção Solene de Jesus Eucarístico.
Como gesto concreto serão arrecadados produtos de limpeza e higiene pessoal para Casa Abrigo (Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús): Detergente, Sabão em Pó, Sabonete, Água Sanitária e Creme Dental.
Significado
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 – 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
Na manhã deste Domingo de Pentecostes, foi realizado um encontro com os adolescentes que estão se preparando para receber o Sacramento da Crisma. O encontro teve início com a Santa Missa das 7h30 na Catedral presidida por Dom Moacir e as demais atividades foram realizadas no Centro Catequético da Catedral, com momentos em que os crismandos foram divididos em grupos e também momentos em conjunto.
Que o Espírito Santo possa iluminar os crismandos e fortalecê-los na fé!
Gratidão a todos os catequistas e demais membros da comunidade que organizaram o encontro!
ORDENAÇÕES PRESBITERAIS
A Diocese de Votuporanga convida para as Ordenações Presbiterais que acontecerão em junho:
- Diác. Ancelmo José Lio: 14/06, às 19h30, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, de Votuporanga;
- Diác. Bruno Luiz: 21/06, às 19h30, na Paróquia São João Batista, de Nhandeara.
Participe, compartilhe e reze pelas vocações.
O Espírito Santo, para nós, é testemunha de "um diálogo belíssimo: aquele em que o Pai e Filho expressam seu amor um pelo outro", disse o Papa Francisco antes de rezar o Regina Caeli no Domingo de Pentecostes.
"São palavras – explicou aos milhares de peregrinos presentes na Praça São Pedro - que expressam sentimentos maravilhosos, como carinho, gratidão, confiança, misericórdia. Palavras que nos permitem conhecer um lindo relacionamento, luminoso, concreto e duradouro como é o Amor eterno de Deus”.
Para Francisco, “são precisamente as palavras transformadoras de amor, que o Espírito Santo repete em nós e que nos faz bem ouvir".
“Por isso – continuou – é importante que nos alimentemos dele todos os dias, lendo e meditando a Palavra de Deus, levando-a conosco em um Evangelho de bolso, aproveitando os momentos favoráveis".
"O padre e poeta Clemente Rebora, falando da sua conversão, escreveu no seu diário: "E a Palavra calou as minhas murmurações!" – recordou o Papa –. Ouvir a Palavra de Deus silencia as murmurações."
“Eis como dar espaço em nós à voz do Espírito Santo – reiterou. E depois, na Adoração e na oração, especialmente aquela simples e silenciosa. E também ao pronunciarmos palavras boas entre nós, fazendo-nos eco da doce voz do Consolador".
Para o Pontífice, “ler e meditar o Evangelho, rezar em silêncio, dizer boas palavras, não são coisas difíceis, todos nós podemos fazer isso. É mais fácil do que insultar, ficar com raiva".
“E então nos perguntamos - acrescentou -: que lugar essas ações ocupam na minha vida? Mas como posso cultivá-la, para melhor escutar o Espírito Santo e torne-se seu eco para os outros?".
“Que Maria, presente no Pentecostes com os Apóstolos, nos torne dóceis -à voz do Espírito Santo", concluiu, para então rezar a oração do Regina Coeli.
No dia 30 de maio, celebraremos a Solenidade de Corpus Christi. Na Catedral Nossa Senhora Aparecida serão celebradas Missas às 9h e às 18h. Na Santa Missa das 18h, após a comunhão, os fiéis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com Jesus na Hóstia Sagrada, numa manifestação pública de devoção a Jesus Eucarístico e pedindo a proteção para nossa cidade. A procissão retornará a Sé Catedral para a Benção Solene de Jesus Eucarístico.
Como gesto concreto serão arrecadados produtos de limpeza e higiene pessoal para Casa Abrigo (Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús): Detergente, Sabão em Pó, Sabonete, Água Sanitária e Creme Dental.
Significado
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 – 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
De 10 a 18 de maio, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida celebra a Novena de Pentecostes com a Santa Missa diária às 19 horas na Catedral. A Novena de Pentecostes que é a mãe de todas as novena, é o curto período entre a Ascensão de Nosso Senhor aos Céus, quarenta dias após a Sua Ressurreição, e a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos. Por nove dias, os discípulos e a Virgem Maria se reuniram no Cenáculo, atendendo ao pedido do próprio Jesus: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual me ouvistes falar, quando eu disse: "João batizou com água; vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo"" (At 1, 4-5).
Por que pedir o Espírito Santo? Em primeiro lugar, porque este é o meio que Deus escolheu para derramar-Se em nossos corações. Deus, em Sua infinita providência, quando dispõe as coisas, “não somente produz as coisas que quer que se façam, mas, também do modo pelo qual assim as quer" (Suma Teológica, I, q. 19, a. 8). Tendo disposto que recebamos o Espírito Santo por meio de nossa oração, é preciso que supliquemos a Sua vinda.
A segunda razão pela qual precisamos invocar o Espírito é que só deste modo poderemos amar verdadeiramente a Deus. A Terceira Pessoa da Santíssima Trindade é o próprio amor entre o Pai e o Filho. Esse amor, derramado em nosso coração, o tornará de tal modo configurado a Jesus que será Ele mesmo a amar o Pai, em nós. Deste modo anteciparemos o sonho divino para nós, no Céu.
A Santíssima Mãe de Deus tem um papel importantíssimo neste processo, afinal, foi em seu ventre que o Espírito Santo gerou o Verbo encarnado. Entreguemos os nossos corações a ela, que é esposa do Espírito Santo, a fim de que Jesus seja gerado em nós e possamos amar o Pai.
Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 02 de junho, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
É a esperança que o Papa invoca como dom no Jubileu 2025 para um mundo marcado pelo conflito de armas, morte, destruição, ódio contra o próximo, fome, “dívida ecológica” e baixa taxa de natalidade. A esperança é o bálsamo que Francisco quer derramar sobre as feridas de uma humanidade oprimida pela “brutalidade da violência” ou que se encontra nas garras de um crescimento exponencial da pobreza.
“Spes non confundit“, a esperança não decepciona, é o título da Bula de proclamação do Jubileu Ordinário entregue na tarde de hoje, 9 de maio, pelo Papa às Igrejas dos cinco continentes durante as primeiras Vésperas da Solenidade da Ascensão. A Bula, dividida em 25 pontos, contém súplicas, propostas, apelos em favor dos presos, dos doentes, dos idosos, dos pobres, dos jovens, e anuncia as novidades de um Ano Santo que terá como tema “Peregrinos de esperança”.
No documento, o Papa Francisco recorda dois importantes aniversários: a celebração em 2033 dos dois mil anos da Redenção e os 1700 anos do primeiro grande Concílio Ecumênico de Nicéia, que entre outros temas tratou também da definição da data da Páscoa. Ainda hoje, “posições diferentes” impedem a celebração no mesmo dia do “o evento fundante da fé”, ressalta, lembrando que, no entanto, “por uma circunstância providencial, isso acontecerá precisamente no ano de 2025” (17).
“Seja isto um apelo a todos os cristãos do Oriente e do Ocidente para darem resolutamente um passo rumo à unidade em torno duma data comum para a Páscoa.”
Em meio a essas “grandes etapas”, o Papa estabelece que a Porta Santa da Basílica de São Pedro será aberta em 24 de dezembro de 2024. No domingo seguinte, 29 de dezembro, o Pontífice abrirá a Porta Santa da Basílica de São João de Latrão; em 1º de janeiro de 2025, Solenidade de Maria Mãe de Deus, a de Santa Maria Maior e, em 5 de janeiro, a Porta Santa de São Paulo Fora dos Muros. As três Portas serão fechadas no domingo, 28 de dezembro do mesmo ano. O Jubileu terminará com o fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro em 6 de janeiro de 2026.
Francisco espera que “o primeiro sinal de esperança” do Jubileu “se traduza em paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra”.
“Esquecida dos dramas do passado, a humanidade encontra-se de novo submetida a uma difícil prova que vê muitas populações oprimidas pela brutalidade da violência. Faltará ainda a esses povos algo que não tenham já sofrido? Como é possível que o seu desesperado grito de ajuda não impulsione os responsáveis das Nações a querer pôr fim aos demasiados conflitos regionais, cientes das consequências que daí podem derivar a nível mundial? Será excessivo sonhar que as armas se calem e deixem de difundir destruição e morte?”
Com preocupação, o Papa Francisco observa a “queda na taxa de natalidade” que está sendo registrada em vários países e por vários motivos: “dos ritmos frenéticos de vida”, “dos receios face ao futuro”, “da falta de garantias de emprego e de adequada proteção social” e “de modelos sociais ditados mais pela procura do lucro do que pelo cuidado das relações humanas”. Para o Pontífice, há uma “necessidade urgente” de “apoio convicto” dos fiéis e da sociedade civil ao “desejo” dos jovens de gerar novas crianças, para que o futuro possa ser “marcado pelo sorriso de tantos meninos e meninas que, em muitas partes do mundo, venham encher os demasiados berços vazios”.
Na sequência, Francisco pede “sinais tangíveis de esperança” para os presos. Propõe aos governos “formas de amnistia ou de perdão da pena”, bem como “percursos de reinserção na comunidade”. Acima de tudo, o Papa pede “condições dignas para quem está recluso, respeito pelos direitos humanos e sobretudo a abolição da pena de morte”. (10) Para oferecer aos prisioneiros um sinal concreto de proximidade, o próprio Pontífice abrirá uma Porta Santa em uma prisão.
Sinais de esperança também devem ser oferecidos aos doentes, que se encontram em casa ou no hospital: “O cuidado para com eles é um hino à dignidade humana”. (11) A esperança também é necessária para os jovens que, com tanta frequência, “veem desmoronar-se os seus sonhos”.
“A ilusão das drogas, o risco da transgressão e a busca do efêmero criam nos jovens, mais do que nos outros, confusão e escondem-lhes a beleza e o sentido da vida, fazendo-os escorregar para abismos escuros e impelindo-os a gestos autodestrutivos.” (12)
Mais uma vez o Papa pede que as expectativas dos migrantes “não sejam frustradas por preconceitos e isolamentos”.
“A tantos exilados, deslocados e refugiados que, por acontecimentos internacionais controversos, são forçados a fugir para evitar guerras, violência e discriminação, sejam garantidos a segurança e o acesso ao trabalho e à instrução, instrumentos necessários para a sua inserção no novo contexto social.” (13)
Francisco não se esquece, na Bula, dos muitos idosos que “experimentam a solidão e o sentimento de abandono” (14). Também não se esquece dos “bilhões” de pobres que “falta o necessário para viver” e “sofrem a exclusão e a indiferença de muitos”. “É escandaloso”, de acordo com Francisco, que os pobres constituam a maioria da população de um mundo “dotado de enormes recursos destinados em grande parte para armas”. (15) Em seguida, pede ” que seja generoso quem possui riquezas”, e renova seu apelo para a criação de “um Fundo Global para acabar de vez com a fome” com o dinheiro proveniente de gastos militares. (16)
Outro convite sincero é dirigido às nações mais ricas para que “reconheçam a gravidade de muitas decisões tomadas e estabeleçam o perdão das dívidas dos países que nunca poderão pagá-las”. “É uma questão de justiça”, escreve o Papa Francisco, “agravada hoje por uma nova forma de desigualdade”, como a “dívida ecológica”, especialmente entre o Norte e o Sul.
Na Bula do Jubileu, o Papa convida a olhar para o testemunho dos mártires, pertencentes às diversas tradições cristãs, e expressa o desejo de que durante o Ano Santo esteja presente o aspecto ecumênico. “Estes mártires, pertencentes às diferentes tradições cristãs, são também sementes de unidade, porque exprimem o ecumenismo do sangue. Durante o Jubileu desejo ardentemente que não falte uma celebração ecumênica para evidenciar a riqueza do testemunho destes Mártires.”
Francisco também se refere ao sacramento da Penitência e anuncia a continuação do serviço dos Missionários da Misericórdia, estabelecido durante o Jubileu extraordinário. Aos bispos, pede que os enviem a lugares onde “a esperança está posta a dura prova, como nas prisões, nos hospitais e nos lugares onde a dignidade da pessoa é espezinhada, nas situações mais desfavorecidas e nos contextos de maior degradação, para que ninguém fique privado da possibilidade de receber o perdão e a consolação de Deus”. (23)
O Papa dirige “um convite especial” aos fiéis das Igrejas Orientais que “tanto sofreram, muitas vezes até à morte, pela sua fidelidade a Cristo e à Igreja”. Esses irmãos devem se sentir “particularmente bem-vindos a Roma, que também é Mãe para eles e conserva tantas memórias da sua presença”. O acolhimento também para os irmãos e irmãs ortodoxos que já estão vivendo “a peregrinação da Via-Sacra, sendo muitas vezes obrigados a deixar as suas terras de origem, as suas terras santas, donde a violência e a instabilidade os expulsam rumo a países mais seguros”.
Francisco também convida os “peregrinos que vierem a Roma” a rezar nos santuários marianos da cidade para invocar a proteção de Maria, de modo a “experimentar a proximidade da mais afetuosa das mães, que nunca abandona os seus filhos”.
“Fomos informados através da Nunciatura Apostólica de que o Santo Padre destinou um valor substancial, através da Esmolaria Apostólica, para auxílio dos desabrigados. Este valor foi em torno de 100 mil euros e será repassado para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o regional que abrange todo o Rio Grande do Sul, para ajudar no que for possível.” Essas são as palavras de dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na manhã desta quinta-feira, 09 de maio, ao Vatican News.
Ao final do Regina Caeli do último domingo (05/05), o Pontífice já havia manifestado sua solidariedade aos afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul:
“Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas.”
Proximidade que se transformou em uma ajuda concreta, conforme confirmado por dom Jaime Spengler. O valor doado pelo Papa Francisco, na moeda local do Brasil, ultrapassa os 500 mil reais, recurso que será gerido pelo Regional da CNBB Sul 3 e que será de grande ajuda ao povo gaúcho.
Em todo o estado, 425 municípios foram atingidos, com 107 mortes confirmadas até a manhã desta quinta-feira (09/05), além de 136 desaparecidos, 374 feridos, 164.583 desalojados e 67.542 pessoas em abrigos, 1.476.170 de atingidos. Esses números, que estão em constante atualização, refletem as inundações sem precedentes que atingiram o Rio Grande do Sul, em meio a novos episódios de chuvas intensas e previsões de ventos fortes, juntamente com a chegada do frio. O Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, inundado pelas águas, permanece fechado até o dia 30 de maio.
Dom Jaime relata que em Porto Alegre, capital do estado, “o nível das águas quase não baixou, e nas áreas baixas da cidade, as inundações continuam a subir”. No entanto, a solidariedade das pessoas tem sido de grande ajuda:
“Visitei vários locais onde os desabrigados estão sendo acolhidos, e é verdadeiramente um trabalho extraordinário realizado por tantos voluntários, juntamente com as nossas comunidades. É um trabalho muito bonito.”
O arcebispo descreve também que “na parte sul do estado, na região de Pelotas e Rio Grande, quase na fronteira com o Uruguai, estão enfrentando as consequências das águas que estão chegando àquela região”. Lá, eles tiveram tempo para se preparar para isso, completa o presidente da CNBB, “então, de alguma forma pode-se dizer que eles estão numa situação um pouco melhor, mas choveu muito naquela região, e isso certamente contribuirá para o sofrimento ainda maior daquela população”.
“Amarás o Senhor teu Deus… e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10, 27) é o tema escolhido para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristã 2024, com os materiais sendo elaborados por uma equipe ecumênica de Burkina Faso, coordenada pela Comunidade Chemin Neuf (CCN) naquele país.
No hemisfério norte a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é celebrada entre os dias 18 e 25 de janeiro, data proposta em 1908 por Paul Watson por cobrir os dias entre as festas de São Pedro e São Paulo. Por outro lado, visto ser este o período de férias no hemisfério sul, as Igrejas habitualmente escolhem outras datas para celebrar a Semana de Oração. No Brasil, a semana acontece de 12, Ascensão do Senhor, a 19 de maio, Solenidade de Pentecostes, (de acordo com o que foi sugerido pelo movimento Fé e Constituição em 1926), que é também uma data simbólica para a unidade da Igreja.
O amor é o “DNA” da fé cristã. Deus é Amor e“o amor de Cristo nos reuniu na unidade”. Encontramos nossa identidade comum na experiência do amor de Deus (cf. Jo 3, 16) e revelamos essa identidade ao mundo pelo modo como amamos uns aos outros (cf. Jo 13, 35). Na passagem selecionada para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2024 (Lc 10, 25-37), Jesus reafirmou o ensinamento judaico tradicional de Deuteronômio 6, 5: 2 Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças”; e Levítico 19, 18b: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
O doutor da lei na passagem do Evangelho pergunta imediatamente a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Muitos dos primeiros escritores cristãos, como Orígenes, Clemente de Alexandria, João Crisóstomo e Agostinho, viram a trajetória do plano de Deus para a salvação do mundo na Parábola do Bom Samaritano. Eles viam o homem que descia de Jerusalém como uma imagem de Adão – ou seja, de toda a humanidade – descendo do paraíso para este mundo, com todos os seus perigos e rupturas, e os ladrões como uma imagem dos poderes terrenos hostis que nos assaltam. Eles viram o próprio Cristo como aquele que, movido pela compaixão, veio em auxílio do homem meio morto, tratou de suas feridas e o levou para a segurança de uma estalagem, que eles viram como uma imagem da Igreja.
A promessa do samaritano de voltar foi vista como um prenúncio da promessa da segunda vinda doSenhor. Os cristãos são chamados a agir como Cristo, amando como o Bom Samaritano, mostrando misericórdia e compaixão para com os necessitados, independentemente dasua identidade religiosa, étnica ou social. Não são as identidades compartilhadas que devem nos levar a ajudar o outro, mas o amor ao nosso “próximo”. Entretanto, a visão de amor ao próximo que Jesus nos apresenta está sendo ameaçadano mundo atual. As guerras em muitas regiões, os desequilíbrios nas relações internacionais e as desigualdades geradas pelo sajustes estruturais impostos pelas potências ocidentais ou por outras forças externas inibem a nossa capacidade de amar como Cristo amou. É aprendendo a amar uns aos outros, independentemente das nossas diferenças, que os cristãos podem se tornar próximos como o samaritano do Evangelho.
O contexto específico de Burkina Faso reflete a necessidade de colocar o amor no centro da busca pela paz e pela reconciliação. Essa busca tem sido frequentemente prejudicada pela perda de valores e pela perda de um senso compartilhado de humanidade e por uma menor preocupação com o bem comum, a honestidade, a integridade e o patriotismo. A busca pela reconciliação também foi enfraquecida pelo empobrecimento espiritual e pela busca de ganhos fáceis. Diante dessas realidades, a necessidade de testemunhar o amor de Deus é ainda mais urgente.
Burkina Faso é um país com uma área de 174.000 km² localizado na África Ocidental, na região do Sahel, que inclui os países vizinhos de Mali e Nigéria. Tem 21 milhões de habitantes pertencentes a sessenta etnias. Em termos religiosos, aproximadamente 64% da população é muçulmana, 9% é adepto das religiões tradicionais africanas e 26% professa a fé cristã (20% católicos, 6% protestantes).
Esses três grupos religiosos estão presentes em todas as regiões do país e em praticamente todas as famílias. Atualmente, o país africano está passando por uma grave crise de segurança, que afeta todas as comunidades religiosas. Após um grande ataque jihadista organizado fora das fronteiras do país em 2016, a situação de segurança em Burkina Faso e, consequentemente sua coesão social, deteriorou-se drasticamente.
O país tem sofrido com a proliferação de ataques terroristas, a ilegalidade e o tráfico de pessoas. Essa situação já causou mais de três mil mortos e que quase dois milhões de pessoas foram deslocadas no interior do país. Milhares de escolas, centros de saúde e prefeituras foram fechados, e grande parte da infraestrutura socioeconômica e de transporte foi destruída. Os ataques direcionados a grupos étnicos específicos aumentam o risco de conflitos intercomunitários. No contexto dessa terrível situação de segurança, a coesão social, a paz e a unidade nacional estão sendo prejudicadas.
As igrejas cristãs têm sido alvo específico de ataques armados. Sacerdotes, pastores e catequistas foram mortos durante o culto e o destino de outros que foram sequestrados permanece desconhecido. No momento em que este artigo foi escrito, mais de 22% do território nacional estava fora do controle do Estado. Os cristãos não podem mais praticar abertamente a sua fé nessas áreas. Por causa do terrorismo, a maioria das igrejas cristãs no norte, leste e noroeste do país foi fechada.
Não há mais culto cristão público em muitas dessas áreas. Nos locais onde o culto ainda é possível, com proteção policial, geralmente nas grandes cidades, foi necessário encurtar os cultos devido a preocupações com a segurança. É preciso reconhecer que, apesar dos esforços do Estado e das comunidades religiosas, o país está se tornando cada vez mais instável à medida que os grupos extremistas se espalham.
No entanto está surgindo um tipo de solidariedade entre cristãos, muçulmanos e seguidores de outras religiões tradicionais. Os seus líderes estão trabalhando para encontrar soluções duradouras para a paz, a coesão social epara a reconciliação. Com esse objetivo, por exemplo, a Comissão de Diálogo Cristão-Muçulmano da Conferência dos Bispos Católicos de Burkina-Nigéria está fazendo um grande esforço para apoiar o diálogo e a cooperação inter-religiosa e interétnica.
Seguindo os apelos do governo por orações pela paz, coesão social e reconciliação, cada uma das igrejas continua a promover orações e jejuns diários. As ações das várias igrejas católicas e protestantes se intensificaram para ajudar as pessoas deslocadas. Reuniões de reflexão e conscientização foram organizadas para promover uma melhor compreensão da situação e do valor da fraternidade, bem como para desenvolver estratégias para o retorno à paz duradoura. Essa esperança também se reflete no provérbio tradicional Mossi: “Não importa a natureza ou a duração da luta, o momento da reconciliação chegará.”
O convite para trabalhar em conjunto nos textos da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos de 2024 desafia as diferentes Igrejas de Burkina Faso a caminhar, orar e trabalhar juntas em amor mútuo durante esse período difícil para o seu país. O amor de Cristo que une todos os cristãos é mais forte do que as suas divisões e os cristãos de Burkina Faso se comprometem a trilhar o caminho do amor de Deus e do amor ao próximo. Eles estão confiantes de que o amor de Deus vencerá a violência que atualmente aflige seu país.
Com informações e foto VaticanNews
Na última quarta-feira de maio, 29 de maio, será realizada a tradicional Coroação de Nossa Senhora pelos fiéis. A celebração será realizada durante a Santa Missa, às 19h00, na Catedral de Votuporanga. É tradição dos devotos de Nossa Senhora finalizar o mês de maio com a cerimônia de Coroação de Nossa Senhora. Para o devoto, coroar Nossa Senhora é demonstrar que a reconhece como rainha. Rainha de um reino que não é o desse mundo, mas, sim, o reino sonhado por Deus para seus filhos e filhas. Na história da vida humana de Jesus, Maria tem o papel fundamental. Seu "sim" sela a encarnação do Filho de Deus como homem e com sua aceitação ela demonstra que é possível uma pessoa fazer de sua vida uma constante escuta da vontade de Deus.
Maria: filha, mulher, mãe. Filha de pais fiéis a Deus, recebeu deles a educação que lhe abriu o coração para conhecer o Pai do Céu e escutar-Lhe as palavras. Mulher, engajou-se no seu tempo a prestar atenção aos anseios daqueles que a cercavam e soube fazer de seu serviço uma interceder contínuo pela humanidade. Mãe, constituiu a personalidade de seu único Filho, ensinou-lhe os passos e fundamentou seu conhecimento de Deus com aquilo que lhe era revelado. Maria humana, gente, pessoa, que com todas as limitações próprias de sua natureza pode dizer "sim" e ensinar à humanidade a também dizer "sim".
Por isso reconhecê-la como rainha é dar um lugar de destaque à humanidade daquela mulher que enveredou por um caminho desconhecido pelo puro amor a Deus. Mulher que sentiu a dor do parto, a dor da partida, a dor da perda. Mulher que trabalhou, que cuidou de sua família, que acompanhou a lida do outro como aquela que oferece o descanso e o alimento. Mulher que recebeu de seu filho o beijo carinhoso, o reconhecimento do colo, o sorriso cúmplice daqueles que partilham o mesmo entendimento do mundo. Por sua "humanidade humana" Maria se torna rainha: por ser o exemplo capaz de mostrar a cada um de nós que é possível chegar ao reino que Deus nos prepara. Basta dizer que sim, que em minha vida seja feita a vontade do Senhor.
A Diocese de Votuporanga comunica as seguintes ordenações presbiterais:
- Diác. Ancelmo José Lio: 14/06, às 19h30, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, de Votuporanga;
- Diác. Bruno Luiz Santos Silva: 21/06, às 19h30, na Paróquia São João Batista, de Nhandeara.
Convidamos todos os fiéis a se unirem em oração e comunhão pelos diáconos e este período de preparação para as suas ordenações.
Na terça-feira, 14 de maio, a programação da Semana Laudato Si’ contará com o Simpósio “Cultura do cuidado”, que foi pensado para favorecer o diálogo entre Igreja, sociedade civil e universidade sobre a ecologia integral. A proposta é uma ação da Pastoral da Ecologia Integral da Diocese de Votuporanga e está sendo realizada por meio de uma parceria com a UNIFEV – Centro Universitário de Votuporanga
O evento acontecerá no auditório da Cidade Universitária (av. Nasser Marão, 3069 – Parque Industrial I), a partir das 19h30. Participam do Simpósio: Dr. Denilson Carmo Bertolai, Ir. Ma. Magali Gavazzoni, Profa. Ma. Giseli Moretti Oliveira e Profa. Eva Maria Teodoro Ferreira. A mediação será do Diác. Ancelmo José Lio.
A Igreja Católica comemora no domingo, 12 de maio, o 58º Dia Mundial das Comunicações Sociais e para celebrar a data, Dom Moacir Aparecido de Freitas, Bispo da Diocese de Votuporanga, preside uma Missa com os profissionais de comunicação. A Missa será na Catedral Nossa Senhora Aparecida, às 7h30 e terá uma bênção específica para os comunicadores.
Este momento com os profissionais de comunicação tem o objetivo de valorizar o importante trabalho que promovem, motivando-os a sempre conservarem os valores éticos na profissão para o anúncio da verdade. Papa Francisco, na mensagem do 58º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que tem como tema “Inteligência artificial e sabedoria do coração: por uma comunicação plenamente humana”, recorda justamente que a comunicação deve ser orientada para uma vida mais plena da pessoa humana.
“Neste tempo que corre o risco de ser rico em técnica e pobre em humanidade, a nossa reflexão só pode partir do coração humano. Somente dotando-nos dum olhar espiritual, apenas recuperando uma sabedoria do coração é que poderemos ler e interpretar a novidade do nosso tempo e descobrir o caminho para uma comunicação plenamente humana. O coração, entendido biblicamente como sede da liberdade e das decisões mais importantes da vida, é símbolo de integridade e de unidade, mas evoca também os afetos, os desejos, os sonhos, e sobretudo é o lugar interior do encontro com Deus. Por isso a sabedoria do coração é a virtude que nos permite combinar o todo com as partes, as decisões com as suas consequências, as grandezas com as fragilidades, o passado com o futuro, o eu com o nós”, trecho da mensagem.
CONVITE AOS PROFISSIONAIS DE COMUNICAÇÃO:
Evento: Missa com benção aos profissionais de comunicação
Data: Domingo, 12 de maio, às 7h30
Local: Catedral Nossa Senhora Aparecida, de Votuporanga
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou nesta terça-feira, 30 de abril, a Mensagem por Ocasião ao 1º de Maio, dirigida aos trabalhadores do campo e da cidade do país. O documento inspira-se na figura de São José Operário, na Palavra de Deus e na Doutrina Social da Igreja.
A mensagem lembra que a reflexão da Doutrina Social da Igreja Católica nasce do encontro dos cristãos católicos com as realidades desafiadoras do mundo do trabalho e com a Palavra de Deus e destaca trecho da Encíclica Laborem Exercens, do Papa São João Paulo II, sobre o trabalho: “o trabalho humano é uma chave, provavelmente a chave essencial de toda a questão social”.
O texto reforça ainda a ideia expressa figurativamente, já na primeira página da Bíblia, de um Deus que trabalha como oleiro e agricultor e destaca o discurso do Papa Francisco sobre o trabalho em visita pastoral a Gênova, 27 de maio de 2017, no qual o Santo Padre afirmou que: “o trabalho é fundamental para a dignidade da pessoa humana, “prioridade cristã a partir de Jesus trabalhador. Onde houver um trabalhador ali estarão o interesse e o olhar de amor do Senhor e da Igreja”.
Em tempos de desemprego e de precarização das relações de trabalho, a CNBB reforça o desejo do Papa Francisco que convoca a todos a “um novo pacto social humano, um novo pacto social para o trabalho” (Discurso aos delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores, 28 de junho de 2017).
A Mensagem da CNBB aos trabalhadores afirma ainda que as “condições dignas de vida e de trabalho, a geração de emprego e renda, principalmente para os jovens, e o respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, a superação da escravidão e de toda forma de exploração são motivos de celebração e de contínuo cuidado”.
Veja no link abaixo o vídeo da mensagem da CNBB aos trabalhadores por ocasião da celebração do dia 1º de Maio:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=5&v=ULkggdXO1OE&embeds_referring_euri=https%3A%2F%2Fwww.cnbb.org.br%2F&source_ve_path=MTM5MTE3LDI4NjY2&feature=emb_logo
“Um bom sacerdote, uma religiosa, deve antes de tudo ser um homem, uma mulher formados, trabalhados pela graça do Senhor”, disse o papa Francisco no vídeo de intenções de oração para maio. Neste mês, o papa pede que se reze “pela formação de religiosas, religiosos e seminaristas”.
“Cada vocação é um ‘diamante bruto’ que deve ser polido, trabalhado, que deve ser moldado em todas as suas faces”, disse Francisco.
Para o papa, os padres, religiosos e religiosas devem ser “pessoas conscientes dos seus limites e dispostas a levar uma vida de oração, de dedicação ao testemunho do Evangelho”. Para isso, “sua preparação deve ser integral, deve desenvolver-se a partir do seminário e do noviciado, no contato direto com a vida das outras pessoas”.
Francisco disse que “a formação não termina num determinado momento, mas continua ao longo de toda a vida, ao longo dos anos integrando a pessoa, intelectualmente, humanamente, afetivamente, espiritualmente”. E inclui a “preparação para viver em comunidade”, o que para o papa é algo enriquecedor, “embora às vezes possa ser difícil”, porque “não é o mesmo viver juntos que viver em comunidade”.
“Rezemos para que os religiosos, as religiosas e os seminaristas cresçam em seu caminho vocacional através de uma formação humana, pastoral, espiritual e comunitária, que os leve a serem testemunhas críveis do Evangelho”, concluiu o papa.
O vídeo de intenções de oração do papa Francisco é divulgado todos os meses pela Rede Mundial de Oração do Papa. Neste mês, o conteúdo foi produzido com a colaboração da arquidiocese de Los Angeles, EUA, e apoio do aplicativo de oração católico Hallow.
fonte: texto e imagens extraídos de https://www.acidigital.com/noticia/57961/formacao-de-seminaristas-e-religiosos-e-a-intencao-de-oracoes-do-papa-francisco-para-maio
Enquanto a Igreja celebra a festa de São José Operário no primeiro dia deste mês mariano, o Papa Francisco dirigiu seu pensamento às vítimas da guerra, ao final da Audiência Geral na Sala Paula VI. “Infelizmente, hoje os investimentos que trazem maior retorno são as fábricas de armas”, lamentou o Pontífice.
Após a catequese sobre a virtude teologal da fé, nas saudações finais aos peregrinos provenientes de diversos países, Francisco também se dirigiu aqueles de língua italiana, ao exortar orações pela paz diante das guerras e de situações de sofrimento que assolam o mundo:
“E, então, não esqueçamos de rezar pela paz: rezemos pelos povos que são vítimas da guerra. A guerra é sempre uma derrota, sempre. Pensemos à martirizada Ucrânia, que sofre tanto. Pensemos nos habitantes da Palestina e de Israel, que estão em guerra. Pensemos nos Rohingya, em Mianmar, e peçamos a paz, peçamos a verdadeira paz para esses povos e para o mundo inteiro. Infelizmente, hoje, os investimentos que mais geram renda são as fábricas de armas: terrível, ganhar com a morte! Peçamos a paz, que avance, a paz”.
Entenda o porquê de maio ser considerado o mês das noivas e a relação entre essa tradição e a devoção mariana que é propagada de modo mais intenso pela Igreja Católica durante o mês de maio.
Um frescor de vida nova é a sensação que preenche os lares do Hemisfério Norte com o início da estação das flores, a primavera. Sem dúvidas, trata-se do cenário ideal para celebrar o dia mais feliz da história de um casal. Esse é um dos motivos, não o mais importante, que apresentaremos neste artigo pelos quais o mês de maio tornou-se, tradicionalmente, um período de alta procura para celebração das núpcias. Continue lendo para saber mais.
Cerimonialistas correndo contra o tempo, fornecedores subindo os preços nas alturas, noivas apreensivas para que o grande dia seja perfeito e inesquecível, esse é o cenário que compõe o mês de maio, o mês mais disputado para celebrar a união de duas pessoas que se amam. Isso acontece porque maio é considerado o mês das noivas. E como surgiu esse costume?
Existem diferentes teorias para responder a essa pergunta, uma hipótese é que o Brasil tenha importado tal costume dos países do Hemisfério Norte, onde, após meses frios e devastadores, a primavera reina com sua beleza e esplendor durante o mês de maio, proporcionando cenários de tirar o fôlego e um clima agradável para festas elegantes e celebrações incomparáveis. Embora maio, no Brasil, não pertença à estação da primavera, é um mês que, coincidentemente, também proporciona um clima fresco, ameno e sem chuvas, favorecendo as celebrações.
Além da primavera, existe um motivo ainda mais nobre que, muito provavelmente, se trata do mais importante para justificar a adoção de maio como o tradicional mês das noivas: o fato de que a Igreja Católica dedica todo esse mês, de modo especial, à devoção à Virgem Maria, modelo de mulher para muitas noivas e cuja Sagrada Família inspira inúmeros casais pelo mundo.
Na Bíblia, podemos encontrar várias inspirações de mulheres valentes, fortes e abençoadas por Deus, como, por exemplo, Débora que ocupou o cargo de juíza com excelência 1, Sara que confiou em Deus e engravidou na velhice 2 e Ester que intercedeu junto ao rei pelo seu povo 3. No entanto, para a fé católica, nenhuma delas chega aos pés da Virgem Maria, que é a principal figura feminina de toda a Escritura por sua pureza de coração e porque foi escolhida, aceitando humildemente ser mãe de Cristo.
“Entrando, o anjo disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo’” 4, não se encontra outra semelhante saudação nas Sagradas Escrituras, isso porque Deus elegeu Maria entre todas as mulheres, tornando-a inspiração de santidade para toda a humanidade, bem como modelo de esposa e mãe para as mulheres que sonham com o matrimônio. Além disso, Maria intercedeu pelos noivos das Bodas de Caná, onde Jesus realizou seu primeiro milagre a pedido dela, é um sinal claro da intercessão de Maria pelas noivas e pelas celebrações de casamento.
Por isso, existe uma chance enorme de maio ter se tornado o tradicional mês das noivas em virtude da devoção à Nossa Senhora por parte das noivas, já que esse é um período em que a Igreja Católica do mundo todo dedica suas orações e sua devoção, de modo especial, à Mãe de Jesus.
Imagine que você está no salão de beleza, pronta para o dia mais feliz de sua vida, prestes a ir para a Igreja, e abre um rasgo enorme em seu vestido, ou então que você está à caminho de sua festa que será ao ar livre e, de repente, começam as trovoadas, ou, ainda, que a festa já começou e você está celebrando com os convidados quando, sem esperar, a bebida acaba.
Imprevistos acontecem, no entanto, poucos têm a mesma sorte, ou melhor, a mesma providência de Deus, que tiveram os noivos das Bodas de Caná. Quando o vinho veio a faltar, a Virgem Maria não demorou para perceber e, em seguida, alertar o Seu Filho, “Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: ‘Eles já não têm vinho’” 5. Jesus, até então não havia começado a sua vida pública, mas por amor à sua mãe aceitou realizar o Seu primeiro milagre.
Essa passagem Bíblica nos ensina duas coisas: a primeira é que, se uma pessoa tem Maria por perto, certamente será agraciada com seus cuidados e terá uma intercessora muito proativa, e a segunda é que Maria ama o casamento, pois é um sacramento da Igreja instituído pelo próprio Deus, e por isso intercede de modo ainda mais especial por aqueles que estão caminhando rumo ao altar. Basta com que os noivos, assim como os das Bodas de Caná, convidem a Virgem Maria e o seu Filho para participarem de seu casamento.
Todas as pessoas que são chamadas a formar uma família por meio do casamento, devem buscar no lar a santificação de suas vidas e de seus familiares, e é por isso que o lar é chamado de Igreja doméstica, pois é no seio familiar que se molda a santidade e que se vive o verdadeiro amor.
E não existe família que mais soube tornar o lar um núcleo de santidade do que a Família de Nossa Senhora. Antes da vida pública de Jesus, eles vivenciaram durante trinta anos uma vida comum, trabalhando para o sustento da casa, educando Jesus, cumprindo os deveres, cuidando do lar e, principalmente, amando uns aos outros.
Deus ama tanto o casamento e a instituição da família que também quis ter uma, enviando Seu único Filho por meio do ventre Imaculado de Maria e escolhendo José como Pai putativo de Jesus. A família de Nossa Senhora, chamada também de Sagrada Família, é modelo para todos os vocacionados ao matrimônio que desejam ter um casamento abençoado e feliz. Dessa forma, os futuros esposos devem recorrer sempre à intercessão de Maria para ter uma família abençoada como a dela!
Desde os primeiros séculos, os cristãos buscaram diferentes formas de honrar a Santíssima Virgem Maria, isso fica claro por meio de pinturas e orações antiquíssimas que foram encontradas nas catacumbas dirigindo-se a ela como Mãe de Deus.
Essa devoção foi se intensificando e ganhando espaço na fé cristã ao longo das centenas de anos que se passaram. Dogmas foram proclamados, diversas aparições ao redor do mundo foram reconhecidas, papas declararam-se grandes devotos de Maria e belíssimas orações foram escritas em honra à Mãe de Deus. Essa era a vontade de Jesus quando disse a João, seu discípulo mais amado: “Eis aí tua mãe” 6, Ele quis que todas as gerações proclamassem que Maria é bem-aventurada, e assim os católicos buscam fazer desde a igreja primitiva.
Mas, afinal, como e quando surgiu o costume de dedicar um mês inteiro às práticas diárias de devoção à Virgem Maria?
Essa tradição é chamada de “Tricesimum” ou “Trinta dias de devoção a Maria” e acredita-se que tenha surgido e ganhado força no período barroco, durante o século XVII, no entanto, até então esse costume não era exclusivo do mês de maio e acontecia em outros meses do ano. A combinação entre o mês de maio e a devoção dos trinta dias marianos ocorreu no Século XIX.
A combinação foi feita pois a Igreja buscava “batizar” costumes pagãos. O mês de maio, desde os tempos antigos, era dedicado a diferentes deusas pagãs. Na Grécia, o mês era dedicado à Ártemis, conhecida pelos gregos como deusa da fertilidade, e na roma antiga, os romanos dedicavam o mês à Flora, conhecida como deusa das flores.
Durante o período medieval, tradições de semelhança considerável aconteciam no Hemisfério Norte, como uma forma de espantar o inverno e recepcionar a primavera. E assim, a Igreja passou a propagar o mês de maio como o mês de Maria, a única mulher que trouxe a primavera ao mundo, Jesus Cristo, Aquele que, pela morte na cruz e ressurreição, espantou a frieza dos nossos pecados e maldades, trazendo o frescor de vida e salvação.
Algumas fontes apontam que, no brasil, tal costume tenha sido amplamente impulsionado e difundido pelos padres Jesuítas, responsáveis pela evangelização de todo o país recém descoberto.
Maio é, de fato, um mês muito abençoado, onde católicos do mundo todo expressam seu amor pela Mãe de Jesus, também é um mês de clima muito agradável, seja na primavera dos países do Hemisfério Norte, ou no outono suave e agradável do Brasil, tudo isso faz com que, inegavelmente, maio seja um mês ideal para festas de casamento.
O mês de Maria é o perfeito mês das noivas, pois não há noiva que se sinta desamparada ao correr para os braços de uma mãe doce e atenciosa como Maria!
Ó Maria concebida sem pecado,
Rogai por nós que recorremos a Vós!
Fonte: texto e imagem extraídos de https://bibliotecacatolica.com.br/blog/devocao/mes-das-noivas/
Maria é modelo de escuta, de profundidade no discernimento, de coragem na fé e de dedicação ao serviço. Por isso, nós, católicos, nutrimos uma profunda devoção pela Santa Mãe de Deus e da Igreja, especialmente no mês de maio, o Mês Mariano.
Por que maio é o Mês Mariano?
A ideia de um mês dedicado especialmente a Maria remonta ao século XVII. Desde aquele tempo, o “Mês de Maria” incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus, apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio. Com o passar do tempo, o Mês Mariano passou a ser celebrado em maio, fazendo com que, durante todo o mês, haja devoções especiais para cada dia. Esse costume se consolidou, sobretudo, durante o século XIX e é praticado até hoje.
Como honrar Maria no mês de maio, mês das mães?
As formas pelas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram. Comumente, as paróquias rezam uma oração diária do terço e muitas preparam um altar especial com um ícone ou uma imagem da Virgem. Também é uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como “Coroação de Maio”.
Entretanto, os altares e coroações não são atividades exclusivas “da paróquia”. Elas podem ser feitas no ambiente familiar, igreja doméstica, com o objetivo de participarmos mais plenamente na vida da Igreja.
Por que Nossa Senhora tem tantos títulos?
Os inúmeros títulos de Nossa Senhora provêm das devoções populares, aparições, e são denominadas conforme os dogmas marianos. Cada um deles manifesta uma particularidade do cuidado de Maria com seus filhos, dos maiores aos menores, sempre disponível a atendê-los com amor e afeto maternal.
Para os brasileiros, Nossa Senhora Aparecida é, certamente, uma das mais populares. O santuário dedicado à Padroeira do Brasil já foi visitado por três papas: São João Paulo II, Papa Bento XVI e Papa Francisco.
Dicas para viver bem o Mês Mariano
Rezar o Rosário
A própria Santíssima Virgem ensinou São Domingos de Gusmão a rezar o Santo Rosário. Uma das prediletas da Igreja, essa oração é tida como meio para o alcance de inúmeras graças, favores e milagres.
Participar dos Sacramentos
Maria sempre aponta o caminho para Jesus! Para haver uma verdadeira devoção a Nossa Senhora, é imprescindível a participação nos Sacramentos, especialmente nos da Eucaristia e da Reconciliação, onde seu Filho nos espera.
Leitura espiritual sobre a Virgem
Reflita sobre as maravilhas que Deus faz na História da Salvação por meio da leitura orante dos Santos Evangelhos, dos quais Maria é personagem fundamental. Para se aprofundar na meditação, visite escritos de grandes santos da Igreja e estudiosos das Sagradas Escrituras.
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA E PARTILHA DO DÍZIMO
Quinta-feira 11 de abril de 2024 (Santo Estanislau)
MONIÇÃO INICIAL: Boa noite a todos! Sejam Bem Vindos! Irmãos e irmãs, na liturgia que participamos hoje, o Senhor nos reafirma que a condição para que tenhamos a vida e vida verdadeira é crer que Jesus veio de Deus e é o Deus Salvador dos homens. O Dízimo é um ato de fé. Expressando nossa fé em Deus e corresponsabilidade na obra da Evangelização, vamos participar com alegria da celebração da partilha. Canto: A escolher
PR: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - POVO: Amém.
PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
POVO: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL: (Momento de silêncio e reflexão). Pode ser cantado ou
PR: Confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas por pensamentos, palavras, atos e omissões. Por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna. Amém!
PR: OREMOS: Ó Deus, ao dar-vos graças pelos frutos que a terra produziu para o nosso sustento, concedei que a vossa providência, que os fez brotar do solo, faça germinar em nossos corações a semente da justiça e da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: A bênção de Deus, segundo nos refere Malaquias, é uma resposta de amor aos que experimentam e vivem a generosidade pelo Dízimo, bem como a garantia de que é possível, pelo Dízimo, fazer uma maravilhosa experiência de Deus na comunidade. Vamos ouvir.
1ª LEITURA: (Malaquias 3, 6-12)
SALMO RESPONSORIAL: 33 (34)
Refrão: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
1. Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
2. Mas ele volta a sua face contra os maus para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta.
3. Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO. EVANGELHO (João 3, 31-36)
PRECES: Devem ser preparadas pelo setor.
PARTILHA DO DÍZIMO (motivação feita pelo celebrante para a procissão das ofertas)
ORAÇÃO DEPOIS DA PARTILHA
PR: Oremos: Recebi, ó Pai, o nosso dízimo, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedec. Nós vos suplicamos que seja levado a vossa presença e sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
MOMENTO DE LOUVOR
(OBS. canta-se um refrão enquanto 3 pessoas vão buscar o Santíssimo e o coloca sobre o altar. O ministro trás o Santíssimo, juntamente com os outros 2 um leva o corporal e outro a vela)
REFRÃO: O Pão do céu és tu Jesus, via de amor, nos transforma em Ti.
OBS.: Após ter colocado o Santíssimo sobre o altar; para o canto e quem preside faz uma reverência (genuflexão) ao Santíssimo.
PR: Irmãos (as) estas hóstias consagradas são a recordação viva do Corpo do Senhor, da vida que Ele entregou por todos nós. Jesus nos alimenta com o pão da Vida e nos une a todos os irmãos (as) que estão reunidos nos demais setores de nossa comunidade.
PR: O Senhor esteja com vocês. - POVO: Ele está no meio de nós.
PR: Elevemos ao Senhor o nosso louvor. - POVO: E nossa alegria e salvação.
PR: Nos vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos deste como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Como expressão de nosso louvor, colocamos aqui este sinal da nossa fé: a comunhão no Santíssimo Corpo do Senhor e nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos destes.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos, por Cristo nosso Senhor.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Pela palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai este setor cada vez mais sinal da vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR.: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém
RITO DE COMUNHÃO
PR: Rezemos juntos como o Senhor nos ensinou- PAI NOSSO....
O Ministro tomando a hóstia consagrada diz: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
POVO: - Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO: - A escolher.
DEPOIS DA COMUNHÃO
OREMOS - Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação nesta celebração da partilha para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. - Amém.
BENÇÃO: PR- Abençoe-nos o Deus todo poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O bispo diocesano de Votuporanga, Dom Moacir Aparecido de Freitas, participará da 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 10 a 19 de abril em Aparecida.
A 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cuja temática principal está voltada à realidade da Igreja no Brasil e a atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), terá início na quarta-feira, 10 de abril, às 7h, com a Missa com Laudes, presidida pelo arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo.
O encontro reunirá os cardeais, arcebispos, bispos diocesanos, auxiliares e coadjutores, bispos eméritos, administradores diocesanos e representantes de organismos e pastorais da Igreja, que são convidados. Atualmente, a Igreja Católica no Brasil possui 279 circunscrições eclesiásticas. O número de bispos no país é de 486, dos quais 318 estão no exercício do governo pastoral de alguma Igreja Particular e outros 168 são bispos eméritos.
Este ano, a programação da 61ª Assembleia Geral da CNBB será dividida em quatro sessões diárias, totalizando 27 ao longo das duas semanas. A primeira sessão, a de abertura, acontece no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, às 8h30, com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, dom Giambatistta Diquattro; os membros da presidência da CNBB: dom Jaime Spengler (presidente), dom João Justino de Medeiros Silva (primeiro vice-presidente), dom Paulo Jackson Nóbrega (segundo vice-presidente) e dom Ricardo Hoepers (secretário-geral), e o reitor do Santuário Nacional, padre Eduardo Catalfo.
A pauta da 61ª Assembleia Geral da CNBB inclui o tema central (A realidade da Igreja no Brasil e a atualização de suas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora), quatro temas prioritários (Sínodo dos Bispos 2021-2024, Jubileu 2025, Relatório da Presidência e Juventude) e assuntos a serem tratados em razão da previsão estatutária da Conferência (Doutrina da Fé, Liturgia, Relatório do anual da presidência, relatório econômico, Textos Litúrgicos – CETEL) e outros temas e informes diversos sobre a vida da Igreja Católica no Brasil.
O tempo pascal compreende cinquenta dias (em grego = "pentecostes"), vividos e celebrados como um só dia: "os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande domingo" (Normas Universais do Ano Litúrgico, n 22).
O tempo pascal é o mais forte de todo o ano, inaugurado na Vigília Pascal e celebrado durante sete semanas até Pentecostes. É a Páscoa (passagem) de Cristo, do Senhor, que passou da morte à vida, a sua existência definitiva e gloriosa. É a páscoa também da Igreja, seu Corpo, que é introduzida na Vida Nova de seu Senhor por meio do Espírito que Cristo lhe deu no dia do primeiro Pentecostes. A origem desta cinquentena remonta-se às origens do Ano litúrgico.
Os judeus tinha já a "festa das semanas" (ver Dt 16,9-10), festa inicialmente agrícola e depois comemorativa da Aliança no Sinai, aos cinquenta dias da Páscoa. Os cristãos organizaram rapidamente sete semanas, mas para prolongar a alegria da Ressurreição e para celebrar ao final dos cinquenta dias a festa de Pentecostes: o dom do Espírito Santo. Já no século II temos o testemunho de Tertuliano que fala que neste espaço de tempo não se jejua, mas que se vive uma prolongada alegria.
A liturgia insiste muito no caráter unitário destas sete semanas. A primeira semana é a "oitava da Páscoa", em que já por irradiação os batizados na Vigília Pascal, eram introduzidos a uma mais profunda sintonia com o Mistério de Cristo que a liturgia celebra. A "oitava da Páscoa" termina com o domingo da oitava, chamado "in albis", porque nesse dia os recém batizados vestiam em outros tempos as vestes brancas recebidas no dia de seu Batismo.
Dentro da Cinquentena se celebra a Ascensão do Senhor, agora não necessariamente aos quarenta dias da Páscoa, mas no domingo sétimo de Páscoa, porque a preocupação não é tanto cronológica mas teológica, e a Ascensão pertence simplesmente ao mistério da Páscoa do Senhor. E conclui tudo com a vinda do Espírito em Pentecostes.
A unidade da Cinquentena que dá também destacada pela presença do Círio Pascal aceso em todas as celebrações, até o domingo de Pentecostes. Os vários domingos não se chamam, como antes, por exemplo, "domingo III depois da Páscoa", mas "domingo III de Páscoa".
Neste domingo, o primeiro após a Páscoa, o Evangelho relata algumas frases ditas pelo Senhor ressuscitado aos discípulos: "Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados; àqueles a quem não perdoardes os pecados, eles não serão perdoados". Antes de proferir essas palavras, Jesus mostra as mãos e as feridas da Paixão. Do coração, brota uma onda de misericórdia que envolve toda a humanidade. Nunca devemos duvidar do amor de Deus, como escreveu o Papa Francisco em seu tuíte por ocasião do Domingo da Divina Misericórdia: "Confiemos com firmeza e confiança nossas vidas e o mundo ao Senhor, pedindo-lhe, em particular, uma paz justa para as nações devastadas pela guerra".
Neste dia, celebramos a Festa da Divina Misericórdia, estabelecida em 30 de abril de 2000 por São João Paulo II durante a solene celebração eucarística por ocasião da canonização da Irmã Maria Faustina Kowalska. Naquela ocasião, em sua homilia, o Papa Wojtyla lembrou que Cristo confiou sua mensagem de misericórdia a essa humilde freira polonesa entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
A misericórdia divina atinge os homens através do Coração de Cristo crucificado: "Minha filha, dize que sou o Amor e a Misericórdia em pessoa", pedirá Jesus à Irmã Faustina (Diário, pág. 374). Cristo derrama esta misericórdia sobre a humanidade mediante o envio do Espírito que, na Trindade, é a Pessoa-Amor. E porventura não é a misericórdia o "segundo nome" do amor, cultuado no seu aspecto mais profundo e terno, na sua atitude de cuidar de toda a necessidade, sobretudo na sua imensa capacidade de perdão?
Do coração de Jesus, Irmã Faustina, que nasceu em 1905 e morreu em 1938, viu dois feixes de luz que iluminam o mundo: "Os dois feixes", explicou-lhe um dia o próprio Cristo, "representam o sangue e a água". Se o sangue evoca o sacrifício da cruz e o dom eucarístico, a água - explicou João Paulo II durante a capela papal para a canonização da Irmã Faustina - lembra não apenas o batismo, mas também o dom do Espírito Santo".
No Domingo da Divina Misericórdia de 2008, Bento XVI enfatizou, antes da oração mariana do Regina Caeli, que a misericórdia é o núcleo da mensagem do Evangelho. "É a face com a qual Deus se revelou na Antiga Aliança e plenamente em Jesus Cristo, a encarnação do Amor criador e redentor".
Este amor de misericórdia ilumina também o rosto da Igreja, e manifesta-se quer mediante os Sacramentos, em particular o da Reconciliação, quer com as obras de caridade, comunitárias e individuais. Tudo o que a Igreja diz e realiza, manifesta a misericórdia que Deus sente pelo homem, portanto, por nós. Quando a Igreja deve reafirmar uma verdade menosprezada, ou um bem traído, fá-lo sempre estimulada por amor misericordioso, para que os homens tenham vida e a tenham em abundância (cf. Jo 10, 10). Da misericórdia divina, que pacifica o coração, brota depois a paz autêntica no mundo, a paz entre os povos, culturas e religiões diversas.
Assim como a Irmã Faustina, o Papa João Paulo II também foi um apóstolo da Divina Misericórdia. Na noite de 2 de abril de 2005, quando ele voltou para a casa do Pai, era a véspera do segundo domingo de Páscoa.
As chagas de Jesus não são chagas distantes, confinadas a uma época remota da história humana. O Papa Francisco, em 2022, durante a Missa da Divina Misericórdia, exorta a cuidar das feridas de nossos irmãos e irmãs que estão passando por momentos difíceis. A misericórdia de Deus, acrescenta o Pontífice, nos coloca "frequentemente em contato com os sofrimentos do nosso próximo".
Julgávamos estar no ápice do sofrimento, no auge duma situação difícil, mas descobrimos aqui a existência de alguém que, permanecendo em silêncio, está passando por momentos, por períodos piores. E, se cuidarmos das chagas do próximo e nelas derramarmos misericórdia, renasce em nós uma nova esperança que consola no cansaço. Então, perguntemo-nos se, nos últimos tempos, tocamos as chagas de alguém que sofre no corpo ou no espírito; se levamos paz a um corpo ferido ou a um espírito atribulado; se passamos algum tempo ouvindo, acompanhando, consolando. Quando fazemos isso, encontramos Jesus que, com os olhos de quem é provado pela vida, nos contempla com misericórdia e diz: «A paz esteja convosco!»
Na incredulidade de São Tomé, que quer ver as feridas do Senhor, está a história de todo fiel: "Há momentos difíceis, nos quais a vida parece desmentir a fé, nos quais entramos em crise e precisamos tocar e ver. Mas, como Tomé, é precisamente aqui que descobrimos o coração do Senhor, a sua misericórdia". Em 2015, abrindo o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Francisco aponta para uma diretriz capaz de promover um autêntico discernimento: "Devemos antepor a misericórdia ao julgamento e, em todo o caso, o julgamento de Deus será sempre feito à luz da sua misericórdia".
fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-04/papas-divina-misericordia-segundo-domingo-pascoa-faustina.html
Você que tem filhos, sobrinhos, netos ou vizinhos com idade acima de 07 anos e que não participam da catequese pode matriculá-los para as turmas de catequese deste ano. Esta é a última semana para as inscrições para as turmas de catequese, que deverão ser realizadas na secretaria paroquial e é necessário levar as certidões de nascimento e batismo. Estão abertas também as inscrições para a Catequese para Adolescentes, Jovens e Adultos.
Aqueles que ainda não receberam o sacramento do Batismo e já passaram da idade normal podem se inscrever também e farão a preparação para receberem os sacramentos.
A secretaria paroquial situa-se na rua São Paulo, 3577. tel : 3421-6245 e 98114-4841. Atendimento: 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h30 e aos sábados das 8h às 11h.
Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 05 de maio, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
*Durante o Tempo Pascal, rezamos a antífona Regina Caeli no lugar do Angelus. Esta oração, que provavelmente remonta-se ao século X ou XI, associa o mistério da encarnação do Senhor (quem merecestes trazer em vosso seio) com o evento pascal (ressuscitou como disse).
O “convite à alegria” (Alegrai-Vos) que a Igreja dirige à Mãe pela ressurreição do Filho recorda e depende do “convite à alegria” (“Alegra-te, cheia de graça”: Lc 1, 28) que Gabriel dirigiu à humilde Serva do Senhor, chamada a ser mãe do Messias salvador.
V/. *Rainha do Céu, alegrai-Vos, aleluia!*
R/. *Porque quem merecestes trazer em vosso seio, aleluia!*
V/. *Ressuscitou como disse, aleluia!*
R/. *Rogai a Deus por nós, aleluia!*
V/. *Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia!*
R/. *Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia!*
Oremos. Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do Vosso Filho Jesus Cristo, Senhor Nosso, concedei- -nos, Vos suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo!
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. (3 vezes)
Neste Domingo da Divina Misericórdia, o Papa rezou com os fiéis na Praça São Pedro a oração do Regina Caeli e comentou o Evangelho proposto pela liturgia (cfr Jo 20,19-31), em que Jesus ressuscitado aparece aos discípulos. Francisco se deteve no último versículo que diz que crendo em Jesus, podemos ter a vida em seu nome.
Existem várias maneiras de ter a vida, afirmou o Papa. Há quem reduza a existência a uma corrida frenética para gozar e possuir tantas coisas: comer e beber, divertir-se, acumular dinheiro e posses. É um caminho que, à primeira vista, parece prazeroso, mas não sacia o coração. Mas não é assim que se “tem a vida”, porque seguindo os caminhos do prazer e do poder não se encontra a felicidade. Com efeito, permanecem sem resposta muitos aspectos da existência, como, por exemplo, o amor, as experiências inevitáveis da dor, do limite e da morte.
O Pontífice convidou a observar como agem os discípulos no Evangelho. Depois dos dias da paixão, estão fechados no Cenáculo, assustados e desencorajados. O Ressuscitado vai ao encontro deles e como primeiro gesto mostra as suas chagas: os sinais do sofrimento e da dor se tornam com Jesus os canais da misericórdia e do perdão. Assim, os discípulos compreendem que, com Jesus, a vida vence e a morte e o pecado foram derrotados. E recebem o dom do seu Espírito, que dá a eles uma vida nova, de filhos amados, repleta de alegria, amor e esperança.
“Eu lhes pergunto: vocês têm esperança? Cada um se pergunte: Como vai a minha esperança?”
Eis então como fazer todos os dias para “ter a vida”: basta fixar o olhar em Jesus crucificado e ressuscitado, encontrá-Lo nos Sacramentos e na oração, reconhecê-Lo presente, acreditar Nele, deixar-se tocar pela sua graça e guiar pelo seu exemplo, experimentar a alegria de amar como Ele.
“Todo encontro com Jesus, um encontro vivo com Jesus, nos permite ter mais vida. Buscar Jesus, deixar-se encontrar, porque Ele nos procura, abrir o coração ao encontro com Jesus.”
Por fim, os questionamentos propostos por Francisco: "Eu acredito na potência da ressurreição de Jesus, acredito que Jesus ressuscitou? Acredito na sua vitória sobre o pecado, sobre o medo e sobre a morte?".
"Que Maria nos ajude a ter uma fé sempre maior em Jesus ressuscitado para 'ter a vida' e difundir a alegria da Páscoa", concluiu Francisco.
fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-04/papa-francisco-regina-caeli-7-abril-divina-misericordia.html
Leia abaixo o artigo do Padre Gilmar sobre a Ressurreição de Cristo:
Ressurreição de Cristo, liberdade do homem!
Na sua ressurreição, Cristo comunica ao mundo o seu Espírito de vida, que muda o coração do homem, Espírito de liberdade, que redime o homem de suas escravidões e exatamente na raiz, pois o resgata do pecado. Abre ao homem um futuro de vida com o dom da sua própria vida. A ressurreição de Cristo liberta o homem “por dentro” e constitui a mensagem mais revolucionária em favor do homem. Os laços do pecado foram rompidos pela cruz; os laços da morte não mais nos detêm. Mortos para este mundo, vivemos uma vida nova.
Com a ressurreição, Deus completa, por seu amor, aquilo que ainda nos faltava para sermos discípulos e discípulas de Jesus e alcançarmos a santidade. Deus nos dá de presente, por amor, aquilo que nós não fomos capazes de conquistar com nossas forças. E esse presente é a salvação, obtida para nós pela morte de Jesus.
O anúncio da ressurreição mexe com a nossa vida, como aconteceu com as primeiras testemunhas. A alegria invade o nosso ser. O Aleluia que ressoa constantemente exprime a alegria da nova criação, em que todas as coisas se tornaram novas. É uma alegria dinâmica e revolucionária, como diz Santo Agostinho: “Canta como o viajante. Canta caminhando, esquece o cansaço cantando, porém toma cuidado com a preguiça. Canta e caminha.” A esperança se renova, baseada na certeza da vida em plenitude, como dom de Deus. Tudo adquire um sentido novo. A fé na ressurreição imprime novo dinamismo na nossa caminhada terrena.
A celebração da Páscoa de Cristo é a oportunidade de nos deixarmos invadir pelo amor misericordioso de Deus e seguir a Jesus com entusiasmo. É o tempo do Aleluia, da liberdade dos filhos de Deus, da nova vida do Espírito, da inauguração do Reino de Cristo que, feito “Senhor” na sua ressurreição, sentado à direita do Pai, está misteriosamente presente na sua Igreja e na vida do seu povo.
O tempo da salvação, plenamente realizado em Cristo, constitui a originalidade da visão cristã da relação entre a vida do homem e o tempo. O evento Cristo, com seu ápice na Páscoa, torna o tempo “realizado”, mas não “fechado”; por isso, cada homem que vive na história é chamado a comprometer-se com o evento salvífico: viver na comunhão com Deus e com o próximo. Somos chamados a encontrar o Cristo ressuscitado e vivo na comunidade, na sociedade, na face de cada pessoa e em nossa própria vida.
A Páscoa de Cristo é o acontecimento que mudou irrevogavelmente o destino do mundo. Isso exige que se faça dela uma proclamação pública e solene. A Igreja não vive a nostalgia do passado histórico do seu Senhor, mas vive a fé na sua presença atual e diz: “O Senhor ressuscitou e vive em nosso meio; aleluia, aleluia!”
Pe.Gilmar Antonio Fernandes Margotto
Catedral Nossa Senhora Aparecida
Votuporanga SP
Bianca Fraccalvieri - Vatican News
Neste Domingo da Divina Misericórdia, o Papa rezou com os fiéis na Praça São Pedro a oração do Regina Caeli e comentou o Evangelho proposto pela liturgia (cfr Jo 20,19-31), em que Jesus ressuscitado aparece aos discípulos. Francisco se deteve no último versículo que diz que crendo em Jesus, podemos ter a vida em seu nome.
Existem várias maneiras de ter a vida, afirmou o Papa. Há quem reduza a existência a uma corrida frenética para gozar e possuir tantas coisas: comer e beber, divertir-se, acumular dinheiro e posses. É um caminho que, à primeira vista, parece prazeroso, mas não sacia o coração. Mas não é assim que se “tem a vida”, porque seguindo os caminhos do prazer e do poder não se encontra a felicidade. Com efeito, permanecem sem resposta muitos aspectos da existência, como, por exemplo, o amor, as experiências inevitáveis da dor, do limite e da morte.
O Pontífice convidou a observar como agem os discípulos no Evangelho. Depois dos dias da paixão, estão fechados no Cenáculo, assustados e desencorajados. O Ressuscitado vai ao encontro deles e como primeiro gesto mostra as suas chagas: os sinais do sofrimento e da dor se tornam com Jesus os canais da misericórdia e do perdão. Assim, os discípulos compreendem que, com Jesus, a vida vence e a morte e o pecado foram derrotados. E recebem o dom do seu Espírito, que dá a eles uma vida nova, de filhos amados, repleta de alegria, amor e esperança.
“Eu lhes pergunto: vocês têm esperança? Cada um se pergunte: Como vai a minha esperança?”
Eis então como fazer todos os dias para “ter a vida”: basta fixar o olhar em Jesus crucificado e ressuscitado, encontrá-Lo nos Sacramentos e na oração, reconhecê-Lo presente, acreditar Nele, deixar-se tocar pela sua graça e guiar pelo seu exemplo, experimentar a alegria de amar como Ele.
“Todo encontro com Jesus, um encontro vivo com Jesus, nos permite ter mais vida. Buscar Jesus, deixar-se encontrar, porque Ele nos procura, abrir o coração ao encontro com Jesus.”
Por fim, os questionamentos propostos por Francisco: "Eu acredito na potência da ressurreição de Jesus, acredito que Jesus ressuscitou? Acredito na sua vitória sobre o pecado, sobre o medo e sobre a morte?".
"Que Maria nos ajude a ter uma fé sempre maior em Jesus ressuscitado para 'ter a vida' e difundir a alegria da Páscoa", concluiu Francisco.
Há exatos cinco anos, era publicada a Exortação Apostólica pós-sinodal Christus Vivit. O documento foi escrito pelo Papa Francisco no contexto do Sínodo sobre os Jovens realizado em 2019 e publicado em 25 de março daquele ano.
Em comemoração a este aniversário, a Santa Sé publicou nesta segunda-feira, 25, uma mensagem do Pontífice aos jovens. Nela, o Santo Padre reaviva a esperança, mesmo diante de um contexto marcado por tantos conflitos e sofrimentos. Por isso, prossegue, seu desejo é justamente recordar o anúncio que alicerça a esperança para toda a humanidade: “Cristo vive!”.
“Cristo vive e ama-te infinitamente”, continua o Papa, “e o seu amor por ti não está condicionado pelas tuas quedas ou pelos teus erros. Ele que deu a sua vida por ti, não espera pela tua perfeição para te amar”. Neste contexto, ele convida os jovens a acolher Jesus em suas vidas e permitir que ele compartilhe as alegrias e as esperanças, os sofrimentos e as angústias da juventude.
O desejo do Pontífice é que todos percebam este anúncio como “vivo e verdadeiro” em suas próprias vidas e sintam o impulso de compartilhá-lo. “Porque vocês têm esta grande missão: testemunhar a todos a alegria que vem da amizade com Cristo”, indica.
Recordando a Jornada Mundial da Juventude de 2013, realizada no Rio de Janeiro e a primeira de seu pontificado, o Santo Padre cita o seu pedido aos jovens para se fazerem ouvir. Em sua mensagem, renova esse apelo, expressando: “fazei-vos ouvir, gritai, não tanto com a voz mas sobretudo com a vida e o coração, esta verdade: Cristo vive!”.
Na sequência, lembra que o dia 14 de abril marca o 40º aniversário do primeiro grande encontro de jovens em 1984, por ocasião do Ano Santo da Redenção. Foi o “desdobramento” das Jornadas Mundiais da Juventude, que surgiram em 1986. Além disso, no final daquele ano jubilar, o então Papa João Paulo II entregou uma cruz aos jovens com “a missão de levá-la ao mundo inteiro como sinal e lembrança de que somente em Jesus morto e ressuscitado há salvação e redenção”.
“Contemplai Jesus assim: vivo e transbordante de alegria, vencedor da morte, um amigo que vos ama e quer viver em vós. Só assim, à luz da sua presença, é que será fecunda a memória do passado e tereis a coragem de viver o presente e enfrentar o futuro com esperança”, manifesta Francisco.
Por fim, lembra do Sínodo sobre os Jovens, durante o qual centenas de jovens foram a Roma e trabalharam juntos durante alguns dias para apresentar aos bispos uma visão mais ampla do mundo e da Igreja. “Foi um verdadeiro ‘experimento sinodal’, que produziu muitos frutos e preparou a estrada também para um outro Sínodo, aquele que estamos vivendo nos últimos anos, precisamente sobre a sinodalidade”, sublinha.
No encerramento de sua mensagem, o Papa se dirige diretamente aos jovens e expressa sua gratidão. Queridos jovens, vós sois a esperança viva de uma Igreja em caminho! Por isso agradeço a vossa presença e contribuição para a vida do Corpo de Cristo”, conclui.
Fonte: texto e imagens extraídos de https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/mensagem-francisco/papa-aos-jovens-cristo-vive-e-te-ama-infinitamente/
O Papa Francisco recebeu a comunidade católica nigeriana em Roma nesta segunda-feira, 25. Após acolher os peregrinos, o Pontífice falou brevemente sobre três elementos que considera vitais: a gratidão, a riqueza da diversidade e o diálogo.
A iniciar pela gratidão, o Santo Padre agradeceu a todos que testemunham a alegre mensagem do Evangelho. Ele também se uniu aos presentes em agradecimento a Deus pelas jovens vocações despertadas na comunidade. A estes, encorajou a “serem sempre discípulos missionários, gratos porque o Senhor os escolheu para segui-lo e os enviou para proclamar com zelo a nossa fé e ajudar a na construção de um mundo mais justo e humano”.
Em relação à riqueza da diversidade, Francisco pontuou que as numerosas etnias, tradições culturais e línguas no país não constituem um problema, “mas um dom que enriquece o tecido da Igreja, bem como o da sociedade como um todo, e permite promover os valores da compreensão mútua e da convivência”. Ele afirmou ainda esperar que a comunidade, no acolhimento e acompanhamento aos nigerianos e outros fiéis que visitam a capital italiano, se assemelhe a uma “grande família inclusiva”, onde todos possam fazer bom uso dos seus próprios dons.
Diante disso, o Papa alertou para o risco do fechamento, do deixar de ser universal para ser apenas tribal. “Comunidade sim, tribo não”, expressou, pontuando que “é verdade que a própria cultura é um dom, mas não para fechá-lo: para doá-lo, para oferecê-lo”.
Por fim, o Pontífice recordou os conflitos em todo o mundo, especialmente a violência na Nigéria. Após assegurar suas orações, convidou todos a “encorajar o diálogo e a ouvir uns aos outros com o coração aberto, sem excluir ninguém em nível político, social e religioso”. “Integrar, dialogar, universalizar, sempre a partir da própria identidade”, complementou.
Ao mesmo tempo, incentivou a proclamar “a grande misericórdia do Senhor”, trabalhando pela reconciliação e ajudando a aliviar o fardo dos pobres e dos mais necessitados com o “estilo de Deus”, ou seja, com proximidade, compaixão e ternura. “Dessa forma, todos os nigerianos podem continuar a caminhar juntos na solidariedade fraterna e na harmonia”, concluiu o Santo Padre.
Como de costume, a Catedral Nossa Senhora Aparecida e Paróquia São Bento, de Votuporanga, promovem na Sexta-feira Santa, dia 29 de março, a encenação da Paixão de Cristo. A apresentação será às 19h30, na Concha Acústica, centro da cidade.
Além das cenas sobre a vida de Jesus, como momentos de sua vida pública, prisão, julgamento, caminho do calvário, morte e ressurreição, a apresentação deverá contemplar cenas do tema da Campanha da Fraternidade deste ano: "Fraternidade e Amizade Social".
Participe conosco!
A Campanha da Fraternidade 2024 foi tema nas sessões das Câmaras Municipais de Votuporanga e Valentim Gentil. O coordenador da campanha na Diocese de Votuporanga, Ricardo Gutierre, apresentou a proposta em ambas as cidades na última segunda-feira, dia 18 de março, permitindo uma proximidade juntos aos vereadores.
“Foi uma oportunidade para apresentar os objetivos gerais e específicos da Campanha da Fraternidade, estabelecendo uma ponte de comunhão e conversa entre a Casa de Leis e a Igreja, de maneira a se fazer cumprir a proposta de fraternidade e amizade social”, destaca Ricardo Gutierre.
A Campanha da Fraternidade 2024 tem como tema Fraternidade e amizade social e lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mateus 23,8). O objetivo é despertar para o valor e a beleza da fraternidade humana, promovendo e fortalecendo os vínculos da amizade social, para que, em Jesus Cristo, a paz seja realidade entre todas as pessoas e povos.
Fonte: texto e imagens extraídos de https://diocesevotuporanga.org.br/campanha-da-fraternidade-e-apresentada-nas-camaras-de-votuporanga-e-valentim/
No próximo dia 28/03, Quinta-feira Santa, o bispo diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas presidirá a Missa dos Santos Óleos, também conhecida como Missa do Santo Crisma. A celebração terá início às 09h na Sé Catedral Nossa Senhora Aparecida e será concelebrada por todos os padres da diocese.
Durante a celebração, Dom Moacir abençoará o óleo dos catecúmenos e o óleo dos enfermos e consagrará o Santo Crisma, daí, a celebração ser chamada "Missa dos Santos Óleos". Depois da missa, os padres voltam para suas comunidades e levam uma porção dos óleos para que possam ministrar os sacramentos aos seus fiéis.
Nesta celebração também, os padres renovarão as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação, sendo também chamada de ‘Missa da Unidade’, expressando a comunhão diocesana em torno do Mistério Pascal de Cristo, constituindo um momento forte de comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização dos sacramentos da vida da Igreja.
Veja abaixo o significado de cada óleo santo:
Óleo dos Catecúmenos –Concede a força do Espírito Santo aqueles que serão batizados para que possam ser lutadores de Deus, ao lado de Cristo, contra o Espírito do mal.
Óleo dos Enfermos – É um sinal utilizado pelo sacramento da Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos.
Santo Crisma – É um óleo utilizado nas unções consacratórias dos seguintes sacramentos: depois da imersão nas águas do batismo, o batizado é ungido na fronte; na Confirmação é o símbolo principal da consagração, também na fronte; depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo; depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do neo-sacerdote.
A Semana Santa inicia-se no próximo domingo, 24 de março, com as celebrações do Domingo de Ramos e encerra-se no Domingo de Páscoa, 31 de março, com as Missas da Ressurreição do Senhor. Ainda na Semana Santa a Igreja celebra a Missa da Ceia do Senhor na Quinta-feira Santa, Celebração da Cruz na Sexta-feira Santa e a Vigília Pascal no Sábado Santo. Neste ano, a Missa dos Santos Óleos Diocesana será celebrada na Quinta-feira Santa pela manhã na Catedral.
Veja abaixo os horários das celebrações na Catedral Nossa Senhora Aparecida:
Dia 24 de março – Domingo de Ramos – Coleta Nacional de Solidariedade
7h30 – Santa Missa com Benção dos Ramos;
10h – Santa Missa, Benção dos Ramos e Procissão;
19h – Santa Missa;
Dia 25 de março - Segunda-feira Santa
19h – Santa Missa
Dia 26 de março - Terça-feira Santa
19h – Santa Missa;
Dia 27 de março - Quarta-feira Santa
19h – Santa Missa;
Tríduo Pascal
Dia 28 de março - Quinta-feira Santa: Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio
09h – Missa dos Santos Óleos (Missa do Crisma);
19h – Missa da Ceia do Senhor e Rito do Lava-Pés;
20h30 – Adoração Solene até às 22h (Vigília com Jesus no Horto);
Dia 29 de março – Sexta-feira Santa: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo
06h00 - Ofício Divino (Recordação da Paixão do Senhor);
07h00 - Oração Silenciosa;
09h00 - Ofício Divino (Recordação da Paixão do Senhor);
10h00 - Oração Silenciosa;
12h00 - Ofício Divino (Recordação da Paixão do Senhor);
13h00 - Oração Silenciosa;
15h00 - Celebração da Paixão do Senhor
19h00 - Via Sacra na Concha Acústica;
Dia 30 de março – Sábado Santo
19h00 – Vigília Pascal: Benção do fogo, da luz e da água. Renovação das promessas do batismo
Dia 31 de março – Domingo de Páscoa
07h30 – Santa Missa da Ressurreição
10h00 – Santa Missa da Ressurreição
11h00 – Celebração do Batismo
19h00 – Santa Missa da Ressurreição
Jesus Ressuscitado, permita-me que te siga!
“Para Deus, a glória é amar até dar a vida”. Foi o que o Papa Francisco destacou aos fiéis reunidos na Praça São Pedro neste domingo, 17, para rezar o Angelus. Antes da oração mariana, como de costume, o Pontífice fez uma breve reflexão sobre o Evangelho do dia.
A liturgia deste 5º Domingo da Quaresma narra o encontro de dois gregos com Jesus. A poucos dias de sua Paixão, o Cristo fala a eles sobre a morte da qual haveria de morrer, declarando que “chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado”. Após o Senhor ter afirmado essas coisas, uma voz veio do céu e disse: “Eu o glorifiquei e o glorificarei de novo” (cf. Jo 12,20-33).
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Diante disso, o Santo Padre comentou que a ideia de que a glória de Deus se manifeste na cruz, sinal de fracasso e derrota, e não na ressurreição pode parecer estranha. Contudo, pontuou, a glória, para Deus, não corresponde ao sucesso humano. “Glorificar-se, para Ele, significa doar-se, tornar-se acessível, oferecer o seu amor”, prosseguiu Francisco.
Isto aconteceu na cruz, observou, “onde Jesus manifestou ao máximo o amor de Deus, revelando plenamente o seu rosto de misericórdia, dando-nos vida e perdoando os seus crucificadores”. Da cruz, a “cátedra de Deus”, o Senhor ensinou que “a verdadeira glória, aquela que nunca se apaga e nos faz felizes, é feita de dom e perdão”.
Dom e perdão são a essência da glória de Deus.
– Papa Francisco
O Papa ressaltou que o dom e o perdão são a essência da glória de Deus, o caminho da vida para os homens. São critérios diferentes do que se vê no mundo ao redor e até mesmo dentro dos próprios indivíduos, quando pensam na glória como algo a ser recebido mais do que dado. “Mas a glória mundana passa e não deixa alegria no coração; nem mesmo leva ao bem de todos, mas à divisão, à discórdia, à inveja”, alertou o Pontífice.
Aproximando-se do final de sua reflexão, o Santo Padre levou os fiéis a refletirem sobre qual glória desejam: a de impressionar os outros pelo próprio valor, capacidades ou coisas que possui ou o caminho do dom e do perdão, de Jesus Crucificado, de quem não se cansa de amar, “confiante de que isto testemunha Deus no mundo e faz brilhar a beleza da vida”. Por fim, pediu a intercessão da Virgem Maria e prosseguiu para a oração do Angelus.
fonte: texto e imagem extraídos de https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/para-deus-a-gloria-e-amar-ate-dar-a-vida-afirma-papa/
No último domingo, 17 de março, foi realizado o Rito de Admissão dos 14 novos Coroinhas e Acólitos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. A celebração foi realizada durante a Santa Missa das 10h na Catedral.
Durante o “Rito”, além afirmarem seu interesse em servir a Jesus e colaborar com as celebração religiosas, os Coroinhas e Acólitos foram revestidos com as novas vestes litúrgicas pelos seus pais e padrinhos.
Os Coroinhas e Acólitos prestam um serviço à Igreja, ao sacerdote e, principalmente, a Deus. Eles ajudam o padre a celebrar a missa e outras cerimônias da igreja, em toda a sua liturgia.
As tarefas de um coroinha e acólito podem ir desde a correta preparação do altar, ao correto manuseamento do missal romano, todo o trabalho a realizar na credencia, recepção das oferendas, etc. e também - em celebrações mais solenes " o manuseamento do turíbulo, o transporte da Cruz, das velas e do Evangelho ou todas as demais tarefas que "aparecem ocasionalmente devido o tempo Litúrgico que se vive.
O Sacramento da Reconciliação ou da Penitência (popularmente chamado de confissão) tem suas raízes em Jesus Cristo. Ele confiou à Igreja, nascida dele e do Espírito Santo, o encargo de perdoar os pecados da humanidade: “Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se encontravam os discípulos por medo das autoridades dos judeus, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: ‘A paz esteja com vocês’. Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos ficaram contentes por ver o Senhor. Jesus disse de novo para eles: ‘A paz esteja com vocês. Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês’. Tendo falado isso, soprou sobre eles, dizendo: ‘Recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados’.” (Jo 20, 19-23). Jesus disse a Pedro, líder dos Apóstolos: “O que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu” (Mt 16, 19); veja igualmente em Mt 18, 18).
“Só Deus perdoa os pecados. Por ser o Filho de Deus, Jesus diz de si mesmo: “O Filho do homem tem poder de perdoar pecados na terra” (Mc 2, 10) e exerce esse poder divino: “Teus pecados estão perdoados!” (Mc 2, 5; Lc 7, 48). Mais ainda: em virtude de sua autoridade divina, transmite esse poder aos homens para que o exerçam em seu nome.” (CIC, 1441). A vontade de Cristo é que toda a sua Igreja seja, na oração, na sua vida e sua ação, o sinal e instrumento de perdão e da reconciliação que “ele nos conquistou ao preço de seu sangue”. Mas confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico, encarregado do ministério da reconciliação” (2 Cor 5, 18). O apóstolo é enviado “em nome de Cristo”, e “é o próprio Deus” que, através dele, exorta e suplica: “Reconciliai-vos com Deus” (2 Cor 5,20)”. (CIC, 1442).
Muitos pensam que o pecado seja uma questão pessoal. Puro engano. Por exemplo: quando você machuca o dedo ou tem dor de dentes, não é o corpo que sofre? A mesma coisa acontece quando peca. E as consequências do pecado estão diante de todos: injustiças, pobreza, prostituição, aborto, exploração do outro, salários injustos, violência, agressão ao meio ambiente e tantas outras coisas. A Igreja nos ensina que não basta fazer o mal. É preciso fazer o bem! O pecado social, e todos os pecados, começam a ser evitados a partir da mudança da mentalidade e do comportamento. Pouco adianta gritar contra o pecado social se não se é capaz de tirar o pecado da própria vida; se somos injustos e violentos com as pessoas mais próximas.
O Papa Francisco na Carta Apostólica Scripturae Sacrae Affectus (O Afeto à Sagrada Escritura), no XVI Centenário da Morte de São Jerônimo, número 10, lembra uma história, de tradição apócrifa da experiência de São Jerônimo no deserto de Cálcis, na atual Síria: “Jerônimo pergunta ao Senhor: - Que queres de mim? E Ele responde: - ainda não Me deste tudo. - Mas, Senhor, já vos dei isto... isto... e isto.... – Falta uma coisa! – O quê? – Dá-Me os teus pecados para que Eu possa ter a alegria de voltar a perdoá-los”. Temos medo de apresentar ao Senhor nossos pecados. Mas Jesus nos olha com amor. O que eu gostaria de oferecer a Ele? Ouço o que Jesus me diz: “Dá-me também os teus pecados para que Eu os perdoe”. Procuremos o sacramento da reconciliação para entregarmos os nossos pecados à Deus através da absolvição do sacerdote.
Padre Gilmar Antônio Fernandes Margotto
Catedral Nossa Senhora Aparecida
Votuporanga SP
Cada vez mais e mais pessoas têm buscado a cura da alma, fiéis têm também encurtado o tempo de uma confissão para outra, mas é preciso ficar atento, pois não basta confessar-se várias vezes, é preciso confessar-se bem. Mas como fazer isso?
Bom, confessar-se é dizer a verdade, relatar algo que foi feito; confessar significa assumir tal ato. No caso da confissão sacramental, significa dizer os pecados, os erros cometidos contra os mandamentos de Deus.
Podemos dizer que são necessários quatro passos. No primeiro, a pessoa deve colocar-se em oração, pedir a Deus a graça de uma sincera contrição; no segundo, fazer um bom exame de consciência ao rezar, lembrar como foi a caminhada da última confissão até o presente; depois, buscar o sacerdote e confessar. Por fim, após a confissão, cumprir a penitência.
O primeiro passo é rezar, orar a Deus e pedir um coração arrependido do mal realizado, pois nem sempre este se arrepende; muitas vezes, a consciência está laxa, ou seja, até sabe que errou, mas não veio o arrependimento. A oração será esse pedido a Deus, para que se convença do mal e se arrependa.
Segundo passo: importante fazer um bom exame de consciência, ou seja, fazer um balanço desde a última confissão sobre os males cometidos. Nesse momento, vale dizer que pecado confessado é pecado perdoado. Se um pecado foi confessado e não mais cometido, não se confessa novamente. Outra dica interessante: se você tem dificuldades, medo ou vergonha de se confessar, faça o seguinte: anote seus pecados. Isso ajudará muito você e o sacerdote.
O terceiro passo: buscar um sacerdote católico, um padre ligado à Igreja Católica Apostólica Romana, pois ele recebeu o múnus, o serviço de celebrar este sacramento pela autoridade do bispo que o ordenou e do bispo local. É em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja que o padre perdoa os pecados.
Não se preocupe: “O que o padre vai pensar de mim?” ou “O padre é pecador como eu!”. O padre não vai ficar pensado nisso. Imagine! Se assim fosse, não iria conseguir viver só pensando nos males do ser humano. Ele recebe a graça de acolher, ouvir, dar uma direção. Pela imposição das mãos dos apóstolos, pela graça da sucessão apostólica, os sacerdotes são colaboradores dos bispos, dos primeiros apóstolos que deram este poder para os outros apóstolos até chegar aos de hoje. Por que confessamos? Porque acreditamos no perdão e na autoridade de perdoar pecados concedida por Jesus Cristo aos apóstolos (Jo 20,22-23). O padre é pecador, mas é um escolhido; e independente de sua santidade, quando ele ministra e perdoa os pecados, a pessoa está perdoada.
O quarto passo: depois de confessar, o padre dá alguma orientação. Pode ser que ele peça para o fiel rezar o ato de contrição; depois, dá a penitência. Sobre o ato de contrição, existem fórmulas longas, outras curtas e também pode ser rezado espontaneamente. O padre, normalmente, dá alguma penitência para que o fiel repare o mal; pode ser uma oração, um gesto para que se retome à santidade perdida pelo pecado. E se o padre não deu penitência? Acalme-se! A confissão é válida. Faça uma oração e tenha atitudes de um cristão, ou seja, retome a vivência dos mandamentos, viva a vida perguntando-se como Jesus faria se estivesse no seu lugar.
A confissão é uma bênção, por isso não a banalize, não a trate de qualquer forma. Examine a sua consciência, confesse-se e proponha-se a não mais pecar. Seja firme com você mesmo e tenha atenção às brechas que você deixa para o inimigo. Quando se deixa de rezar e vigiar, qualquer um se torna presa fácil.
Reze sua oração pessoal, vá à Missa, tenha devoções e reze o terço. Vigie. Esse ambiente é legal? Esse programa convém? Por fim, como foi dito acima, lembre-se de que não basta se confessar várias vezes, é preciso confessar-se e romper com o pecado. Com a graça de Deus, siga em frente e tenha a santidade como meta.
Saiba como ser Dizimista na Catedral Nossa Senhora Aparecida e faça essa experiência de partilha, amor e fé:
Participando da Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade em todas às 2ªs quintas-feiras de cada mês, a partir das 20h;
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado:
Com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral;
Nos cofres da Catedral;
Na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577;
Por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Desde sua eleição no conclave, naquele 13 março de 2013, o Papa Francisco tem sido um farol de misericórdia e esperança para os fiéis católicos em todo o mundo.
Bergoglio foi o primeiro Papa latino-americano eleito da história. Também é o primeiro Papa Jesuíta e o primeiro com o nome de Francisco. Sua primeira Viagem Apostólica internacional foi ao Brasil, ocorrendo em julho de 2013, por ocasião da 28ª Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro (RJ). Na mesma viagem, em 24 de julho de 2013, Francisco visitou o Santuário Nacional de Aparecida (SP), onde presidiu a Santa Missa..
Sua jornada de serviço à Igreja tem sido marcada por gestos de compaixão, compromisso com os mais pobres e um chamado contínuo à esperança em Cristo.
Neste artigo, destacamos 10 aspectos fundamentais do pontificado de Francisco, desde seu lema pessoal até sua incansável dedicação à promoção de uma cultura de misericórdia e fraternidade.
Confira!
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Brasão do Pontificado do Papa Francisco
1. Lema Episcopal e Papal: “Miserando atque eligendo”
O lema “miserando atque eligendo”, que significa “Olhou-o com misericórdia e o escolheu”, tem sido a bússola espiritual de Francisco desde seus dias como arcebispo. Esta frase engloba sua convicção na infinita misericórdia de Deus e sua chamada para os fiéis viverem a compaixão uns pelos outros.
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Papa Francisco participa de almoço com pessoas pobres nas dependências do Vaticano
2. Compromisso com os pobres e marginalizados
Desde seus dias como arcebispo em Buenos Aires até seu pontificado, o Papa Francisco tem demonstrado um profundo compromisso com os mais pobres e marginalizados da sociedade, fazendo jus ao que seu saudoso amigo, o brasileiro Cardeal Cláudio Hummes, lhe pediu: “Não se esqueça dos pobres!”. Sua visita ao bairro de Kangemi, no Quênia, em 2015, foi um exemplo poderoso de sua solidariedade com os necessitados.
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Papa Francisco abençoa escultura em homenagem ao Dia Mundial dos Pobres
3. Dia Mundial dos Pobres
O Papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres em 2017, como parte de seus esforços contínuos para chamar a atenção para as necessidades dos menos favorecidos. Esta celebração anual, realizada no 33º Domingo do Tempo Comum, destaca a importância da solidariedade e da justiça social na vida cristã.
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Papa Francisco se encontra com o Patriarca Bartolomeu I de Constantinopla
4. Encontros Ecumênicos e Inter-religiosos
Francisco tem sido um defensor incansável do diálogo inter-religioso e da cooperação ecumênica. Seus encontros com líderes de diferentes tradições religiosas, incluindo o Islã e o Judaísmo, demonstram seu compromisso com a construção de pontes entre as diversas comunidades de fé.
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Fila de refugiados haitianos tenta sair do país
5. Acolhimento de Refugiados e Migrantes
Em um mundo marcado pela crise migratória, o Papa Francisco tem sido uma voz de compaixão e solidariedade para com os refugiados e migrantes. Seu apelo para acolher e proteger os mais vulneráveis reflete os ensinamentos de Jesus sobre o amor ao próximo, fazendo valer as palavras do Evangelho: “Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me”. (Mateus 25, 35)
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Exemplares impressos da Laudato Sí
6. Educação Ambiental e Cuidado com a Criação
Francisco é muito lembrado também por sua encíclica “Laudato Si'”, na qual destaca a importância da proteção ambiental e do cuidado com a criação de Deus. Seu apelo por uma conversão ecológica tem inspirado fiéis em todo o mundo a assumirem uma postura responsável em relação ao meio ambiente.
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Papa Francisco fecha a Porta Santa ao final do Ano da Misericórdia, em 2016
7. Ano Jubilar da Misericórdia (2015–2016)
O Jubileu da Misericórdia, celebrado em 2015–2016, foi uma oportunidade crucial para os fiéis compreenderem a ênfase do Papa Francisco na misericórdia divina. Este período especial de reflexão e celebração destacou a importância de perdoar e ser compassivo. “Pedimos a graça de nunca fechar as portas da reconciliação e do perdão, e de saber superar o mal e as divergências”, disse Francisco no encerramento daquele ano.
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8. Processo Sinodal e Reforma da Igreja
O processo sinodal, iniciado em 2021, representa uma das maiores iniciativas de reforma da Igreja desde o Concílio Vaticano II. Sob a liderança de Francisco, este processo busca promover uma cultura de escuta e participação entre os membros da Igreja, visando uma comunidade mais inclusiva e responsiva aos desafios contemporâneos.
Laís Silva / A12
Papa Francisco desfila em papamóvel durante a JMJ Lisboa 2023
9. Jornadas Mundiais da Juventude (2013, 2016, 2019 e 2023)
As Jornadas Mundiais da Juventude têm sido um marco importante no pontificado de Francisco. Este encontro internacional de jovens católicos testemunha a alegria da fé e a unidade na diversidade, enquanto o Papa Francisco encoraja os participantes a construir uma Igreja acolhedora e inclusiva.
Vatican Media / Dicastério para a Evangelização
Apresentação do logotipo do Ano Jubilar da Esperança
10. Ano Jubilar da Esperança (2025)
O Jubileu da Esperança, planejado para 2025, será outra ocasião significativa de Francisco. Este jubileu, focado na esperança cristã, promete inspirar os fiéis a confiar na promessa redentora de Cristo em meio às adversidades da vida.
Esta parece ser a mensagem central do pontificado de Francisco: a esperança em Cristo. Sua fé inabalável na presença de Deus oferece conforto e orientação para os católicos em todo o mundo.
Ao longo de seus 11 anos de pontificado, o Papa Francisco tem sido um modelo de liderança pastoral e uma fonte de inspiração para milhões de pessoas em todo o mundo. Seu compromisso com a misericórdia e a justiça social continuam a ressoar profundamente na vida da Igreja e na sociedade em geral.
Que seu exemplo continue a iluminar o caminho dos fiéis e a promover um mundo de paz e fraternidade.
fonte: texto e imagens extraídos de https://www.a12.com/redacaoa12/santo-padre/11-anos-de-papa-francisco-da-misericordia-a-esperanca
Francisco, após oito catequeses dedicadas aos vícios, iniciou nesta quarta-feira (13) uma série de reflexões sobre as virtudes. Ao introduzir o tema, o Papa afirma que este "bem, que vem de um lento amadurecimento da pessoa até se tornar sua característica interior", é sustentado pela graça de Deus, e para que cresça e seja cultivado, são necessárias sabedoria e boa vontade. “Em um mundo deformado, devemos nos lembrar da imagem de Deus impressa em nós para sempre”.
Sorrisos, saudações, acenos e muitas felicitações pelos 11 anos de Pontificado do Papa Francisco. Este foi o clima inicial da Audiência Geral desta quarta-feira, 13 de março, mesma data que marca a eleição do cardeal Jorge Mario Bergoglio no Conclave de 2013. A bordo do papamóvel, o Santo Padre retribui o afeto dos fiéis expressando um dos seus traços mais fortes: a ternura.
Ao iniciar a Catequese, o Papa explicou aos fiéis que, devido a um resfriado, ainda não pode ler a catequese e convidou os presentes a escutarem com atenção o conteúdo proposto:
“Dou-lhes as boas-vindas, ainda estou um pouco resfriado, por isso pedi ao monsenhor para ler a catequese. Estejamos atentos, acredito que nos fará muito bem!”
O texto, proferido pelo padre Pierluigi Giroli, introduz o novo percurso de reflexões afirmando que, após a visão geral dos vícios, é chegado o momento de voltar o olhar para o quadro simétrico que se opõe à experiência do mal: as virtudes.
Segundo Francisco, o termo de origem latina, virtus, destaca sobretudo que a pessoa virtuosa é forte, corajosa, capaz de disciplina e ascetismo; portanto, o exercício das virtudes é fruto de uma longa germinação, que exige esforço e até sofrimento. Já a palavra grega, aretè, indica algo que se destaca, algo que emerge, que desperta admiração.
“A pessoa virtuosa é, portanto, aquela que não se distorce pela deformação, mas é fiel à sua vocação e realiza-se plenamente.”
“Estaríamos errados se pensássemos que os santos são exceções à humanidade: uma espécie de círculo estreito de campeões que vivem além dos limites da nossa espécie”, enfatiza o texto do Pontífice, afirmando que nesta perspetiva que acabamos de introduzir sobre as virtudes, os santos são antes aqueles que se tornam plenamente eles mesmos, que realizam a vocação própria de cada homem:
“Que mundo feliz seria aquele em que a justiça, o respeito, a benevolência mútua, a abertura de espírito e a esperança fossem a normalidade partilhada e não uma anomalia rara! É por isso que o capítulo sobre o agir virtuoso, nestes nossos tempos dramáticos em que frequentemente lidamos com o pior do humano, deve ser redescoberto e praticado por todos. Num mundo deformado devemos lembrar a forma com que fomos moldados, a imagem de Deus que está impressa em nós para sempre.”
O Santo Padre então recorda que o Catecismo da Igreja Católica oferece-nos uma definição precisa e concisa: “A virtude é uma disposição habitual e firme para praticar o bem” (n. 1803).
Não se trata, portanto, de um ato improvisado e um tanto aleatório, que cai dos céus de forma episódica, sublinha Francisco ao destacar que virtude é um habitus da liberdade. “Se somos livres em todos os atos, e sempre somos chamados a escolher entre o bem e o mal, a virtude é o que nos permite ter o costume de fazer a escolha certa.”
Padre Giroli continua a leitura da reflexão com uma pergunta: Se a virtude é um dom tão belo, como é possível adquiri-la? A resposta a esta pergunta não é simples, é complexa:
“Para o cristão, o primeiro socorro é a graça de Deus!”
“O Espírito Santo atua em nós, batizados, trabalhando na nossa alma para conduzi-la a uma vida virtuosa. Quantos cristãos alcançaram a santidade através das lágrimas, percebendo que não conseguiam superar algumas das suas fraquezas! Mas eles experimentaram que Deus completou aquela boa obra que para eles era apenas um esboço. A graça sempre precede o nosso compromisso moral.”
Na conclusão do texto o Santo Padre destaca que nunca devemos esquecer a riquíssima lição que nos foi transmitida pela sabedoria dos antigos, que nos diz que a virtude cresce e pode ser cultivada. E para que isso aconteça, o primeiro dom do Espírito a ser pedido é precisamente a sabedoria:
“O ser humano não é um território livre para a conquista de prazeres, de emoções, de instintos, de paixões, sem poder fazer nada contra essas forças, por vezes caóticas, que o habitam. Um dom inestimável que possuímos é a abertura da mente, é a sabedoria que sabe aprender com os erros para dirigir bem a vida. Depois precisamos da boa vontade: a capacidade de escolher o bem, de nos moldarmos com o exercício ascético, evitando os excessos.”
“Queridos irmãos e irmãs, é assim que iniciamos o nosso caminho através das virtudes, neste universo sereno que se apresenta desafiador, mas decisivo para a nossa felicidade”, conclui a reflexão do Pontífice.
fonte: texto e imagens extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-03/papa-audiencia-geral-catequese-13-marco-2024-virtudes.html
Os encontros do grupo de jovens da Catedral estão sendo realizados aos sábados às 17h, no Centro Catequético da Catedral - entrada pela rua Alagoas.Os encontros serão orientados pelo Diácono Ancelmo.
Jovem, venha participar conosco!
"Juventude, rosto do mundo, teu dinamismo encanta quem te vê!"
A intenção de oração mensal pela qual o Papa Francisco quer que rezemos especialmente em março é pelos cristãos perseguidos em várias partes do mundo que arriscam a vida pelo Evangelho.
"Este mês quero contar-lhes uma história que é um reflexo da Igreja de hoje. É a história de um testemunho de fé pouco conhecido. Ao visitar um campo de refugiados em Lesbos, um homem disse-me: “Padre, sou muçulmano. A minha mulher era cristã. Os terroristas chegaram ao nosso país, olharam-nos e perguntaram qual era a nossa religião. Viram a minha mulher com o crucifixo e disseram-lhe para o atirar ao chão. Ela não o fez e degolaram-na à minha frente”.
Sei que ele não tinha rancor. Centrava-se no exemplo de amor da sua esposa, um amor a Cristo que a levou a aceitar e ser leal até à morte.
Irmãos, irmãs, sempre haverá mártires entre nós. É o sinal de que estamos no caminho certo.
Uma pessoa que sabe dizia-me que há mais mártires hoje do que no início do cristianismo.
A coragem dos mártires, o testemunho dos mártires, é uma bênção para todos.
Rezemos para que aqueles que em várias partes do mundo arriscam a vida pelo Evangelho contagiem a Igreja com a sua coragem e o seu impulso missionário. E abertos à graça do martírio.
Fonte: texto e imagem extraídos de https://opusdei.org/pt-pt/article/intencao-do-papa-para-marco-de-2024-pelos-novos-martires-testemunhas-de-cristo/
A partir deste sábado, 02/03, os encontros do grupo de jovens da Catedral passarão a ser realizados aos sábados às 17h, no Centro Catequético da Catedral - entrada pela rua Alagoas.Os encontros serão orientados pelo Diácono Ancelmo.
O Grupo de Jovens
Jovem, venha participar conosco!
"Juventude, rosto do mundo, teu dinamismo encanta quem te vê!"
Na quinta-feira, 14/03, será realizada a Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade a partir das 20h.
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral, na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos. Dízimo é uma questão de generosidade. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria(2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA E PARTILHA DO DÍZIMO
Quinta-feira 14 de março de 2024
(4ª Semana da Quaresma)
MONIÇÃO INICIAL: Boa noite a todos! Sejam Bem Vindos! Irmãos e irmãs, as obras de Jesus realizadas no mundo são os sinais de que Ele veio do Pai para nos redimir e nos mostrar o caminho da vida verdadeira. Queremos, com alegria, unir nosso louvor e nossa gratidão ao de tantos irmãos que, na vivência cotidiana, reconhecem os grandes feitos do Senhor, nosso Deus, em suas vidas e, convertidos e cheios de gratidão, são generosos e fiéis, expressando todo esse amor na Partilha do Dízimo. Canto: A escolher
PR: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - POVO: Amém.
PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
POVO: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL: (Momento de silêncio e reflexão). Pode ser cantado ou
PR: Confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas por pensamentos, palavras, atos e omissões. Por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna. Amém!
PR: OREMOS: Ó Deus, ao dar-vos graças pelos frutos que a terra produziu para o nosso sustento, concedei que a vossa providência, que os fez brotar do solo, faça germinar em nossos corações a semente da justiça e da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: A comunidade dos primeiros cristãos enfrenta alguns de seus mais graves problemas internos: a usura, a desonestidade e a desconfiança, vírus capaz de destruir qualquer comunidade cristã, ontem e hoje; isto se não foi eliminado a tempo e pela raiz, como fez São Pedro. Vamos ouvir.
1ª LEITURA: (Atos dos Apóstolos 5, 1-11)
SALMO RESPONSORIAL: 105 (106)
Refrão: Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!
1. Construíram um bezerro no Horeb e adoraram uma estátua de metal; eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, pela imagem de um boi que come feno.
2. Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.
3. Até pensava em acabar com sua raça, não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os destruísse.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO. EVANGELHO (João 5, 31-47)
PRECES: Devem ser preparadas pelo setor.
PARTILHA DO DÍZIMO (motivação feita pelo celebrante para a procissão das ofertas)
ORAÇÃO DEPOIS DA PARTILHA
PR: Oremos: Recebi, ó Pai, o nosso dízimo, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedec. Nós vos suplicamos que seja levado a vossa presença e sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
MOMENTO DE LOUVOR
(OBS. canta-se um refrão enquanto 3 pessoas vão buscar o Santíssimo e o coloca sobre o altar. O ministro trás o Santíssimo, juntamente com os outros 2 um leva o corporal e outro a vela)
REFRÃO: O Pão do céu és tu Jesus, via de amor, nos transforma em Ti.
OBS.: Após ter colocado o Santíssimo sobre o altar; para o canto e quem preside faz uma reverência (genuflexão) ao Santíssimo.
PR: Irmãos (as) estas hóstias consagradas são a recordação viva do Corpo do Senhor, da vida que Ele entregou por todos nós. Jesus nos alimenta com o pão da Vida e nos une a todos os irmãos (as) que estão reunidos nos demais setores de nossa comunidade.
PR: O Senhor esteja com vocês. - POVO: Ele está no meio de nós.
PR: Elevemos ao Senhor o nosso louvor. - POVO: E nossa alegria e salvação.
PR: Nos vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos deste como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Como expressão de nosso louvor, colocamos aqui este sinal da nossa fé: a comunhão no Santíssimo Corpo do Senhor e nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos destes.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos, por Cristo nosso Senhor.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Pela palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai este setor cada vez mais sinal da vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR.: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.
RITO DE COMUNHÃO
PR: Rezemos juntos como o Senhor nos ensinou- PAI NOSSO....
O Ministro tomando a hóstia consagrada diz: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
POVO: - Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO: - A escolher.
DEPOIS DA COMUNHÃO
OREMOS - Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação nesta celebração da partilha para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. - Amém.
BENÇÃO: PR- Abençoe-nos o Deus todo poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
No próximo domingo, dia 18/02, serão iniciados os encontros do grupo de jovens da Catedral.
Os encontros serão realizados sempre aos domingos, às 17h, no Centro Catequético da Catedral - entrada pela rua Alagoas.Os encontros serão orientados pelo Diácono Ancelmo.
Jovem, venha participar conosco!
"Juventude, rosto do mundo, teu dinamismo encanta quem te vê!"
Você que tem filhos, sobrinhos, netos ou vizinhos com idade acima de 07 anos e que não participam da catequese pode matriculá-los para as turmas de catequese deste ano. As inscrições estão abertas na secretaria paroquial e é necessário levar as certidões de nascimento e batismo. Estão abertas também as inscrições para a Catequese para Adolescentes, Jovens e Adultos.
Aqueles que ainda não receberam o sacramento do Batismo e já passaram da idade normal podem se inscrever também e farão a preparação para receberem os sacramentos.
A secretaria paroquial situa-se na rua São Paulo, 3577. tel : 3421-6245 e 98114-4841. Atendimento: 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h30 e aos sábados das 8h às 11h.
Quaresma é tempo de conversão. É um tempo especial de graças que devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. São Paulo insistia: “Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2 Cor 5,20); “exortamos-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: ‘Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação’ (Is 49,8)”. “Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação” (2 Cor 6,1-2).
Eis algumas práticas que podem nos ajudar a viver bem este tempo:
Comece bem a Quaresma recebendo as Cinzas e meditando o seu significado: “voltamos ao pó” que as cinzas lembram. “És pó, e ao pó tu hás de tornar” (Gen 2,19). Esse sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; portanto, devemos viver em função disso.
Intensifique a oração, seja ela pessoal ou comunitária. Orar é entrar em comunhão com Deus, é tornar-se íntimo d’Ele, que é nosso Pai. Marque um tempo para rezar e obedeça o previsto.
Medite a Palavra de Deus, sobretudo as leituras que a Igreja coloca na Liturgia da Missa neste tempo. Decida, com um ato de vontade, a fazer o que Deus lhe pede na meditação.
Faça o jejum conforme as próprias condições, para que o corpo seja sujeito ao espírito. Pode ser um jejum a pão e água, um jejum só de líquidos, um jejum parcial etc., especialmente nas sextas-feiras.
Dê uma boa esmola aos pobres. Pode ser de muitas formas: ajudar uma família necessitada, um pobre necessitado etc. “Tenhamos caridade e humildade e façamos esmolas, já que estas lavam as almas das nódoas dos pecados” (S. Francisco).
Visite os doentes que precisam de ajuda, sobretudo os velhos e abandonados. “Aqueles que têm saúde não precisam de médicos, mas sim os doentes” (Mt 9,12).
Faça uma boa confissão geral depois de um bom exame de consciência, revendo toda a vida passada. Não omita nada, lance em Deus todas as suas misérias. Perdoe todas as pessoas que o ofenderam.
Participe da Santa Missa sempre que puder e comungue bem. Faça uma boa ação de graças após a comunhão, colocando toda a sua vida para Jesus. Louve-O, adore-O, interceda pela Igreja, pela sua família etc.
Participe da via-sacra sempre que puder ou a faça você mesmo, em uma Igreja, acompanhando os quadros que a compõem, meditando o sofrimento de Jesus na Sua Paixão.
Faça algum exercício de mortificação. Por exemplo: cortar um doce, deixar a bebida, o cigarro, os passeios e churrascos, a TV, a internet, o celular, alguma diversão, para vencer as fraquezas da carne.
Reze a Liturgia das Horas com toda a Igreja neste tempo forte de oração. Ao menos, as Laudes e as Vésperas se tiver condições.
12 – Peregrinação
Faça uma peregrinação, ao menos uma vez na Quaresma, a um Santuário Mariano ou outro Santuário, participando da Santa Missa.
Esforce-se para moderar suas palavras, fale com discrição, evite a maledicência, o julgamento dos outros, o falar mal dos outros, prefira elogiar a criticar.
Procure identificar se você tem algum vício ou mal comportamento; lute para evitá-lo e reze pedindo a Deus a graça de vencê-lo. Pratique a virtude da perseverança.
Evite falar de você mesmo, de exibir-se, de querer aparecer, defender seus pontos de vista de maneira acirrada. Procure o último lugar, viva a humildade.
Fonte: texto e imagens extraídos de: https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/quaresma/confira-15-dicas-para-viver-bem-o-tempo-de-quaresma/
Como de costume, em preparação para a Páscoa do Senhor, as Paróquias da Região Pastoral de Votuporanga realizarão o Mutirão de Confissões. Em nossa comunidade, os padres atenderão os fiéis no dia 22/03 (sexta-feira) em 3 horários na Catedral: das 9h às 11h, das 14h às 16h e após às 18h.
Confissão
Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Jesus, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante.
"Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23).
Também é chamado de sacramento da Reconciliação. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.
O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.
Para ajudar os fiéis a viverem da melhor maneira o tempo quaresmal, será realizado no próximo domingo, 10/03, o Retiro Quaresmal da nossa paróquia. O evento será realizado das 7h30 às 12h no Centro de Eventos da Catedral, localizado na rua São Paulo, 3593.
O evento é aberto para participação de toda a comunidade, sendo necessário fazer a inscrição na secretaria paroquial. No dia será servido um café/lanche.
Mais informações e inscrições pelo telefone: (17)3421-6245 / (17)98114-4841
Estão abertas as inscrições para a Catequse Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 03 de março, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
A Quarta-Feira de Cinzas, 14/02, na Catedral de Votuporanga será celebrada com a Santa Missa em três horários para que os fieis possam participar solenemente do início da Quaresma: 9h, 15h e 19h. A Santa Missa das 9h será presidida por Dom Moacir Aparecido de Freitas, bispo diocesano, e concelebrada pelos padres da diocese e marcará também a abertura da Campanha da Fraternidade 2024, que este ano tem como tema “Fraternidade e Amizade Social” e o lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,08).
A Celebração da Imposição das Cinzas tem um grande significado para os cristãos, pois marca o inicio da Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa do Senhor; período, este, que deve ser marcado por oração, esmola, perdão, reconciliação, penitência, caridade e conversão..
As cinzas são utilizadas liturgicamente desde o antigo testamento, como pode ser observado em algumas passagens bíblicas, que narram ocasiões em que cristãos jogavam cinzas na cabeça para demonstrar luto, penitência ou dor que estavam vivenciando.
Apenas no século VI, a Quarta-Feira de Cinzas passou a marcar o início da Quaresma. Antes disso, no século anterior, por volta do ano 461, no Pontificado do Papa Leão Magno, a Quaresma iniciava no sexto domingo antes da Páscoa do Senhor. Naquela época, os quarenta dias de preparação para a Páscoa não contemplavam os quarenta dias de jejum, uma vez que os domingos estavam incluídos na contagem, mas não se jejuava neste dia. Por isso, fez-se necessário adiantar o início da Quaresma para que fossem completados os quarenta dias de jejum.
Quanto à imposição das cinzas, esta passou a ser obrigatória no século X. De acordo com o Missal Romano, ao longo da Missa de Quarta-feira de Cinzas, mais precisamente após a homilia, o celebrante abençoa as cinzas, que provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior, aspergindo água benta sobre elas. Com as cinzas úmidas, o padre, então, marca a testa ou a cabeça de cada fiel, pronunciando uma dessas frases: “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Esse gesto traz a reflexão sobre a origem e o fim de cada um de nós e também mostra a importância e a urgência de nossa conversão, de renascermos das cinzas, de deixarmos para traz todo o pecado, pois não sabemos quando iremos partir dessa vida. Por essa razão, devemos nos preparar, dia a dia, para a nossa vida definitiva, que está na eternidade com Deus.
Qualquer pessoa pode receber as cinzas, segundo o Catecismo (1670 ss.), mas para isso, a Igreja aconselha jejum e abstinência neste dia, assim como também na Sexta-feira Santa, para as pessoas maiores de 18 e menores de 60 anos.
Venha em busca da sua conversão! Participe desta Celebração conosco! Sua presença é indispensável!
Em preparação ao Jubileu 2025, foi realizado nos últimos dias de janeiro um "Encontro Nacional" sobre o tema, respondendo ao chamado da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Mais de 300 pessoas participaram do evento, onde a Diocese de Votuporanga é representada pelo Diácono Ancelmo José Lio.
A página da CNBB destaca o “convidado especial para assessorar o evento, dom Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização e coordenador do Jubileu 2025, que destacou a sua felicidade em participar deste momento organizado pela conferência episcopal do Brasil e o seu encontro com o Papa Francisco antes de viajar. Segundo dom Fisichella, o papa pediu-lhe que trouxesse a sua saudação e bênção a todos os brasileiros”.
“Agradeço de coração a presidência da conferência episcopal por ter organizado este encontro em preparação ao jubileu. Estou grato por encontrar grande ajuda na cansativa preparação do jubileu, que será um momento de graça para toda a igreja.”
Fonte: texto e imagem extraídos de https://diocesevotuporanga.org.br/diocese-de-votuporanga-e-representada-em-encontro-nacional-em-preparacao-ao-jubileu-2025/
Nos dias 29, 30 e 31 de janeiro, a Diocese de Votuporanga foi representada no Encontro dos Padres Assessores e Assessores Diocesanos do Setor Juventude promovido pelo Regional Sul 1 da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Nossa Diocese foi representada pela Irmã Nádia Maciel, assessora diocesana do Setor Juventude.
Durante o encontro foram realizados momentos de partilha dos trabalhos realizados nas Dioceses e as experiências do Setor Diocesano da Juventude e foi discutido o Plano de Pastoral Juvenil da Igreja no Brasil – “Projeto ao seu lado” com o Padre Toninho que é Assessor Externo da Pastoral Juvenil.
Além disso, tiveram formações de Liderança a luz da logoterapia e análise existencial, experiências de evangelização com juventude: Saúde Mental da juventude e painel das experiências significativas da Pastoral juvenil. Em todos os dias, houve a celebração da Santa Missa.
Fonte: texto e imagem extraídos de https://diocesevotuporanga.org.br/regional-sul-1-promove-encontro-de-padres-e-assessores-do-setor-juventude/
Nesta próxima quinta-feira, 08/02, será realizada a Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade a partir das 20h.
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral, na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos. Dízimo é uma questão de generosidade. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria(2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
No próximo dia 14/02, Quarta-feira de Cinzas, a Igreja no Brasil inicia a Campanha da Fraternidade que neste ano tem como tema “Fraternidade e amizade social” e o lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8). Abaixo apresentamos a Oração da Campanha da Fraternidade desse ano:
ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024
Deus Pai, vós criastes todos os seres humanos com a mesma dignidade. Vós os resgatastes pela vida, morte e ressurreição do vosso filho Jesus Cristo e os tornastes filhos e filhas santificados no Espírito!
Ajudai-nos, nesta Quaresma, a compreender o valor da amizade social e a viver a beleza da fraternidade humana aberta a todos, para além dos nossos gostos, afetos e preferências num caminho de verdadeira penitência e conversão.
Inspirai-nos um renovado compromisso batismal com a construção de um mundo novo, de diálogo, justiça, igualdade e paz! Conforme a Boa-Nova do Evangelho!
Ensinai-nos a construir uma sociedade solidária sem exclusão, indiferença, violência e guerras! E que Maria, vossa serva e nossa mãe, eduque-nos para fazermos vossa santa vontade! Amém
A Igreja Católica iniciou na Quarta-Feira de Cinzas o período da Quaresma. Este é um tempo litúrgico em que os fiéis se preparam para celebrar a Páscoa de Cristo Jesus. Momento único e importante da fé cristã.
Marcado pelo tripé jejum, oração e esmola, o período da Quaresma tem duração de quarenta dias. Este tempo litúrgico faz referências aos quarenta dias que Jesus ficou em jejum no deserto e depois foi tentado pelo demônio. O número 40 também representa um valor simbólico nas Sagradas Escrituras. Alguns exemplos: por 40 dias e 40 noites, Deus fez cair o dilúvio sobre a terra. Por 40 anos, o povo de Israel se fez peregrino pelo deserto sinaítico até entrar na Terra Prometida.
O jejum, a esmola e a oração nos ensinam a viver todo o ano litúrgico”, explica. Ele orienta ainda que se aproveite a oportunidade para ir vencendo as tendências da carne, os prazeres passageiros e cada vez mais configurar-se a Cristo.
A penitência é definida pelo Catecismo como uma reorientação radical da vida por inteiro, um regresso, uma conversão a Deus de todo o coração, que comporta uma ruptura com o pecado, uma aversão ao mal, com repugnância pelas más ações cometidas, e que implica, simultaneamente, o desejo e o propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da sua graça (cf. CIC 1431).
Já a esmola é a oportunidade de combater o egoísmo, ir ao encontro do irmão não só materialmente mas também espiritualmente. E a oração unir-se a Jesus, Aquele que leva vida nova.
Para melhor celebrar o Tempo Quaresmal, tempo dedicado à penitência, oração, caridade e em preparação para a Páscoa do Senhor, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida realizará em todas as sextas-feiras da Quaresma a Santa Missa e Procissão da Penitência. A celebração tem início às 5h30 na Sé Catedral.
A pequena procissão realizada na praça durante o Ato Penitencial nos convida a refletir sobre o arrependimento e a conversão.
Venha participar conosco deste momento de reflexão e piedade que nos ajuda a reconhecer a nossa pequenez diante de Deus e nos motiva a ter uma vida cada vez fiel ao Reino do Pai.
Você já se perguntou qual o significado das cinzas na Quarta Feira de Cinzas? De onde vem essa prática? Por que as cinzas na minha testa ou na minha cabeça? O padre ou ministro falam algo para mim neste momento, mas não entendo muito bem.
Bom, convido você a fazer uma caminhada comigo pela história. A Igreja Católica caminha junto com a história, não é um ser isolado da realidade. Já no Antigo Testamento, também chamado de Primeiro Testamento, os livros da Bíblia escritos antes da vinda de Jesus já falavam das cinzas. O livro de Ester, por exemplo, fala de um tal Mardoqueu, que se veste de saco e se cobre de cinzas quando fica sabendo do decreto do Rei Asuer I. Jó também se veste de saco e cheio de arrependimento se cobre de cinzas. Alguns exemplos tirados do Antigo Testamento demonstram que as pessoas compreendiam o que as cinzas simbolizavam: dor, morte, penitência, arrependimento.
E alguém pode perguntar: e o Novo Testamento, também chamado Segundo Testamento, continuou a prática das cinzas? Sim. No tempo de Jesus, a prática das cinzas continua em vigor. Temos um exemplo no evangelho de Mateus, no qual Jesus fala de cidades que se converteram e usaram as cinzas para seu arrependimento. (Cf. Mt 11,21).
A Igreja Católica, desde os primeiros tempos, continuou a prática do uso das cinzas com o mesmo simbolismo. Desde o ano 160 depois da ressurreição de Cristo, um famoso teólogo chamado Tertuliano fala da virtude do cristão: "ser penitente vestir de saco rude e cobrir de cinzas". Sabe-se que num determinado momento existiu uma prática que consistia no sacerdote impor as cinzas em todos aqueles que deviam fazer penitência pública. As cinzas eram colocadas quando o penitente saía do confessionário.
No período medieval, por volta do século VIII, as pessoas que estavam para morrer eram deitadas no chão sobre um tecido de saco coberto de cinzas. O sacerdote benzia a pessoa com água benta dizendo-lhe: "Recorda-te que tu és pó e em pó te converterá". O penitente respondia: "Sim". Era uma forma simbólica de mostrar que o penitente estava arrependido.
Com o passar do tempo, a distribuição das cinzas foi associada ao início da Quaresma, período de preparação de quarenta dias antes da Páscoa da Ressurreição. Na nossa liturgia atual da Quarta-Feira de Cinzas utilizamos cinzas feitas com os ramos de palmas distribuídos no ano anterior no Domingo de Ramos. O sacerdote abençoa as cinzas e as impõe na fronte de cada fiel traçando com essas o Sinal da Cruz. Logo em seguida, diz: "Recorda-te que és pó e em pó te converterás" ou então "Arrependei e crede no Evangelho". A nossa vida só tem sentido se estamos em sintonia com o projeto de Deus, sem Ele somos criaturas que negam o seu Criador, perdemos assim a dignidade dos filhos e filhas de Deus.
É um tempo de preparação propício para revermos nossas ações. Aproveitemos a Quaresma compreendendo o significado das cinzas na nossa vida. Somos passageiros, não temos morada permanente aqui na terra e isso faz com que nós reflitamos com nossas atitudes, a nossa vida toda entregue nos planos de Deus. Ele quer o melhor para nós. Ele não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e volte à vida.
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA E PARTILHA DO DÍZIMO
Quinta-feira 08 fevereiro de 2024
(5ª Semana do Tempo Comum)
MONIÇÃO INICIAL: Boa noite a todos! Sejam Bem Vindos! Irmãos e irmãs, nesta celebração apresentemos ao Senhor nosso desejo sincero de corresponder ao seu amor, pela acolhida fraterna de nosso próximo e pela generosidade expressa na contribuição do Dízimo. Que esta prova de amor e gratidão a Deus e aos irmãos nos anime e sustente na fé e nos faça participantes da edificação da Igreja. Canto: A escolher
PR: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - POVO: Amém.
PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
POVO: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL: (Momento de silêncio e reflexão). Pode ser cantado ou
PR: Confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas por pensamentos, palavras, atos e omissões. Por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna. Amém!
PR: OREMOS: Ó Deus, ao dar-vos graças pelos frutos que a terra produziu para o nosso sustento, concedei que a vossa providência, que os fez brotar do solo, faça germinar em nossos corações a semente da justiça e da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: São Paulo, com muita habilidade cristã, incentiva os cristãos de corinto sobre a coleta em favor da comunidade de Jerusalém, e exorta-os a usarem o impulso do coração, sem tristeza, nem constrangimento, pois se queremos colher com abundância, importa semear com generosidade. Vamos ouvir.
1ª LEITURA: (2 Cor 9, 6-15)
SALMO RESPONSORIAL: 105 (106)
Refrão: Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, segundo o amor que demonstrais ao vosso povo!
1. Felizes os que guardam seus preceitos e praticam a justiça em todo o tempo! Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais ao vosso povo!
2. Misturaram-se, então, com os pagãos, e aprenderam seus costumes depravados. Aos ídolos pagãos prestaram culto, que se tornaram armadilha para eles.
3. Pois imolaram até mesmo os próprios filhos, sacrificaram suas filhas aos demônios. Acendeu-se a ira de Deus contra seu povo, e o Senhor abominou a sua herança.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO. EVANGELHO (Marcos 7, 24-30)
PRECES: Devem ser preparadas pelo setor.
PARTILHA DO DÍZIMO (motivação feita pelo celebrante para a procissão das ofertas)
ORAÇÃO DEPOIS DA PARTILHA
PR: Oremos: Recebi, ó Pai, o nosso dízimo, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedec. Nós vos suplicamos que seja levado a vossa presença e sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
MOMENTO DE LOUVOR
(OBS. canta-se um refrão enquanto 3 pessoas vão buscar o Santíssimo e o coloca sobre o altar. O ministro trás o Santíssimo, juntamente com os outros 2 um leva o corporal e outro a vela)
REFRÃO: O Pão do céu és tu Jesus, via de amor, nos transforma em Ti.
OBS.: Após ter colocado o Santíssimo sobre o altar; para o canto e quem preside faz uma reverência (genuflexão) ao Santíssimo.
PR: Irmãos (as) estas hóstias consagradas são a recordação viva do Corpo do Senhor, da vida que Ele entregou por todos nós. Jesus nos alimenta com o pão da Vida e nos une a todos os irmãos (as) que estão reunidos nos demais setores de nossa comunidade.
PR: O Senhor esteja com vocês. - POVO: Ele está no meio de nós.
PR: Elevemos ao Senhor o nosso louvor. - POVO: E nossa alegria e salvação.
PR: Nos vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos deste como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Como expressão de nosso louvor, colocamos aqui este sinal da nossa fé: a comunhão no Santíssimo Corpo do Senhor e nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos destes.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos, por Cristo nosso Senhor.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Pela palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai este setor cada vez mais sinal da vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR.: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém
RITO DE COMUNHÃO
PR: Rezemos juntos como o Senhor nos ensinou- PAI NOSSO....
O Ministro tomando a hóstia consagrada diz: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
POVO: - Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO: - A escolher.
DEPOIS DA COMUNHÃO
OREMOS - Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação nesta celebração da partilha para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. - Amém.
BENÇÃO: PR- Abençoe-nos o Deus todo poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 04 de fevereiro, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
No dia 27 de janeiro, o padre Gilmar Antonio Fernandes Margotto, Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Catedral) comemora 29 anos de ordenação sacerdotal. Nascido em Votuporanga, no dia 02 de julho de 1970, desde sua infância e juventude se interessou pela Igreja e trabalhos pastorais da comunidade, participando da Catequese, Congregação Mariana e Pastoral da Juventude. Em 1988, aos 17 anos, padre Gilmar aceitou o chamado de Deus e ingressou no Seminário Diocesano em São José do Rio Preto.
Em Rio Preto, ele cursou Filosofia e Teologia pela Faculdade Sagrado Coração de Jesus entre os anos de 1988 e 1994. Foi ordenado diácono no dia 13 de maio de 1994 e recebeu a ordenação Presbiteral no dia 27 de janeiro de 1995, por imposição das mãos de Dom José de Aquino Pereira, na Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga.
Menos de um mês após a sua ordenação presbiteral, foi nomeado pároco da recém criada Paróquia Senhor Bom Jesus de Votuporanga. Durante mais de 16 anos, o padre Gilmar esteve a frente da Paróquia Senhor Bom Jesus, enfrentando as dificuldades iniciais como os poucos recursos financeiros, falta de espaço para reuniões, catequeses e encontros, mas com a ajuda da caminhada, com quem manteve um laço forte de amizade e fidelidade, todas as dificuldades foram vencidas. Neste período em que ficou a frente da paróquia Senhor Bom Jesus, destaca-se a construção da nova Igreja e do Centro de Pastoral, criação de movimentos e pastorais, formação de lideranças, dinamização das atividades e trabalho com a juventude.
Padre Gilmar também é formado em Psicologia pelo Centro Universitário do Norte Paulista (UNORP). Juntamente com os padres Edemur José Alves (falecido em 2011) e Carlos Rodrigues dos Santos, ele formou a Comissão Diocesana de Estudos para a criação da Diocese de Votuporanga.
Em setembro de 2011, após o falecimento do padre Edemur José Alves, de quem era muito amigo, foi convidado pelo bispo diocesano a assumir a Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Em meio a dor em deixar sua comunidade tão amada e o entusiasmo em assumir um novo desafio que a Igreja o confiava, ele aceitou o convite do bispo, tomando posse no dia 26 de outubro de 2011.
Estão abertas as inscrições para a Catequse Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 04 de fevereiro, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
Prosseguindo com o ciclo de reflexões sobre “vícios e virtudes”, o Papa Francisco falou sobre o pecado da luxúria na Audiência Geral desta quarta-feira, 17. Aos fiéis presentes na Sala Paulo VI, ele citou que “os antigos Padres ensinam que, depois da gula, é o segundo ‘demônio’ que está sempre à porta do coração”.
O Pontífice afirmou que, enquanto a gula se refere à voracidade por comida, a luxúria tem como objeto “outra pessoa”. Isso leva a um “vínculo envenenado” entre os seres humanos, especialmente na área da sexualidade.
O Santo Padre pontuou que o cristianismo não condena o instinto sexual, e recordou o livro do Cântico dos Cânticos na Bíblia, “um maravilhoso poema de amor entre dois noivos”. Contudo, frisou que esta dimensão da humanidade não está isenta de perigos. Citando São Paulo em sua primeira Carta aos Coríntios (cf. 1Cor 5,1), Francisco afirma que a repreensão do autor refere-se justamente a uma gestão “pouco saudável” da sexualidade por alguns cristãos.
Voltando-se então para a experiência de se apaixonar, o Papa disse que esta é uma das realidades mais surpreendentes na existência humana. “A maioria das canções que ouvimos no rádio é sobre isso: amores que se iluminam, amores sempre buscados e nunca alcançados, amores cheios de alegria ou que atormentam até as lágrimas”, observou.
Na sequência, ele frisou que, “se não estiver poluído pelo vício, o apaixonar-se é um dos sentimentos mais puros”. O Pontífice destacou a generosidade de uma pessoa apaixonada, que “deixa de pensar em si mesmo para se projetar completamente no outro”. “Em muitos aspetos o seu amor é incondicional, sem qualquer motivo”, completou.
Por outro lado, o Santo Padre afirmou que este amor tão poderoso é também um pouco ingênuo. “O apaixonado não conhece bem o rosto do outro, tende a idealizá-lo, está pronto a fazer promessas cujo peso não compreende imediatamente”, indicou, alertando que este “jardim de maravilhas” não está a salvo do mal e pode ser desconfigurado pela luxúria.
Francisco apontou que este vício é odioso por dois motivos. O primeiro deles é por devastar as relações entre as pessoas por causa do desejo de posse, que transforma os relacionamentos em algo tóxico, sem respeito ou limites. “São amores em que faltou a castidade: virtude que não deve ser confundida com a abstinência sexual, mas sim com a vontade de nunca possuir o outro”, explicou.
“Amar é respeitar o outro, buscar a sua felicidade, cultivar a empatia pelos seus sentimentos, colocar-se no conhecimento de um corpo, de uma psicologia e de uma alma que não são os nossos, e que devem ser contemplados pela beleza de que são portadores. Amar é belo”, declarou o Papa.
Ele enfatizou que a luxúria “ataca, rouba, consome às pressas, não quer ouvir o outro, mas apenas a sua própria necessidade e prazer”, adicionando que “o luxurioso só busca atalhos: não entende que o caminho do amor deve ser percorrido devagar, e essa paciência, longe de ser sinônimo de tédio, nos permite tornar felizes as nossas relações amorosas”.
O segundo motivo pelo qual este vício é detestável relaciona-se com a “voz poderosa” que a sexualidade tem entre os prazeres humanos. “Se não for disciplinada com paciência, se não se inscrever em uma relação e em uma história onde dois indivíduos a transformam em uma dança amorosa”, alertou o Pontífice, “ela transforma-se em uma corrente que priva o homem de liberdade”.
Neste sentido, o Santo Padre citou a pornografia, uma “satisfação sem relacionamento” que pode gerar dependência. “Devemos defender o amor, a pureza de doar-se um ao outro, essa é a beleza de uma relação sexual”, exortou.
Por fim, Francisco sinalizou que a batalha contra a luxúria pode ser uma tarefa para toda a vida. Entretanto, afirmou que o prêmio desta batalha é o mais importante de todos, porque consiste em preservar aquela beleza que Deus imaginou ao criar o homem e a mulher e o amor entre eles.
“Construir juntos uma história é melhor do que correr atrás de aventuras, cultivar ternura é melhor do que se curvar ao demônio da posse, o verdadeiro amor não possui, se doa, servir é melhor do que conquistar. Porque se não há amor, a vida é uma triste solidão”, concluiu.
O Papa Francisco enviou, nesta segunda-feira, 15, uma mensagem aos líderes e representantes mundiais que se reúnem no Fórum Mundial Econômico, em Davos, nos Alpes suíços. Na pauta, dois foram os principais temas debatidos: a crise climática e a transição das matrizes energéticas.
“A reunião anual deste ano do Fórum Econômico Mundial decorre num clima muito preocupante de instabilidade internacional”, disse o Sucessor de Pedro em sua mensagem. “Espero que vossos debates levem em conta a necessidade urgente de promover a coesão social, a fraternidade e a reconciliação entre grupos”, reiterou a seguir.
O Santo Padre não se furtou em criticar o atual momento bélico que o mundo atravessa. Lamentou as milhares de vidas ceifadas com a guerra e clamou que as nações possam superar este merencório momento que a humanidade atravessa. “A paz pela qual anseiam os povos do nosso mundo não pode ser outra coisa senão o fruto da justiça (cf. Isaías 32,17). Consequentemente, exige mais do que simplesmente pôr de lado os instrumentos de guerra; exige abordar as injustiças que são as causas profundas dos conflitos”, observou.
Francisco, em um momento de sua mensagem, também chamou atenção para a pobreza exacerbada que assola o mundo — especialmente as nações menos desenvolvidas, vítimas mais frequentes das inequidades econômicas do mundo contemporâneo. “Espero, portanto, que os participantes no Fórum deste ano estejam conscientes da responsabilidade moral que cada um de nós tem na luta contra a pobreza, na consecução de um desenvolvimento integral para todos os nossos irmãos e irmãs, e na busca de um coexistência pacífica entre os povos”, ponderou o Pontífice.
Por fim, o Papa citou sua recém-publicada exortação apostólica Laudate Deum, que dá continuidade à Laudato si‘ no que se refere aos cuidados com a Casa Comum. “Cada nova geração deve assumir as lutas e conquistas das gerações passadas, ao mesmo tempo que visa ainda mais alto. O bem, juntamente com o amor, a justiça e a solidariedade, não são alcançados de uma vez por todas; eles têm que ser realizados a cada dia”.
“Com estes sentimentos, apresento meus sinceros votos para as deliberações do Fórum e, sobre todos os participantes, invoco de bom grado uma abundância de bênçãos divinas”, finalizou.
fonte: texto e imagens extraídos de https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/papa-francisco-envia-mensagem-ao-forum-economico-mundial/
O Dicastério para a Evangelização, seção responsável pelas questões fundamentais da evangelização no mundo, anunciou nesta terça-feira, 9 de janeiro, a confecção da ‘Mochila do Peregrino’. O objeto fará parte do Kit do Peregrino, por ocasião do Jubileu Ordinário 2025. O Ano Santo que será proclamado pelo Papa e terá início com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, oferecerá aos fieis peregrinos um kit de peregrinação.
De acordo com o Pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, dom Rino Fisichella, a confecção da mochila foi uma proposta de algumas empresas, italianas e estrangeiras, que foi aceita de bom grado. “Sei bem o quanto uma mochila pode ser útil durante uma peregrinação e o quanto é importante conservá-la, com os sinais do tempo e do uso, como um testemunho cheio de recordações daqueles dias de oração e reflexão, repletos de emoções e por isso inesquecíveis”.
Todos os acessórios que compõem o ‘Kit do Peregrino’, ou seja, um chapéu de abas largas, um cachecol, uma garrafa de água, um poncho à prova d’água e um Terço de pulso, segundo um comunicado do dicastério, foram feitos com componentes reciclados e ambientalmente sustentáveis.
Desde o início do seu Pontificado, o Papa Francisco tem chamado a atenção para o cuidado do planeta. A Carta Encíclia Laudato sì e a Exortação Apostólica Ladate Deum têm convocado a Igreja e a sociedade a uma resposta pessoal e comunitária para o cuidado da Casa Comum, o planeta.
Deste modo, a atitude do Vaticano de levar em consideração a situação do Meio Ambiente em grandes ou pequenos eventos, evitando produtos que favoreçam seu mal-estar, é sempre um testemunho e um incentivo.
O Jubileu é um evento especial da Igreja Católica que se repete a cada 25 anos, também chamado Ano Santo. Trata-se de um ano de perdão, de reconciliação e indulgência. Os fiéis que se dirigirão e visitarão as basílicas designadas poderão receber a indulgência plenária.
O último Jubileu se realizou em 2000 no papado de João Paulo II. O próximo será em 2025, exatamente 25 anos depois. O Ano Santo é proclamado pelo Papa e tem início com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.cnbb.org.br/jubileu-2025-vaticano-anuncia-a-mochila-do-peregrino-feita-com-componentes-reciclados-e-sustentaveis/
Pela quinta vez, a Igreja em todo o mundo celebra o Domingo da Palavra de Deus, convocado pelo Papa Francisco em 2019, a partir do Motu Proprio “Aperuit illis”, de 2019. No Brasil já é tradição celebrar a Palavra de Deus em setembro, iniciativa autorizada pela Santa Sé. No entanto, em sinal de sinodalidade com a Igreja em todo o mundo, a Igreja no Brasil responde ao convite do Papa e celebra o terceiro domingo do Tempo Comum dedicando-o à Palavra.
O Dicastério para a Evangelização prepara, anualmente, um subsídio que orienta a celebração do Domingo da Palavra e propõe um direcionamento para as reflexões. Neste ano de 2024, o Dicastério escolheu o lema “Permanecei na minha palavra” (cf. Jo 8,31). Segundo Mariana Venâncio, assessora da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o convite de Jesus a permanecer em sua Palavra é feito, no Evangelho de João, aos judeus que haviam acreditado em Jesus:
“Hoje, ele se dirige a todos nós como convite à perseverança no conhecimento cada vez mais profundo da Palavra. Esse conhecimento ao qual convida Jesus não é só o conhecimento intelectual e acadêmico, tampouco aquele conhecimento literal que leva a leituras fundamentalistas do texto ou a interpretações instrumentalizadas. Mais que isso é a intimidade com a Palavra propiciada pela autêntica vida cristã, que a conhece pela leitura e pelo estudo sim, mas principalmente pela oração, pela abertura À condução do Espírito e pelo discernimento que vai se alcançando pela mediação da comunidade”.
O subsídio fornecido pelo Dicastério para a Evangelização oferece propostas pastorais para acolher a celebração da Palavra de Deus em comunidade e na família, traz opções para a lectio divina de Jo 8,28-42 (o texto escolhido como lema) e para Mc 1,14-20 (o evangelho do domingo), recorda uma das catequeses do Papa Francisco, narra o testemunho do Cardeal Van Thuân e, ainda, fornece roteiros celebrativos para uma adoração bíblica e para a celebração Eucarística.
A Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB recomenda que as comunidades brasileiras utilizem e sigam as orientações do Dicastério para a Evangelização, segundo suas programações e atividades.
No domingo, dia 21 de janeiro, às 9h30 hora italiana, (05h30 hora do Brasil), o Papa presidirá a celebração eucarística na Basílica de São Pedro e, em seguida, com o objetivo de reavivar a responsabilidade que os fiéis têm no conhecimento da Sagrada Escritura, presenteará os fiéis com o Evangelho de Marcos.
Durante a celebração, os ministérios de Leitor e Catequista serão instituídos a homens e mulheres leigos, em particular duas pessoas receberão o ministério de Leitor e nove o de Catequista. Os fiéis leigos representam o povo de Deus e vêm do Brasil, Bolívia, Coreia, Chade, Alemanha e Antilhas.
Do Brasil, uma das escolhidas foi a Maria Erivan Ferreira da Silva, catequista desde os 14 anos. Trabalhou com a iniciação cristã com crianças de 7 a 8 anos e demais catequeses. Assumiu a coordenação paroquial e a formação de catequistas e hoje coordena a catequese no regional Nordeste 1 da CNBB, que corresponde ao Estado do Ceará.
A outra escolhida para representar a Igreja no Brasil foi a Ilza Vidal de Pádua Costa, da paróquia São José, da diocese de Ji-Paraná (RO). Ela iniciou sua caminhada na catequese aos 17 anos em Itaguai (RJ). Na paróquia São José atua desde 1995. Hoje ela também colabora na coordenação dos catequistas do regional Noroeste da CNBB.
A Missa será transmitida ao vivo, com comentários em português, através do site do Vatican News e dos canais no YouTube e no Facebook.
No Domingo da Palavra de Deus, espera-se que o Papa estabeleça oficialmente o Ano da Oração, em preparação para o Jubileu de 2025. Depois de promover a reflexão sobre os documentos e o estudo dos frutos do Concílio Vaticano II em 2023, por vontade do Papa Francisco, 2024 será dedicado, nas dioceses do mundo, a redescobrir a centralidade da oração.
fonte: texto e imagens extraídos de https://www.cnbb.org.br/em-2024-dicasterio-para-a-evangelizacao-propoe-o-lema-permanecei-na-minha-palavra-para-celebrar-o-domingo-da-palavra-de-deus/
O secretário-executivo de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Jean Poul Hansen, concedeu entrevista à jornalista Izabel Fidelis, da Rádio Aliança, da arquidiocese de Brasília, sobre a Campanha da Fraternidade 2024, cuja abertura está prevista para o dia 14 de fevereiro. Coincidindo com o tempo da quaresma, a campanha desse ano tem como tema “Fraternidade e amizade social” e o lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8). O portal da CNBB publica aqui abaixo a entrevista.
Na entrevista, o padre Jean Poul fala também dos inúmeros projetos apoiados pela Igreja no Brasil, por meio do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), com recursos doados na Coleta Nacional da Solidariedade. Padre Jean Poul faz um convite à leitura do texto-base da Campanha deste ano e explica que trata-se de uma proposta evangélica e eclesial para a vivência do tempo da Quaresma.
A abertura oficial da CF 2024 será na quarta-feira de cinzas, em Brasília, na sede da CNBB e também no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, no dia 18 de fevereiro, primeiro domingo da quaresma.
De acordo com o padre Jean Poul, o tema da campanha deste ano foi escolhido dois anos antes, ou seja, no inicio de 2022. “A campanha da fraternidade há 60 anos é um projeto nacional de conversão pessoal, comunitária e social que a igreja do Brasil propõe às pessoas de boa vontade no tempo na quaresma. Aonde nenhum outro projeto da CNBB chega, a Campanha alcança”, afirma.
Ainda de acordo com o padre, a campanha lembra a importância de abordar o tema da amizade social com base na encíclica Fratelii Tutti, publicada pelo papa Francisco em outubro de 2020. De acordo com o padre Jean, o documento é precisamente “o pano de fundo de toda a reflexão da Campanha da Fraternidade de 2024”.
Os preparativos para a abertura da CF 2024 já estão em andamento. Todos os dezenove regionais da CNBB se prepararam por meio do seminário nacional ocorrido em Brasília no ano passado, onde foram formadas lideranças diocesanas a fim de chegar a reflexão da campanha a várias localidades brasileiras.
Onde acessar os materiais da CF 2024?
Os materiais para a CF 2024, como o cartaz, estão sendo disponibilizados no site: campanhas.cnbb.org.br
fonte: texto e imagem extraídos de https://www.cnbb.org.br/secretario-executivo-de-campanhas-da-cnbb-fala-sobre-a-escolha-do-tema-da-cf-2024-fraternidade-e-amizade-social/
Em Janeiro, a Diocese de Votuporanga promove encontros formativos sobre a Campanha da Fraternidade 2024 que traz como tema: Fraternidade e Amizade Social e o lema: Vós sois todos irmãos e irmãs (cf Mt 23,8).
Na região de Votuporanga, a Formação será realizada nesta quinta-feira, 18/01, às 20h na Paróquia São Cristóvão.
Na última semana, acolhemos nessa semana o Diácono Ancelmo José Lio que exercerá seu ministério diaconal na Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga em 2024. Ancelmo foi ordenado diácono no último dia 15 de dezembro, em celebração presidida por Dom Moacir Aparecido de Freitas, bispo diocesano.
Ancelmo nasceu na cidade de Nhandeara em 19 de março de 1991, filho de Agnaldo Gomes Lio e Marli Aparecida de Carvalho Lio, tendo como irmãos, Alexandre e Adriana. Foi batizado no dia 4 de maio de 1991 na Capela Divino Espírito Santo e Nossa Senhora Aparecida, de Ida Iolanda. Recebeu a 1ª comunhão em 23 de novembro de 2003, sendo confirmado na fé em 18 de dezembro de 2005, pelo Padre José Irineu Vendrami, ambos os sacramentos na Paróquia São Cristóvão, de Votuporanga. Ao mudar-se de bairro, Ancelmo e sua família começaram a participar da Paróquia São Benedito e Nossa Senhora de Fátima, onde ele desempenhou o papel de coordenador do grupo de teatro Comunicadores de Cristo, do EJOCRI – Encontro de Jovens com Cristo e foi catequista.
Em 24 de janeiro de 2016, após os encontros vocacionais, Ancelmo foi enviado por sua Paróquia ao Seminário Propedêutico Nossa Senhora da Paz. No ano seguinte, mudou-se para o Seminário São Francisco de Sales e ingressou no curso de Filosofia no Centro de Estudos Superiores Sagrado Coração de Jesus. Em 2018, passou a morar no Seminário Diocesano de São José do Rio Preto, concluindo a Filosofia em 2019. De 2020 e 2023, passando pelo período da pandemia, estudou Teologia e concluiu o curso com êxito na defesa de seus trabalhos de conclusão.
Ainda como seminarista em 2018, Ancelmo realizou estágio pastoral em nossa comunidade.
Rogamos a Deus as copiosas bênçãos dos céus sobre o querido diácono neste tempo de preparação para a sua ordenação sacerdotal!
Seja bem-vindo Diácono Ancelmo!
Seguindo o exemplo do abraço de 1964 em Jerusalém entre Paulo VI e o Patriarca Ecumênico Atenágoras, rezemos pela paz no mundo. Francisco, em sua saudação após o Angelus, lembrou do encontro que mudou a história das relações entre os cristãos para pedir que continuemos no caminho do ecumenismo e para invocar a fraternidade entre os povos
“Sessenta anos atrás, neste mesmo dia, o Papa São Paulo VI e o Patriarca Ecumênico Atenágoras se encontraram em Jerusalém, quebrando um muro de incomunicabilidade que manteve católicos e ortodoxos separados por séculos. Aprendamos com o abraço desses dois Grandes da Igreja no caminho para a unidade cristã, rezando juntos, caminhando juntos, trabalhando juntos. E pensando nesse gesto histórico de fraternidade realizado em Jerusalém, rezemos pela paz, pela paz no Oriente Médio, na Palestina, em Israel, na Ucrânia, no mundo inteiro. Tantas vítimas de guerras, tantas mortes, tanta destruição… Oremos pela paz.”
O Papa também voltou seu olhar para a terrível violência que atingiu o Irã em 3 de janeiro, as explosões na cidade de Kerman que causaram mais de cem mortes
“Expresso minha proximidade ao povo iraniano, em particular às famílias das muitas vítimas do ataque terrorista em Kerman, aos muitos feridos e a todos aqueles que foram atingidos por essa grande dor.”
O Papa concluiu recordando que no dia da Epifania também se celebra o Dia da Infância Missionária, e dirigiu sua saudação às “crianças e aos jovens missionários de todo o mundo”, agradecendo-lhes sobretudo por “seu compromisso na oração e no apoio concreto ao anúncio do Evangelho e, em particular, ao trabalho de assistência às crianças nas terras de missão”.
Neste domingo, 7, o Papa Francisco presidiu a celebração da Festa do Batismo do Senhor, comemorada no Vaticano e em outros países nesse dia (no Brasil, ela será celebrada nesta segunda-feira, 8). Durante a Missa, o Pontífice também batizou 16 crianças, filhos de funcionários do Vaticano, na Capela Sistina.
Em sua homilia, o Santo Padre pontuou o protagonismo dos pequenos que receberam o sacramento. “É a festa delas e elas receberão o mais belo presente: o dom da fé, o dom do Senhor”, declarou.
Francisco complementou, indicando que as crianças, ao serem batizadas, dariam o testemunho de como a fé deve ser recebida: com inocência e abertura de coração. Voltando-se para os pais e padrinhos, ele pediu que, com o exemplo de suas vidas, se façam presentes na vida das crianças e as ajudem a crescer e se desenvolver, a fim de contribuir para que a fé cresça nelas.
Na sequência, o Papa prosseguiu com o rito do Batismo. Por fim, antes da bênção final, ele fez outro pedido: que os pais recordem as crianças da data em que receberam este sacramento, porque é “a data de nascimento espiritual”. “É como um aniversário, é a data em que receberam a graça do Senhor e se tornaram cristãos”, prosseguiu, reforçando que transmitam isso aos pequenos para que possam celebrar este dia todos os anos.
A tradição de batizar os filhos de funcionários do Vaticano foi iniciado em 1981, pelo então Papa João Paulo II. A partir de 1983, a celebração do rito passou a acontecer na Capela Sistina, onde é realizado todos os anos até os dias atuais.
Nesta próxima quinta-feira, 12/01, será realizada a Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade a partir das 20h.
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral, na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos. Dízimo é uma questão de generosidade. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria(2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA E PARTILHA DO DÍZIMO
Quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
(1ª Semana do Tempo Comum)
MONIÇÃO INICIAL: Boa noite a todos! Sejam Bem Vindos! Agradecendo ao Senhor por mais um ano que Ele nos concede para viver, reunimo-nos como comunidade de fé para contribuir com o Dízimo na corresponsabilidade da obra da Evangelização. Jesus é aquele que transforma a realidade dos que creem. Cheios de confiança, celebremos as maravilhas do Senhor. Canto: A escolher
PR: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - POVO: Amém.
PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
POVO: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL: (Momento de silêncio e reflexão). Pode ser cantado ou recitado
PR: Confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas por pensamentos, palavras, atos e omissões. Por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna. Amém!
PR: OREMOS: Ó Deus, ao dar-vos graças pelos frutos que a terra produziu para o nosso sustento, concedei que a vossa providência, que os fez brotar do solo, faça germinar em nossos corações a semente da justiça e da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: Está na lei do Senhor Deus: é direito sagrado a contribuição do Dízimo. Isso chama-nos à consciência de que tudo pertence a Deus e nos é dado gratuitamente, mas cabe a nós, em nossa liberdade, reconhecer a grandeza dessa gratuidade. Vamos ouvir.
1ª LEITURA: (Levítico 27, 30-34)
SALMO RESPONSORIAL: 43 (44)
Refrão: Libertai-nos, Senhor, pela vossa compaixão!
1. Porém, agora nos deixastes e humilhastes, já não saís com nossas tropas para a guerra! Vós nos fizestes recuar ante o inimigo, os adversários nos pilharam à vontade.
2. De nós fizestes o escárnio dos vizinhos, zombaria e gozação dos que nos cercam; para os pagãos somos motivo de anedotas, zombam de nós a sacudir sua cabeça.
3. Levantai-vos, ó Senhor, por que dormis? Despertai! Não nos escondeis eternamente! Por que nos escondeis a vossa face e esqueceis nossa opressão, nossa miséria?
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO. EVANGELHO (Marcos 1, 40-45)
PRECES: Devem ser preparadas pelo setor.
PARTILHA DO DÍZIMO (motivação feita pelo celebrante para a procissão das ofertas)
ORAÇÃO DEPOIS DA PARTILHA
PR: Oremos: Recebi, ó Pai, o nosso dízimo, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedec. Nós vos suplicamos que seja levado a vossa presença e sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
MOMENTO DE LOUVOR
(OBS. canta-se um refrão enquanto 3 pessoas vão buscar o Santíssimo e o coloca sobre o altar. O ministro trás o Santíssimo, juntamente com os outros 2 um leva o corporal e outro a vela)
REFRÃO: O Pão do céu és tu Jesus, via de amor, nos transforma em Ti.
OBS.: Após ter colocado o Santíssimo sobre o altar; para o canto e quem preside faz uma reverência (genuflexão) ao Santíssimo.
PR: Irmãos (as) estas hóstias consagradas são a recordação viva do Corpo do Senhor, da vida que Ele entregou por todos nós. Jesus nos alimenta com o pão da Vida e nos une a todos os irmãos (as) que estão reunidos nos demais setores de nossa comunidade.
PR: O Senhor esteja com vocês. - POVO: Ele está no meio de nós.
PR: Elevemos ao Senhor o nosso louvor. - POVO: E nossa alegria e salvação.
PR: Nos vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos deste como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Como expressão de nosso louvor, colocamos aqui este sinal da nossa fé: a comunhão no Santíssimo Corpo do Senhor e nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos destes.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos, por Cristo nosso Senhor.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Pela palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai este setor cada vez mais sinal da vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR.: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém
RITO DE COMUNHÃO
PR: Rezemos juntos como o Senhor nos ensinou- PAI NOSSO....
O Ministro tomando a hóstia consagrada diz: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
POVO: - Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO: - A escolher.
DEPOIS DA COMUNHÃO
OREMOS - Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação nesta celebração da partilha para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. - Amém.
BENÇÃO: PR- Abençoe-nos o Deus todo poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
No final da Audiência Geral, o apelo do Papa pela paz entre todos os povos em conflito permanece evidente. Especificamente, o Pontífice menciona os povos da Palestina, de Israel e da Ucrânia. “Não esqueçamos dos nossos irmãos Rohingya que sofrem com a perseguição”, acrescentou Francisco.
“Não nos esqueçamos dos povos que estão em guerra. A guerra é uma loucura. A guerra é sempre uma derrota, sempre uma derrota.”
As palavras do Papa Francisco na primeira Audiência Geral de 2024 na Sala Paulo VI continuam a ressoar com o tom de súplica pelo dom da paz.
No final da catequese, o Pontífice pediu orações especialmente pelo drama no Oriente Médio e na Europa. E, por fim, dirigiu seu pensamento às populações mais atingidas pelas recentes guerras:
“Rezemos pela população da Palestina, de Israel, da Ucrânia e de tantos outros lugares onde há guerra. E não nos esqueçamos de nossos irmãos e irmãs Rohingya que sofrem com a perseguição.”
Saudações aos fiéis e peregrinos em diversos idiomas
Em sua saudação aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa recorda que "Jesus não se cansa de nos apontar os caminhos da felicidade, conduzindo-nos ao Pai", e que "juntos com Ele, conseguiremos vencer as seduções do mal e guardar em nós a alegria do Espírito Santo".
Aos fiéis poloneses, Francisco faz um convite a conservarem um coração sensível às necessidades dos pobres, refugiados e vítimas da guerra: "por intercessão de Maria, Mãe de Deus, peçamos ao Senhor o dom da paz".
O desejo do Pontífice, ao se dirigir aos presentes em língua árabe, é que, "ao começar o Ano Novo, continuem a manter a oração e a penitência em suas vidas, para que possam encontrar nelas a paz e a alegria que Deus concede".
E, por fim, o Papa saúda afetuosamente os crismandos e adolescentes da diocese italiana de Latina: “queridos jovens, como Maria, saibam guardar, meditar e seguir a Palavra que se fez carne em Belém, para difundir sua mensagem de bondade e paz entre seus amigos e companheiros," conclui o Papa.
Fonte: texto e imagens extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-01/apelos-audiencia-geral-03-janeiro-2023.html
Paz é a primeira palavra a ressoar no Ano Novo e na mensagem que o Papa escreveu para 1º de janeiro de 2024, o 57º Dia Mundial da Paz. Uma palavra e, ao mesmo tempo, um desejo para um mundo dilacerado por conflitos, que Francisco confia indissoluvelmente à Virgem Maria, que é Mãe e compartilha o sofrimento humano.
"Volte seu olhar misericordioso para a família humana, que preferiu Caim a Abel, interceda por nosso mundo em perigo e tumulto", rezou o Papa em 27 de outubro de 2023 na Basílica do Vaticano, junto com os padres sinodais. "Sozinhos, não podemos fazer nada", disse na ocasião, e isso é demonstrado pelas notícias que ainda chegam da "amada" Síria e da "martirizada" Ucrânia, da Terra Santa e da Armênia, do Sahel e do resto do continente africano. Isso é demonstrado pela obstinação dos governos que não encontram soluções, pelo comércio de armas, pela sede de poder, pela brutalidade do terrorismo que faz vítimas em um silêncio e em uma aparente incapacidade de reagir.
Mas a força "mansa e santa" dos que creem para "se opor ao ódio da guerra" é a oração e, por isso, Francisco convida todos a se voltarem incansavelmente para a Rainha da Paz e para o "Filho de Deus, humilde Criança". Ao longo do ano, ao rezar o Rosário, ao falar aos fiéis nas Audiências Gerais e na recitação do Ângelus, nos encontros e tantas outras atividades, o Papa pediu e continua pedindo ajuda para que, na "noite dos conflitos, se abram lampejos de luz", para que Maria, "Terra do céu", "possa trazer de volta ao mundo a harmonia de Deus":
"Mãe de Deus e nossa, vimos até Vós, buscamos refúgio no vosso Coração Imaculado. Imploramos misericórdia, Mãe da misericórdia; paz, Rainha da paz! Movei o íntimo de quem está preso no ódio, convertei quem alimenta e excita conflitos. Enxugai as lágrimas das crianças – nesta hora, choram tanto! –, assisti os idosos que estão sozinhos, amparai os feridos e os doentes, protegei quem teve de deixar a sua terra e os afetos mais queridos, consolai os desanimados, despertai a esperança."
A paz não pode ser alcançada se não refletirmos sobre o "sentido do limite", enfatiza o Papa em sua Mensagem para o 57º Dia Mundial da Paz, na qual adverte tanto contra o risco de que os "algoritmos" minem os "valores essenciais da compaixão, da misericórdia e do perdão", quanto contra os perigos do "uso bélico da inteligência artificial", que exige uma formação adequada quanto ao uso das novas tecnologias.
"O mundo", escreve o Papa em sua Mensagem, "não precisa realmente que as novas tecnologias contribuam para o iníquo desenvolvimento do mercado e do comércio das armas, promovendo a loucura da guerra. Ao fazê-lo, não só a inteligência, mas também o próprio coração do homem, correrá o risco de se tornar cada vez mais artificial. As aplicações técnicas mais avançadas não devem ser utilizadas para facilitar a resolução violenta dos conflitos, mas para pavimentar os caminhos da paz”.
"Espero que esta reflexão encoraje a fazer com que os progressos no desenvolvimento de formas de inteligência artificial sirvam, em última análise, a causa da fraternidade humana e da paz. Não é responsabilidade de poucos, mas da família humana inteira. De facto, a paz é fruto de relações que reconhecem e acolhem o outro na sua dignidade inalienável, e de cooperação e compromisso na busca do desenvolvimento integral de todas as pessoas e de todos os povos."
Quem passa pela Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga para participar da Santa Missa ou fazer suas orações pessoais pode verificar que ela está ainda mais bela. Na última semana foram reinstalados os vitrais localizados atrás do altar principal que passaram por um processo de restauração. A ação faz parte das comemorações dos 80 anos de criação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, celebrado no último dia 22 de dezembro.
Para a realização dos serviços de restauração, A Catedral contratou a empresa Kingdom Vitrais de Pouso Alegre/MG, especializada neste tema. O processo todo foi executado em 2 meses, tendo iniciado em outubro passado. Nas celebrações da Santa Missa do último final de semana, o Padre Gilmar Margotto, pároco da Catedral, agradeceu aos membros da paróquia pela fidelidade e compromisso com a manutenção da Catedral, visto que todo o custeio da restauração foi arcado exclusivamente pela paróquia. Nos últimos anos, uma outra ação custeada pela comunidade paroquial contribuiu com a conservação da estrutura e valorização da beleza da Catedral: a recuperação e lavagem das paredes externas.
A atual Catedral teve sua construção iniciada em abril de 1954, tendo sido idealizada pelo visionário Frei Gregório de Protásio Alves, então vigário superior. Ela foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1958, porém somente em fevereiro de 1960 é que foram instalados os primeiros vitrais. Atualmente, todas as janelas e portas da igreja são revestidas de vitrais com passagens bíblicas ou outros símbolos religiosos.
Os vitrais são um dos mais belos tesouros das igrejas cristãs e contribuem para inspirar e educar os fiéis em muitas verdades espirituais. Eles continuam sendo parte essencial da arquitetura eclesiástica e seguem sendo utilizados em novas construções em todo o mundo. Durante o período medieval, esse elemento arquitetônico se transformou na principal forma de educar o leigo nas múltiplas histórias da Bíblia.
O Papa Francisco nomeou na quinta-feira, 4 de janeiro, para a vacante diocese de Catanduva (SP), dom José Benedito Cardoso, transferindo-o da sede titular de Castellum Minus e do ofício de auxiliar da arquidiocese de São Paulo.
Dom José Benedito Cardoso nasceu em 12 de Setembro de 1961, em Angatuba, diocese de Itapetininga (SP). Estudou filosofia no Seminário São Carlos Borromeu, em Sorocaba (1981-1982) e teologia no Instituto Teológico de São Paulo (ITESP), em São Paulo (1983-1986). É Bacharel em Direito Civil e Licenciado em Direito Canônico pela Faculdade de Direito Canônico de São Paulo.
Em 23 de novembro de 1986, foi ordenado sacerdote para a arquidiocese de Sorocaba, onde foi pároco em Bom Jesus de Alambari (1987). Com a criação da diocese de Itapetininga, em 1998, desmembrada de Sorocaba, foi incardinado na nova circunscrição, onde ocupou os cargos de chanceler diocesano (1998-2010) e de reitor do Seminário Diocesano (2004-2006). Durante vários anos, foi Juiz do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Sorocaba.
Foi Vigário Geral (desde 2012); Pároco de São Roque, em Itapetininga (desde 1988); Membro do Conselho Presbiteral e do Colégio dos Consultores e Presidente do Tribunal Diocesano de Itapetininga. Foi nomeado pelo Papa Francisco no dia 23 de janeiro de 2019 como bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo.
Recebeu a Ordenação Episcopal em Itapetininga dia 15 de Março de 2019. Ele foi ordenado pelo cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo e co-ordenado por dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, CR, Bispo de Itapeteninga e dom Edmar Peron, bispo de Paranaguá (PR).
Dom José Benedito Cardoso foi acolhido na região episcopal Lapa no dia 31 de março de 2019.
Celebra-se a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José no domingo após o Natal. Esta festa desenvolveu-se a partir do século XIX, no Canadá e, depois, em toda a Igreja, a partir de 1920. No início, era celebrada no domingo após a Epifania. Esta festa tem o intuito de apresentar a Sagrada Família de Nazaré como "verdadeiro modelo de vida" (Coleta), no qual as nossas famílias possam se inspirar e encontrar ajuda e conforto.
“Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito. Ali permaneceu até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: do Egito chamei o meu filho". Com a morte de Herodes, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e retorna à terra de Israel, porque morreram os que atentavam contra a vida do menino”. José levantou-se, tomou o menino e sua mãe e foi para a terra de Israel. Ao ouvir, porém, que Arquelau reinava na Judeia, no lugar de seu pai Herodes, não ousou ir para lá. Ao receber o aviso divino em sonhos, retirou-se para a região da Galileia, onde foi morar na cidade de Nazaré, para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas: “Será chamado Nazareno” (Mt 2,13-15,19-23).
O que mais chama a atenção na leitura do texto do Evangelho são os muitos verbos de "movimento": partir, levantar-se, fugir, refugiar-se, morar... O mapa geográfico também não fica muito atrás: Belém, Egito e, depois, Nazaré. Podemos encontrar, com certeza, a chave destes "movimentos" na citação do profeta Oséias: "Do Egito chamei meu filho": lugar de refúgio para os perseguidos e ponto de partida do Êxodo de Israel. Desta forma, a Família de Nazaré retoma o caminho de tantos perseguidos e refugiados, ao longo da história, mas, ao mesmo tempo, confia na mão poderosa de Deus, que sabe libertar seu povo.
A experiência da Sagrada Família leva-nos a pensar nas tantas famílias que, hoje, estão "em movimento". Essas famílias, certamente, são obrigadas a deixar suas casas e suas terras em busca de paz, serenidade e trabalho; faz-nos pensar também naquela apreensão, que nossas famílias cultivam, pela preocupação de não chegar ao final do mês, por causa dos problemas econômicos, da instabilidade emocional dos cônjuges, do medo das doenças...
Seguindo o exemplo da Família de Nazaré, as nossas famílias, como as famílias humanas, podem aprender a deixar-se guiar pela poderosa mão de Deus. Por um lado, em muitas situações, sentimo-nos "refugiados", estrangeiros na nossa própria terra ou no coração de quem amamos; por outro, todos os obstáculos e dificuldades podem transformar-se em uma oportunidade de "êxodo" e de "conversão", que nos conduzem à serenidade, à paz, à estabilidade.
O Espírito Santo continua, ainda hoje, a guiar "todos os povos", "todos os casais", "todos os pais". Porém, temos que ouvir o que o Espírito nos fala. Se o Filho de Deus vem ao nosso encontro, através de um Menino, e se o nosso olhar de fé pode captar esta presença, então temos que lembrar que as coisas do dia a dia tem sua importância; os encontros cotidianos nunca são inúteis ou puras coincidências. Por isso, é preciso manter nosso olhar de fé, dentro e ao nosso redor, pois podemos encontrar ou rejeitar a presença de Deus em todos os lugares, porque tudo é um sinal, para quem acredita.
Viver o Evangelho da família, sobretudo hoje, não é fácil: somos criticados ou atacados porque defendemos a vida, desde o seio materno. No entanto, o Evangelho nos mostra o caminho, talvez exigente, para vivermos uma vida digna, em nível pessoal e familiar, mas fascinante e totalizante: um caminho que, ainda hoje, merece confiança e crédito, sob o exemplo e intercessão da Família de Nazaré. Em toda família há momentos de felicidade e tristeza, de tranquilidade e dificuldades. Esta é a vida. Viver o "Evangelho da família" não nos dispensa de passar por dificuldades e tensões, momentos de alegre fortaleza e de triste fragilidade. As famílias feridas e marcadas pela fragilidade, fracassos, dificuldades... podem reviver, se souberem haurir da fonte do Evangelho; assim, poderão encontrar novas possibilidades para recomeçar.
Caros fiéis,
É com alegria e gratidão que dirijo minhas palavras a vocês neste período sagrado do ano, quando nossos corações se enchem de fervor e devoção. O Natal, uma festa sublime e reverenciada, que nos conduz a meditar sobre a essência divina do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta é uma festa muito importante para a caminhada cristã, para todos nós que estamos no segmento de Cristo.
Nós temos duas festas importantes ao longo do ano para alimentar nossa vida espiritual, a nossa caminhada cristã. É a festa da Páscoa e a festa do Natal. Na festa da Páscoa, nós temos sete semanas para contemplar esta realidade da Vitória de Jesus sobre a morte. E o Natal, embora não seja a mais importante, mas também tem um ciclo para a gente meditar. Para a preparação dessa festa, nós temos quatro semanas que é chamado o Tempo do Advento.
Além desse lado festivo, no sentido que a nossa cultura promove, a gente não pode perder aquela luz essencial que vem da Estrela de Belém. Recordamos o humilde estábulo, onde o Filho de Deus veio ao mundo. É uma vinda modesta, ele nasceu em uma família pobre. Aquela manjedoura representa a grandiosidade do sacrifício de Deus por seu povo.
Nós entendemos o Natal a partir da luz da ressurreição. Ele já está entre nós. Ele nasceu para nós. Comemoramos o seu nascimento há 2023 anos, mas Ele continua entre nós. Esta foi sua promessa: estar conosco todos os dias. Esse nascimento, essa visita de Deus, é uma visita permanente, por isso que esta época nos coloca dentro dessa dinâmica de olhar para o Natal como a vinda histórica de Jesus que culminou com a ressurreição. Ele voltará em uma vinda gloriosa, não mais como menino Deus, mas como um Rei Glorioso para acolher aqueles que acolheram a sua proposta de vida neste mundo.
O verdadeiro significado do Natal está na doação, na compaixão e na união fraternal. Em um mundo muitas vezes envolto pela ganância e pela indiferença, o Natal nos convoca a estender a mão ao próximo, a compartilhar o amor que recebemos do Divino. O nascimento de Jesus é justamente a visita de Deus que vem orientar a nossa caminhada para ser uma história de salvação, de mais fraternidade, mais perdão, mais solidariedade, mais justiça e que também faz a gente valorizar a nossa vida pessoal, a nossa vida comunitária, a nossa participação na sociedade.
A grande força do Natal é a preparação para a acolhida Daquele que nasceu entre nós e que quer nascer também no nosso coração. A partir dessa presença de Jesus, a partir da sua proposta de vida, nós somos chamados a rever também a maneira de organizar a nossa vida, a vida da nossa comunidade, a vida da nossa sociedade.
Que a gente saiba justamente abrir o nosso coração para a presença Dele, para a Palavra Dele, para o Evangelho Dele e experimentar essa alegria. Vivendo mais na fraternidade, a misericórdia, tendo essa sensibilidade também com os que sofrem, os injustiçados, os pecadores.
Um Feliz Natal para todos aqueles que querem experimentar essa vida nova que vem do Filho de Deus. Que nasceu de Maria, mas veio para todos nós para iluminar as nossas vidas, para termos uma vida conforme o plano e o sonho de Deus.
Um Feliz Natal a todos vocês.
Deus nos abençoe.
Dom Moacir Aparecido de Freitas
Bispo da Diocese de Votuporanga
O Ângelus é uma oração da Igreja que honra a Encarnação do Salvador e, ao mesmo tempo, reconhece os méritos de fé e humildade da Virgem Maria: ela disse Sim a Deus quando o Anjo Gabriel (o próprio “Ângelus“, ou Anjo, que dá nome à oração) lhe anunciou que Deus a convidava para ser a Mãe de Jesus.
O Sim de Maria dá cumprimento ao anúncio dos profetas: “Uma Virgem conceberá e dará à luz o Salvador“. É um dos momentos cruciais da História da Salvação, porque marca o início da Redenção com a Encarnação de Cristo, celebrada pela Igreja no dia 25 de março, nove meses antes do Natal.
A composição da oração do Ângelus é atribuída ao beato papa Urbano II (pontífice de 1088 a 1099). Já a tradição de rezá-la três vezes ao dia foi iniciada pelo rei Luis XI, da França, em 1472.
Reza-se o Ângelus, tradicionalmente, às 6 horas, ao meio-dia e às 18 horas. Muitas localidades preservam o costume de tocar os sinos das igrejas para destacar a popularmente chamada “hora da Ave-Maria“.
O Ângelus é composto por três invocações, cada uma com a sua devida resposta, e as três juntas descrevem o mistério da Encarnação do Filho de Deus. As invocações são acompanhadas de uma jaculatória, uma breve oração e três Glórias.
COMO SE REZA O ÂNGELUS:
Guia: O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
Todos: E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco! Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Guia: Eis aqui a escrava do Senhor.
Todos: Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria…
Guia: E o Verbo se fez carne.
Todos: E habitou entre nós.
Ave Maria…
Guia: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus!
Todos: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Guia: Oremos. Derramai, ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por Sua Paixão e Cruz, à glória da Ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
(Repete-se o Glória mais duas vezes)
O ÂNGELUS EM LATIM:
Ángelus Dómini nuntiávit Mariæ,
Et concépit de Spiritu Sancto.
Ave Maria, gratia plena, Dóminus técum. Benedicta tu in muliéribus et benedictus fructus ventris tui, Jesus.
Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus, nunc et in hora mortis nóstræ. Amen.
Écce Ancílla Dómini.
Fiat míhi secúndum Verbum túum.
Ave Maria, gratia plena…
Et Verbum caro factum est.
Et habitávit in nobis.
Ave Maria, gratia plena…
Ora pro nobis, Sancta Déi Gènetrix.
Ut digni efficiámur promissiónibus Christi.
Orémus: Gratiam tuam quæsumus, Dómine, méntibus nostris infúnde; ut qui, angelo nuntiánte, Christi Fílii tui Incarnatiónem cognóvimus, per passiónem éius et crucem ad resurrectiónis gloriam perducámur. Per eúndem Christum Dóminum nostrum. Amen.
Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.
Sicut erat in principio et nunc et semper et in saecula saeculorum. Amen.
(Repete-se o Gloria Patri mais duas vezes)
"Como os pastores que deixaram os seus rebanhos, deixa o recinto das tuas melancolias e abraça a ternura do Deus Menino. Sem máscaras nem couraças, confia-Lhe os teus cansaços, e Ele cuidará de ti: Ele, que se fez carne, espera, não as tuas performances de sucesso, mas o teu coração aberto e confiado", disse Francisco em sua homilia da missa da noite de Natal.
Francisco iniciou sua homilia, enfatizado as seguintes palavras do Evangelista Lucas: «O recenseamento de toda a terra». "Este é o contexto em que nasce Jesus e no qual se detém o Evangelho. Podia limitar-se a uma rápida alusão, mas ao contrário fala dele com grande esmero. Assim, faz surgir um grande contraste: enquanto o imperador conta os habitantes do mundo, Deus entra nele quase às escondidas; enquanto quem manda procura colocar-se entre os grandes da história, o Rei da história escolhe o caminho da pequenez. Nenhum dos poderosos se dá conta d’Ele; apenas alguns pastores, colocados à margem da vida social", disse o Papa.
"Nesta noite, irmãos e irmãs, podemos perguntar-nos: Em que Deus acreditamos? No Deus da encarnação ou no da performance? Sim, porque há o risco de viver o Natal tendo na cabeça uma ideia pagã de Deus, como se fosse um patrão poderoso que está no céu; um deus que se alia com o poder, o sucesso mundano e a idolatria do consumismo", sublinhou Francisco.
O Pontífice convidou a olhar para o «Deus vivo e verdadeiro». "Ele que está para além de todo o cálculo humano, no entanto, deixa-se recensear pelos nossos registos; Ele que revoluciona a história, habitando nela; Ele que nos respeita até ao ponto de nos permitir rejeitá-Lo; Ele que apaga o pecado assumindo a responsabilidade pelo mesmo, que não tira a dor, mas a transforma, que não nos tira os problemas da vida, mas dá às nossas vidas uma esperança maior do que os problemas. Deseja tanto abraçar as nossas existências que, sendo infinito, por nós se fez finito; grande, se fez pequeno; sendo justo, habita as nossas injustiças", disse ainda o Papa, acrescentando:
Aqui está a maravilha do Natal: não uma mistura de sentimentos adocicados e confortos mundanos, mas a inaudita ternura de Deus que salva o mundo encarnando-se. Fixemos o Menino, olhemos para a sua manjedoura, para o presépio, que os anjos chamam «o sinal»: realmente constitui o sinal revelador do rosto de Deus, que é compaixão e misericórdia, onipotente sempre e só no amor.
O Pontífice convidou a nos deixamos "surpreender por Ele ter-se feito carne. Carne! Uma palavra que evoca a nossa fragilidade e que o Evangelho utiliza para nos dizer como Deus entrou profundamente na nossa condição humana".
"Irmão, irmã, para Deus, que mudou a história durante o recenseamento, tu não és um número, mas um rosto; o teu nome está escrito no seu coração", sublinhou o Papa.
Como os pastores que deixaram os seus rebanhos, deixa o recinto das tuas melancolias e abraça a ternura do Deus Menino. Sem máscaras nem couraças, confia-Lhe os teus cansaços, e Ele cuidará de ti: Ele, que se fez carne, espera, não as tuas performances de sucesso, mas o teu coração aberto e confiado. E n’Ele descobrirás quem és: um filho amado de Deus, uma filha amada de Deus. Agora podes acreditar nisto, porque, nesta noite, o Senhor nasceu para iluminar a tua vida, e os olhos d’Ele cintilam de amor por ti.
"Sim, Cristo não olha para os números, mas para os rostos. Contudo quem é que olha para Ele, por entre as inúmeras coisas e as corridas loucas de um mundo sempre agitado e indiferente? Em Belém, enquanto muitas pessoas, preocupadas com o recenseamento, iam e vinham, enchiam as hospedarias e pousadas falando de tudo e de nada, houve alguns que estiveram junto de Jesus: Maria e José, os pastores e depois os magos. Aprendamos com eles. Ei-los com o olhar fixo em Jesus, com o coração voltado para Ele; não falam, mas adoram."
A adoração é a forma de acolher a encarnação, porque é no silêncio que Jesus, Palavra do Pai, Se faz carne nas nossas vidas. Façamos nós também como se fez em Belém, que significa «casa do pão»: permaneçamos diante d’Ele, Pão da vida. Redescubramos a adoração, porque adorar não é perder tempo, mas permitir a Deus que habite o nosso tempo; é fazer florescer em nós a semente da encarnação, é colaborar na obra do Senhor, que, como o fermento, muda o mundo; é interceder, reparar, consentir a Deus que endireite a história.
O Papa concluiu sua homilia, dizendo que "nesta noite, o amor muda a história. Fazei, Senhor, que acreditemos no poder do vosso amor, tão diverso do poder do mundo. Fazei que, à semelhança de Maria, José, os pastores e os magos, nos estreitemos ao vosso redor para Vos adorar. Feitos por Vós mais semelhantes a Vós, poderemos testemunhar ao mundo a beleza do vosso rosto".
fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-12/papa-francisco-missa-noite-natal-ternura-deus-salva-mundo.html
Neste Natal, o Papa na Mensagem e Bênção Urbi et Orbi da sacada central da Basílica de São Pedro: "Isaías, que profetizara o Príncipe da paz, deixou escrito que virá um dia em que «uma nação não levantará a espada contra outra»; um dia em que os homens «não se adestrarão mais para a guerra», mas «transformarão as suas espadas em relhas de arado, e as suas lanças em foices» (2, 4). Com a ajuda de Deus, esforcemo-nos para que se aproxime esse dia
"Queridos irmãos e irmãs, feliz Natal!
O olhar e o coração dos cristãos de todo o mundo estão voltados para Belém; lá, onde nestes dias reinam a dor e o silêncio, ressoou o anúncio esperado há séculos: «Nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor» (Lc 2, 11). Trata-se das palavras do anjo no céu de Belém, que são dirigidas também a nós. Enche-nos de confiança e esperança saber que o Senhor nasceu para nós; que a Palavra eterna do Pai, o Deus infinito, fixou a sua morada entre nós. Fez-Se carne, veio «habitar connosco» (Jo 1, 14): esta é a notícia que muda o curso da história!
O anúncio de Belém é o anúncio duma «grande alegria» (Lc 2, 10). Qual alegria? Não a felicidade passageira do mundo, nem a alegria da diversão, mas uma alegria «grande» porque nos faz «grandes». De facto hoje nós, seres humanos, com as nossas limitações, abraçamos a certeza duma esperança inaudita: a esperança de termos nascido para o Céu. Sim, Jesus nosso irmão veio fazer do Seu Pai o nosso Pai: Menino frágil, revela-nos a ternura de Deus e muito mais… Ele, o Unigênito do Pai, dá aos homens o «poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1, 12). Eis a alegria que consola o coração, renova a esperança e dá a paz: é a alegria do Espírito Santo, a alegria de ser filhos amados.
Irmãos e irmãs, hoje em Belém, por entre as trevas da terra, acendeu-se esta chama inextinguível; hoje, sobre as trevas do mundo, prevalece a luz de Deus, que «a todo o homem ilumina» (Jo 1, 9): alegremo-nos por esta graça! Alegra-te, tu que te vês falho de confiança e de certezas, porque não estás sozinho, não estás sozinha: Cristo nasceu para ti! Alegra-te, tu que perdeste a esperança, porque Deus te estende a mão: não aponta o dedo contra ti, mas oferece-te a sua mãozinha de Menino para te libertar dos medos, aliviar-te das canseiras e mostrar-te que, aos olhos d’Ele, vales mais do que qualquer outra coisa. Alegra-te, tu que tens a paz no coração, porque se cumpriu para ti a antiga profecia de Isaías: «Um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado (…) e o seu nome é: (…) Príncipe da paz» (9, 5). Com Ele, «a paz não terá fim» (9, 6).
Na Sagrada Escritura, ao Príncipe da paz opõe-se o «príncipe deste mundo» (Jo 12, 31), que, semeando a morte, atua contra o Senhor, «amante da vida» (Sab 11, 26). Vemo-lo atuar em Belém, quando, depois do nascimento do Salvador, se verifica a matança dos inocentes. Quantas matanças de inocentes no mundo! No ventre materno, nas rotas dos desesperados à procura de esperança, nas vidas de muitas crianças cuja infância é devastada pela guerra. São os pequeninos Jesus de hoje.
Deste modo dizer «sim» ao Príncipe da paz significa dizer «não» à guerra, a toda a guerra, à própria lógica da guerra, que é viagem sem destino, derrota sem vencedores, loucura indesculpável. Mas, para dizer «não» à guerra, é preciso dizer «não» às armas. Com efeito, se o homem, cujo coração é instável e está ferido, encontrar instrumentos de morte nas mãos, mais cedo ou mais tarde usá-los-á. E como se pode falar de paz, se cresce a produção, a venda e o comércio das armas? Hoje, como no tempo de Herodes, as conspirações do mal, que se opõem à luz divina, movem-se à sombra da hipocrisia e do escondimento. Quantos massacres armados acontecem num silêncio ensurdecedor, ignorados de tantos! O povo, que não quer armas mas pão, que tem dificuldade em acudir às despesas quotidianas, ignora quanto dinheiro público é destinado a armamentos. E, contudo, devia sabê-lo! Fale-se disto, escreva-se sobre isto, para que se conheçam os interesses e os lucros que movem os cordelinhos das guerras.
Isaías, que profetizara o Príncipe da paz, deixou escrito que virá um dia em que «uma nação não levantará a espada contra outra»; um dia em que os homens «não se adestrarão mais para a guerra», mas «transformarão as suas espadas em relhas de arado, e as suas lanças em foices» (2, 4). Com a ajuda de Deus, esforcemo-nos para que se aproxime esse dia!
Aproxime-se em Israel e na Palestina, onde a guerra abala a vida daquelas populações. A todas abraço, em particular às comunidades cristãs de Gaza e de toda a Terra Santa. Trago no coração a dor pelas vítimas do execrável atentado de 7 de outubro passado, e renovo um premente apelo pela libertação de quantos se encontram ainda reféns. Suplico que cessem as operações militares, com o seu espaventoso rasto de vítimas civis inocentes, que se ponha remédio à desesperada situação humanitária, possibilitando a entrada das ajudas. Não se continue a alimentar violência e ódio, mas avance-se no sentido duma solução para a questão palestiniana, através dum diálogo sincero e perseverante entre as Partes, sustentado por uma forte vontade política e pelo apoio da comunidade internacional.
Depois o meu pensamento volta-se para a população da atribulada Síria, bem como para a do Iêmen, mergulhada no sofrimento. Penso no amado povo libanês e rezo para que possa em breve encontrar estabilidade política e social.
Com os olhos fixos no Menino Jesus, imploro a paz para a Ucrânia. Renovemos a nossa proximidade espiritual e humana ao seu martirizado povo, para que, graças ao apoio de cada um de nós, possa sentir o amor concreto de Deus.
Aproxime-se o dia da paz definitiva entre a Arménia e o Azerbaijão. Seja ela favorecida através da prossecução das iniciativas humanitárias, o regresso dos deslocados às suas casas na legalidade e em segurança, e o respeito mútuo pelas tradições religiosas e locais de culto de cada comunidade.
Não esqueçamos as tensões e os conflitos que transtornam a região do Sahel, o Chifre de África, o Sudão, bem como os Camarões, a República Democrática do Congo e o Sudão do Sul.
Aproxime-se o dia em que serão reforçados os laços fraternos na península coreana, abrindo percursos de diálogo e reconciliação que possam criar as condições para uma paz duradoura.
O Filho de Deus, feito humilde Menino, inspire as autoridades políticas e todas as pessoas de boa vontade do continente americano para se encontrarem soluções idóneas a fim de superar os dissídios sociais e políticos, lutar contra as formas de pobreza que ofendem a dignidade das pessoas, aplanar as desigualdades e enfrentar o doloroso fenómeno das migrações.
Reclinado no presépio, o Menino pede-nos para sermos voz de quem não tem voz: a voz dos inocentes, que morreram por falta de água e pão; voz de quantos não conseguem encontrar emprego ou que o perderam; voz de quem é constrangido a abandonar a sua terra natal à procura dum futuro melhor, arriscando a vida em viagens extenuantes e à mercê de traficantes sem escrúpulos.
Irmãos e irmãs, aproxima-se o tempo de graça e esperança do Jubileu, que vai começar dentro de um ano. Que este período de preparação seja ocasião para converter o coração; dizer «não» à guerra e «sim» à paz; responder com alegria ao convite do Senhor que nos chama, como profetizou Isaías, «para levar a boa-nova aos pobres, para curar os desesperados, para anunciar a libertação aos exilados e a liberdade aos prisioneiros» (61, 1).
Estas palavras cumpriram-se em Jesus (cf. Lc 4, 18), hoje nascido em Belém. Acolhamo-Lo, abramos o coração a Ele, o Salvador, o Príncipe da paz!"
Nas saudações após o Angelus nesta terça-feira (26), Francisco recorda Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão, confiando à sua intercessão os "povos devastados pela guerra". Ele expressa também sua proximidade às comunidades cristãs que sofrem discriminação e convida todos os fiéis a se deixarem tocar pelo "espanto que se torna adoração" diante do nascimento de Jesus.
Os povos desejam a paz, “rezemos pela paz, lutemos pela paz”. Francisco, nas saudações após o Angelus dedicado a Santo Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, lança um forte apelo a todos os povos que sofrem com a violência.
“À intercessão do primeiro mártir confio também a invocação de paz dos povos devastados pela guerra. A mídia nos mostra o que a guerra produz: vimos a Síria, vemos Gaza. Pensemos na martirizada Ucrânia. Um deserto de morte. É isso o que se deseja? Os povos desejam a paz. Rezemos pela paz. Lutemos pela paz”.
Seguindo o testemunho de Santo Estêvão, Francisco expressa sua proximidade às comunidades cristãs "que sofrem discriminação.
“Exorto-as a perseverar na caridade para com todos, lutando pacificamente pela justiça e pela liberdade religiosa”.
O Papa, ao agradecer a todos os que lhe enviaram mensagens de felicitações e orações nos últimos dias, saudou os presentes na Praça São Pedro, convidando os fiéis a se colocarem diante do presépio inspirado no que São Francisco fez em Greccio há 800 anos, e a se renderem ao espanto diante do nascimento de Jesus.
Ao observar as imagens, vocês verão em seus rostos e atitudes um traço comum: o espanto. Vocês verão um espanto que se torna adoração. Sejamos tocados pelo espanto diante do nascimento do Senhor. Faço votos que conservem isso em vocês: o espanto que se torna adoração.
Em 22 de dezembro de 1943, o bispo diocesano de São José do Rio Preto, Dom Lafayette Libanio, criou a primeira paróquia de Votuporanga, tendo como primeiro padroeiro São Pascoal Bailão. Três dias depois, em 25 de dezembro de 1943, a Paróquia foi solenemente instalada. Veja abaixo o Decreto de Criação de nossa Paróquia, extraído do Livro Tombo Paroquial:
“Por mercê” de Deus e da Santa Sé Apostólica, bispo de Rio Preto.
Aos que este Decreto virem saudações, paz e benção no Senhor.
Fazemos saber que, atendendo ao desenvolvimento da Capela de Votuporanga e considerando conter a mesma rendas suficientes para manter um pároco, depois de ouvido o parecer de nosso Conselho e do Reverendíssimo Vigário Encarregado da paróquia de Cosmorama, preenchidas todas as formalidades de direito – Havemos por bem, usando de nossas faculdades ordinárias, desmembrar definitivamente da Paróquia de Cosmorama o território que em seguida vai indicado, e nele pelo presente Decreto erigimos e canonicamente instituímos uma nova paróquia que se denominará São Pascoal Bailão de Votuporanga, com sede na povoação do mesmo nome e tendo limites correspondentes aos da atual zona distrital de Votuporanga. Limitada assim a nova paróquia, submetemos à jurisdição e ao cuidado do pároco, que para ela for nomeado e dos que lhe sucederem no cargo, os habitantes daquele território, aos quais mandamos que, tanto para o Reverendíssimo pároco como para a Fábrica da Igreja, contribuam religiosamente com emolumentos e oblações que respectivamente lhes sejam devidos por Estatutos, Leis, Costumes legítimos nesta nossa diocese. Ordenamos que o Reverendíssimo pároco funcione provisoriamente na Igreja de Nossa Senhora Aparecida sita em Votuporanga até que se construa a Matriz definitiva a qual gozará de todos os privilégios e insígnias que em direito cabem às igrejas matrizes. Pelo que concedemos à dita igreja matriz provisória de Votuporanga pleno direito e faculdade de ter sacrário onde se conserve o Augusto Sacramento da Eucaristia, com o necessário ornato e decência e uma lâmpada acesa dia e noite, bem como faculdade de ter batistério e Pia Batismal, Livros de Tombo e de Registros de Batismo, casamentos, óbitos e outros livros paroquiais e todos os demais direitos, honras e distinções de uma Igreja Paroquial. E considerando as circunstâncias peculiares desta diocese, de acordo com o Canon 454 §3 do Código de Direito Canônico, declaramos criada esta paróquia de Votuporanga. Damos portanto, por erigida e canonicamente instituída nesta nossa diocese a paróquia acima descrita, a qual terá por titular São Pascoal Bailão, cuja festa será celebrada anualmente, de acordo com as prescrições litúrgicas, no dia propício, com devoção e religiosos esplendor. Mandamos que este nosso Decreto seja lido em um domingo ou outro dia santificado à estação da Missa paroquial, tanto na Matriz de Votuporanga, como na de Cosmorama e cuidadosamente conservado no arquivo da paróquia Votuporanga. Seja o mesmo Decreto transcrito no livro competente de nossa Câmara Eclesiástica de Rio Preto, sob o nosso sinal e selo das nossas armas aos 22 de dezembro de 1943. E eu, padre José Joaquim Gonçalves, secretário do Bispado o subescrevi.
(ass) + Dom Lafayette Libanio, bispo diocesano.
Na criação de nossa paróquia, em 22/12/1943, o bispo diocesano decretou São Pascoal Bailão como nosso 1º padroeiro. Anos mais tarde, em novo decreto do bispo, Nossa Senhora Aparecida se tornou nossa nova padroeira.
Você sabe quem foi São Pascoal Bailão?
Ele nasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.
Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.
Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tendo oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o Santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.
Chamado à vida religiosa, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família franciscana. E ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado.
Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.
Tinha grande amor à Santíssima Virgem. Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele – cheio do Espírito – partiu para a Glória Celeste.
São Pascoal Bailão, rogai por nós!
Nesta sexta-feira, 22, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga (Catedral) completa 80 anos de criação. Ela foi criada no dia 22 de dezembro de 1943, com decreto de Dom Lafayette Libanio, sendo desmembrada da Paróquia Santo Antônio de Cosmorama e instalada 3 dias depois, em 25 de dezembro. Na oportunidade tomou posse o Frei Francisco Xavier como primeiro pároco.
Ao criar a paróquia, Dom Lafayette indicou como primeiro padroeiro São Pascoal Bailão. Após pedidos da comunidade paroquial, em 1947 o bispo confirmou Nossa Senhora Aparecida como padroeira da paróquia, em substituição a São Pascoal Bailão em virtude da grande devoção dos votuporanguenses à Padroeira do Brasil.
A Igreja Católica está presente em Votuporanga desde a fundação da cidade, com a celebração da primeira Missa presidida pelo Padre Isidoro Cordeiro Paranhos que veio de Bálsamo para a celebração. Entre 1939 e 1940, logo nos primeiros anos de fundação da cidade, foi construída a primeira igreja de nossa cidade. Dedicada a Nossa Senhora Aparecida, a pequena Capela foi construída onde hoje é a fonte luminosa.
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida foi a primeira a ser criada em Votuporanga e dela se originaram as demais. Além dos Frades Menores, a paróquia foi pastoreada por 30 anos pelos Freis Capuchinhos, cuja lembrança deixaram até hoje, principalmente o amado Frei Arnaldo e desde 1983 é administrada por padres diocesanos. O saudoso Padre Edemur é o pároco que por mais tempo esteve à frente da comunidade, 20 anos, e o Padre Gilmar Margotto, atual pároco, é o primeiro pároco votuporanguense da comunidade. Entre as curiosidades, a paróquia teve como párocos 3 padres estrangeiros: o holandês Arthur Horsthuis, que anos depois se tornou o primeiro bispo de Jales, o alemão João Schultewalter e o italiano Nino Carta.
Um grande marco nestes 80 anos foi a construção da Sé Catedral, cartão postal de nossa cidade, cuja construção foi iniciada em 1953 e inaugurada em 1958, desenhada em estilo neogótico e a única da região com duas torres.
Ao longo desses anos, foram realizadas inúmeras atividades, com destaque para as Missas Solenes, encontros, retiros, quermesses, leilões. Muitas crianças e adultos receberam os sacramentos do Batismo, Eucaristia, Penitência, Crisma, Matrimônio e Unção dos Enfermos. Além disso, muitos padres foram ordenados na paróquia, entre eles o padre Gilmar, além da ordenação de diáconos permanentes, diáconos transitórios e profissões religiosas. Também passaram pela paróquia inúmeras pessoas que não mediram esforços e doaram suas vidas pela comunidade.
Na área social, a Paróquia se destacou na criação do Lar São Vicente de Paulo, Centro Social, Damas da Caridade, Casa da Criança, Feira da Providência, Secretariado do Menor e hoje mantendo a Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús (Casa Abrigo) que acolhe muitos moradores em situação de rua, além do combate à desnutrição e mortalidade infantil desenvolvida pela Pastoral da Criança e o trabalho dos Vicentinos que auxiliam as famílias carentes.
Pastoralmente, a Paróquia é dividida em 14 setores e conta com a participação de fieis em diversos movimentos e pastorais. Diariamente é celebrada a Santa Missa na Catedral às 19h, sendo que às quartas-feiras às 15h é celebrada também a Santa Missa e Novena Perpétua de Nossa Senhora Aparecida e aos domingos, além das 19h, também é celebrada a Santa Missa às 7h30 e 10h.
Com a criação da Diocese de Votuporanga em 2016, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida tornou-se a Paróquia da Catedral, sendo referência para as outras 30 paróquias das 25 cidades da diocese.
Veja abaixo a lista dos párocos:
Frei Francisco Xavier (1943 – 1945)
Frei Elias Hüppe (1945)
Frei Meinrado Vogel (1945 – 1946)
Padre Arthur Horsthuis (1946)
Padre João Schulterwalter (1947 – 1953)
Frei Gregório de Protásio Alves (1953 – 1956)
Frei Ambrósio de Bebedouro (1956 – 1959)
Frei Eusébio de Penápolis (1959 -1960)
Frei Benjamin Maria de Piracicaba (1960 – 1964)
Frei Anselmo de Taubaté (1964 – 1966)
Frei Sérgio Maria de Capivari (1966 – 1969)
Frei Cirilo Bergamasco ( 1969-1972; 1981)
Frei Ismael Martignago (1972- 1975)
Frei Tarcísio Paulino Leite (1975 – 1978)
Frei Agostinho Thomazzela (1981 – 1983)
Padre Nino Carta (1983 – 1991)
Padre Edemur José Alves (1991 – 2011)
Padre Gilmar Margotto (2011)
Após os disparos do exército israelense contra a Paróquia da Sagrada Família na cidade de Gaza, Francisco volta para rezar pela paz nesta terra martirizada e pronuncia os nomes das vítimas surpreendidas pelo ataque fatal ocorrido "onde há não terroristas, mas famílias, crianças, pessoas doentes e com deficiência, freiras. Uma mãe e sua filha foram mortas".
“Alguém diz: “É o terrorismo, é a guerra”. Sim, é a guerra, é o terrorismo. É por isso que as Escrituras afirmam que “Deus faz cessar as guerras... ele partiu os arcos e quebrou as lanças” (ver Sl 46,9). Rezemos ao Senhor pela paz"
Depois da oração do Angelus na Praça de São Pedro, o Papa Francisco lança mais uma vez um apelo pelo que está acontecendo na Terra Santa, um dia apó o ataque israelense contra a Paróquia latina da Sagrada Família na cidade de Gaza, que causou a morte de duas mulheres , mãe e filha: Naheda e Samar.
O Pontífice acompanha com apreensão a trágica evolução do conflito no Médio Oriente: “Continuo a receber notícias muito graves e dolorosas de Gaza”, afirma.
Civis inermes são alvo de bombardeios e disparos. E isto aconteceu até mesmo dentro do complexo paroquial da Sagrada Família, onde não há terroristas, mas famílias, crianças, pessoas doentes e com deficiência, freiras. Uma mãe e sua filha, Sra. Nahida Khalil Anton e sua filha Samar Kamal Anton, foram mortas e outras pessoas feridas por atiradores de elite, enquanto iam ao banheiro... Foi danificada a casa das Irmãs de Madre Teresa, atingido seu gerador . Alguém diz: “É o terrorismo, é a guerra”. Sim, é a guerra, é o terrorismo. É por isso que as Escrituras afirmam que “Deus faz cessar as guerras... ele partiu os arcos e quebrou as lanças”. Rezemos ao Senhor pela paz.
Naheda, a mãe que foi morta em Gaza, na paróquia da Sagrada Família
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ter participado de uma missão conjunta das Nações Unidas para levar suprimentos médicos e avaliar a situação no Hospital Al-Shifa, em Gaza. A equipe entregou medicamentos e material cirúrgico, equipamento de cirurgia ortopédica, materiais e remédios para anestesia ao hospital, que “atualmente está minimamente funcional”, disse a OMS, citada pelo jornal Haaretz.
O pronto-socorro do Hospital al-Shifa, o maior do norte de Gaza, é “um banho de sangue” e a instalação “precisa de reanimação”, alertou a Organização Mundial da Saúde. A OMS, citada pelo Guardian, afirmou que “dezenas de milhares de pessoas deslocadas estão utilizando o prédio e os terrenos do hospital para se abrigarem” e que há “uma grave escassez” de água potável e alimentos. As salas de cirurgia não estão funcionando devido à falta de combustível, oxigênio e outros suprimentos, disse a organização, falando de “centenas de feridos”.
Samar, filha de Naheda, alvejada por atirador de elite israelense, na Paróquia em Gaza
O apagão das comunicações telefônicas e dos serviços de Internet em Gaza continua naquele que, até agora, é o período mais prolongado desde o início da guerra. As duas principais companhoas da Faixa, Paltel e Jawall, anunciaram o fim dos serviços “devido à agressão israelense” ao enclave palestino na tarde da última quinta-feira e a interrupção está em vigor desde então.
Fontes EUA – citadas pelos meios de comunicação estadunidense e relatadas pela ANSA – sublinharam a “extrema necessidade” de restabelecimento do serviço, também à luz da tentativa de Israel, acrescentaram, de reduzir as vítimas civis.
Com o testemunho de vida, sabedores de que só em Deus encontramos a luz da vida, podemos ser uma lâmpada para os outros, ajudando-os a encontrar o caminho que leva a Jesus.
Em síntese foi o que disse o Papa na sua alocução antes de rezar o Angelus neste III Domingo do Advento, chamado de Domingo Gaudete, quando a Liturgia nos convida a um testemunho cristão feliz e alegre. E a inspiração de Francisco, foi precisamente a missão e o testemunho de João Batista, conforme narrado no Evangelho de João (Jo 1,6-8.19-28): "Reflitamos sobre isso: testemunhar a luz."
Dirigindo-se aos milhares de fiés e turistas reunidos na Praça São Pedro para o tradicional encontro dominical, o Papa começa explicando que "o Batista é certamente um homem extraordinário. As pessoas acorrem para ouvi-lo, atraídas pelo seu modo de ser, coerente e sincero":
O seu testemunho passa pela franqueza da sua linguagem, a honestidade do comportamento, a austeridade de vida. Tudo isso o diferencia de outros personagens famosos e poderosos da época, que contrariamente, investiam muito na aparência. Pessoas como ele, retas, livres e corajosas, são figuras luminosas e fascinantes: estimulam-nos a elevar-nos da mediocridade e a ser, por sua vez, bons modelos de vida para os outros.
O Senhor - observou o Santo Padre - "envia homens e mulheres deste tipo em todas as épocas". E pergunta: "Sabemos reconhecê-los? Procuramos aprender de seu testemunho, também questionando-nos? Ou nos deixamos encantar por personagens da moda? João é luminoso enquanto testemunha a luz. Mas, qual é a sua luz?":
Ele mesmo nos responde quando diz claramente às multidões que foram ouvi-lo de não ser ele a luz, de não ser ele o Messias. A luz é Jesus, o Cordeiro de Deus, “Deus que salva”. Somente Ele redime, liberta, cura e ilumina. Por isso João é uma “voz” que acompanha os irmãos à Palavra; serve, sem buscar honras e protagonismos: é uma lâmpada, enquanto a luz é Cristo vivo.
Francisco então, enfatiza que "o exemplo de João Batista nos ensina pelo menos duas coisas":
Primeiro, que não podemos salvar-nos sozinhos: somente em Deus encontramos a luz da vida. Segundo, que cada um de nós, com o serviço, a coerência, a humildade, com o testemunho de vida – sempre com a graça de Deus – pode ser uma lâmpada que brilha e ajudar os outros a encontrar o caminho para encontrar Jesus.
Então, propõe que nos perguntemos:
Como posso, nos ambientes em que vivo, não num dia distante, mas já agora, neste Natal, ser testemunha de luz, testemunha de Cristo?
Que Maria, espelho de santidade - disse ao concluir - nos ajude a ser homens e mulheres que refletem Jesus, luz que vem ao mundo.
Fonte: texto e imagem extraídos de: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-12/papa-francisco-angelus-iii-domingo-advento-2023.html
Você sabe por que não cantamos glória no advento? Entenda o espírito deste tempo litúrgico e o que o glória significa.
“Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo o coração os louvores do Senhor.” 1 Não são poucas vezes na Bíblia que encontramos louvores exaltando as maravilhas do Senhor, especialmente no livro dos Salmos. O Senhor Deus que criou o universo e nos criou por amor merece e é digno de todo o louvor e adoração.
Desse modo, quando a Igreja, que é Mãe e Mestra, retira o hino do glória da liturgia é porque tem algo a nos dizer. Cada ação da Igreja tem um propósito, com o objetivo de nos auxiliar nesta caminhada rumo ao céu. Neste artigo, vamos entender o que o glória significa e por que não o cantamos no Advento.
A Instrução do Missal Romano enfatiza que o “Glória” é entoado aos domingos, exceto nos períodos litúrgicos do Advento e da Quaresma. Durante o Advento, a ausência do “Glória” recorda-nos de que enquanto caminhamos nesta vida, ainda aguardamos a plenitude da alegria da presença de Cristo. A própria palavra Advento, que vem do latim, “adventus”, que significa “chegada” ou “vinda”, remete-nos àquilo que virá.
Neste caso, celebramos o nascimento de Jesus sabendo que Ele virá novamente no fim dos tempos. Assim, a liturgia do Advento não apenas destaca a alegria da espera, mas também enfatiza a vigilância, a oração e a conversão, pedindo uma celebração sóbria e reservando o Hino de Louvor para a noite santa do Natal: o nascimento de Jesus.
O silêncio e o recolhimento também caracterizam este tempo litúrgico, preparando os nossos corações para o Cristo que há de vir. A sobriedade nas celebrações do Advento intensificam, portanto, a nossa alegria para quando finalmente — assim como os anjos, na noite de Natal — entoarmos: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados!”.
Na noite de ontem, sexta-feira, foi realizada a Ordenação Diaconal de Ancelmo José Lio e Bruno Luiz Santos Silva.
A missa foi presidida por Dom Moacir Aparecido de Freitas e concelebrada pelos padres da Diocese de Votuporanga e da Diocese de São José do Rio Preto.
Também estiveram presentes os Diáconos, religiosas, seminaristas e fiéis de Votuporanga e de algumas cidades da Diocese de Votuporanga.
Foi mais um importante passo em direção ao sacerdócio. A Diocese de Votuporanga louva a Deus pela vocação do Diácono Ancelmo e do Diácono Bruno!
Já com a Praça São Pedro enfeitada para o Natal, o Pontífice rezou com milhares de fiéis a oração do Angelus e comentou o trecho do evangelista Marcos, que fala de João Batista, o precursor de Jesus. O Papa se deteve no versículo em que o Batista é descrito como "voz daquele que grita no deserto", para refletir sobre as palavras "voz" e "deserto".
O deserto é o local do silêncio e da essencialidade, onde não é permitido divagar sobre coisas inúteis, mas é preciso se concentrar no que é indispensável para viver.
“Eis um chamado sempre atual: para proceder no caminho da vida, é necessário despir-se do 'a mais', porque viver bem não quer dizer encher-se de coisas inúteis, mas se libertar do supérfluo, para cavar em profundidade dentro de si, para compreender aquilo que é realmente importante diante de Deus.”
Para Francisco, somente se fizermos espaço a Jesus através do silêncio e da oração, saberemos nos libertar da poluição das palavras vãs e dos falatórios. Nesse sentido, o silêncio e a sobriedade – nas palavras, no uso das coisas, na mídia e nas redes sociais – não são só “promessas” ou virtude, mas elementos essenciais da vida cristã.
Já a voz é o instrumento com o qual manifestamos o que pensamos e levamos no coração, e está intimamente relacionada ao silêncio, porque expressa aquilo que amadurece dentro, da escuta daquilo que o Espírito sugere.
"Se não se é capaz de calar, é difícil que se tenha algo de bom a dizer; enquanto mais atento é o silêncio, mais forte é a palavra", disse o Papa.
Francisco então convida os fiéis a se questionarem: que lugar ocupa o silêncio nos meus dias? É um silêncio vazio, talvez opressor, ou um espaço de escuta, de oração, onde custodiar o coração? A minha vida é sóbria ou repleta de coisas supérfluas?
Mesmo que signifique ir contracorrente, exortou, valorizemos o silêncio, a sobriedade e a escuta.
"Que Maria, Virgem do silêncio, nos ajude a amar o deserto, para nos tornar vozes críveis que anunciam o seu Filho que vem."
O Pontífice recebeu na Sala Paulo VI as delegações de onde provêm o presépio e a árvore de Natal que enfeitam a Praça São Pedro este ano.
O presépio foi doado pela província de Rieti, perto de Roma. A intenção é reviver o clima natalino do ano de 1223, pois exatamente 800 anos atrás São Francisco esteve na região de regresso da Terra Santa e quis representar o cenário da natividade. Para ele, as grutas de Greccio recordavam a paisagem de Belém. Assim, frades e habitantes da região realizaram um presépio vivo e assim nasceu a tradição que perdura até hoje.
“Este ano, portanto, na Praça São Pedro pensaremos em Greccio, que por sua vez nos evoca Belém. E enquanto contemplamos Jesus, Deus feito homem, pequeno, pobre, inerme, não podemos não pensar no drama que estão vivendo os habitantes da Terra Santa, manifestando a esses nossos irmãos e imãs, especialmente às crianças e a seus pais, a nossa proximidade e o nosso sustento espiritual. São eles que pagam o preço da guerra.”
Revivendo o que aconteceu em Belém dois mil anos atrás, acrescentou o Papa, este evento deveria despertar em nós a nostalgia do silêncio e da oração na nossa vida com frequência frenética.
“Silêncio para poder ouvir o que Jesus nos diz a partir daquela ‘cátedra’ singular que é a manjedoura. Oração para expressar a maravilha, a ternura e talvez as lágrimas que a cena da Natividade suscita em nós. E em tudo isso Maria é o modelo: ela não diz nada, mas contempla e adora.”
Falando da árvore que estará ao lado do presépio, proveniente do norte da Itália, do Piemonte, Francisco ressaltou a decoração com as “estrelas alpinas” cultivadas na planície, de modo a tutelar as que crescem na montanha. “Também esta é uma escolha que nos faz refletir, evidenciando a importância do cuidado com a nossa casa comum: os pequenos gestos são essenciais na conversão ecológica, gestos de respeito e gratidão pelos dons de Deus.”
O Papa concluiu sua saudação com um agradecimento às duas delegações e também aos funcionários do Vaticano que montaram o presépio e a árvore de Natal.
Desde o início de dezembro, quem passa pela Catedral, seja pra fazer suas orações pessoais diárias ou participar da Santa Missa, fica encantado ao ver o belo presépio que foi montado no interior da Igreja por um grupo de paroquianos.
Ele apresenta a cena do nascimento de Jesus em uma região montanhosa, pela qual os magos caminham para a chegar até a gruta do nascimento do filho de Deus. O presépio está todo iluminado e possui também um pequeno lago.
Significado do presépio de Natal
O presépio é uma montagem com peças, que faz referência ao momento do nascimento de Jesus Cristo. Com o menino Jesus na manjedoura ao centro, o presépio apresenta o local e os personagens bíblicos que estavam presentes neste importante momento cristão.
Origem do presépio de Natal De acordo com fontes históricas, o primeiro presépio foi montado por São Francisco de Assis no Natal de 1223. O frade católico, montou o presépio em argila na floresta de Greccio (comuna italiana da região do Lácio). Sua ideia era montar o presépio para explicar as pessoas mais simples o significado e como foi o nascimento de Jesus Cristo.
No século XVIII, a tradição de montar o presépio, dentro das casas das famílias, se popularizou pela Europa e, logo em seguida, por outras regiões do mundo.
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida já definiu o horário das celebrações de fim de ano na Catedral. No domingo, dia 24 de dezembro serão celebradas as Missas do 4º Domingo do Advento às 7h30 e às 10h e a Missa da Vigília do Natal do Senhor às 19h.
Na segunda-feira, dia de Natal, 25, serão celebradas Missas às 9h e às 19h.
No dia 31 de dezembro, serão celebradas Missas da Sagrada Família às 7h30 e 10h e celebrada a Santa Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus às 19h.
Já no dia 01 de janeiro, Dia Mundial da Paz e Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, será celebrada a Santa Missa às 19h.
Resumo das Celebrações
24/12 - 07h30 - Missa do 4º Domingo do Advento
24/12 - 10h00 - Missa do 4º Domingo do Advento
24/12 - 19h00 - Vigília do Natal do Senhor
25/12 - 09h00 - Missa do Natal do Senhor
25/12 - 19h00 - Missa do Natal do Senhor
31/12 - 07h30 - Missa da Sagrada Família de Nazaré
31/12 - 10h00 - Missa da Sagrada Família de Nazaré
31/12 - 19h00 – Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
01/01 - 19h00 – Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
Participemos com grande alegria destas celebrações do Tempo do Natal do Senhor!
No último domingo, 3 de dezembro, teve início o Advento, tempo de preparação para o Natal do Senhor. A data também marcou o início do uso, em toda a Igreja no Brasil, da tradução da terceira edição típica do Missal Romano.
O Missal
Conforme informações divulgadas pela CNBB, “o processo de tradução levou 19 anos de trabalho. A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel)”.
A terceira edição típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano.
Texto e imagem extraídos de: https://diocesevotuporanga.org.br/terceira-edicao-tipica-do-missal-romano-comeca-a-ser-usada-no-primeiro-domingo-do-advento/
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA E PARTILHA DO DÍZIMO
Quinta-feira, 14 de dezembro 2023
(São João da Cruz)
MONIÇÃO INICIAL: Boa noite a todos! Sejam Bem Vindos! São João da Cruz está entre os grandes mestres e testemunhas da experiência mística. Compartilhou com Santa Teresa de Ávila o projeto de reforma da Ordem Carmelita que realizou e viveu com exemplar coerência. Glorificamos a Deus nesta celebração pela partilha do nosso Dízimo. Canto: A escolher
PR: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - POVO: Amém.
PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
POVO: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL: (Momento de silêncio e reflexão). Pode ser cantado ou
PR: Confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas por pensamentos, palavras, atos e omissões. Por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna. Amém!
PR: OREMOS: Ó Deus, ao dar-vos graças pelos frutos que a terra produziu para o nosso sustento, concedei que a vossa providência, que os fez brotar do solo, faça germinar em nossos corações a semente da justiça e da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: A viúva da cidade de Sarepta, usando de hospitalidade com o homem de Deus, o profeta Elias, externa sua fé crendo na promessa de Deus e, como consequência, é recompensada com bens em abundância.
1ª LEITURA: (1 Reis 17, 10-16))
SALMO RESPONSORIAL: 144 (145)
Refrão: Misericórdia e piedade é o Senhor! Ele é amor, é paciência, é compaixão.
1. Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu Frei, e bendizer o vosso nome pelos séculos. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.
2. Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
3. Para espalhar vossos prodígios ente os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO. EVANGELHO (Mateus 11, 11-15)
PRECES: Devem ser preparadas pelo setor.
PARTILHA DO DÍZIMO (motivação feita pelo celebrante para a procissão das ofertas)
ORAÇÃO DEPOIS DA PARTILHA
PR: Oremos: Recebi, ó Pai, o nosso dízimo, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedec. Nós vos suplicamos que seja levado a vossa presença e sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
MOMENTO DE LOUVOR
(OBS. canta-se um refrão enquanto 3 pessoas vão buscar o Santíssimo e o coloca sobre o altar. O ministro trás o Santíssimo, juntamente com os outros 2 um leva o corporal e outro a vela)
REFRÃO: O Pão do céu és tu Jesus, via de amor, nos transforma em Ti.
OBS.: Após ter colocado o Santíssimo sobre o altar; para o canto e quem preside faz uma reverência (genuflexão) ao Santíssimo.
PR: Irmãos (as) estas hóstias consagradas são a recordação viva do Corpo do Senhor, da vida que Ele entregou por todos nós. Jesus nos alimenta com o pão da Vida e nos une a todos os irmãos (as) que estão reunidos nos demais setores de nossa comunidade.
PR: O Senhor esteja com vocês. - POVO: Ele está no meio de nós.
PR: Elevemos ao Senhor o nosso louvor. - POVO: E nossa alegria e salvação.
PR: Nos vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos deste como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Como expressão de nosso louvor, colocamos aqui este sinal da nossa fé: a comunhão no Santíssimo Corpo do Senhor e nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos destes.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos, por Cristo nosso Senhor.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Pela palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai este setor cada vez mais sinal da vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR.: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém
=RITO DE COMUNHÃO
PR: Rezemos juntos como o Senhor nos ensinou- PAI NOSSO....
O Ministro tomando a hóstia consagrada diz: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
POVO: - Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO: - A escolher.
DEPOIS DA COMUNHÃO
OREMOS - Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação nesta celebração da partilha para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. - Amém.
BENÇÃO: PR- Abençoe-nos o Deus todo poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Nesta próxima quinta-feira, 14/12, será realizada a Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade a partir das 20h.
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral, na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos. Dízimo é uma questão de generosidade. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria(2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
Deus se faz presente na vida de todo ser humano. E, de todas as formas, Ele nos deixa sentir o Seu amor e desejo de nos salvar. A palavra Advento é de origem latina e quer dizer chegada. É o tempo em que os cristãos se preparam para a vinda de Jesus Cristo. O tempo do Advento abrange quatro semanas antes do Natal.
Atualmente, há uma grande preocupação em reavivar esse costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos esse tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo do amor de Deus por nós como, também, do nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.
No centro do círculo, colocam-se as quatro velas para serem acesas uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração. Simbolizam, também, as quatro manifestações de Cristo:
1° Encarnação, Jesus Histórico;
2° Jesus nos pobres e necessitados;
3° Jesus nos Sacramentos;
4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.
No Natal, pode-se adicionar uma quinta vela branca até o término do tempo natalino. E, se quisermos, podemos colocar a imagem do Menino Jesus junto à coroa: temos de nos atentar, porém, que o Natal é mais importante do que a espera do Advento.
Essa coroa é originária dos países nórdicos (países escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas universais: a luz como salvação, o verde como vida e o formato redondo como eternidade.
Simbolismos esses que se tornaram muito adequados ao mistério natalino cristão e, por isso, adentraram facilmente nos países sulinos. Visto que, se converteram rapidamente em mais um elemento de pedagogia cristã, para expressarmos a espera de Jesus como Luz e Vida em conjunto com outros símbolos, certamente mais importantes, como são as leituras bíblicas, os textos de oração e o repertório de cantos.
O comércio e o sistema deste mundo fazem questão de esquecer o verdadeiro sentido do Natal. E, nós, podemos cair nessa, mas é possível dar presente e celebrar o verdadeiro sentido: o Menino Jesus é o nosso grande presente!
Sugestão: você pode fazer uma coroa do Advento em sua casa e celebrar, com sua família, à luz da nossa fé, a chegada de Jesus Cristo nosso Salvador. A cada domingo, pode acender as velas, convidando seus familiares para rezar.
O Advento é um tempo de preparação para o natal do Senhor Jesus, por isso ele é cheio de esperança. E essa virtude não nos decepciona, porque, como diz São Paulo, ela foi derramada em nossos corações pelo Espírito Santo! (Cf. Rm 5,1-6).
Então, temos a certeza de que alcançaremos dias melhores, mais alegria, ânimo e um ano sob a bênção de Deus, uma vez que o Advento nos proporciona tudo isso por causa da celebração do nascimento de Cristo.
Mas é preciso uma boa preparação! Não se participa de uma grande festa de qualquer jeito e o Advento nos traz novas vestes para o coração. Por isso, preparamos este post para relembrar a importância desse tempo e como vivê-lo bem. Confira!
A palavra “advento” vem do latim adventus e significa: chegada, aproximação, vinda. Para a vida cristã, o Advento é um tempo antes do Natal. Logo, nos prepara para o natal do Filho de Deus, a segunda maior festa cristã e com isso inicia um novo ano litúrgico na Igreja.
A Tradição da Igreja diz que a vivência do Advento entre os cristãos começou entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter penitencial, e durava 6 semanas, como na Quaresma (quaresma de São Martinho).
No entanto, esse caráter penitencial se devia à preparação dos candidatos para o batismo na festa da Epifania. Apenas no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor.
Após a reforma da liturgia, o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja sabiamente preservou a dimensão escatológica deste tempo.
Como vimos a pouco, o Advento nos prepara para celebrar duas verdades de nossa fé: a primeira é o nascimento de Jesus em Belém; e a segunda é a esperança de Sua vinda definitiva como nos prometem as Escrituras e a Igreja.
Para isso, o Advento possui quatro domingos. Os dois primeiros nos preparam para a segunda vinda de Cristo; o terceiro é o domingo da alegria - gaudete, em latim; e o quarto antecede a solenidade do nascimento de Cristo.
A solenidade do nascimento de Jesus marca o início da vida cristã na história e, no calendário litúrgico, começa um novo ano para a Igreja e todos os cristãos. Logo, o Advento vem revestido de alegria, esperança, expectativa e pobreza evangélica que nos faz irmãos.
Mas a Igreja nos ajuda a viver este tempo através dos sinais, das cores, das vestes, dos símbolos. Tudo com um significado próprio e cheio de sentido para nos ajudar a rezar e preparar o coração para iniciar um novo ano litúrgico.
Assim como uma grande festa pede uma grande preparação, da mesma forma acontece com o Advento, porque ele nos prepara para o Natal. Logo, tudo muda e a transformação é visual, vemos pelos sinais que a Igreja nos apresenta. Vamos a eles:
Também a árvore é um símbolo do Natal. De acordo com a Igreja Católica, ela representa a vida, já que, durante o inverno do Hemisfério Norte, época em que ocorre o Natal por lá, o pinheiro é a única árvore que não perde suas folhas.
Então, ornamentamos a árvore para simbolizar que a vida que nasce nunca morrerá, ainda que haja inverno, escuridão ou qualquer dificuldade que esconda a luz, Cristo é a nossa luz e ilumina nossa vida para sempre.
Além dos sinais citados, há outro bem próprio desse tempo que é a coroa do Advento. Ela é simples, feita de ramos verdes, em círculo, com quatro velas de cores diferentes: branca, verde, vermelha e roxa, que são acesas em cada domingo nos conduzindo a Cristo.
O formato da coroa do Advento em círculo significa a eternidade de Deus, sem início e sem fim, e as velas coloridas trazem um significado especial nesta ordem:
A primeira vela significa a Encarnação, Jesus Histórico; a segunda, Jesus nos pobres e necessitados; a terceira, Jesus nos Sacramentos; a quarta, Parusia: segunda vinda de Jesus. Cada cor é acesa em um domingo diferente até que cheguemos à celebração do Natal de Jesus.
As velas nos remetem à luz maior que é Cristo e ao mistério de sua encarnação. Agora a preparação da casa acompanha a do coração. Logo, vamos abraçar a espiritualidade do Advento, começando pela Palavra de Deus.
A Igreja, como uma boa mãe, se preocupa com a fé de seus filhos(as) e por isso organiza as leituras das Escrituras com três personagens que nos ajudam a acolher e viver bem a espiritualidade da espera. Vamos conhecê-los:
O profeta Isaías é um dos personagens bíblicos que nos acompanha. Ele é visto como o profeta da esperança, pois alimenta a fé do povo de Deus e anuncia a vinda do Messias através de um virgem (cf. Is 7,14), assim nossa fé também é renovada por ele.
Outro personagem do Advento é João Batista (cf. Jo 1,29). Ele é o modelo de uma vida que sabe esperar as promessas de Deus e anunciar a chegada do Salvador. Sua fé, assim como a nossa, é fundamentada no Messias e na esperança de Seu Reino de paz e de alegria.
A terceira e importante figura do Advento é a Virgem Maria (cf. Lc 1,26). Ela é a escolhida para ser a mãe do Salvador; o grande modelo de coração que acolheu a Palavra e gerou Jesus para o mundo até que Ele chegasse em cada um de nós e nossas famílias.
Agora que sabemos mais sobre o Advento, vamos preparar nossa vida para o Natal do Senhor. A primeira atitude é a de esperança, de alegria serena e uma fé confiante. A segunda, é de vigilância, porque estamos à espera do Senhor que vem ao nosso encontro.
Assim, a espiritualidade do Advento é marcada por algumas atitudes essenciais que são frutos da vida de Cristo entre nós; e que fazem do coração humano uma manjedoura cheia de amor para acolher a Sagrada Família na noite de Natal.
É comprovado que o mês de dezembro é reservado para as confraternizações, festas, troca de presentes; é um mês que marca o fim de um tempo e o início de outro. Tudo isso faz parte da vida humana, circula na sociedade e movimenta o comércio.
Mas, para o cristão, o Natal não é apenas isso. Esta celebração é carregada de sentido, nos preenche de um amor diferente, de um espírito de paz e alegria que não se explica com palavras humanas, mas nos envia para praticarmos o bem ao próximo.
Se o Advento nos envia para o Senhor, nos atrai também para o próximo, porque no irmão carente - em todos os sentidos - encontramos o Cristo, que precisou de um estábulo para nascer, mas teve o conforto e a presença de seus pais.
Por isso, que não há Natal sem solidariedade, principalmente com os mais vulneráveis, aqueles que não têm como retribuir, como nos ensina o Senhor. Logo, lembramos dos migrantes e refugiados, nossos irmãos que esperam dias melhores, em uma nova pátria.
Portanto, que a chegada do Natal nos faça missionários do grande amor de Deus através de gestos concretos de solidariedade e ajuda aos irmãos migrantes e refugiados que encontramos no caminho.
No final de semana dos dias 18 e 19/11, a Pastoral da Criança de nossa paróquia lançou a Campanha "Adote uma estrela" com o objetivo de presentear as crianças atendidas pela Pastoral.
Foi montado na Catedral um painel com com uma árvore de natal e algumas estrelas e atrás de cada uma delas contém o nome e a idade de uma criança. Cada paroquiano que desejar adotar uma estrela deverá comprar um presente (brinquedo, roupa, etc) e um panetone e entregá-los na secretaria paroquial até o dia 09/12.
Participe também dessa Campanha!
No último domingo, 19/11, durante a Santa Missa das 10h na Catedral, 6 pessoas adultas receberam o Sacramento da Crisma em celebração presidida pelo Padre Gilmar Margotto, sendo que um deles recebeu também o Sacramento do Batismo e da Eucaristia. Estes neo-crismandos foram catequizandos do Diácono Lécio.
Que o Espírito Santo possa iluminar e fortalecer a cada um dos neo-crismados.
No próximo dia 15/12 (sexta-feira), os Seminaristas Ancelmo José Lio e Bruno Luiz Santos Silva serão ordenados Diáconos da Santa Igreja Católica pela imposição das mãos e oração consecratória de Dom Moacir Aparecido de Freitas, bispo diocesano.
A celebração será realizada às 19h30 na Sé Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga e toda a comunidade está convidada a participar deste momento especial na vida destes seminarista e na caminhada da nossa diocese. O tema escolhido por eles para esta ordenação é “Aquele que quiser tornar-se grande entre vós, seja aquele que serve” (Mt 20,26b).
Acolhendo o chamado de Deus, estes futuros diáconos entraram para o seminário em 2016, tendo cursado o Seminário Propedêutico, Filosofia e Teologia ao longo destes últimos anos. O Seminarista Ancelmo cuja paróquia de origem é a Paróquia São Benedito e Nossa Senhora de Fátima de Votuporanga e no ano de 2018 fez estágio pastoral em nossa comunidade. Já o Seminarista Bruno Luiz é oriundo da Paróquia São João Batista de Nhandeara.
Roguemos a Deus pela vida e vocação destes futuros diáconos e que o Senhor da Messe continue os fortalecendo nesta caminhada rumo a ordenação sacerdotal que deverá ocorrer em 2024.
No último sábado (18/11), a Diocese de Votuporanga promoveu a Assembleia Geral. Durante o encontro, além do tema: Missal Romano, os participantes votaram e aprovaram os Diretórios elaborados pelos Padres Roberto, Marcos Vinicius, Cláudio e Alan e pelo Bispo Dom Moacir.
Durante o processo de elaboração, cópias foram enviadas para as paróquias, coordenadores e assessores Diocesanos e paroquiais, Seminaristas, Religiosos e Religiosas, Diáconos, para profunda análise e considerações.
Os Diretórios são documentos que irão direcionar os trabalhos e ações da Diocese em seus Sacramentos e Iniciação à Vida Cristã.
Os bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgaram, nesta quinta-feira, 23, uma nota na qual clamam pela paz. Diante do conflito na Terra Santa e em outras partes do mundo, os bispos unem-se ao Papa Francisco “nos seus insistentes apelos pela paz e pela dignidade da pessoa humana”. Na proximidade da celebração do Advento, conclamam todas as pessoas de boa vontade e comunidades a serem artífices da paz.
Os conflitos pelo mundo afetam dois bilhões de pessoas, segundo a Organização das Nações Unidas. Para os bispos, isso é reflexo da “terceira guerra mundial”, em pedaços, como observa o Papa Francisco.
“Lamentavelmente, a humanidade, ao invés de crescer na direção da justiça social e da paz, segue numa trajetória destrutiva de degradação ambiental, grande desigualdade social e guerras”, lastima o episcopado.
O convite é a não perder a capacidade de dizer “não” à guerra e à violência “nas suas variadas formas”, e promover a paz no mundo.
“Cessem as hostilidades e sejam garantidos o cuidado das pessoas feridas, o trabalho em segurança dos profissionais de saúde e ao acesso a água e alimentos”, conclamam.
Condicionantes para a paz, segundo a nota do Conselho Permanente da CNBB são o respeito à liberdade, à dignidade e ao futuro dos povos. São sinais de esperança “capazes de trazer um alívio às populações na região de conflito”: a trégua e a liberação de reféns e prisioneiros, acordadas recentemente, bem como as ações de solidariedade internacional.
Confira a nota na íntegra:
Brasília-DF, 23 de novembro de 2023
CLAMOR PELA PAZ ENTRE OS POVOS
“De fato, ele é a nossa paz: de dois povos fez um só, em sua carne
derrubando o muro da inimizade que os separava” (Ef 2,14).Nós, membros do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, reunidos em Brasília, nos dias 21 a 23 de novembro de 2023, diante do conflito na Terra Santa, e em outras partes do mundo, nos unimos ao Papa Francisco nos seus insistentes apelos pela paz e pela dignidade da pessoa humana.
O conflito na Terra Santa já causou uma vasta destruição e grande número de mortos, principalmente entre os enfermos, crianças, idosos e mulheres. O isolamento da população está provocando a fome e a sede de cerca de dois milhões de pessoas.
As Nações Unidas indicam que dois bilhões de pessoas viviam em zonas de conflito em 2022, o que representava um quarto da população mundial. Essa triste realidade mostra que “nós entramos na terceira guerra mundial, só que ela é travada em pedaços, em capítulos” (Papa Francisco). Lamentavelmente, a humanidade, ao invés de crescer na direção da justiça social e da paz, segue numa trajetória destrutiva de degradação ambiental, grande desigualdade social e guerras.
Não podemos perder a capacidade de dizer “não” à guerra e à violência nas suas variadas formas e de promover a paz no mundo. Cessem as hostilidades e sejam garantidos o cuidado das pessoas feridas, o trabalho em segurança dos profissionais de saúde e o acesso a água e alimentos. “O processo de paz é um empenho que se prolonga no tempo. É um trabalho paciente de busca da verdade e da justiça, que honra a memória das vítimas e abre, passo a passo, para uma esperança comum, mais forte que a vingança” (Papa Francisco, Fratelli Tutti, n. 226).
A paz só será alcançada mediante o respeito à liberdade, à dignidade e ao futuro dos povos. Reconhecemos, como sinais de esperança, capazes de trazer um alívio às populações na região de conflito, a trégua e a liberação de reféns e prisioneiros, acordadas recentemente, bem como as ações de solidariedade internacional.
Na proximidade da celebração do Advento, do Príncipe da Paz que vem (cf. Is 9,6), conclamamos todas as pessoas de boa vontade e comunidades a serem artífices da paz, e a “perseverar na oração por aqueles que sofrem por causa das guerras em tantas partes do mundo… Por favor, caminhemos avante pela paz, orem pela paz, orem muito pela paz” (Papa Francisco, Audiência Geral de 22 de novembro de 2023).
Maria de Nazaré, interceda, junto a seu Filho Jesus, para que a paz reine, em sua amada terra, entre os povos que nela habitam e em todo o mundo.
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.cnbb.org.br/nota-conselho-permanente-clamor-pela-paz-entre-os-povos/
FORMAÇÃO DE BATISMO PARA PAIS E PADRINHOS
Estão abertas as inscrições para a Formação de Batismo para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 10 de dezembro, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841. Esta será a última Formação de 2023.
Nesta próxima quinta-feira, 09/11, será realizada a Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade a partir das 20h.
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral, na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos. Dízimo é uma questão de generosidade. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria(2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA E PARTILHA DO DÍZIMO
Quinta-feira, 09 de novembro 2023
(Dedicação da Basílica do Latrão)
MONIÇÃO INICIAL: Boa noite a todos! Sejam Bem Vindos! A Basílica do Latrão é a Catedral da Igreja de Roma, construída no tempo do Papa Silvestre I entre os anos de 324 a 335. É considerada a mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo. Na unidade da fé celebramos juntos com o Papa sua dedicação. Que esta celebração, marcada pelo reavivamento da contribuição do dízimo com generosidade, seja fecunda fonte de bênçãos e de gratidão ao Pai do céu. Canto: A escolher
PR: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - POVO: Amém.
PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
POVO: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL: (Momento de silêncio e reflexão). Pode ser cantado ou
PR: Confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas por pensamentos, palavras, atos e omissões. Por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna. Amém!
PR: OREMOS: Ó Deus, ao dar-vos graças pelos frutos que a terra produziu para o nosso sustento, concedei que a vossa providência, que os fez brotar do solo, faça germinar em nossos corações a semente da justiça e da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: O autor sagrado, com palavras claras e simples, indica a importância indispensável da entrega dos Dízimos ao Senhor, e como devemos dá-los para que sejam autênticos.
1ª LEITURA: (Eclesiástico 35, 4-10)
SALMO RESPONSORIAL: 45
Refrão: Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
1. O Senhor para nós é refúgio e vigor, sempre pronto, mostrou-se socorro na angústia; assim não tememos, se a terra estremece, se os montes desabam, caindo nos mares.
2. Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo. Quem a pode abalar? Deus está no seu meio! Já bem antes da aurora, ele vem ajuda-la.
3. Conosco está o Senhor do universo! O nosso refúgio é o Deus de Jacó! Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus e a obra estupenda que fez no universo: reprime as guerras na face da terra.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO. EVANGELHO (João 2, 13-22)
PRECES: Devem ser preparadas pelo setor.
PARTILHA DO DÍZIMO (motivação feita pelo celebrante para a procissão das ofertas)
ORAÇÃO DEPOIS DA PARTILHA
PR: Oremos: Recebi, ó Pai, o nosso dízimo, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedec. Nós vos suplicamos que seja levado a vossa presença e sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
MOMENTO DE LOUVOR
(OBS. canta-se um refrão enquanto 3 pessoas vão buscar o Santíssimo e o coloca sobre o altar. O ministro trás o Santíssimo, juntamente com os outros 2 um leva o corporal e outro a vela)
REFRÃO: O Pão do céu és tu Jesus, via de amor, nos transforma em Ti.
OBS.: Após ter colocado o Santíssimo sobre o altar; para o canto e quem preside faz uma reverência (genuflexão) ao Santíssimo.
PR: Irmãos (as) estas hóstias consagradas são a recordação viva do Corpo do Senhor, da vida que Ele entregou por todos nós. Jesus nos alimenta com o pão da Vida e nos une a todos os irmãos (as) que estão reunidos nos demais setores de nossa comunidade.
PR: O Senhor esteja com vocês. - POVO: Ele está no meio de nós.
PR: Elevemos ao Senhor o nosso louvor. - POVO: E nossa alegria e salvação.
PR: Nos vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos deste como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Como expressão de nosso louvor, colocamos aqui este sinal da nossa fé: a comunhão no Santíssimo Corpo do Senhor e nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos destes.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos, por Cristo nosso Senhor.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Pela palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai este setor cada vez mais sinal da vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR.: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém
RITO DE COMUNHÃO
PR: Rezemos juntos como o Senhor nos ensinou- PAI NOSSO....
O Ministro tomando a hóstia consagrada diz: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
POVO: - Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO: - A escolher.
DEPOIS DA COMUNHÃO
OREMOS - Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação nesta celebração da partilha para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. - Amém.
BENÇÃO: PR- Abençoe-nos o Deus todo poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
FORMAÇÃO DE BATISMO PARA PAIS E PADRINHOS
Estão abertas as inscrições para a Formação de Batismo para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 12 de novembro, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
Na missa de encerramento do Sínodo da Sinodalidade, o papa Francisco disse que “talvez tenhamos de verdade muitas e belas ideias para reformar a Igreja”, mas lembrou que “adorar a Deus e amar os irmãos com o seu amor, esta é a grande e perene reforma”.
O papa Francisco celebrou a missa de encerramento da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, hoje (29), às 10h, na basílica de São Pedro, no Vaticano.
O papa ficou à direita da nave central da basílica, ao lado da escultura em bronze de São Pedro. A missa foi celebrada pelo secretário geral do sínodo, cardeal Mario Grech.
Quase cinco mil pessoas estiveram presentes na Eucaristia, entre as quais bispos, religiosos e leigos que participaram do Sínodo da Sinodalidade iniciado no dia 4 de outubro.
Depois das leituras em inglês, espanhol e italiano, o papa leu a sua homilia, na qual recordou que “o maior mandamento” é amar a Deus “com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente”.
Ele então destacou que o segundo mandamento é semelhante ao primeiro e também importante: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Partindo desta ideia, o papa advertiu que o “princípio e fundamento” é amar a Deus. “Não está nas nossas estratégias, nos cálculos humanos, nem nas modas do mundo, mas no amor a Deus e ao próximo: é aqui que está o coração de tudo”.
Amar a Deus com adoração e serviço
O papa Francisco disse que Deus é amado através da adoração e do serviço. “A adoração é a primeira resposta que podemos oferecer ao amor gratuito, ao amor surpreendente de Deus. A maravilha própria da adoração é essencial na Igreja, sobretudo neste tempo em que perdemos o hábito da adoração”, disse.
“De fato, adorar significa reconhecer na fé que só Deus é Senhor e que, da ternura do seu amor, dependem as nossas vidas, o caminho da Igreja, as sortes da história. Ele é o sentido do nosso viver”.
Mais tarde, destacou que “quem adora a Deus rejeita os ídolos, pois, enquanto Deus liberta, os ídolos tornam-nos escravos. Enganam-nos e nunca realizam o que prometem, porque são ‘obra das mãos dos homens’”.
“E a prova de que nem sempre temos a ideia certa de Deus é o fato de às vezes ficarmos decepcionados: eu esperava isto, imaginava que Deus Se comportasse assim, mas enganei-me. Deste modo trilhamos de novo o caminho da idolatria, querendo que o Senhor atue segundo a imagem que nos fizemos d’Ele”.
Segundo o papa, este “é um risco que sempre podemos correr: pensar em ‘controlar Deus’, encerrar o seu amor nos nossos esquemas, quando, pelo contrário, o seu agir é sempre imprevisível, ultrapassa-nos e por isso este agir de Deus suscita maravilha e exige adoração”.
“Sempre devemos lutar contra as idolatrias: sejam as mundanas, que muitas vezes derivam da vanglória pessoal, como a ânsia do sucesso, a autoafirmação a todo custo, a ganância do dinheiro (o diabo entra pelos bolsos, não o esqueçamos!), o encanto do carreirismo; sejam as disfarçadas de espiritualidade, como a minha espiritualidade, as minhas ideias religiosas, a minha habilidade pastoral... Vigiemos para não acontecer colocarmo-nos no centro a nós em vez d’Ele”.
O papa Francisco pediu para dedicar tempo “à intimidade com Jesus, Bom Pastor, diante do sacrário” e destacou que “não existe experiência religiosa que seja surda ao grito do mundo; falo duma verdadeira experiência religiosa. Não há amor a Deus sem envolvimento no cuidado do próximo, caso contrário corre-se o risco do farisaísmo”.
“Talvez tenhamos de verdade muitas e belas ideias para reformar a Igreja, mas lembremo-nos: adorar a Deus e amar os irmãos com o seu amor, esta é a grande e perene reforma”, disse.
Ele também exortou a ser uma “Igreja adoradora e Igreja do serviço, que lava os pés à humanidade ferida, acompanha o caminho dos mais frágeis, dos débeis e dos descartados, sai com ternura ao encontro dos mais pobres”.
Da mesma forma, dirigiu seu olhar para aqueles “que são vítimas das atrocidades da guerra; nas tribulações dos migrantes, no sofrimento escondido de quem se encontra sozinho e em condições de pobreza; em quem é esmagado pelos fardos da vida; em quem já não tem mais lágrimas, em quem não tem voz”.
“É esta, irmãos e irmãs, a Igreja que somos chamados a sonhar: uma Igreja serva de todos, serva dos últimos. Uma Igreja que acolhe, serve, ama, perdoa, sem nunca exigir antes um atestado de ‘boa conduta’. Uma Igreja com as portas abertas, que seja porto de misericórdia”.
“O Senhor nos ajudará a ser uma Igreja mais sinodal”
Finalmente, o papa Francisco disse que durante o Sínodo da Sinodalidade “pudemos experimentar a terna presença do Senhor e descobrir a beleza da fraternidade”.
“Ouvimo-nos reciprocamente e sobretudo, na rica variedade das nossas histórias e sensibilidades, pusemo-nos à escuta do Espírito Santo. Hoje não vemos o fruto completo deste processo, mas podemos com clarividência olhar o horizonte que se abre diante de nós”.
Por isso disse que “o Senhor guiar-nos-á e ajudar-nos-á a ser Igreja mais sinodal e mais missionária, que adora a Deus e serve as mulheres e os homens do nosso tempo, saindo para levar a todos a alegria consoladora do Evangelho".
Concluindo, agradeceu a presença de todos os participantes da assembleia e expressou a esperança de que “possamos crescer na adoração a Deus e no serviço ao próximo”.
No próximo dia 19 de novembro,33° Domingo do Tempo Comum, a Igreja celebrará o Dia Mundial dos Pobres. O Papa Francisco recorda que “O Dia Mundial dos Pobres, sinal fecundo da misericórdia do Pai”, é “uma ocorrência que se está arraigando progressivamente na pastoral da Igreja, fazendo-a descobrir cada vez mais o conteúdo central do Evangelho”.
«Nunca afastes de algum pobre o teu olhar» é o tema do Dia Mundial dos Pobres, deste ano, extraído do Capítulo 4, 7 do Livro de Tobias.
Segundo o Papa, “esta recomendação nos ajuda a compreender a essência do nosso testemunho”. “Deter-se no Livro de Tobias, eloquente e cheio de sabedoria, nos ajuda a penetrar melhor no conteúdo que o autor sagrado deseja transmitir”, escreve o Papa.
“Abre-se diante de nós uma cena de vida familiar: um pai, Tobit, despede-se do filho, Tobias, que está prestes a iniciar uma longa viagem. O velho Tobit teme não voltar a ver o filho e, por isso, deixa-lhe o seu «testamento espiritual». Foi deportado para Nínive e agora está cego; é, por conseguinte, duplamente pobre, mas sempre viveu com a certeza que o próprio nome exprime: «O Senhor foi o meu bem».”
“Tobit, no período da provação, descobre a própria pobreza, que o torna capaz de reconhecer os pobres. É fiel à Lei de Deus e observa os mandamentos, mas para ele isto não basta. A solicitude operosa para com os pobres torna-se-lhe possível, porque experimentou a pobreza na própria pele. Por isso, as palavras que dirige ao filho Tobias constituem a sua verdadeira herança: «Nunca afastes de algum pobre o teu olhar». Enfim, quando nos deparamos com um pobre, não podemos virar o olhar para o lado oposto, porque impediríamos a nós mesmos de encontrar o rosto do Senhor Jesus. Notemos bem aquela expressão «de algum pobre», de todo o pobre. Cada um deles é nosso próximo. Não importa a cor da pele, a condição social, a proveniência. Se sou pobre, posso reconhecer de verdade quem é o irmão que precisa de mim. Somos chamados a ir ao encontro de todo o pobre e de todo o tipo de pobreza, sacudindo de nós mesmos a indiferença e a naturalidade com que defendemos um bem-estar ilusório“, escreve Francisco.
Segundo o Papa, “vivemos um momento histórico que não favorece a atenção aos mais pobres. O volume sonoro do apelo ao bem-estar é cada vez mais alto, enquanto se põe o silenciador relativamente às vozes de quem vive na pobreza. Tende-se a ignorar tudo o que não se enquadre nos modelos de vida pensados sobretudo para as gerações mais jovens, que são as mais frágeis perante a mudança cultural em andamento. Coloca-se entre parênteses aquilo que é desagradável e causa sofrimento, enquanto se exaltam as qualidades físicas como se fossem a meta principal a alcançar”.
De acordo com Francisco, “a realidade virtual sobrepõe-se à vida real, e acontece cada vez mais facilmente confundirem-se os dois mundos.
“Os pobres tornam-se imagens que até podem comover por alguns momentos, mas quando os encontramos em carne e osso pela estrada, sobrevêm o incômodo e a marginalização. A pressa, companheira diária da vida, impede de parar, socorrer e cuidar do outro.”
A parábola do bom samaritano não é história do passado; desafia o presente de cada um de nós. Delegar a outros é fácil; oferecer dinheiro para que outros pratiquem a caridade é um gesto generoso; envolver-se pessoalmente é a vocação de todo o cristão“.
A seguir, o Pontífice recorda que “há tantos homens e mulheres que vivem a dedicação aos pobres e excluídos e a partilha com eles; pessoas de todas as idades e condições sociais que praticam a hospitalidade e se empenham junto daqueles que se encontram em situações de marginalização e sofrimento. Não são super-homens, mas «vizinhos de casa» que encontramos cada dia e que, no silêncio, se fazem pobres com os pobres. Não se limitam a dar qualquer coisa: escutam, dialogam, procuram compreender a situação e as suas causas, para dar conselhos adequados e indicações justas. Estão atentos tanto à necessidade material como à espiritual, ou seja, à promoção integral da pessoa. O Reino de Deus torna-se presente e visível neste serviço generoso e gratuito; é realmente como a semente que caiu na boa terra da vida destas pessoas, e dá fruto. A gratidão a tantos voluntários deve fazer-se oração para que o seu testemunho possa ser fecundo”.
O Papa ressalta a necessidade “de um sério e eficaz compromisso político e legislativo”. Segundo ele, “não obstante os limites e por vezes as lacunas da política para ver e servir o bem comum, possa desenvolver-se a solidariedade e a subsidiariedade de muitos cidadãos que acreditam no valor do compromisso voluntário de dedicação aos pobres. Isto, naturalmente sem deixar de estimular e fazer pressão para que as instituições públicas cumpram do melhor modo possível o seu dever. Mas não adianta ficar passivamente à espera de receber tudo «do alto». Quem vive em condição de pobreza, seja também envolvido e apoiado num processo de mudança e responsabilização”.
Francisco recorda na mensagem as novas formas de pobreza, pensando em particular “nas populações que vivem em cenários de guerra, especialmente nas crianças privadas de um presente sereno e de um futuro digno. Ninguém poderá jamais habituar-se a esta situação; mantenhamos viva toda a tentativa para que a paz se afirme como dom do Senhor Ressuscitado e fruto do compromisso com a justiça e o diálogo”.
O Pontífice lembra “as especulações, em vários setores, que levam a um aumento dramático dos preços, deixando muitas famílias numa indigência ainda maior”, “o tratamento desumano reservado a muitos trabalhadores e trabalhadoras; a remuneração não equivalente ao trabalho realizado; o flagelo da precariedade; as demasiadas vítimas de acidentes, devidos muitas vezes à mentalidade que privilegia o lucro imediato em detrimento da segurança”. Cita também “uma forma de mal-estar que aparece cada dia mais evidente e que atinge o mundo juvenil. Quantas vidas frustradas e até suicídios de jovens, iludidos por uma cultura que os leva a sentirem-se «inacabados» e «falidos».”
Segundo o Papa, “é fácil cair na retórica, quando se fala dos pobres. Tentação insidiosa é também parar nas estatísticas e nos números”.
“Os pobres são pessoas, têm rosto, uma história, coração e alma. São irmãos e irmãs com os seus valores e defeitos, como todos, e é importante estabelecer uma relação pessoal com cada um deles.”
“O Livro de Tobias nos ensina a ser concretos no nosso agir com e pelos pobres. É uma questão de justiça que nos obriga a todos a procurar-nos e encontrar-nos reciprocamente, favorecendo a harmonia necessária para que uma comunidade se possa identificar como tal. Portanto, interessar-se pelos pobres não se esgota em esmolas apressadas; pede para restabelecer as justas relações interpessoais que foram afetadas pela pobreza. Assim «não afastar o olhar do pobre» leva a obter os benefícios da misericórdia, da caridade que dá sentido e valor a toda a vida cristã”, conclui Francisco.
Texto: Vatican News
Ao final do Ângelus de hoje (29), o papa Francisco fez um forte apelo à paz na Terra Santa e recordou que “a guerra é sempre uma derrota”.
Da janela do Palácio Apostólico do Vaticano, o papa agradeceu a todos que aderiram ao dia de jejum e oração pela paz no mundo, celebrado na sexta-feira, (27).
“Não desistamos. Continuemos a rezar pela Ucrânia, e também pela grave situação na Palestina e em Israel e pelas outras regiões em guerra”.
“Em Gaza, em particular, deixem espaços para garantir a ajuda humanitária e que os reféns sejam libertados imediatamente. Que ninguém desista da possibilidade de parar as armas”, disse.
Depois recordou as palavras do vigário da Custódia da Terra Santa em Jerusalém, padre Ibrahim Faltas, que recentemente fez um apelo a um cessar-fogo.
O papa Francisco confirmou as suas palavras e pediu novamente: “Cessem o fogo! Parem, irmãos e irmãs. A guerra é sempre uma derrota, sempre, sempre”.
Em seguida, o papa Francisco manifestou sua proximidade com a cidade de Acapulco, no México, onde o furacão “Otis” deixou inúmeras vítimas. Ele rezou pelos afetados, pelas famílias e por todos aqueles que sofreram graves danos. Finalmente, pediu que “a Virgem de Guadalupe apoie seus filhos na provação”.
Neste domingo (29), o Papa Francisco enalteceu o Evangelho do dia (Mt 22,34-40) sobre o maior dos mandamentos tanto na homilia da missa de conclusão do Sínodo dos Bispos na Basílica de São Pedro, quanto na alocução que precedeu a oração mariana do Angelus. Aos fiéis na Praça São Pedro, o Pontífice afirmou que o amor a Deus e ao próximo são "inseparáveis um do outro" e refletiu sobre dois aspectos dessa realidade.
O primeiro sobre o fato de que, o amor ao Senhor vindo em primeiro lugar, acaba nos lembrando "que Deus sempre nos precede, nos antecipa com sua infinita ternura (cf. Jo 4,19)". Assim como acontece quando "a criança aprende a amar no colo da mãe e do pai, e nós o fazemos nos braços de Deus", recordou Francisco. Do amor a Deus aprendemos a nos doar ao próximo:
“E tudo começa com Ele. Você não pode amar seriamente os outros se você não tiver essa raiz, que é o amor de Deus, o amor de Jesus.”
E assim, continuou o Papa, chegamos a um segundo aspecto que decorre do mandamento do amor, o amor ao próximo: "significa que, ao amarmos nossos irmãos, refletimos, como espelhos, o amor do Pai. Refletir o amor de Deus, esse é o ponto; amar Ele, a quem não vemos, por meio do irmão que vemos (cf. 1 Jo 4:20)". Foi quando Francisco citou Santa Teresa de Calcutá sobre a resposta dada a um jornalista quando perguntou se tinha a ilusão de mudar o mundo com a sua obra e ela respondeu: "nunca pensei que pudesse mudar o mundo! Só tentei ser uma gota de água limpa na qual o amor de Deus pudesse brilhar".
"Foi assim que ela, tão pequena, foi capaz de fazer tanto bem: refletindo como uma gota o amor de Deus. E se às vezes, olhando para ela e para outros santos, chegamos a pensar que eles são heróis inimitáveis, pensemos nessa pequena gota - o amor é uma gota que pode mudar muitas coisas. E como se faz isso? Dando o primeiro passo, sempre. Às vezes não é fácil dar o primeiro passo, esquecer as coisas, dar o primeiro passo - vamos fazer isso. Esta é a gota: dar o primeiro passo."
O Papa Francisco, ao finalizar a reflexão sobre o amor de Deus, invocou Nossa Senhora para ajudar a viver no cotidiano esse grande mandamento, convidando os peregrinos na Praça São Pedro a um momento de pausa e reflexão, ao se questionar:
“Sou grato ao Senhor, que me ama por primeiro? Eu sinto o amor de Deus e sou grato a Ele? E procuro refletir Seu amor? Eu me esforço a amar os irmãos, a dar esse segundo passo?”
fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-10/papa-francisco-angelus-29-outubro-2023.html
No dia 02 de novembro ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras comunidades cristãs: "Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança" ( 1 Tes 4, 13). Sendo assim, não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no Purgatório, contam com nossas orações.
O convite à oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da "comunhão dos santos", onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas preces, sacrificios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja Bizantina fixou um sábado especial para orações pelos defuntos, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres. A Palavra do Senhor confirma esta Tradição pois "santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mc 2, 45).
Assim é salutar lembrarmos neste dia, que "a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados" Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, "o Céu não tem portas" (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial 'ante-sala'. "Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!"
A Solenidade de Todos os Santos de Deus é chamada por alguns de “Páscoa de outono”, é celebrada pela Igreja, que, mais uma vez, não olha para si mesma, mas olha para o céu e lhe aspira. De fato, a santidade é um caminho para o qual todos somos chamados a trilhar sob o exemplo desses nossos “irmãos mais velhos”, que nos são propostos como modelos, porque aceitaram ser encontrados por Jesus, rumo ao qual se encaminharam com confiança, com seus desejos, fraquezas e sofrimentos. “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Raízes Antigas
A solenidade tem raízes antigas: no século IV começou a celebração dos mártires, comuns para as diferentes Igrejas. Os primeiros sinais desta celebração foram encontrados em Antioquia, no domingo após o dia de Pentecostes, sobre a qual já falava São João Crisóstomo.
Difusão da Festa
Entre os séculos VIII e IX, esta festa começou a difundir-se também na Europa, e, em Roma, de modo particular, no século IX. Ali, o Papa Gregório III (731-741) quis que esta festa fosse comemorada no dia 1º de novembro. A data foi escolhida porque coincidia com a consagração de uma Capela, na Basílica de São Pedro, dedicada às relíquias “dos santos Apóstolos, dos Santos mártires e confessores e de todos os Justos, que chegaram à perfeição e descansam em paz no mundo inteiro”. Na época de Carlos Magno, esta festa já era muito conhecida como ocasião para a Igreja, que vagueia e sofre na Terra, mas que olha para o céu, onde estão seus irmãos mais gloriosos.
Memória Litúrgica
A memória litúrgica dedica um dia especial a todos aqueles que se uniram com Cristo em sua glória. Eles não nos são indicados apenas como arquétipos, mas invocados também como protetores das nossas ações. Todos os Santos são os filhos de Deus que atingiram a meta da salvação. Eles vivem, na eternidade, aquela condição de bem-aventurança expressa por Jesus no discurso da Montanha, narrado no Evangelho de Mateus (5,1-12).
Companheiros na Imitação de Cristo
Os Santos são aqueles que nos acompanham no nosso percurso de imitação de Jesus. Eles nos levam a ser pedra angular na construção do Reino de Deus. Neste dia, a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Um Interesse Humano
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Convite para olhar para o Alto
A Igreja nos convida a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. É um convite a olharmos para o Alto, pois, neste mundo escurecido pelo pecado, eles brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, como São João havia dito: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Sinal do Espírito Santo
Todos esses combatentes de Deus merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho atuando na Igreja e na sociedade.
Modelos para os fiéis
Portanto, a vida desses modelos acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças. Esses constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perder o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef. 2,19).
Oração:
“Jesus, que o mundo salvastes, dos que remistes cuidais, E vós, Mãe santa de Deus, por nós a Deus suplicai. Os coros todos dos Anjos, patriarcal legião, profetas de tantos méritos, pedi por nós o perdão. Ó precursor do Messias, ó Ostiário dos céus, com os Apóstolos todos, quebrai os laços dos réus. Santa Assembleia dos Mártires; vós, Confessores, Pastores, Virgens prudentes e castas, rogai por nós pecadores. Que os monges peçam por nós e todos que o céu habitam: a vida eterna consigam os que na terra militam. Honra e louvor tributemos ao Pai e ao Filho também, com seu Amor um só Deus, por todo o sempre. Amém.”
Minha oração
“Na solenidade de todos os santos, recordamos que é possível ser santo, recordamos que é possível contar com suas orações e intercessão, por isso pedimos as graças de que precisamos no tempo presente e a conversão dos pecadores da nossa família e amigos. Amém.”
No último domingo, 8 de outubro, a Diocese de Votuporanga celebrou o Dia do Nascituro e o encerramento da Semana Nacional da Vida.
Dom Moacir Aparecido de Freitas presidiu a missa das 10h, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Votuporanga, que foi concelebrada por Pe. Gilmar A. Fernandes Margotto, com a presença do Diácono Lécio de Almeida Alves e da comunidade.
A Pastoral Familiar Diocesana, juntamente com a Comissão em Defesa da Vida também estiveram presentes.
No próximo dia 26 de outubro, o padre Gilmar Antonio Fernandes Margotto completa 12 anos à frente da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Em celebração presidida pelo bispo diocesano, Dom Paulo Mendes Peixoto, no dia 26 de outubro de 2011, o Padre Gilmar tomava posse como pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida após o falecimento do saudoso Padre Edemur José Alves.
Nestes 12 anos o padre Gilmar cativou a todos os paroquianos com sua dedicação e amor pelo povo de Deus. Como destaque de seu trabalho estão a reorganização territorial, reforma do Salão e Secretaria Paroquial, das sacristias, construção do Centro de Eventos, volta das badaladas do relógio, instalação dos vitrais, celebração dos sacramentos, Missa em todos os dias da semana, comemoração dos 70 anos da paróquia, transmissão da missa pela internet, criação da Web Rádio e Web TV, entre outros. Além disso, Padre Gilmar atuou incansavelmente na Comissão de Criação da Diocese de Votuporanga desde 2010 e desde 2016, com a instalação da nova diocese, o sacerdote tornou-se o Cura da Catedral.
Padre Gilmar, somos gratos a Deus por tê-lo como nosso pároco e pedimos ao nosso Divino Mestre que te cumule de muitas graças e bençãos dos céus.
Nos consagremos a Nossa Senhora Aparecida neste mês de outubro:
Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.
Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida,possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.
Assim seja! Amém.
No dia 11 de outubro, Dom Moacir Aparecido Freitas, bispo diocesano de Votuporanga, celebra sete anos de sua Ordenação Episcopal. A celebração foi realizada na Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus de Ibitinga em 11 de outubro de 2016, tendo iniciado às 19h30 e foi presidida por Dom Paulo Cezar Costa (ordenante principal), então bispo de São Carlos, e teve como ordenantes Dom Airton José dos Santos, então arcebispo de Campinas, e Dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto. A Santa Missa também foi concelebrada por outros 11 bispos, quase cem padres e diáconos. Alguns dias depois, no dia 22 de outubro de 2016, Dom Moacir tomou posse como primeiro bispo de Votuporanga.
Dom Moacir foi nomeado como 1º bispo de Votuporanga pelo Papa Francisco no dia 20 de julho deste ano e na mesma data, foi criada também a nova diocese de Votuporanga. Ele escolheu como lema episcopal: “Verbum panis factum est”, isto é, “A Palavra se fez pão”. Ao explicar sobre a frase escolhida disse: “para mim esse mistério da Encarnação se renova em cada Celebração Eucarística, grande expressão do amor de Deus por nós, bem como nos dá a graça para entender e viver a vontade de Deus no meio dos irmãos e irmãs”.
Celebramos no próximo dia 12 de outubro, os 47 anos de falecimento do Frei Arnaldo Maria de Itaporanga, vítima de um acidente automobilístico no trevo de Nhandeara, quando vinha para Votuporanga participar das festividades da padroeira. O saudoso frei foi vigário cooperador da Paróquia Nossa Senhora Aparecida por 13 anos, tendo desempenhado um maravilhoso trabalho pastoral e cativando a todos. Fica nos a lembrança do saudoso frei corintiano e que amava a Votuporanguense.
Frei Arnaldo Figueiredo (José Castilho) nasceu em Itaporanga aos 4 de abril de 1928. Entrou para o Seminário São Fidélis aos 23 de janeiro de 1946. Vestiu o hábito aos 5 de janeiro de 1949, tendo como Mestre Frei Epifânio Menegazzo. Ordenado sacerdote aos 19 de fevereiro de 1956, concluiu os estudos no final desse ano. Seu primeiro campo de apostolado foi Votuporanga, já em janeiro de 1957. Ali granjeou a estima e a amizade de toda a população, sendo bastante querido, especialmente da colônia japonesa. Soube viver intensamente, sempre jovial, alegre, simpatizante dos esportes – especialmente do futebol – e também zeloso no apostolado.
Generoso, mão aberta, expansivo, não se deixava prender por muitas normas ou etiquetas. Queria ver todos felizes e alegres; onde estivesse, era sempre o centro das brincadeiras, recordando aventuras dos tempos idos e das “tramas” para fugir à austera disciplina dos rigorosos tempos de estudante. Em janeiro de 1969, com grande tristeza dos votuporanguenses, foi transferido para Ilha Solteira (SP), onde, igualmente, conquistou a todos.
Aos 12 de outubro de 1976, quando ia de Ilha Solteira para a estimada Votuporanga a fim de pregar na festa da Senhora Aparecida, padroeira local, seu carro, dirigido por Frei Ludovico Sesso foi colhido por um ônibus no Km. 509 da Rodovia Feliciano S. Cunha, no trevo de Nhandeara. Teve morte instantânea, enquanto Frei Ludovico ainda sobreviveu por algumas semanas. Mais de 5 mil pessoas participaram do funeral de Frei Arnaldo, quando houve missa concelebrada por inúmeros sacerdotes em Votuporanga, onde foi sepultado a pedido da população
Em outubro Igreja celebra o Mês Missionário, que neste ano tem como tema “Ide! Da Igreja local aos confins do mundo” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”.
Rezemos juntos a oração do mês missionário:
Deus de Bondade, Queremos seguir os teus passos com corações ardentes e com passos entusiasmados. Com esperança caminhamos com Jesus Cristo como discípulos missionários, apesar dos nossos erros e fraquezas. Às nossas irmãs e irmãos no mundo inteiro queremos levar a tua palavra que dá vida. Fortalece-nos com a força do teu espírito. Amém
“A missão está no coração da Igreja. E mais ainda. Quando uma Igreja está em Sínodo, somente essa dinâmica sinodal é que a faz levar adiante a vocação missionária. Quer dizer, a resposta ao mandato de Jesus de anunciar o Evangelho.”
Assim inicia o Papa Francisco a mensagem em vídeo com a sua intenção de oração para outubro. O Pontífice pede para rezar pela Igreja que, em outubro, abraça o diálogo e a escuta através da XVI Assembleia Geral Ordinária, em Roma, mês que também coincide com a celebração do 97° Dia Mundial das Missões:
“Quero recordar que não se acaba nada, mas que continua um caminho eclesial. Trata-se de um caminho que percorremos, como os discípulos de Emaús, escutando ao Senhor que sempre sai ao nosso encontro. É o Senhor da surpresa. Através da oração e do discernimento, o Espírito Santo nos ajuda a realizar o “apostolado do ouvido”, ou seja, escutar com os ouvidos de Deus para poder falar com a palavra de Deus. E assim nos aproximarmos do coração de Cristo, do qual brota nossa missão, e da voz que atrai para Ele. Uma voz que nos revela o centro da missão, que é chegar a todos, buscar a todos, acolher a todos, envolver a todos, sem excluir ninguém.”
Sínodo sobre a Sinodalidade
Em 10 de outubro de 2021, o Papa Francisco convocou o Sínodo da Sinodalidade para aprofundar o tema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. O Sínodo dos Bispos é um organismo consultivo que pede aos bispos de todo o mundo que participem no governo da Igreja, aconselhando ao Papa sobre assuntos de interesses para a Igreja universal. A palavra “sínodo” deriva da língua grega e expressa a ideia de “caminhar juntos”.
Com uma duração prevista de três anos (outubro de 2021 a outubro de 2024), o Sínodo da Sinodalidade percorreu distintas fases de escuta e discernimento. O Santo Padre deseja que toda a Igreja reflita sobre a sinodalidade: que todo o Povo de Deus —bispos, sacerdotes, religiosos, leigos, homens, mulheres, adultos, jovens— participe na conversação sobre se estamos caminhando juntos e como o fazemos.
No dia 4 de outubro será aberta a primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária, onde os bispos e outros participantes se reúnem para recolher os frutos dos processos prévios de escuta. Neste Sínodo, essa assembleia se celebrará em duas sessões com um ano de diferença: de 4 a 29 de outubro de 2023 e em outubro de 2024.
Fonte: texto extraído de https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/em-outubro-papa-francisco-pede-oracoes-pelo-sinodo/#:~:text=%E2%80%9CQuero%20recordar%20que%20n%C3%A3o%20se,%C3%89%20o%20Senhor%20da%20surpresa.
A Catedral de Votuporanga celebra no mês de outubro as Festividades de Nossa Senhora Aparecida refletindo sobre o tema “Maria, ensinai-nos que vocação é graça e missão”, lembrando-nos que toda vocação vem de Deus e é também missão dada por Ele. As celebrações da Padroeira iniciarão no dia 03 de outubro com a Novena de Nossa Senhora Aparecida e seguem até dia 21 com o encerramento da Quermesse, que volta a ser realizada neste ano após a pandemia.
A Novena de Nossa Senhora Aparecida será celebrada com a Santa Missa às 19h na Catedral durante nos 9 dias que antecedem o Dia da Padroeira. Os fiéis poderão rezar e agradecer a Nossa Senhora pelas graças e bênçãos alcançadas e pela saúde.
No Dia da Padroeira (12/10), as celebrações iniciarão às 9h com a Missa pelas Crianças que também celebram o seu dia nesta data. Ao meio-dia será realizada a Santa Missa e Consagração Solene à Nossa Senhora Aparecida, na qual os fiéis poderão consagrar suas vidas à Maria. Ao final do dia, às 18h30 será realizada a Procissão Solene pelas ruas centrais de Votuporanga seguida da Santa Missa às 19h.
A Tradicional Quermesse será realizada nos sábados 7, 14 e 21 de outubro, a partir das 20h no Centro de Eventos da Catedral.
Para doações e informações, entrar em contato com a secretaria paroquial, localizada na Rua São Paulo, nº 3577, Centro de Votuporanga ou pelo telefone (17) 3421-6245 ou (17) 98114-4841 ou pelo PIX: 26.803.548/0002-44
Participe conosco destas celebrações da Padroeira do Brasil, da Diocese, de Votuporanga e de nossa paróquia!
A Diocese de Votuporanga promoverá na próxima segunda-feira (02/10) uma palestra com o psiquiatra e palestrante católico, Dr Samuel Fernandes.
O encontro será às 20h na Catedral Nossa Senhora Aparecida com o tema: "Esperança em tempos de crise" e é aberto a toda comunidade.
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) organizam durante o mês de outubro a Campanha Missionária. Todas as arquidioceses, dioceses e prelazias são convidadas a promover ações locais que animem as comunidades a colaborar com projetos missionários, que atuam nas áreas de assistência social e evangelização, nos países mais carentes do mundo.
“Ide! Da Igreja local aos confins do mundo” é o tema da Campanha Missionária deste ano e o lema, escolhido pelo Papa Francisco, traz a frase “Corações ardentes, pés a caminho”. Para articular o mês missionário, foram produzidos mais de 60 toneladas de materiais impressos, enviados a todos os Estados do Brasil. São novenas, cartazes, santinhos e outros materiais que ajudam a divulgar em todas as famílias a importância deste mês.
No dia 22 de outubro, dia mundial das missões, as Igrejas de todo o mundo fazem suas doações para colaborar com o Papa em seus projetos de missão em quase de 1.120 dioceses pobres no mundo. Em 2022, a Igreja do Brasil arrecadou mais de 7 milhões em recursos financeiros, que puderam ajudar centenas de projetos missionários nos países mais necessitados.
Segundo Ir. Regina da Costa Pedro, diretora nacional das POM, o mês missionário reforça a experiência central da identidade missionária da Igreja. “A Campanha Missionária deste ano põe em evidência que cada Igreja local tem o compromisso de evangelizar toda pessoa e todos os povos até os confins da terra. O mês missionário nos recorda que todos podem colaborar concretamente com o movimento missionário através da oração e da ação, com ofertas de dinheiro e de sofrimento, com o próprio testemunho”, destacou a diretora.
Nesta próxima quinta-feira, 14/09, será realizada a Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade a partir das 20h.
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral, na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos. Dízimo é uma questão de generosidade. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria(2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
QUERMESSE DA CATEDRAL
A Catedral Nossa Senhora Aparecida está se preparando para a realização da tradicional Quermesse da Padroeira .O evento faz parte das celebrações das Festividades da Padroeira e será realizado nos sábados 07, 14 e 21 de outubro no Centro Paroquial de Eventos.
A paróquia conta com a colaboração da comunidade também com a doação de prendas. Aqueles que puderem e sentirem o chamado para fazer doações podem entrar em contato com a secretaria paroquial, localizada na Rua São Paulo, nº 3577, ou pelo telefone 3421-6245 ou 98114-4841 ou pelo PIX: 26.803.548/0002-44
Durante o período de Quermesse também é realizado o tradicional Concurso Boneca e Boneco Vivos, nos quais as crianças aprendem a colaborar com a Igreja desde pequenas.
As Festividades de Nossa Senhora Aparecida na Catedral iniciarão no dia 03 de outubro com a Novena da Padroeira. De 03 a 11 de outubro será realizada a Santa Missa e Novena às 19h na Catedral. No dia 12, serão celebradas Missas Solenes às 9h, 12h e 18h30.
“Paremos de tornar invisíveis aqueles que estão à margem da sociedade”, pede o Papa Francisco no vídeo divulgado nesta semana com a sua intenção de oração para o mês de setembro. O chamado do pontífice é para que “concentremo-nos no acolhimento”.
A intenção de oração da Rede Mundial de Oração do Papa para o mês de setembro é “para que as pessoas que vivem à margem da sociedade, em condições de vida desumanas, não sejam esquecidas pelas instituições e jamais sejam consideradas descartáveis”.
Francisco questiona como a cultura do descarte, “na qual milhões de homens e mulheres não valem nada em relação aos benefícios econômicos”, dominou o “nosso modo de vida”. “Vai-nos endurecer o pescoço de tanto olhar para o outro lado para não ver esta situação”, lamenta.
“Por favor, paremos de tornar invisíveis aqueles que estão à margem da sociedade, seja por motivos de pobreza, dependência, doença mental ou deficiência. Concentremo-nos no acolhimento. Em acolher todas as pessoas que precisam. A ‘cultura do acolhimento’, de receber, de dar um teto, de dar um abrigo, de dar amor, de dar calor humano”, exorta o Papa.
No vídeo, o Papa também lamenta que os marginalizados são esquecidos pelos meios de comunicação social. A Rede Mundial de Oração do Papa preparou imagens que apresentam pessoas sem abrigo – sozinhas ou em pequenos grupos, às vezes quase pisadas pelos transeuntes – nos passeios do Canadá, Estados Unidos, Quénia, Camarões e Índia; crianças da rua que passam o dia a lavar os vidros dos automóveis parados nos semáforos de San Salvador; pessoas com deficiências diversas, na Espanha, nas Filipinas ou na América Central; barracas junto dos arranha-céus de Vancouver, de edifícios de Buenos Aires ou do Rio de Janeiro.
Segundo as Nações Unidas, mais de 700 milhões de pessoas, mais de três vezes a população brasileira, vivem em situação de pobreza extrema, com dificuldade para satisfazer as necessidades mais básicas, como saúde, educação e acesso a água e saneamento.
O Mês da Bíblia, comemorado pela Igreja do Brasil em setembro, objetiva aprofundar o conhecimento de um determinado livro bíblico e é motivado pela celebração da memória de S. Jerônimo, tradutor da Bíblia das línguas originais (hebraico, aramaico e grego) para o latim, junto com Paula e Eustóquia. O livro, o tema e o lema do estudo reflexivo são escolhidos pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outras instituições bíblicas, entre as quais o Serviço de Animação Bíblica-Paulinas (SAB). Em 2023, será trabalhada a Carta aos Efésios (Ef). Essa carta foi escolhida por tratar da Igreja, e estar em sintonia com o Sínodo convocado pelo papa Francisco, que será ser desenvolvido de outubro de 2023 a outubro de 2024, com o tema: “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. Outro motivo da escolha é a ênfase dada ao batismo, por ser um aspecto fundamental da Iniciação à Vida Cristã, temática esta, vinculada à vocação batismal a ser discípulo(a) missionário(a), como sublinha o documento da Conferência Episcopal dos bispos da América Latina e do Caribe que ocorreu na cidade de Aparecida (SP), em 1985.
O lema do Mês da Bíblia de 2023, “Vestir-se da nova humanidade”, é extraído de Ef 4,24 e está inserido numa exortação da carta, na qual o autor apresenta aos batizados e batizadas, no que consiste assumir a vida nova, após a adesão a Cristo pelo batismo, sobretudo, o seguimento a Jesus e o testemunho no contexto tão diversificado como era o da Ásia no início da Igreja.
A Carta aos Efésios é um dos livros do Novo Testamento pertencente à tradição paulina, mas não está entre os escritos autênticos do Apóstolo, sendo, portanto, uma carta deuteropaulina. Não há consenso quanto a sua datação, a mais provável seria entre os anos 80 e 90 d.C., e, provavelmente, foi escrita para as comunidades seguidoras de Jesus localizadas na Ásia. A Carta estrutura-se em seis capítulos que formam dois grandes blocos. O primeiro contém um conteúdo teológico, sobressaindo os aspectos cristológico e eclesiológico (Ef 1–3), sendo a Igreja o Corpo de Cristo, e Cristo a “cabeça” do corpo eclesial. A segunda parte é exortativa, e dirige-se à comunidade, formada por pessoas batizadas, oriundas da religião judaica e por outras da cultura gentílica, exortando-as a manterem a unidade na diversidade; a agirem eticamente, tendo Cristo como o princípio normativo; a comportarem-se como filhos e filhas da luz; a revestirem-se da “nova humanidade” em Cristo; a mudarem as relações familiares e sociais; a serem imitadores de Deus, deixando-se guiar pelo Espírito (Ef 4–6). A carta conclui-se com um convite a prepararem-se para um “combate espiritual” a todas as potências do mal, contra o antirreino.
A Carta aos Efésios destaca-se pela sua densidade teológica, cristológica e pneumatológica, e, de forma especial, pela concepção de Igreja (eclesiologia). Para o autor de Ef, Deus, o criador de todas as coisas (visíveis e invisíveis), e seu filho Jesus Cristo, reinam sobre as esferas terrestre e celeste. Nessa visão, o autor desenvolve uma cristologia do senhorio de Jesus Cristo Ressuscitado, aquele que está sentado à direita de Deus (Ef 1,20; 4,8.10), e enfatiza a autoridade cósmica de Cristo. Deus colocou tudo sob seus pés e Cristo enche o cosmo com sua plenitude de vida (Ef 1,22-23). A cruz é compreendida como um ato de reconciliação entre judeus e gentios, constituindo um só corpo, a Igreja (Ef 2,13.16). O autor emprega o termo “mistério” para designar o segredo de Deus, preestabelecido antes da Criação e revelado à humanidade por iniciativa divina, por meio de Jesus Cristo. Esse mistério é desvelado a toda a humanidade, de forma especial aos gentios, integrando-os ao corpo eclesial. Apesar de uma ênfase cristológica, a carta traz vários elementos sobre Deus-Pai e o Espírito Santo, e as funções de cada uma das três pessoas divinas no plano salvífico.
O tema central de Efésios é o eclesiológico, sendo a Igreja uma realidade universal. A Igreja é entendida como um ser em Cristo, por isso sua visão universal não consiste na soma de todas as comunidades locais situadas nas mais diversas partes do mundo, mas no fato de ter como fundamento, Cristo. A Igreja se torna mediadora entre o mundo terrestre e o celeste. Desse modo, tem uma função soteriológica, isto é: baseada nos profetas e apóstolos, ela é o espaço no qual a salvação é oferecida ao mundo. No entanto, o autor de Ef defende a primazia cristológica em relação à eclesiológica. De fato, Cristo reconciliou os dois grupos da humanidade, judeus e gentios, e fez deles um só povo, um só ser humano novo: a Igreja (2,11-22), que tem como fundamento os apóstolos e os profetas (2,20a); porém Cristo é a pedra angular (2,20b).
Outro tema teológico importante é sobre a vida após a morte e a ressurreição, ou seja, sobre a esperança e a escatologia. Para o autor de Ef, se aderimos a Cristo, acreditamos que Jesus ressuscitou e carregamos a certeza de que já experimentamos com o batismo, o mistério pascal (morte e ressurreição), assim, após o batismo já vivemos como ressuscitados, sendo marcados pela comunhão com Deus e com as pessoas. Porém, mesmo já experimentando a ressurreição, é necessário comprometer-se com o Reino de Deus aqui na terra, mantendo-se no seguimento de Jesus, por meio da unidade (4,1-16), do empenho em viver como pessoas novas (4,17–5,20), com novas relações familiares (5,21–6,9) e a luta constante contra tudo aquilo que seja contrário ao Reino de Deus, isto é, o pecado (6,10-20).
Assim, ao mergulharmos no estudo de Ef, nos deparamos com um escrito perpassado pela presença amorosa de Deus, que se revela no decorrer de toda a História da Salvação. O Deus Criador que desvela seu amor no Filho Cristo Jesus, e nos garante a presença constante do Espírito Santo.
Zuleica Silvano: é irmã Paulina, é mestre em Ciências Bíblicas (Exegese) pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma e é doutora em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), em Belo Horizonte. Assessora do Serviço de Animação Bíblica (SAB/Paulinas) e Professora no Departamento de Teologia na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) em Belo Horizonte. Co-autora do Livro: Carta aos Efésios: ‘É pela graça que fostes salvos” (lançamento Paulinas).
Fonte: texto extraído de https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2023-09/mes-biblia-vestir-nova-humanidade.html
Estamos em setembro, e no Brasil já é uma tradição que este mês seja lembrado como o “Mês da Bíblia”. Setembro foi escolhido pelos Bispos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30. São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução latina da Sagrada Escritura. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim, significa "popular" e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.
Ao celebrar o Mês da Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, a amá-la cada vez mais e a fazer dela, a cada dia, uma leitura meditada e rezada. É essencial ao discípulo missionário o contato com a Palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-Lo no mundo presente, tão necessitado de Sua presença. “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).
A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar em relação à nossa salvação. Jesus é o centro e o coração da Sagrada Escritura. Em Jesus se cumprem todas as promessas feitas no Antigo Testamento para o povo de Deus.
Ao lê-la, não devemos nos esquecer de que Cristo é o ápice da revelação de Deus. Ele é a Palavra viva de Deus. Todas as palavras da Sagrada Escritura têm seu sentido definitivo n'Ele, porque é no mistério de Sua Morte e Ressurreição que o plano de Deus Pai para a nossa salvação se cumpre plenamente.
Há quatorze anos atrás, no dia 04 de setembro de 2009, o Diácono Lécio de Almeida Alves recebia o 1º grau do Sacramento da Ordem, sendo ordenado Diácono Permamente. Na mesma celebração, que fooi presidida por Dom Paulo Mendes Peixoto, então bispo de São José do Rio Preto, também foram ordenados diáconos 3 votuporanguenses: José Roberto de França (paróquia Santa Luzia), Nilton Leme do Prado (paróquia Santa Joana) e Valdimir Massao Okamoto (comunidade Santo Antonio/Santo Expedito), tendo Massao falecido em um acidente automobilístico em 2011 e o diácono José Roberto em 2021 vítima de COVID.
Os diáconos votuporanguenses fizeram parte da primeira turma da Escola Diaconal Santo Estevão, fruto de uma experiência nova para a diocese, onde estudaram por 5 anos. Da mesma turma foram ordenados mais 11 novos diáconos. Uma novidade também foi a ordenação de diáconos permanentes solteiros, entre eles Lécio e José Roberto.
Após a ordenação,o Diácono Lécio concilia os compromissos familiares e emprego com a vida religiosa, cumprindo inteiramente o real sentido da função "diácono", estando a serviço da comunidade, presidindo celebrações, distribuindo a comunhão e administrando os sacramentos do Batismo e Matrimônio, nunca medindo esforços para servir o povo de Deus, e o fazendo sempre com muita disposição e alegria, vivendo o amor de Cristo.
Segundo o diácono Lécio, "ser diácono é estar a serviço de Deus na liturgia, na palavra e na caridade". Já o diácono José Roberto afirma que "ser diácono é ser servidor do Reino a exemplo de Jesus".
No dia 07 de setembro completam-se 12 anos de falecimento do amado Padre Edemur José Alves. Conforme o tempo vai passando, mais aumenta a saudade. Porém, a gratidão ao saudoso sacerdote e a sua intercessão no céu conforta os corações de todos. A data será marcada com a celebração da Santa Missa no dia 07 às 19h na Catedral.
Padre Edemur faleceu no dia 07 de setembro de 2011 na Santa Casa de Votuporanga, onde estava internado desde o dia 29 de agosto. Ele sofreu um choque cardiogênico, infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal aguda e falência múltipla de órgãos, falecendo às 10h40min.
Natural de Cosmorama, Padre Edemur nasceu no dia 25 de fevereiro de 1958. Filho de Adelino José Alves e Clementina Lucas Alves, sentiu sua vocação na juventude; entrando para o Seminário em 1978. Antes de ser ordenado, trabalhou pastoralmente na Igreja São Benedito, em São José do Rio Preto.
Foi ordenado presbítero no dia 08 de dezembro de 1986, aos 28 anos, na Sé Catedral de São José, em Rio Preto, pela imposição das mãos de dom José de Aquino Pereira, bispo diocesano de Rio Preto naquele ano. Após a ordenação, foi pároco das paróquias São Bento (Votuporanga) e São João Batista (Álvares Florence).
Padre Edemur assumiu a paróquia Nossa Senhora Aparecida em janeiro de 1991, pastoreando a paróquia central da cidade por 20 anos e sempre apoiando os movimentos, pastorais e serviços. Preocupado com os mais necessitados, juntamente com alguns paroquianos, criou a Casa Abrigo Irmãos de Emaús, entidade que recebe diariamente de 35 a 40 pessoas, sendo a maioria ex-moradores de rua. Grande devoto de Nossa Senhora, em todas as celebrações consagrava os fiéis à santíssima mãe de Jesus. Todos os anos realizava uma carreata pelas ruas de Votuporanga com a imagem da Padroeira do Brasil, abençoando todo o povo votuporanguense.
Desde 2017, a Catedral Nossa Senhora Aparecida conta com os Grupos de Mães Cristãs Orantes de Santa Mônica, uma comunidade de mães cristãs fundada pelo Padre Lorenzo Infante em 1982 na Espanha, que através da oração diária colocam agradecimentos, preocupações, pedidos pela fé dos filhos e família aos pés do Senhor. O Grupo Mães de Santa Mônica, é uma comunidade internacional aprovada pela Igreja em 1987 e que tem Santa Mônica como modelo de vida de oração, de mãe e esposa, com perseverança e obediência à vontade do Pai.
Os grupos são formados por sete mães orantes que rezam durante sete dias da semana a uma oração especial, pelos seus filhos e filhos das demais e um dia em maneira especial na Igreja diante do Santíssimo no Sacrário. Uma das sete mães é a animadora e membro de ligação entre elas, mantendo a união entre elas.
A história de Santa Mônica, que orou e conseguiu a conversão de seu filho Santo Agostinho fortalece a fé desse grupo de mães. Como fruto da oração estas mães orantes passam a compreender melhor seus esposos e filhos. As maiores intercessoras junto a Jesus são as mães.
Qualquer mulher pode ingressar na Comunidade, desde que tenha coração de mãe e também as madrinhas que são verdadeiras mães. Estas mulheres devem assumir o compromisso de viver sua fé católica, com desejo sincero de se aprofundar na compreensão e vivencia da fé. As mães interessadas devem entrar em contato com a Secretaria Paroquial ou pelo telefone: 3421-6245 ou 98114-4841.
Todos os dias 27 de cada mês as mães se reúnem na Catedral para participarem da Missa em Ação de Graças a Santa Mônica e em especial no dia 27 de agosto, dia de Santa Mônica.
Fonte: imagem extraída de http://www.sjoao.com.br/conteudo/maes-que-oram-pelos-filhos.html
Estão abertas as inscrições para a Formação de Batismo para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 03 de setembro, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
No Angelus deste domingo, Francisco convidou a "não perder tempo e liberdade com coisas triviais, passatempos que nos deixam vazios por dentro, enquanto a vida nos oferece todos os dias a pérola preciosa de um encontro com Deus e com os outros! É necessário saber reconhecê-la: discernir para encontrá-la". Jesus "é a pérola preciosa da vida".
Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice falou sobre o Evangelho, deste domingo, que "conta a parábola de um negociante que procurava pedras preciosas". Segundo Jesus, o negociante «ao encontrar uma pérola de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra». Então, o Papa se deteve "nos gestos deste negociante, que primeiro procura, depois encontra e, por fim, compra".
"Primeiro passo: procurar. Trata-se de um negociante empreendedor que não fica parado, mas sai de casa e começa a procurar pérolas preciosas. Ele não diz: "Estou satisfeito com as que tenho", mas procura outras mais bonitas", disse o Papa, acrescentando:
Este é um convite a não nos fecharmos na rotina, na mediocridade de quem se contenta, mas a reavivar o desejo, para que o desejo de procurar, ir adiante não se apague, cultivar sonhos de bem, buscar a novidade do Senhor, porque o Senhor não é repetitivo, ele sempre traz novidade, a novidade do Espírito sempre faz novas as realidades da vida. Nós devemos ter sempre a atitude de buscar.
"O segundo gesto do negociante é encontrar. Ele é uma pessoa arguta que "tem olho" e sabe reconhecer uma pérola de grande valor. Isso não é fácil", disse o Papa. Francisco convidou a pensar, "nos fascinantes bazares orientais, onde as barracas, cheias de mercadorias, se amontoam ao longo dos muros das ruas cheias de pessoas; ou em algumas barracas que se veem em muitas cidades, cheias de livros e vários objetos. Às vezes, nesses mercados, se pararmos para olhar bem, podemos descobrir tesouros: coisas preciosas, volumes raros que, misturados com todo o resto, passam despercebidos à primeira vista. Mas o negociante da parábola tem um olho aguçado e sabe encontrar, sabe "discernir" para encontrar a pérola".
Isso é um ensinamento para nós: todos os dias, em casa, na rua, no trabalho, nas férias, temos a oportunidade de ver o bem. É importante ser capaz de encontrar o que importa: treinar-nos para reconhecer as joias preciosas da vida e distingui-las das quinquilharias. Não percamos tempo e liberdade com coisas triviais, passatempos que nos deixam vazios por dentro, enquanto a vida nos oferece todos os dias a pérola preciosa de um encontro com Deus e com os outros! É necessário saber reconhecê-la: discernir para encontrá-la.
O último gesto do negociante: comprar a pérola. "Percebendo seu imenso valor, ele vende tudo, sacrifica todos os bens para tê-la. Muda radicalmente o inventário do seu depósito; não há mais nada além daquela pérola: é a sua única riqueza, o sentido do seu presente e do seu futuro", disse o Papa, acrescentando:
Isso também é um convite para nós. Mas o que é esta pérola pela qual tudo se pode renunciar, aquela de que nos fala o Senhor? Essa pérola é Ele mesmo. É o Senhor! Procurar o Senhor e achar o Senhor, encontrar o Senhor, viver com o Senhor. A pérola é Jesus: Ele é a pérola preciosa da vida, a ser procurada, encontrada e adquirida. Vale a pena investir tudo Nele porque, quando se encontra Cristo, a vida muda. Quando você encontra Crista a sua vida muda.
A seguir, o Papa retomou "os três gestos do negociante - procurar, encontrar e comprar", e convidou cada um a se fazer as seguintes perguntas:
Procurar: estou, em minha vida, buscando? Sinto-me no lugar, tranquilo, satisfeito ou treino meu desejo de bem? Estou aposentado espiritualmente? Quantos jovens estão aposentados! Segundo gesto, encontrar: pratico o discernimento do que é bom e vem de Deus, sabendo renunciar ao que, ao contrário, me deixa com pouco ou nada? Por fim, comprar: sei como me gastar por Jesus? Ele está em primeiro lugar para mim? Ele é o maior bem da vida? Seria bom dizer a Ele hoje: "Jesus, você é meu maior bem". Que cada um diga em seu coração: "Jesus, você é meu maior bem".
"Que Maria nos ajude a procurar, encontrar e abraçar Jesus com toda a nossa força", concluiu o Papa.
No dia 10 de agosto a Igreja comemora o ‘dia do diácono’, na festa de São Lourenço, diácono e mártir, que é o patrono dos diáconos.
O diácono é uma vocação ministerial para o serviço, seu nome vem do termo ‘diaconia’ que significa serviço. O ministério diaconal possui três dimensões: o serviço da Palavra de Deus, o serviço da Caridade e o serviço da Liturgia. O ministério diaconal vem crescendo nas comunidades à medida que é compreendido o seu valor e contribuição para uma Igreja cada vez mais servidora. O Documento de Puebla manifesta a missão confiada aos diáconos.
“O diácono, colaborador do bispo e do presbítero, recebe uma graça sacramental própria. O carisma do diácono, sinal sacramental de Cristo-Servo, tem grande eficácia para a realização de uma Igreja servidora e pobre, que exerce sua função missionária com vistas à libertação integral do homem” (Puebla, 697). Os diáconos podem ser transitórios ou permanentes. O diaconato transitório é o primeiro grau do Sacramento da Ordem.
Os diáconos transitórios permanecem por um período específico até completar sua formação e serem ordenados sacerdotes. O diácono permanente é a expressão do ministério ordenado colocado o mais próximo possível da realidade laical e do protagonismo dos leigos.
O diácono permanente realiza atividades essenciais para a vida da Igreja. Eles podem administrar sacramentos (Batismo, Matrimônio e Eucaristia) e colaborar nas funções litúrgicas, como servir o altar, proclamar o Evangelho, convidar os fiéis para o abraço da paz e fazer a despedida da missa
Estão abertas as inscrições para o Concurso Boneca e Boneco Vivos da Catedral Nossa Senhora Aparecida. Depois de 3 anos sem a realização em virtude da pandemia, o Concurso será realizado juntamente com a Quermesse da paróquia no mês de outubro.
O Concurso Boneca e Boneco Vivos é uma oportunidade para as crianças iniciarem sua participação nos trabalhos sociais e na vida da Igreja,
Podem participar do concurso as crianças entre 01 e 12 anos. Elas recebem cartelas com ingressos a serem vendidos e que contam como votos. As crianças que mais venderem votos serão premiadas.
Os pais interessados que seus filhos participem do Concurso podem fazer as inscrições na secretaria paroquial, localizada na Rua São Paulo, nº 3577, Centro. Mais informações poderão ser obtidas pelos telefones: (17)3421-6245 e (17) 98114-4841.
A Igreja celebra no dia 04 de agosto, o Dia do Padre, data da Festa de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes. Estes homens humildes e perseverantes deixaram suas casas e famílias para atenderam ao chamado de Deus, servindo-O na comunidade.
O Padre entende, desde muito cedo, o chamado para ser um servo de Deus, um “pai” espiritual do povo, que leva o Evangelho e o Amor de nosso Pai lá no Céu ao coração de cada pessoa. Essa não é uma missão fácil, pois o Padre é um ser humano e está sujeito a tentações, fraquezas, emoções e sentimentos. Mas toda a força, carinho e orações que a comunidade possa dar ao sacerdote é a certeza e a prova da graça divina na vida e na missão dele aqui no mundo.
É alguém escolhido por Deus, dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.
Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.
O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio. O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho.
Neste dia 04 de agosto, rezemos de maneira especial por todos os padres, em especial pelo nosso pároco, o Padre Gilmar. Que a exemplo de São João Maria Vianney, os sacerdotes possam continuar sobre a terra a obra redentora de Cristo.
Você sabia que a cada domingo a Celebração Litúrgica é dedicada a uma vocação específica? Celebramos as vocações: sacerdotal, matrimonial, religiosa e leiga.
Nesse mês em especial, nos conscientizamos de nossas responsabilidades como cristãos, pois não podemos nos esquecer da vocação primeira e mais importante de todas: a vocação à vida cristã! Todos somos vocacionados à santidade e fora desse caminho não temos como viver bem qualquer que seja o nosso chamado pessoal.
Conheça um pouco sobre esse assunto.
O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro de sua comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho.
Atualmente também se comemora o dia das vocações diaconais, ou melhor dizendo: dia das vocações aos ministérios ordenados. Essa comemoração se deve ao fato de no dia 4 de agosto celebrarmos o dia de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, patrono dos padres; e, no dia 10 de agosto, o dia de São Lourenço, patrono dos diáconos.
Por imitação do segundo domingo de maio - no qual é comemorado o Dia das Mães – temos o Dia dos Pais. Sabemos que no Brasil esse dia é comemorado porque antigamente no dia 16 de agosto celebrava-se o dia de São Joaquim, pai de Nossa Senhora e, por isso, adotou-se esse dia e depois o domingo para essa comemoração. Devido a esse fato, nesta data é comemorada a vocação matrimonial.
Essa recordação é feita porque no dia 15 de agosto celebramos o Dia da Assunção de Maria aos céus, solenidade que aqui no Brasil é transferida para o domingo seguinte.
Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho.
Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor.
Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminhada e o crescimento das comunidades rumo a Pátria Celeste. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção.
Neste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes.
Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo.
Fontes: CNBB/Canção Nova
No último sábado, 29 de julho, foi realizado o Rito de Admissão dos 11 novos Coroinhas e Acólitos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. A celebração foi realizada durante a Santa Missa das 19h na Catedral.
Durante o “Rito”, além afirmarem seu interesse em servir a Jesus e colaborar com as celebração religiosas, os Coroinhas e Acólitos foram revestidos com as novas vestes litúrgicas pelos seus pais e padrinhos.
Os Coroinhas e Acólitos prestam um serviço à Igreja, ao sacerdote e, principalmente, a Deus. Eles ajudam o padre a celebrar a missa e outras cerimônias da igreja, em toda a sua liturgia.
As tarefas de um coroinha e acólito podem ir desde a correta preparação do altar, ao correto manuseamento do missal romano, todo o trabalho a realizar na credencia, recepção das oferendas, etc. e também - em celebrações mais solenes " o manuseamento do turíbulo, o transporte da Cruz, das velas e do Evangelho ou todas as demais tarefas que "aparecem ocasionalmente devido o tempo Litúrgico que se vive.
O dízimo para a Igreja é um gesto de gratidão a Deus por tantos benefícios recebidos. A contribuição do dízimo nasce do coração sensível. O dízimo é um ato de amor a Deus e aos irmãos. É uma resposta de fé e de corresponsabilidade na obra da evangelização.
Dimensões do Dízimo
As dimensões do dízimo são os elementos constitutivos do próprio dízimo, a sua essência, e sua razão de ser. O documento da CNBB nº106 nos fala de quatro dimensões: religiosa, caritativa, eclesial e missionária.
Dimensão religiosa é a relação que o dízimo estabelece entre a criatura e o Criador. É um ato de reconhecimento, de gratidão para com Deus, um gesto de amor e de fidelidade ao doador de todos os bens. Por isto, afirmamos que o dízimo nos coloca no coração de Deus.
Dimensão eclesial, significa que o dízimo expressa a nossa pertença à igreja. A igreja é a família dos filhos de Deus. Nela fomos inseridos pelo batismo. A igreja nos pertence, nós fazemos parte da igreja, especificamente da comunidade da qual participamos e onde vivemos a nossa fé.
A dimensão caritativa nos lembra que todo cristão é chamado a viver o amor para com os irmãos, amor que se expressa também através de gestos de partilha. O dízimo é partilha dos dons e dos bens.
A dimensão missionária significa que através do dízimo, o cristão participa da ação evangelizadora da igreja. A evangelização é dever de todo cristão e a contribuição do dízimo ajuda a igreja a realizar a sua missão.
Datada em 15 de agosto de 2022, na Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, em Roma, o Papa Francisco enviou uma bonita mensagem para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, que se realizará em Lisboa, Portugal, de 01 a 06 de agosto tendo como tema: “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1,39). O tema refere-se à missão da juventude de ir ao encontro do outro jovem, pessoa humana mais necessitada. Maria fez isso quando ela ficou sabendo que a sua prima Isabel, teria um filho na sua idade avançada, pois ela era estéril, sabendo que para Deus nada é impossível(Lc 1,37). Como diz o evangelho de Lucas, Isabel estava no sexto mês de sua gravidez (Lc 1,26), de modo que ela ficou três meses na sua residência, para prestar-lhe a ajuda até o nascimento de João Batista, o precursor de Jesus (Lc 1,56).
O Papa Francisco escolheu este tema de Maria que partiu de uma forma apressada para se encontrar com Isabel para iluminar a JMJ 2023. O convite que Deus faz para os jovens é de levantar-se. Ele tem presente também a palavra de Jesus ao jovem, filho da viúva de Naim que era para ele levantar-se (Lc 7,14). O Papa Francisco colocou a palavra do Senhor dita para São Paulo no relato de sua vocação diante do rei Agripa que era para ele levantar-se e ficar de pé, após aquela visão que o derrubou do cavalo (At 26,16). O significado de levantar-se é ressuscitar, despertar para a vida[1]. Nestes tempos difíceis, diz o Papa Francisco em que a humanidade está passando pela pandemia e pela guerra, a presença de Maria abre para os jovens o caminho da proximidade e do encontro[2], pelo fato de ela conduzir as pessoas ao seu Filho Jesus e à humanidade reconciliada com o Senhor.
O Papa Francisco continuou na sua mensagem para a JMJ 2023, que Maria depois do anúncio do anjo que ela seria a Mãe do Salvador e de sua resposta positiva, ela foi logo ao encontro de sua prima Isabel, porque ela prestou ajudas nos meses finais antes do nascimento do Precursor, João Batista, e também porque ela estava com Jesus, poder de ressurreição, o Cordeiro imolado, mas sempre vivo[3]. Desta forma ela levantou-se, pondo-se a caminho, sabendo que os planos de Deus são o melhor projeto para a sua vida. Maria tornou-se templo de Deus, imagem de uma Igreja que sempre se põe a caminho e se coloca a serviço, sendo portadora da Boa Nova do Reino de Deus[4]. O encontro com o Senhor fez Maria sair de si mesma, para transmitir a mensagem da alegria, da salvação, do Salvador que se formaria nela para os outros.
O Papa Francisco afirmou que Maria torna-se modelo para os jovens que estão em movimento, buscam os outros, são missionários, missionárias. Maria vive na condição de mulher pascal, voltada para os outros, num estado de êxodo, de saída, sobretudo para com os mais necessitados, como ela fez no momento, para a sua prima Isabel[5].
O Papa continuou o seu discurso no sentido de que Maria foi ditada pelo serviço que lhe prestou à sua prima Isabel. Ela estava cheia de Deus, de modo que ela não permaneceu parada. Ela deixou-se interpelar pela sua prima Isabel, já numa idade avançada, pensando mais nos outros do que nela mesma. O Papa levantou algumas perguntas para os jovens no sentido da disposição em servir os outros, ajudá-los a viver melhor, porque o pouco que se faz pelo bem, pela paz, pelo mandamento do amor ao redor na vida dos jovens, ajuda o mundo a ser melhor[6].
É preciso que os jovens vejam as necessidades das pessoas como os presos, os migrantes, as pessoas idosas, para fazer-lhes uma visita, para ter um olhar compassivo, de amor. É preciso ultrapassar a barreira da indiferença[7] porque ela impede a olhar o outro com alegria e com misericórdia. É preciso perceber as pressas dos jovens como de outras pessoas, para que ajam em favor da paz, do amor a Deus, ao próximo como a si mesmo.
A pressa da jovem de Nazaré, disse o Papa Francisco fez com que ela partilhasse os dons extraordinários do Senhor para quem mais necessitava dela, no caso Isabel. É preciso partilhar os dons que o Senhor dá para as pessoas e para os jovens, para tornar o mundo melhor, mais humano e fraterno. Maria é o exemplo para o jovem que não perde tempo em voltar-se para si mesmo, mas para os outros, para Deus, porque a preferência é o serviço[8], é a construção da paz e da reconciliação.
A visita de Maria é carregada de importância no sentido da superação da indiferença para com o próximo, para visitar espaços e pessoas necessitados de sua ajuda feita com carinho, com amor. Quando os passos humanos são habitados por Deus levam de uma forma direta ao coração dos irmãos, das irmãs[9], sobretudo dos jovens. O Papa lembra as aparições que Maria fez, por graça do Senhor em muitos lugares pelo mundo afora, proporcionando ternura e compaixão[10], pedindo às pessoas, orações em favor da paz no mundo. Muitos santuários, capelas ergueram-se com a imagem de Nossa Senhora, fazendo os fieis pedirem graças, para as suas necessidades e para o mundo. O Papa afirmou quantas expressões marianas percebem-se pela piedade popular. É a relação de proximidade entre a Mãe do Senhor e o seu povo que se visitam de uma forma recíproca[11].
A pressa de voltar-se para o alto, para Deus e para o outro faz com que as pessoas busquem o essencial na vida. O Papa falou da pressa boa, interessante como foi a de Maria que era fundamentada em Cristo que carregava em vista de ajudar à sua prima Isabel. Se os jovens carregam também algumas pressas dêem lugar para o bem, para o mundo ser melhor, na família, na comunidade e na sociedade. Maria teve um encontro maravilhoso com Isabel, porque esta experimentou uma intervenção divina, porque o Senhor lhe deu na sua velhice um filho. A saudação de Maria fez com que Isabel ficasse cheia do Espírito Santo (Lc 1,41). O Espírito Santo vem em socorro da pessoa humana quando se vive uma verdadeira hospitalidade pelo fato de ter no centro o hóspede, o Senhor Jesus[12]. Zaqueu acolheu bem a Jesus, com muita alegria, em sua casa (Lc 19, 5-6).
A pessoa experimenta a vinda de Jesus em vista do encontro com o outro, da vida que vai se desenvolvendo para o bem, para o amor. Jesus caminha com o seu povo de modo que é preciso vivenciar o seu olhar misericordioso para com as pessoas. A acolhida com o Senhor ajuda a pessoa a estar com ele, conhecê-lo melhor, amá-lo nos outros. Isabel e Zacarias acolheram com alegria e com amor Maria e Jesus de modo que é preciso aprender dos anciãos a importância do encontro com o Senhor[13].
O Papa Francisco insiste junto aos jovens para acolhida do diferente como foi entre Maria, a jovem, e Isabel, a idosa. Desta forma superar-se-á a distância entre as gerações, entre as classes sociais, entre grupos e categorias de todo gênero, e também as guerras que matam milhares de pessoas. Os jovens são a esperança de uma unidade numa humanidade dividida, fragmentada, de modo que é preciso uma aliança entre jovens e idosos[14] em vista da unidade e da fraternidade entre as pessoas e povos.
O Papa falou do Senhor Jesus como a resposta diante dos desafios da humanidade de todos os tempos. Maria carregou-a dentro de si no encontro que teve com Isabel. O maior presente que Maria ofereceu a Isabel foi levar-lhe Jesus. A casa ficou cheia da alegria divina pela presença de Jesus no ventre da Virgem Maria, que se tornara tabernáculo do Deus vivo[15]. Na região montanhosa, segundo o Papa Francisco Jesus proclamou a bem-aventurança dos pequeninos e dos humildes que se entregam a misericórdia de Deus[16].
Jesus é a grande mensagem que o Papa falou aos jovens, na qual a Igreja é portadora, o seu amor infinito, a sua salvação, a sua vida nova. Maria é o modelo da acolhida do dom de Deus, que é Jesus e é importante comunicá-lo aos outros com amor, fazendo portadores de Cristo, do serviço generoso à humanidade sofredora. O Papa desejou um encontro feliz com os jovens em Lisboa, com Deus, com os irmãos e irmãs[17].
Nós rezamos pela Trigésima Sétima Jornada Mundial da Juventude que se realizará de 01 a 06 de agosto de 2023, em Lisboa, Portugal, com a presença do Papa Francisco, milhares de jovens de Portugal e do mundo afora. Nossa Senhora da Visitação acompanhe a juventude, o Papa, todas as pessoas envolvidas no evento maravilhoso. Deus Uno e Trino abençoe o povo de Deus e tudo ocorra conforme a sua Vontade.
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2023-07/a-mensagem-papa-francisco-jornada-mundial-juventude.html
Pela Jornada Mundial da Juventude é a intenção de oração do Papa Francisco para o mês de agosto.
A mensagem de vídeo do Santo Padre apresenta uma particularidade: o Papa Francisco responde a alguns jovens, que o interrogam em várias línguas e a partir de diferentes continentes. Das Filipinas, Brasil e Costa do Marfim, jovens do Movimento Eucarístico Jovem – a seção juvenil da Rede Mundial de Oração do Papa, que conta 1.700.000 membros em 60 países – fazem perguntas sem filtro a Francisco.
"Quando vou à Igreja do meu bairro, vejo somente pessoas mais velhas. A Igreja agora é coisa de velhos?", pergunta uma jovem brasileira ao Papa no início da mensagem de vídeo divulgada nesta quinta-feira (27/08). "A Igreja não é um clube para a terceira idade, e tampouco é um clube juvenil", responde Francisco.
Se se converte em algo de velhos, vai morrer. São João Paulo II dizia que se você convive com os jovens, você se torna jovem também, e a Igreja necessita dos jovens para não envelhecer.
"Querido Papa Francisco, por que escolheu como lema desta JMJ 'Maria levantou-se e partiu apressadamente'"? Pergunta ao Papa uma jovem das Filipinas.
Porque Maria, quando sabe que vai ser a mãe de Deus, não fica parada fazendo uma selfie ou pensando o que fazer. A primeira coisa que faz é pôr-se a caminho, apressadamente, para servir, para ajudar. Também vocês têm que aprender dela a colocar-se a caminho para ajudar aos demais.
"O que espera desta JMJ de Lisboa?", pergunta a Francisco uma jovem da Costa do Marfim.
Gostaria de ver em Lisboa uma semente do mundo do futuro. Um mundo onde o amor esteja no centro, onde possamos nos sentir irmãs e irmãos. Estamos em guerra, necessitamos de outra coisa. Um mundo que não tenha medo de testemunhar o Evangelho. Um mundo com alegria, porque os cristãos se não temos alegria, não somos críveis, ninguém acredita em nós.
"Rezemos para que a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa ajude-nos a caminhar, dando testemunho do Evangelho com nossa própria vida", conclui o vídeo com a intenção de oração do Papa para o mês de agosto.
Estão abertas as inscrições para a Formação de Batismo para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 06 de agosto, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
No próximo domingo, dia 16, o Padre Nino Carta presidirá a Santa Missa na Catedral às 10h, oportunidade em que serão também comemorados os 60 anos de ordenação sacerdotal dele. O sacerdote italiano esteve à frente da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga entre os anos de 1983 e 1991, sendo o primeiro pároco após a saída dos freis capuchinhos. Padre Nino atualmente mora e está no Brasil para curtir alguns dias de férias, rever os amigos e participar de encontros da Associação de Leigos Consagrados Comunhão e Missão fundada por ele e que presente em diversas cidades.
Nascido Pietro Saturnino Carta na Itália, padre Nino como é carinhosamente chamado, foi ordenado sacerdote no dia 15 de agosto de 1963. O sacerdote italiano esteve à frente da Paróquia Nossa Senhora Aparecida entre os anos de 1983 e 1991, sendo o primeiro pároco após a saída dos freis capuchinhos. Nos quase 8 anos em que esteve em Votuporanga, Padre Nino, italiano de nascença, mas brasileiro de coração, cativou os fiéis votuporanguenses que lotavam a Igreja Matriz para ouvir as homilias e as músicas cantadas e tocadas pelo sacerdote.
Padre Nino Carta foi um grande incentivador das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base),dividindo o território paroquial em pequenas comunidades de forma a levar a Igreja mais perto das casas dos fiéis. Preocupado com a juventude, criou a Pastoral do Menor. Grande comunicador, deu início as transmissões do programa de rádio “Bondade é Notícia” e da Santa Missa dominical na TV. Apaixonado pelo futebol, a exemplo do frei Arnaldo, padre Nino não perdia um jogo da Votuporanguense. Visando o despertar vocacional de muitos jovens, o sacerdote criou um seminário paroquial, sendo uma etapa de amadurecimento antes da ida dos vocacionados para o seminário diocesano. Esta experiência deu a Igreja novos padres, como o padre Gilmar Margotto, Jair de Marchi, Leonel, Leonildo, entre outros.
A devoção ao Sagrado Coração de um modo visível aparece em dois acontecimentos fortes do Evangelho: no gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a Última Ceia (cf. Jo 13,23); e, na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34).
Num acontecimento, temos o consolo de Cristo pela dor na véspera de Sua morte. No outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade. Esses dois exemplos do Evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus feito, em 1675, a Santa Margarida Maria Alacoque:
“Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças. Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando, neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares. Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino amor sobre os que tributem essa divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”
São João Paulo II sempre cultivou essa devoção e sempre a incentivou a todos que desejam crescer na amizade com Jesus. Em 1980, no dia do Sagrado Coração, ele afirmou: “Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno do mistério do Coração de Cristo. Quero, hoje, dirigir, juntamente convosco, o olhar dos nossos corações para o mistério desse coração. Ele falou-me desde a minha juventude. A cada ano, volto a esse mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja”.
1° Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;
2° Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;
3° Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;
4° Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;
5° Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;
6° Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;
7° Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”;8° Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;
9° Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;
10° Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;
11° Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;
12° Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.
Ó Coração Imaculado de Maria, repleto de bondade, mostrai-nos o vosso amor. A chama do vosso Coração, ó Maria, desça sobre todos os homens! Nós vos amamos infinitamente! Imprimi no nosso coração o verdadeiro amor, para que sintamos o desejo de Vos buscar incessantemente.
Ó Maria, vós que tendes um Coração suave e humilde, lembrai-vos de nós quando cairmos no pecado. Vós sabeis que todos os homens pecam. Concedei que, por meio do vosso materno e Imaculado Coração, sejam curados de toda doença espiritual. Fazei que possamos sempre contemplar a bondade do vosso materno Coração e convertamo-nos por meio da chama do vosso Coração. Amém.
Meu Sagrado Coração de Jesus, em vós deposito toda confiança e esperança. Vós que sabeis tudo, Pai, o Senhor do Universo, Sois o Rei dos Reis, Vós que fizeste o cego ver, paralítico andar, o morto voltar a viver, o leproso sarar.
Vós que vedes as minhas aflições, as minhas angústias, bem sabeis, Divino Coração, como preciso alcançar esta graça: (pede-se a graça com fé); a minha conversa convosco me dá ânimo e alegria para viver, só de Vós espero com fé e confiança; (pede-se novamente a graça).
Fazei, Sagrado coração de Jesus, que antes de terminar esta conversa, dentro de nove dias, alcance esta tão grande Graça; e para Vós agradecer, divulgarei esta Graça para que os homens, aprendam a ter fé e confiança em Vós; iluminai os meus passos, Sagrado Coração de Jesus, assim como esta luz esta nos iluminando e testemunhando a nossa conversa. Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós, Sagrado Coração de Jesus, aumente ainda mais a minha fé.Amém.
No dia 12 de julho, será celebrada uma missa especial pelos enfermos às 15h na Sé Catedral. Nesta celebração, os doentes do corpo e da alma receberão o sacramento da Unção dos Enfermos. Esta missa é celebrada anualmente na Paróquia Nossa Senhora Aparecida no mês de julho, nas proximidades da Festa de São Camilo de Lélis (14 de julho), santo protetor dos doentes.
É momento de gesto concreto também, pois pede-se às pessoas sãs que dediquem o horário da celebração para levarem os doentes até a Igreja, principalmente aqueles enfermos que não podem se locomoverem sozinhos. Para os sadios é momento também de agradecer a Deus por sua saúde e rezarem por todos os enfermos.
História de São Camilo de Lélis
Nasceu no ano de 1550 na Itália. Filho de pai militar, também seguiu essa carreira, mas não pode prosseguir devido a um tumor em um dos pés. Recorreu ao hospital de São Tiago em Roma, onde viveu sua compaixão pelos outros doentes.
Porém, ele deu um ‘sim’ ao pecado, entregando-se ao vício do jogo, onde perdeu tudo e ficou na miséria total. Saiu do hospital devido o seu temperamento. Foi de hospital em hospital para cuidar de sua ferida, até bater na porta dos franciscanos capuchinhos e ali quis trabalhar na obra de Deus.
Com 25 anos começou o seu processo de conversão. No hospital em Roma, Deus suscitou nele a santidade de ver nos doentes a pessoa de Cristo e também o carisma dos ‘Camilianos’. Camilo também viveu uma bela amizade com São Felipe Néri.
Entrou para os estudos, foi ordenado sacerdote, e vendo a realidade dos peregrinos de Roma, que não tinham uma assistência médica digna, foi brotando nele o carisma de servir a Cristo na pessoa do doente, do peregrino. E muitos se juntaram a ele nessa obra. Em cada sofredor está a presença do Crucificado.
São Camilo partiu para o céu em 1614.
São Camilo de Léllis, rogai por nós!
A Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús (Casa Abrigo) promoverá no dia 16 de julho, seu Chá Beneficente com renda revertida para as obras sociais da entidade.
O evento será realizado no Centro Paroquial de Eventos Nossa Senhora Aparecida, com início previsto para as 14h00min. Além do sorteio de brindes, no local serão servidos bolos, salgados, chás, refrigerantes e sucos.
Os convites estão sendo vendidos a 40 reais e podem ser adquiridos na secretaria paroquial, na Casa Abrigo ou com os coordenadores da entidade. Mais informações pelo telefone: : (17) 3421-6918
A Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús (Casa Abrigo) foi fundada em 22 de abril de 1997, por membros da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga, liderados pelo Padre Edemur José Alves (In-memória), com sede própria neste município.
É uma Associação Civil Filantrópica, sem fins lucrativos e em conformidade com a finalidade do seu Estatuto Social na execução de seus serviços, objetivando o atendimento a jovens, adultos, pessoas em migração e situação de rua com dependência indevida do uso de bebida alcoólica.
É uma obra social da Igreja Matriz, que designa uma porcentagem do Dízimo paroquial, além da participação de muitos paroquianos que partilham espiritualidade junto aos usuários da entidade por meio de orações, encontros, reuniões, bem como a assistência do Diretor Espiritual Padre Gilmar Margotto, além do incentivo e veemência no desenvolvimento das atividades da Casa Abrigo, assim como conta com a ajuda de fieis através de doações e trabalhos voluntários.
A entidade dispõe de 40 leitos assim distribuídos: 30 vagas para acolhimento a homens por tempo indeterminado com sistema de abrigamento e 10 vagas como Casa de passagem, sendo 07 vagas disponíveis ao público migratório para pernoite e 03 vagas à mulheres por curta temporada.
No mês de junho, a Igreja celebra a festa de três grandes santos: Santo Antônio (dia 13), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). Essas festividades, trazidas para o Brasil pelos colonizadores portugueses, ficaram popularmente conhecidas como Festas Juninas.
Antes de assumir sua forma cristã, as festas juninas tiveram origem pagã no hemisfério norte, onde se festejava, em junho, o solstício de verão, para comemorar o início das colheitas. Com a expansão do cristianismo, elas foram ganhando novo significado e nova roupagem, tornando-se celebração da festa de São João, chamada de festa joanina (de João) e, posteriormente, junina (de Junho). Nela, Santo Antônio e São Pedro passaram a ser também celebrados.
Conheça um pouco sobre a história dos santos de junho:
Nascido em 15 de agosto de 1195 na cidade de Lisboa, Portugal, foi batizado com o nome de Fernando de Bulhões. Nascido na Corte Real abandonou as honras do mundo para ingressar na Ordem dos Franciscanos no ano de 1221. A ele são atribuídos muitos milagres ainda em vida, incluindo bilocações, premeditações e curas.
Exímio pregador, sua língua encontra-se até hoje incorrupta na Basílica de Pádua, cidade em que morreu de exaustão no dia 13 de junho de 1231, sendo canonizado um ano depois pelo Papa Gregório IX. Recebeu o título de Doutor da Igreja no ano de 1946, pelo papa Pio XII. É comemorado no dia 13 de junho.
É invocado como “santo casamenteiro”, pois segundo a sua biografia, uma moça não dispunha do dote para casar-se e, confiante, recorreu a Santo Antônio. Das mãos da imagem do Santo teria caído um papel com um recado a um prestamista (pessoa que empresta dinheiro a juros) da cidade, pedindo-lhe que entregasse à moça as moedas de prata correspondentes ao peso do papel.
O prestamista obedeceu e pôs o papel num dos pratos da balança, colocando no outros as moedas. Os pratos só se equilibraram quando havia moedas suficientes para pagar o dote. Também é invocado para ajudar no achado de objetos perdidos.
Filho de São Zacarias e Santa Isabel é primo de Jesus. Nasceu na região montanhosa de Judá (Lc 1, 39), perto de Jerusalém, e seu nascimento foi anunciado a seu pai pelo anjo Gabriel no templo (Lc 1,13). Segundo os relatos bíblicos, nasceu três meses antes do nascimento de Jesus, por isso sua festa é comemorada no dia 24 de junho, sendo um dos poucos santos cuja festa é celebrada na data de nascimento e também no martírio, ocorrido no ano 30.
Viveu recluso em um deserto da Judeia e depois começou a pregar as margens do Rio Jordão, batizando muitas pessoas, inclusive Jesus Cristo, quando do início de seu ministério público. Foi canonizado pelo próprio Jesus, ainda em vida, sendo chamado de “maior dentre os homens nascidos de mulher” (Mt 11,11). Morreu entre os anos 30 ou 32, decapitado pelo Rei Herodes.
É de longe o santo mais conhecido e reverenciado neste mês. No Brasil, seu culto é bastante difundido na região Nordeste, sendo dia 24 de junho feriado regional. A fama do santo no mês de junho é tão grande, que em alguns lugares a festa é conhecida como joanina, em referência a São João.
Outro exemplo da fama do santo são as fogueiras, típicas da festa, a tradição foi trazida do continente europeu e representava o aviso a Maria do nascimento de João, filho de sua prima Isabel.
Os fogos de artifício, por sua vez, representam para alguns o despertar de João. Em Portugal, o uso das bombas e rojões serve para espantar os maus espíritos. É invocado como padroeiro dos casados e dos doentes.
Considerado Príncipe dos Apóstolos, foi o primeiro Papa, reinando por 37 anos, o papado mais longo da história, e junto com São Paulo, fundou a Santa Sé de Roma, atual sede da Igreja. Nasceu possivelmente no final do I século a.C. na região de Betsaida, na Palestina. Seu nome original era Simão, sendo modificado depois por Jesus (Jo 1,42), para indicar que ele seria a “pedra” sobre a qual Jesus instituiria a sua Igreja (Mt 16,18).
Antes de ser discípulo de Jesus, exercia a função de pescador, possivelmente nas proximidades do Mar da Galileia. E é exercendo sua função que o apóstolo conhece Jesus, que o convida a “avançar para as águas mais profundas” e ser “pescador de homens” (Lc 5,1-11).
Depois da morte de Jesus, foi preso em Jerusalém, mas após ser libertado milagrosamente, foi para Roma, local onde presidiu a comunidade dos apóstolos e toda a Igreja até ser expulso pelo imperador Cláudio, voltando assim a Jerusalém, onde ocorreu o primeiro Concílio da história da Igreja.
Dezessete anos depois, Pedro vai à Antioquia para depois voltar a Roma, local em que seria martirizado no Circo de Nero, local onde atualmente encontra-se a Praça de São Pedro, no ano de 64 d.C. a mando do imperador Nero. Suas relíquias ósseas encontram-se três andares abaixo do altar mor da Basílica de São Pedro, no Vaticano, e são visitadas anualmente por milhares de devotos.
Recebe especial veneração pelos nordestinos, que confiam a ele suas chuvas. Segundo a tradição, é obrigação dos viúvos e das viúvas acender uma fogueira na porta de casa durante a noite do dia 29.
O dia de São Pedro também representa o fim do principal período festivo dos municípios do interior do Nordeste. Em alguns locais é conhecido como “chaveiro dos céus”. É padroeiro dos viúvos, dos pescadores e do Papa. Sua festa é celebrada em 29 de junho e em 22 de fevereiro. Sua celebração encerra o ciclo das festas juninas.
Fonte: A12
Rezemos para que a comunidade internacional se empenhe concretamente na abolição da tortura, garantindo apoio às vítimas e aos seus familiares.
Reflexão
No dia 26 de junho celebramos o Dia Internacional das Nações Unidas em apoio das vítimas da tortura. Pela importância que este tema tem na vida da Igreja, o Papa Francisco escolheu-o como intenção de oração para o mês de junho. Se, por um lado, se faz um apelo para que a comunidade internacional lute pela abolição de todo o tipo de tortura, por outro, pede-se às comunidades cristãs para que se se comprometam em apoiar as vítimas desta forma de violência, bem como as suas famílias.
O Papa Francisco lembra que a realidade da tortura é uma crueldade que provoca dor e sofrimento. Há vários tipos de tortura, não só em centros clandestinos de muitas prisões, mas em modernos centros prisionais, em institutos de acolhimento de menores, em hospitais psiquiátricos, para citar alguns exemplos. Infelizmente, encontramos também Estados que praticam ou toleram a tortura por questões religiosas. Quando a «globalização da indiferença» em relação à dignidade da pessoa humana se generaliza, legitima-se a violência e banaliza-se o mal.
Erradicar a tortura pede o compromisso de todos. Só encontramos no outro um semelhante quando olhamos o seu rosto, cruzamos o olhar, dizemos o seu nome e escutamos a sua voz sofredora. Era isto que Jesus fazia diante dos pecadores, dos marginalizados, dos doentes, respondendo com ternura, amor e cuidado. Temos de ser portadores do amor cristão que acolhe cada ser humano na sua dignidade de filho de Deus.
Oração
Pai de misericórdia, que nos convidas a ser compassivos
com todos os irmãos e irmãs,
independentemente do rumo que tomem as suas vidas,
dá-nos um coração de carne diante da fragilidade,
para que, como família humana,
erradiquemos para sempre a tortura.
Dá-nos a tua luz para que, nos nossos corações e mentes,
seja claro que nenhum estado ou pessoa pode tolerar esta prática,
que absolutamente nada pode justificar esta aberração,
que a tortura é maldade pura que nos desumaniza.
Ajuda-nos a encontrar caminhos de humanização
na construção de espaços seguros para a vida em comum,
respeitando a dignidade humana,
e vendo o mundo através do olhar do teu Filho, Jesus.
Que as nossas palavras, ações e desejos
sejam sempre inspirados pela vida em abundância
que o Espírito Santo nos convida a viver e a partilhar.
Amém.
Desafios
Dignidade da pessoa: Conhecer e procurar ajudar a Pastoral Carcerária.
Acolher o rosto do outro: Conversar olhando o outro nos olhos, e com afeto.
Olhar com outros olhos: Na dor ou no sofrimento, perguntar ao Senhor como vê esta situação.
Dizer o nome do outro: Anotar o nome das pessoas por quem se reza, para não as esquecer.
Escutar a sua voz: Estar atento aos mais próximos e escutá-los com amor.
Depois de dez dias, o Papa Francisco recebeu alta nesta manhã de sexta-feira (16/06) do Hospital Gemelli, em Roma, onde foi internado no último dia 7 de junho para uma laparotomia e cirurgia plástica da parede abdominal com prótese. Ao sair, em sua cadeira de rodas, ele foi recebido por uma pequena multidão que o aplaudiu e o cumprimentou calorosamente. O Santo Padre estava sereno e sorridente.
"Eu ainda estou vivo" e "sofro pelos migrantes", comentando o naufrágio dos migrantes no mar Egeu. Essas foram as primeiras palavras ditas pelo Papa Francisco assim que deixou o hospital Gemelli.
"Obrigado pelo serviço de vocês, muito obrigado", disse ainda Francisco dirigindo-se aos jornalistas enquanto com sua cadeira de rodas atravessou as duas alas de repórteres e pacientes que, na saída do hospital, o aplaudiram.
Visita à Basílica de Santa Maria Maior
A Sala de Imprensa vaticana informou que o Papa Francisco, após deixar o Hospital Gemelli, e antes de retornar ao Vaticano, foi à Basílica de Santa Maria Maior para rezar diante do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, como já o fez dezenas de vezes durante seu pontificado. Ao chegar de carro em frente à Basílica romana, ele desceu sozinho e sentou-se em sua cadeira de rodas. Antes de entrar na Basílica cumprimentou os turistas que estavam em frente à Santa Maria Maior.
Antes de retornar ao Vaticano, pouco depois das 10h, (hora de Roma) o Papa Francisco fez uma breve visita particular às freiras do Instituto Maria Santissima Bambina, reunidas para o capítulo geral, e, do lado de fora da entrada Perugino, cumprimentou a polícia e agradeceu pelo serviço prestado.
A Sala de Imprensa vaticana informou na manhã desta sexta-feira que o Santo Padre irá rezar o Angelus deste domingo e as audiências dos próximos dias estão confirmados, com exceção a audiência geral de quarta-feira, 21 de junho, que foi cancelada para salvaguardar a recuperação pós-operatória do Santo Padre.
Enquanto isso, no Hospital Gemelli, o professor Alfieri se encontra com os jornalistas para algumas palavras e não se esquiva das várias perguntas. "O Papa confirmou todas as viagens", a de Lisboa para a JMJ e também a da Mongólia no final de agosto. "De fato", enfatiza o especialista, "ele poderá enfrentá-las melhor do que antes, porque agora não terá mais o desconforto dos problemas anteriores. Ele será um Papa mais forte".
Alguém pergunta como ele continuará sua convalescença, e o cirurgião, com um toque de ironia, responde imediatamente: "mas ele não está convalescendo, ele já começou a trabalhar!". A referência é às "atividades de trabalho" que pontuaram, juntamente com a oração e a leitura, os dias de sua hospitalização. "Pedimos a ele que fizesse uma convalescença, tenho certeza de que ele nos ouvirá um pouco mais desta vez, porque ele tem compromissos importantes pela frente e já disse pessoalmente que cumprirá todos eles, inclusive as viagens", diz Alfieri novamente.
O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, anunciara ontem que a equipe médica informou que o Papa Francisco tinha repousado bem durante a noite. "O decurso clínico continua regularmente. Os exames hemato químicos estão normais. Na noite de ontem teve um jantar comunitário, junto com os que o acompanham desde o dia da hospitalização".
Na manhã de quinta-feira, continua o comunicado, "em sinal de agradecimento, recebeu toda a equipe de cirúrgica composta por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e de saúde e auxiliares que coordenaram, realizaram e viabilizaram a operação cirúrgica do dia 7 de junho."
Foi acrescentado que sucessivamente o Santo Padre "encontrou Dom Claudio Giuliodori, assistente eclesiástico geral da Universidade Católica e Pe. Nunzio Currao, assistente espiritual do pessoal da Policlínica; em seguida, os representantes do Conselho de Administração da Fundação Policlínica Gemelli, com o presidente Carlo Fratta Pasini e o Reitor da Universidade Católica, Prof. Franco Anelli, juntamente com os órgãos e a direção da Policlínica, com o diretor geral , Prof. Marco Elefantes.
No final, ele se dirigiu ao setor de Oncologia Pediátrica e Neurocirurgia Infantil, onde são atendidos os pequenos pacientes que expressaram seu afeto ao Papa nos últimos dias por meio de inúmeras cartas, desenhos e mensagens por uma rápida recuperação. O Papa Francisco "tocou com a mão" a dor dessas crianças que carregam o sofrimento da Cruz em seus ombros todos os dias, junto com suas mães e pais. A cada um deles deu um Rosário e um livro.
Ao saudar os presentes, Sua Santidade agradeceu a todos os funcionários pelo seu profissionalismo e esforço em aliviar o sofrimento do outro, além dos medicamentos, com a ternura e a humanidade."
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-06/papa-recebe-alta-do-hospital-gemelli.html
Foi divulgada, nesta quinta-feira (15/06), a mensagem do Papa Francisco para o III Dia Mundial dos Avós e dos Idosos que será celebrado em 23 de julho próximo, XVI Domingo do Tempo Comum.
O tema deste ano é "De geração em geração, a sua misericórdia" e "nos leva a um encontro abençoado: o encontro entre Maria, jovem, e sua parente Isabel, idosa", escreve Francisco no texto.
Cheia do Espírito Santo, Isabel "dirige à Mãe de Deus palavras que, dois milênios depois, cadenciam a nossa oração diária: «Bendita és Tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre». O Espírito Santo, que já tinha descido sobre Maria, sugere-Lhe como resposta o Magnificat, onde proclama que a misericórdia do Senhor se estende de geração em geração", ressalta o Papa.
Segundo o Pontífice, "o Espírito Santo abençoa e acompanha todo o encontro fecundo entre gerações diversas, entre avós e netos, entre jovens e idosos.
“Deus quer que os jovens, como fez Maria com Isabel, alegrem os corações dos idosos e extraiam sabedoria das suas experiências. Mas o primeiro desejo do Senhor é que não deixemos sozinhos os idosos, que não os abandonemos à margem da vida, como hoje, infelizmente, acontece com demasiada frequência.”
A seguir, o Papa lembra que, neste ano, próximo ao Dia Mundial dos Avós e dos Idosos se realizará a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa. No tema dos dois eventos, "sobressai a «pressa» de Maria quando visita Isabel, levando-nos assim a refletir sobre a ligação entre jovens e idosos".
De acordo com Francisco, "o Senhor espera que os jovens, ao encontrar os idosos, acolham o apelo a guardar as memórias e reconheçam, graças a eles, o dom de pertencerem a uma história maior. A amizade de uma pessoa idosa ajuda o jovem a não cingir a vida ao presente e a lembrar-se que nem tudo depende das suas capacidades. Por sua vez, aos idosos, a presença de um jovem abre à esperança de que não se perderá tudo aquilo que viveram e vão realizar-se os seus sonhos. Em resumo, a visita de Maria a Isabel e a consciência de que a misericórdia do Senhor se transmite de uma geração à outra mostram que não podemos avançar, nem salvar-nos sozinhos, e que a intervenção de Deus se manifesta sempre no conjunto, na história de um povo".
Segundo o Pontífice, "para melhor captar o estilo do agir de Deus, recordemos que o tempo deve ser vivido em plenitude, porque as realidades maiores e os sonhos mais belos não acontecem num instante, mas através de um crescimento e de um amadurecimento: em caminho, em diálogo, no relacionamento". O projeto de amor de Deus "atravessa o passado, o presente e o futuro, abraça e põe em ligação as gerações".
"No encontro entre Maria e Isabel, entre jovens e idosos, Deus nos dá o seu futuro", escreve o Papa, convidando a "pensar naquele encontro; mais ainda, a fechar os olhos e imaginar, como numa foto instantânea, aquele abraço entre a jovem Mãe de Deus e a mãe idosa de São João Batista; representá-lo na mente e visualizá-lo no coração, para o fixar na alma como um luminoso ícone interior".
Depois, convida "a passar da imaginação à vida concreta, fazendo algo para abraçar os avós e os idosos. Não os deixemos sozinhos; é preciosa a sua presença nas famílias e nas comunidades. São os idosos que nos transmitem a pertença ao santo Povo de Deus. A Igreja e de igual modo a sociedade precisam deles. É que os idosos entregam ao presente um passado necessário para construir o futuro. Não permitamos que sejam descartados".
O Papa renova o convite a todos, dioceses, paróquias, associações e comunidades a celebrarem o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, "colocando no centro a alegria transbordante de um renovado encontro entre jovens e idosos".
Aos jovens que se preparam para ir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa e aos que viverão o evento em suas cidades, o Papa diz:
“Antes de sair para a viagem, visitem seus avós, façam uma visita a um idoso sozinho. A oração deles protegerá vocês e vocês levarão no coração a bênção daquele encontro.”
Aos idosos, Francisco pede para acompanharem com a oração os jovens que estão para celebrar a JMJ, pois eles são "a resposta de Deus aos seus pedidos, o fruto daquilo que semearam, o sinal de que Deus não abandona o seu povo, mas sempre o rejuvenesce com a criatividade do Espírito Santo".
Estão abertas as inscrições para a Formação de Batismo para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 09 de julho, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
O Papa rezou o Angelus com milhares de fiéis na Praça São Pedro neste Domingo em que a Igreja celebra a Solenidade da Santíssima Trindade.
O Evangelho é extraído do diálogo de Jesus com Nicodemos, membro do Sinédrio. Apaixonado pelo mistério de Deus, Nicodemos reconhece em Jesus um mestre divino e, sem que o vejam, vai falar com Ele. Jesus o ouve e lhe revela o coração do mistério, dizendo que Deus amou tão profundamente a humanidade a ponto de enviar o seu Filho ao mundo. Jesus, portanto, o Filho, nos fala do Pai e do seu amor imenso.
Francisco ressaltou a relação familiar de Pai e Filho. "É uma imagem familiar que, se pensarmos, desequilibra o nosso imaginário sobre Deus. A própria palavra 'Deus', com efeito, nos sugere uma realidade singular, majestosa e distante, enquanto ouvir falar de um Pai e de um Filho nos leva de volta para casa."
Para o Pontífice, podemos pensar Deus através da imagem de uma família reunida à mesa, onde se compartilha a vida, já que a mesa é ao mesmo tempo um altar, símbolo com o qual alguns ícones representam a Trindade.
“Mas não é somente uma imagem, é uma realidade! É realidade porque o Espírito Santo nos faz degustar a presença de Deus: presença próxima, compassiva e terna. O Espírito Santo faz conosco o mesmo que Jesus faz com Nicodemos: nos introduz no mistério do novo nascimento, nos revela o coração do Pai e nos torna partícipes da própria vida de Deus.”
O convite, portanto, explicou o Papa, é estar à mesa com Deus para compartilhar o seu amor. Isto é o que acontece em cada Missa, no altar do banquete eucarístico, onde Jesus se oferece ao Pai e se oferece por nós.
"Sim, irmãos e irmãs, o nosso Deus é comunhão de amor: assim Jesus nos revelou. E sabem como podemos fazer para recordá-lo? Com o gesto mais simples que aprendemos desde crianças: o sinal da cruz. Traçando a cruz sobre o nosso corpo nos recordamos quanto Deus nos amou, a ponto de dar a vida por nós; e repetimos a nós mesmos que o seu amor nos envolve completamente, de cima a baixo, da esquerda à direita, como um abraço que jamais nos abandona. E, ao mesmo tempo, nos comprometemos a testemunhar Deus-amor, criando comunhão em seu nome."
Antes de concluir, Francisco propôs algumas perguntas aos fiéis: Testemunhamos Deus-amor? Ou Deus-amor se tornou, por sua vez, um conceito, algo já conhecido, que não estimula e não provoca mais a vida? Se Deus é amor, as nossas comunidades o testemunham? Sabem amar? São famílias? Mantemos a porta sempre aberta, sabemos acolher a todos, ressalto todos, como irmãos e irmãs? Oferecemos a todos o alimento do perdão de Deus e o vinho da alegria evangélica? Respira-se uma atmosfera doméstica ou parecemos mais um escritório ou um lugar reservado onde entram somente os eleitos?
"Que Maria nos ajude a viver a Igreja como aquela casa em que se ama de modo familiar, a glória de Deus Pai e Filho e Espírito Santo", foi a exortação final do Pontífice.
O Papa recebeu em audiência na manhã desta segunda-feira os membros da Fundação Centesimus Annus, que está celebrando seus 30 anos com um Congresso Internacional em andamento em Roma.
A Fundação nasceu inspirada na Encíclica de São João Paulo II, que, por sua vez, foi escrita para comemorar o centenário da histórica Rerum novarum. Publicada em 1891, este documento pontifício marcou o nascimento da Doutrina Social da Igreja, pois, com ele, Leão XIII buscou dar soluções para os problemas dos operários europeus da Segunda Revolução Industrial, à luz do Evangelho.
Os temas, portanto, que unem as duas Encíclicas e a Fundação são a centralidade da pessoa, o bem comum, a solidariedade e a subsidiariedade. Temas contidos nos documentos de Francisco, como a Evangelii gaudium, a Laudato si’ e a Fratelli tutti.
Foi justamente uma frase da última Encíclica do Papa a inspirar o tema do Congresso Internacional da Fundação “A memória para construir o futuro: pensar e agir em termos de comunidade”.
Para isso, afirmou Francisco, é preciso lutar contra as causas estruturais da pobreza, da desigualdade, da falta de trabalho, terra e casa e da negação dos direitos sociais e profissionais. É fazer frente aos efeitos destruidores do império do dinheiro:
“Vem-me à mente – eu falei de dinheiro – um trecho do Evangelho, quando Jesus nos diz que não se pode servir a dois senhores: ou você serve a Deus, um Senhor, ou você serve - eu esperava que dissesse ao diabo - e não diz diabo, diz dinheiro. Ou você serve a Deus ou você serve ao dinheiro. Pior que o diabo. Devemos tentar entender o que Jesus quer dizer com isto, há uma mensagem. Ou serve a Deus ou você é servo do dinheiro. Não é livre.”
Mas para que a comunidade se torne realmente um lugar para os excluídos, o Papa indicou a prática do “fazer espaço”. Isto é, cada um retrai um pouco o próprio “eu” para permitir ao outro de existir. Para isso, acrescentou, é preciso que o fundamento da comunidade seja a ética do dom e não a da troca.
“Queridos irmãos e irmãs, pensar e agir em termos de comunidade é, portanto, fazer espaço aos outros, é imaginar e trabalhar por um futuro onde cada um possa encontrar o seu lugar e ter o seu espaço no mundo. Uma comunidade que saiba dar voz a quem não tem voz é o que todos nós precisamos.”
Francisco concluiu fazendo votos de que o trabalho da Fundação Centesimus Annus seja também este: contribuir para um pensamento e uma ação que favoreçam o crescimento de uma comunidade na qual caminhar juntos na estrada da paz.
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-06/papa-francisco-fundacao-centesimus-annus-30-anos.html
Como gesto concreto da Solenidade de Corpus Christi, em Votuporanga, as paróquias estão arrecadando alimentos para o Hospital de Amor de Barretos, entidade mantida pela Fundação Pio XII e que atende milhares de pessoas de todo o país, inclusive muitos votuporanguenses.
Neste ano serão arrecadados os seguintes alimentos: achocolatado, óleo, extrato de tomate e milho verde. As doações podem ser feitas no escritório de cada paróquia, ou nas igrejas antes ou depois das celebrações.
Na próxima quarta-feira, 31 de maio, será realizada a tradicional Coroação de Nossa Senhora pelos fiéis. A celebração será realizada durante a Santa Missa, às 19h, na Sé Catedral. É tradição dos devotos de Nossa Senhora finalizar o mês de maio com a cerimônia de Coroação de Nossa Senhora. Para o devoto, coroar Nossa Senhora é demonstrar que a reconhece como rainha. Rainha de um reino que não é o desse mundo, mas, sim, o reino sonhado por Deus para seus filhos e filhas. Na história da vida humana de Jesus, Maria tem o papel fundamental. Seu "sim" sela a encarnação do Filho de Deus como homem e com sua aceitação ela demonstra que é possível uma pessoa fazer de sua vida uma constante escuta da vontade de Deus.
Maria: filha, mulher, mãe. Filha de pais fiéis a Deus, recebeu deles a educação que lhe abriu o coração para conhecer o Pai do Céu e escutar-Lhe as palavras. Mulher, engajou-se no seu tempo a prestar atenção aos anseios daqueles que a cercavam e soube fazer de seu serviço uma interceder contínuo pela humanidade. Mãe, constituiu a personalidade de seu único Filho, ensinou-lhe os passos e fundamentou seu conhecimento de Deus com aquilo que lhe era revelado. Maria humana, gente, pessoa, que com todas as limitações próprias de sua natureza pode dizer "sim" e ensinar à humanidade a também dizer "sim".
Por isso reconhecê-la como rainha é dar um lugar de destaque à humanidade daquela mulher que enveredou por um caminho desconhecido pelo puro amor a Deus. Mulher que sentiu a dor do parto, a dor da partida, a dor da perda. Mulher que trabalhou, que cuidou de sua família, que acompanhou a lida do outro como aquela que oferece o descanso e o alimento. Mulher que recebeu de seu filho o beijo carinhoso, o reconhecimento do colo, o sorriso cúmplice daqueles que partilham o mesmo entendimento do mundo. Por sua "humanidade humana" Maria se torna rainha: por ser o exemplo capaz de mostrar a cada um de nós que é possível chegar ao reino que Deus nos prepara. Basta dizer que sim, que em minha vida seja feita a vontade do Senhor.
Nesta sexta-feira, 5 de maio, o Papa Francisco publicou a seguinte mensagem em sua conta oficial do Twitter:
“Se não tens muito tempo para rezar, pode vir em teu auxílio uma sábia prática espiritual, as orações jaculatórias, orações muito curtas que podemos repetir frequentemente durante o dia para ficarmos “sintonizados” com o Senhor.”
Na mensagem dirigida aos fieis, durante a oração do Angelus do dia 16 de outubro de 2022, o Papa falou sobre este tema e destacou que é importante não negligenciarmos o que mais importa deixando que nosso amor por Deus se esfrie pouco a pouco, e sugeriu:
“Hoje Jesus nos oferece o remédio para aquecer uma fé ressequida. E qual é? A oração. Sim, a oração é o remédio da fé, o reconstituinte da alma. Porém, deve ser uma oração constante”
Francisco afirmou que a constância significa “nutrir” todos os dias como uma planta, senão a nossa fé pode “entrar em letargo” e secará. E fazendo analogia com a planta disse ainda para dedicarmos tempo a Deus, com orações. Assim Ele pode entrar em nosso tempo; precisamos de momentos constantes nos quais lhe abrimos nossos corações, para que Ele possa derramar sobre nós todos os dias amor, paz, alegria, força, esperança; isto é, nutrir a nossa fé. Então o Papa ponderou, que alguns poderiam dizer: "Como eu faço? Não vivo em um convento, não tenho muito tempo para rezar".
A solução oferecida pelo pontífice naquela ocasião foi justamente a prática das orações jaculatórias:
“Pode vir em nosso auxílio, uma prática espiritual sábia, mesmo que hoje seja um pouco esquecida, que nossos idosos, especialmente as avós, conhecem bem: a das chamadas orações jaculatórias. O nome é um pouco ultrapassado, mas a substância é boa”
Francisco explicou que “são orações muito curtas, fáceis de memorizar, que podemos repetir com frequência durante o dia, no decorrer das várias atividades, para ficar "em sintonia" com o Senhor. Dando em seguida alguns exemplos: “Assim que acordamos, podemos dizer: ‘Senhor, eu te agradeço e te ofereço este dia’; depois, antes de uma atividade, podemos repetir: ‘Vem, Espírito Santo’; e entre uma coisa e outra, podemos rezar assim: ‘Jesus, eu confio em ti e te amo’. Com quanta frequência enviamos ‘pequenas mensagens’ às pessoas que amamos! Façamos isso também com o Senhor, para que os nossos corações permaneçam conectados a Ele”.
Foi divulgada, nesta terça-feira, 02 de maio, a mensagem de vídeo do Papa Francisco com as intenções de oração para o mês de maio. O Santo Padre pede para rezar pelos movimentos e grupos eclesiais.
“Os movimentos eclesiais são um dom, são a riqueza da Igreja! Isto é o que vocês são! Os movimentos renovam a Igreja com a sua capacidade de diálogo a serviço da missão evangelizadora”, diz o Santo Padre no vídeo.
Os movimentos eclesiais são grupos de pessoas comprometidas com o apostolado, com seu próprio carisma, que o Espírito Santo distribui para o bem comum da Igreja. Formados principalmente por fiéis leigos, a busca de um encontro pessoal com Cristo os une e, ao mesmo tempo, são encorajados a entrar em diálogo com as mulheres e os homens de hoje, onde quer que estejam, a serviço do anúncio do Evangelho.
Eles redescobrem cada dia, no seu carisma, novas maneiras de mostrar a atratividade e a novidade do Evangelho. Como fazem isto? Ao falar línguas diferentes, parecem diferentes, mas é a criatividade que cria essas diferenças. Mas sempre se entendem e se fazem entender.
Como disse também o Papa São João Paulo II: “Cada Movimento é diferente do outro, mas todos estão unidos na mesma comunhão e para a mesma missão”, sem esquecer que “os verdadeiros carismas não podem deixar de apontar para um encontro com Cristo”.
O Pontífice convida os movimentos a trabalharem sempre a serviço dos bispos e das paróquias “para evitar qualquer tentação de fechar-se em si mesmos, que pode ser um perigo”.
Mantenham-se sempre em movimento, respondendo ao impulso do Espírito Santo, aos desafios, às mudanças do mundo de hoje. Mantenham-se na harmonia da Igreja, pois a harmonia é um dom do Espírito Santo. Rezemos para que os movimentos e grupos eclesiais redescubram cada dia a sua missão, uma missão evangelizadora, e que possam colocar os seus próprios carismas ao serviço das necessidades do mundo: ao serviço.
O vídeo, feito em colaboração com o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, que acompanha o nascimento e o desenvolvimento de associações de fiéis e movimentos eclesiais, narra episódios de suas vidas, em contextos muito diferentes. Há, por exemplo, os escoteiros portugueses em peregrinação com a cruz da Jornada Mundial da Juventude; os Neocatecumenais engajados na evangelização nas ruas das cidades americanas; os missionários Shalom em Madagascar e os de Comunhão e Libertação nas Filipinas; Novos Horizontes com as famílias das favelas brasileiras e a Comunidade Papa João XXIII com as famílias do Quênia; Santo Egídio acolhendo os refugiados da Líbia que chegam através dos corredores humanitários; os Focolares limpando as praias poluídas do sudeste asiático; os jovens do Movimento Eucarístico Jovem, em seu congresso internacional, em adoração antes da Eucaristia. Tantos carismas diferentes, uma única missão: proclamar o Evangelho em diferentes ambientes e de diferentes maneiras.
No dia 08 de junho, celebraremos a Solenidade de Corpus Christi. Na Catedral Nossa Senhora Aparecida serão celebradas Missas às 9h e às 18h. Na Santa Missa das 18h, após a comunhão, os fiéis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com Jesus na Hóstia Sagrada, numa manifestação pública de devoção a Jesus Eucarístico e pedindo a proteção para nossa cidade. A procissão retornará a Sé Catedral para a Benção Solene de Jesus Eucarístico.
Significado
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 – 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
Maio é conhecido como o Mês das Noivas. Essa é uma tradição que veio do Hemisfério Norte e tudo indica que a denominação tem influência da Igreja Católica, que definiu o mês como sendo o mais propício para cerimônias religiosas por causa da consagração de Maria e da comemoração do Dia das Mães.
Tornou-se um costume entre os casais marcar a data do casamento nessa época do ano. Acreditava-se que o período traria sorte e felicidade.
As mulheres principalmente ficam ansiosas e a mil com os preparativos do casamento: buffet, decoração, lembrancinhas, repertório e rituais da cerimônia, enfim, tudo o que faz parte da magia e das expectativas que antecedem a data. Muitas pessoas sonham desde a infância com o dia do casamento e esse é um ritual que já vem de muitos e muitos anos.
A cerimônia de casamento surgiu na Roma antiga. O costume da noiva se vestir especialmente para a cerimônia também veio de lá e se tornou uma tradição. Em Roma também ocorreram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher se casar por sua vontade. A bênção do sacerdote não era obrigatória; esse costume só ficou oficializado depois do Concílio de Trento, no século XVI. Já o casamento civil surgiu em 1650 na Inglaterra.
O uso da aliança de casamento vem da tradição cristã, desde o século XI, e que era colocada no 3º dedo da mão esquerda, porque se acreditava que nesse dedo havia uma veia que ia direto para o coração. Os primeiros buquês de noivas incluíam, além das flores, também ervas e temperos e cada um tinha um significado: espantar maus espíritos, fidelidade; pureza; amor; entre outros.
Maio é o mês que a Igreja dedica à Mãe de Deus, a Bem-aventurada Virgem Maria. Este tempo é uma oportunidade para renovar o amor de todos os batizados pela Mulher que Deus, da eternidade, escolheu para dar à luz cuidar Dele.
A Santíssima Virgem Maria é para sempre a Rainha do Céu e da Terra, não há santidade sem Maria porque toda Ela leva a Cristo.
Maria, a mais humilde entre as mulheres, é precisamente o modelo de toda mulher, como assinalou o papa Francisco em abril de 2014, em uma mensagem a mais de 20 mil jovens reunidos em Buenos Aires, Argentina.
“Para vós existe um único modelo: Maria, a mulher da fidelidade, aquela que não entendia o que acontecia, mas obedecia. Aquela que, quando soube do que a sua prima precisava, foi depressa ter com ela; a Virgem da Prontidão!”.
O papa disse ainda que Maria é “aquela que fugiu como refugiada para um país estrangeiro a fim de salvar a vida do seu Filho. Aquela que ajudou o seu Filho a crescer, que o acompanhou e, quando o seu Filho começou a pregar, seguiu-o. Aquela que padeceu tudo o que acontecia com o Menino, com o Jovem. Aquela que permaneceu ao lado do seu Filho, e lhe indicava os problemas que surgiam: 'Olha, não têm vinho!'. Aquela que, no momento da Cruz, estava com Ele”.
De 19/05 a 27/05, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida celebra a Novena de Pentecostes com a Santa Missa diária às 19h na Catedral. A Novena de Pentecostes é a mãe de todas as novenas. É o curto período entre a Ascensão de Nosso Senhor aos Céus, quarenta dias após a Sua Ressurreição, e a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos. Por nove dias, os discípulos e a Virgem Maria se reuniram no Cenáculo, atendendo ao pedido do próprio Jesus: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual me ouvistes falar, quando eu disse: "João batizou com água; vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo"" (At 1, 4-5).
Por que pedir o Espírito Santo? Em primeiro lugar, porque este é o meio que Deus escolheu para derramar-Se em nossos corações. Deus, em Sua infinita providência, quando dispõe as coisas, “não somente produz as coisas que quer que se façam, mas, também do modo pelo qual assim as quer" (Suma Teológica, I, q. 19, a. 8). Tendo disposto que recebamos o Espírito Santo por meio de nossa oração, é preciso que supliquemos a Sua vinda.
A segunda razão pela qual precisamos invocar o Espírito é que só deste modo poderemos amar verdadeiramente a Deus. A Terceira Pessoa da Santíssima Trindade é o próprio amor entre o Pai e o Filho. Esse amor, derramado em nosso coração, o tornará de tal modo configurado a Jesus que será Ele mesmo a amar o Pai, em nós. Deste modo anteciparemos o sonho divino para nós, no Céu.
A Santíssima Mãe de Deus tem um papel importantíssimo neste processo, afinal, foi em seu ventre que o Espírito Santo gerou o Verbo encarnado. Entreguemos os nossos corações a ela, que é esposa do Espírito Santo, a fim de que Jesus seja gerado em nós e possamos amar o Pai.
Estão abertas as inscrições para a Formação de Batismo para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 04 de junho, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
Aonde ir e como chegar? Estas duas perguntas guiaram a reflexão do Papa neste V Domingo de Páscoa, diante de milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro para a oração do Regina Caeli.
Francisco se inspirou no trecho de João proposto pela Liturgia do dia, que traz o último discurso de Jesus antes de sua morte. O coração dos discípulos está abalado, mas o Senhor dirige a eles palavras de conforto, convidando-os a não terem medo: «Vou preparar um lugar para vós […], a fim de que onde eu estiver estejais também vós».
Com efeito, Jesus não os está abandonando, mas parte para preparar um lugar para eles e guiá-los rumo àquela meta. Assim, explicou o Pontífice, o Senhor indica hoje a todos nós o maravilhoso lugar aonde ir e, ao mesmo tempo, nos diz como ir, nos mostra o caminho a percorrer.
“Na casa do Pai – diz aos seus amigos e cada um de nós – há espaço para você, você é bem-vindo, será acolhido para sempre pelo calor de um abraço, e eu estou no Céu para preparar-lhe um lugar!”
"Irmãos e irmãs, esta Palavra é fonte de consolação e esperança", comentou o Papa. Jesus não se separou de nós, mas nos abriu o caminho, antecipando o nosso destino final: o encontro com Deus Pai, em cujo coração há lugar para cada um de nós.
Então, quando sentimos o cansaço, a desorientação e até mesmo o fracasso, lembremo-nos para aonde vai a nossa vida. Não devemos perder de vista a meta, mesmo se hoje corremos o risco de não lembrar, de esquecer as perguntas finais, aquelas importantes: aonde vamos? Rumo aonde caminhamos? Por qual motivo vale a pena viver? Sem estas perguntas, sufocamos a vida somente no presente, pensamos que devemos desfrutá-la o quanto possível e acabamos por viver o dia, sem um propósito, sem uma meta.
“A nossa pátria, ao invés, está no céu, não nos esqueçamos da grandeza e da beleza da meta!”
Para a segunda pergunta - como chegar - a resposta vem do próprio Jesus: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). Jesus é o caminho a seguir para viver na verdade e ter a vida em abundância, acrescentou o Pontífice. Ele é o caminho e, portanto, a fé Nele não é um “conjunto de ideias” a acreditar, mas um caminho a percorrer, uma viagem a realizar, um caminho com Ele. É seguir Jesus, porque Ele é o caminho que conduz à felicidade que não conhece ocaso. É imitá-lo, recomendou o Papa, especialmente com gestos de proximidade e misericórdia para com os outros.
“Eis a bússola para alcançar o Céu: amar Jesus, o caminho, tornando-se sinais do seu amor na terra.”
Francisco concluiu convidando os fiéis a não se deixarem devastar pelo presente: "Olhemos para o alto, para o Céu, lembremo-nos da meta, pensemos que somos chamados para a eternidade, para o encontro com Deus. E, do Céu, renovemos hoje a escolha de Jesus, a escolha de amá-lo e de caminhar atrás Dele. Que a Virgem Maria, que seguindo Jesus chegou à meta, ampare a nossa esperança".
Após a oração do Regina Coeli neste Domingo, 23, o Papa Francisco recordou a beatificação dos novos beatos franceses realizada, no sábado, 22 de abril, em Paris, pelo prefeito do Dicastério das Causas dos Santos, cardeal Marcello Semeraro.
Segue os nomes dos novos beatos franceses: Enrico Planchat, sacerdote professo da Congregação de São Vicente de Paulo, Ladislau Radigue e três companheiros sacerdotes Polycarpe Tuffier, Marcellin Rouchouze e Frézal Tardieu, da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.
O pontífice se referiu a eles como “pastores animados pelo zelo apostólico unidos no testemunho da fé até o martírio que sofreram em Paris em 1871.”
Em seguida, o Papa recordou o Dia Mundial da Terra, celebrado no sábado 22 de abril:
“Faço votos para que o compromisso de cuidar da criação seja sempre acompanhado por uma solidariedade eficaz para com os mais pobres.”
Por fim, o Papa também recordou que neste domingo, celebra-se a 99ª Jornada da Universidade Católica do Sagrado Coração sobre o tema: “Pelo amor ao conhecimento. Os desafios do novo humanismo,” e disse:
“Desejo que o maior Ateneu católico italiano enfrente estes desafios com o espírito dos fundadores, especialmente da jovem Armida Barelli, proclamada Beata um ano atrás”, concluiu Francisco.
Faltam 100 dias para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023! Com a data se aproximando cada vez mais, muitos jovens já estão se preparando para viajar. Alguns brasileiros contaram sua expectativa para esse encontro com o Papa Francisco e católicos do mundo inteiro entre os dias 1º e 6 de agosto.
Grupos de jovens partem de todo o Brasil rumo a Portugal. Em Salvador, na Bahia, o seminarista Caio Silva irá com outras 15 pessoas, incluindo o pároco de sua igreja. Quase tudo está pronto, só falta um único preparativo: o envio de seus dados pessoais para finalizar a inscrição.
Mas há um bom motivo: Caio está em estágio pastoral, e será ordenado diácono antes de embarcar. Por isso, precisa aguardar a ordenação diaconal antes de terminar de se inscrever. Curiosamente, seu chamado vocacional está intimamente ligado à Jornada Mundial da Juventude.
Caio conta que participou da JMJ em 2013, no Rio de Janeiro, e o Papa Francisco o motivou vocacionalmente. A grande expectativa é poder reencontrar o Pontífice dez anos depois. O momento mais esperado é o da Vigília, quando se pode “estar intimamente escutando o Papa falando contigo”.
O seminarista ainda explica que o grupo passou a se encontrar uma vez por mês, para formação da espiritualidade, com base no material disponibilizado pela própria organização da JMJ. Na parte financeira, entre outras formas de arrecadação, o grupo criou um carnê, disponibilizou uma urna aos pés de uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e promoveu eventos com a comunidade local.
“Ir para a JMJ não é um passeio, mas uma sede insaciável de encontro com o Cristo. Enquanto grupo, vamos viajar primeiramente para ofertar e entregar todo o caminho, e também agradecer aos padrinhos, os doadores, todos os paroquianos que contribuíram para a nossa caminhada com as orações e com a ajuda financeira”, conclui Caio.
Outro seminarista que viajará a Lisboa é Wesley Vitor da Silva, da arquidiocese de Juiz de Fora, Minas Gerais. Ele faz parte de um grupo arquidiocesano, ou seja, uma comissão integrada por pessoas de várias paróquias, que se organizam em grupos menores.
Wesley começou a se preparar no início de 2022 e já está com tudo pronto. Segundo o seminarista, a expectativa é de “estar reunido com a juventude do mundo todo, em uma só comunhão, partilhando da mesma fé, unido ao Santo Padre, e ser um momento de avivamento dos corações”.
Como “momento dos sonhos”, Wesley cita um encontro com o Papa Francisco. O seminarista descreve como a oportunidade de estar bem pertinho do Santo Padre e, se possível, tocar em suas mãos, seria não só a experiência mais marcante da JMJ para ele, como também da vida.
Em Juiz de Fora há também o Maryah. Cleucimar, que faz parte do grupo, irá com outras duas pessoas, compondo uma comitiva de 29 pessoas, incluindo o arcebispo Dom Gil Antônio Moreira. Para ela, só falta comprar euros e organizar o que precisam levar.
Cleucimar é uma veterana: participará da sua quarta Jornada Mundial da Juventude consecutiva, e está especialmente animada pelo país que visitará dessa vez. Segundo ela, a oportunidade de “também rever alguns amigos portugueses que fez durante o caminho de Missionária Continental inflama ainda mais este sonho”.
A expectativa de estar outra vez vivenciando a espiritualidade da JMJ também é grande. “A integração de jovens de vários países e culturas diferentes unidos em oração e animados em levar o Evangelho por onde for é uma das coisas mais belas, que mesmo muitas vezes não entendermos a língua uns dos outros, nos comunicamos e interagimos com a linguagem do amor de Cristo e por Ele”, declara Cleucimar.
Em Ribeirão Preto (SP), outro grupo de aproximadamente 30 jovens também viajará para Lisboa. Nem todas as vagas estão preenchidas, mas Vinicius Fabbio Carrocini, assessor jovem do Setor Juventude do município paulista já está garantido – e com uma expectativa enorme.
“Participar deste evento que nos coloca a caminhar junto com a juventude do mundo todo e ouvir as palavras do Santo Padre é uma oportunidade única e que todo jovem deveria passar. Esperamos ansiosamente por essa experiência de graça em nossas vidas”, conta o jovem.
Vinicius já participou da JMJ em 2019, no Panamá, e relata que a experiência que mais o marcou foi a vigília. Ele cita as palavras do beato Carlo Acutis, “estar sempre unido a Jesus Eucarístico”, para explicar a emoção ao viver este momento. “Vislumbrar essa cena me aponta a verdadeira igreja que nós devemos ser: um povo que caminha junto em torno de Cristo Jesus”, completa.
Vinicius finaliza dizendo que a JMJ desperta o mais sincero espírito de unidade, é uma verdadeira caminhada sinodal. Ele destaca que são diferentes línguas, culturas e realidades que partem de diversas localidades do mundo e ao se encontrarem configuram o rosto de um Cristo que é tudo para todos e para cada um.
“Deus que Se permite encontrar na medida em que nós partimos ao encontro de nossos irmãos. O Cristo que vive e é a mais bela juventude desse mundo manifesta a sua juventude por meio da nossa”, conclui Vinicius.
Fonte: Texto e imagem extraídos de https://noticias.cancaonova.com/especiais/jmj/lisboa-2023/a-100-dias-do-inicio-jovens-do-brasil-falam-da-expectativa-em-viver-a-jmj/
O Papa Francisco rezou a oração mariana do Regina Coeli, deste domingo, 23 de abril, com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.
Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice recordou que neste III Domingo de Páscoa, "o Evangelho narra o encontro de Jesus ressuscitado com os discípulos de Emaús".
"São dois discípulos que, resignados com a morte do Mestre, no dia de Páscoa decidem deixar Jerusalém e voltar para casa. Talvez estivessem um pouco inquietos porque ouviram as mulheres que vieram do Sepulcro. Enquanto caminham tristes conversando sobre o ocorrido, Jesus se une a eles, mas eles não o reconhecem", sublinhou o Papa.
Jesus "pergunta por que estão tão tristes, e eles lhe dizem: «És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias?»" O Senhor pergunta: "O quê? E eles lhe contam toda a história. Jesus lhes deixa contar a história. Enquanto caminham, os ajuda a reler os fatos de uma maneira diferente, à luz das profecias, da Palavra de Deus, de tudo o que foi anunciado ao povo de Israel. Reler: é o que Jesus faz com eles, ajuda a reler", disse Francisco, detendo-se neste aspecto.
“Com efeito, também para nós é importante reler a nossa história junto com Jesus: a história da nossa vida, de um determinado período, dos nossos dias, com as desilusões e esperanças. Por outro lado, também nós, como aqueles discípulos, diante do que nos acontece podemos nos encontrar perdidos diante dos eventos, sozinhos e incertos, com muitas perguntas, preocupações, desilusões e muitas coisas.”
O Evangelho deste domingo "nos convida a contar tudo a Jesus, com sinceridade, sem medo de incomodá-lo, Ele escuta, sem medo de dizer coisas erradas, sem nos envergonharmos de nossa dificuldade para entender". Segundo o Papa, "o Senhor fica feliz quando nos abrimos a Ele; só assim pode tomar-nos pela mão, acompanhar-nos e fazer arder novamente o nosso coração. Então também nós, como os discípulos de Emaús, somos chamados a passar um tempo com Ele para que, ao anoitecer, Ele permaneça conosco".
A seguir, o Pontífice propôs uma bela maneira de fazer isso: "dedicar um tempo, todas as noites, a um breve exame de consciência". Perguntar-se: "O que aconteceu hoje dentro de mim?"
“Trata-se de reler o dia com Jesus: abrir-lhe o coração, levar-lhe as pessoas, as escolhas, os medos, as quedas e as esperanças; todas as coisas que aconteceram, para aprender gradualmente a olhar as coisas com outros olhos, com os seus olhos e não apenas com os nossos. Podemos assim reviver a experiência daqueles dois discípulos.”
Diante do amor de Cristo, até o que parece cansativo e malsucedido pode aparecer sob outra luz: uma cruz difícil de abraçar, a escolha do perdão diante de uma ofensa, uma vingança fracassada, o cansaço do trabalho, a sinceridade que custa, as provações da vida familiar poderão aparecer-nos sob uma luz nova, a luz do Crucificado Ressuscitado, que sabe fazer de cada queda um passo adiante.
"Mas para isso", sublinhou Francisco, "é importante retirar as defesas: deixar tempo e espaço para Jesus, não lhe esconder nada, levar-lhe as misérias, deixar-se ferir pela sua verdade, deixar o coração vibrar ao sopro de sua Palavra".
Podemos começar hoje, dedicando esta noite um momento de oração durante o qual nos perguntar: como foi o meu dia? Quais as alegrias, as tristezas, as coisas chatas? Como foi? O que aconteceu? Quais foram as pérolas do dia, talvez escondidas, pelas quais agradecer? Houve um pouco de amor no que eu fiz? Quais são as quedas, as tristezas, as dúvidas e medos para levar a Jesus a fim de que Ele me abra novos caminhos, me levante e me encoraje?
"Que Maria, Virgem sábia, nos ajude a reconhecer Jesus que caminha conosco e a reler, a palavra é reler, diante Dele todos os dias de nossas vidas", concluiu o Papa.
A Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús (“Casa Abrigo”) está necessitando de roupas masculinas para os assistidos pela entidade. As doações de roupas novas ou usadas em bom estado podem ser realizadas no Escritório da Paróquia localizado na Rua São Paulo, 3577, centro,ou na sede da entidade, localizada na Rua José Messias da Silva, 1.880, Jardim Nossa Senhora Aparecida (atrás do Truck Galego). .
A "Casa Abrigo" é uma entidade administrada pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida e que acolhe pessoas em migração e situação de rua e durante o período de estadia os assistidos prestam atividades laborterápicas em horticultura. Além da colaboração do dízimo paroquial e de verbas governamentais, a entidade conta com o apoio de voluntários e benfeitores que contribuem com doações e recursos para a manutenção das atividades.
Mais informações: (17) 3421-6918.
A Catedral Nossa Senhora Aparecida ficou completamente lotada neste domingo, 23/04, durante a Santa Missa das 10h na qual 107 jovens de nossa comunidade receberam Jesus Eucarístico pela primeira vez.
Nesta bela e emocionante celebração presidida pelo Padre Gilmar Margotto, estes 107 jovens puderam, depois de percorrer alguns anos de catequese, ter a graça de participarem da mesa eucarística pela primeira vez e estarem em comunhão com toda a Igreja através do Corpo do Sangue do Senhor. Mais um passo na iniciação à Vida Cristã destes jovens que seguem em frente na sua caminhada de fé em preparação ao Sacramento da Crisma.
Ao final da celebração, o Padre Gilmar Margotto apresentou os catequistas para a comunidade presente, agradecendo a cada um pelo empenho na missão de evangelização dos adolescentes.
No sábado, 22 de abril, a Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús ("Casa Abrigo") completou 26 anos de atividade. A data foi marcada com a celebração da Santa Missa presidida pelo Padre Gilmar e que contou com a participação de membros da diretoria, colaboradores, voluntários, assistidos e comunidade em geral.
A entidade foi fundada em 22 de abril de 1997, por membros da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga, liderados pelo Padre Edemur José Alves (In-memória) e está localizada na Rua José Messias da Silva, 1.880, Jardim Nossa Senhora Aparecida (atrás do Truck Galego).
A "Casa Abrigo" é uma entidade administrada pelaa Paróquia Nossa Senhora Aparecida e que acolhe pessoas em migração e situação de rua e durante o período de estadia os assistidos prestam atividades laborterápicas em horticultura. Além da colaboração do dízimo paroquial e de verbas governamentais, a entidade conta com o apoio de voluntários e benfeitores que contribuem com doações e recursos para a manutenção das atividades.
Para colaborar com a Casa Abrigo, você pode fazer doações de roupas, calçados, alimentos e itens de higiene pessoal. Além disso,
Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6918
Vivendo o Tempo Pascal, 78 jovens de nossa paróquia foram crismados nos dias 15 e 16 de abril pelo bispo diocesano Dom Moacir Aparecido de Freitas. Para facilitar a participação dos fieis e familiares, os crismandos foram divididos em duas turmas.No sábado (15/04), 37 jovens receberam o sacramento da Crisma na Santa Missa das 19h na Catedral. Já no domingo (16/04), 41 jovens foram crismados durante a Santa Missa das 10h.
Após período de preparação junto aos Catequistas, os 78 jovens se tornaram aptos a receber o Sacramento da Crisma, concluindo a etapa de Iniciação a Vida Cristã. Durante as celebrações, os jovenns renovaram as promessas batismais, renunciando ao pecado e confirmando a fé. Após a imposição das mãos, na qual Dom Moacir pediu a benção de Deus pelos crismandos, o bispo diocesano ungiu a fronte dos jovens com o óleo do Crisma, confirmando-os na fé. Ao final das celebrações, o Padre Gilmar Margotto apresentou os catequistas para a comunidade presente, agradecendo a cada pelo empenho na missão de evangelização dos jovens.
No próximo mês de maio, será realizado um Encontro Pós-Crisma com os jovens recém crismados para que eles possam continuar participando ativamente da vida da Igreja.
Que o Espírito Santo, dom de Deus, recebido pelos Crismando os fortaleça a cada dia diante de cada desafio e que a chama da fé nunca se apague, mas que eles possam brilhar a luz de Cristo!
No próximo dia 19 de abril, às 8h30, acontece a sessão solene de abertura da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Convenções Padre Vítor Coelho de Almeida do Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP). O encontro do episcopado brasileiro se estende até o dia 28, com 22 sessões ao longo das duas semanas.
A pauta inclui 1 tema central (Avaliação Global da Caminhada da CNBB (Art. 141 do Regimento em vigor), 6 temas prioritários (Doutrina da Fé, Liturgia, Regimento da CNBB, Relatório do Quadriênio, Relatório Econômico, Textos Litúrgicos – CETEL).
A atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) – 2019/2023 – está contida dentro do tema central da Assembleia. Para as atuais diretrizes, estava previsto uma atualização em 2023, ano em que encerra o quadriênio. A escolha do episcopado, no entanto, foi pela continuidade do processo de escuta e incorporação dos resultados do Sínodo sobre a Sinodalidade, cuja primeira sessão será em outubro deste ano e a última em outubro de 2024. Neste sentido, a atualização das novas DGAE da Igreja no Brasil serão construídas num caminho sinodal.
Bispo na reflexão dos temas. | Fotos Victória Holzbach – Sul 3
Da programação constam ainda outros 15 temas diversos (Acordo Brasil Santa Sé, Análise de Conjuntura Social e Eclesial, Gestão, Campanha da Fraternidade, Conselho Episcopal Latino Americano, Charis, Comissão Comunhão e Partilha, Comissão Episcopal para a Amazônia, Fundo Nacional de Solidariedade e Jubileu 2025, pesquisa “Saúde Integral do Clero”, Sínodo 2023-2024, visita do bispo auxiliar da diocese de Maiduguri (Nigéria), dom John Bogna Bakeni, região que sofre perseguição (ACN – Ajuda à Igreja que Sofre) e 15º Intereclesial das CEBs.
Estão previstas as seguintes comunicações durante a 60ª AG CNBB dos bispos eméritos, informe do Observatório da Comunicação religiosa no Brasil e do núcleo de estudos em comunicação e teologia, dos Organismos do Povo de Deus, da Ação Missionária Nacional, em Manaus, sobre o Sínodo dos Bispos e o XVIII Congresso Eucarístico Nacional. A Assembleia emitirá ainda três mensagens: ao Papa, ao prefeito do Dicastério para os Bispos e ao povo brasileiro.
Todos os dias, no Santuário Nacional, às 18h30, os bispos participarão das celebrações eucarísticas da 60ª AG CNBB. Haverá também uma celebração penitencial no dia 23 de abril e uma celebração inter-religiosa, no dia 26 de abril. O retiro espiritual acontece no sábado, 22, e domingo, 23.
No portal da CNBB e nas redes sociais (Facebook e Youtube) será possível acompanhar a cobertura dos principais temas abordados nas sessões. Serão divulgados também diariamente o boletim Igreja no Brasil especial 60ª AG CNBB e um clipping diário de notícias.
Já as coletivas de imprensa poderão ser acompanhadas, ao vivo, pelo portal A12 e redes sociais da CNBB, sempre às 15h. Nas coletivas são apresentados os resultados das reflexões e encaminhamentos dos temas. E as celebrações que acontecerão às 18h30, pela TV Aparecida, TVs de inspiração católica e redes sociais da CNBB.
Nas redes sociais, a interação fica por conta da hashtag #60AGCNBB
No próximo dia 19 de abril, às 8h30, acontece a sessão solene de abertura da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Convenções Padre Vítor Coelho de Almeida, do Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP). O encontro do episcopado brasileiro se estende até o dia 28, com 22 sessões ao longo das duas semanas.
Dada a proximidade do evento, o portal da CNBB divulga os dados atualizados do episcopado no Brasil, com informações estratégicas para que os jornalistas conheçam tudo sobre as circunscrições eclesiásticas, as dioceses vacantes, o número de bispos ativos e os eméritos.
Atualmente, a Igreja no Brasil conta com um total de 326 bispos ativos e o número de 157 bispos eméritos, aqueles que, de acordo com o Código de Direito Canônico, perdem “o ofício por limite de idade ou por renúncia aceite”.
A Igreja no Brasil possui 279 circunscrições eclesiásticas, ou seja, territórios ou “Igrejas Particulares” confiadas aos cuidados de um bispo. A circunscrição eclesiástica pode ser uma prelazia, uma diocese, arquidiocese, eparquia ou exarcado para fiéis de ritos específicos, e também circunscrições que não tem uma limitação territorial, como a administração apostólica pessoal.
De acordo com as informações sistematizadas pela Secretaria Técnica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) as circunscrições eclesiásticas estão divididas assim: 219 são dioceses, 45 arquidioceses, 7 prelazias, 3 eparquias, 1 exarcado, 1 rito próprio, 1 ordinariado militar, 1 administração apostólica pessoal e 1 arquieparquia. Cada uma delas conta com um bispo eleito pelo Papa para administrar o governo pastoral.
O levantamento mostra também que, até esta quarta-feira, 12 de abril, 11 dioceses brasileiras estão vacantes, ou seja, sem o bispo titular à frente do governo. Renúncia, transferência, falecimento ou perda de ofício são alguns dos motivos que podem tornar uma sede vacante, expressão oriunda do latim que significa trono vazio e que é usada pela Igreja para dizer que uma Sede Episcopal está sem o seu ocupante no governo pastoral.
Neste período, a Igreja Particular fica aos cuidados de um administrador diocesano, eleito pelo Colégio de Consultores, que pode desempenhar algumas funções limitadas pelo Código de Direito Canônico; ou por um administrador apostólico, um bispo nomeado pelo Papa.
Confira, abaixo, as 11 dioceses vacantes:
Diocese de Almenara (MG)
Diocese de Amargosa (BA)
Diocese de Cametá (PA)
Diocese de Divinópolis (MG)
Diocese de Januária (MG)
Diocese de Jataí (GO)
Prelazia do Marajó (PA)
Diocese de Parnaíba (PI)
Diocese de Quixadá (CE)
Diocese de Tubarão (SC)
Diocese de Tocantinópolis (TO)
* Nesta quarta-feira, 12 de abril, novos bispos foram nomeados para as dioceses de Cametá, no Pará, e a de Almenara, em Minas Gerais. No entanto, elas só deixarão de estar vacantes após a ordenação e a posse dos novos bispos. Por isso ainda são contabilizadas junto ao número total de vacantes.
* O balanço da Secretaria Técnica já contabilizou no número total de circunscrições eclesiásticas e de dioceses, a diocese de Araguaína, no Tocantins, criada no dia 31 de janeiro, pelo Papa Francisco. Sua instalação irá ocorrer no dia 15/04.
A Igreja está prestes a celebrar o segundo domingo da Páscoa ou da Divina Misericórdia. O que é este dia e por que é tão importante para os católicos? Estas são 10 coisas que deve saber sobre esta data:
1. O Domingo da Misericórdia se baseia em revelações privadas
Esta celebração acontece no segundo Domingo da Páscoa. Baseia-se nas revelações privadas a santa Faustina Kowalska, religiosa polonesa que recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia no povoado de Plock, na Polônia.
2. Faz parte do calendário da Igreja por ação de são João Paulo II
No ano 2000, o papa João Paulo II canonizou santa Faustina e, durante a celebração, declarou: “É importante, então, que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo Domingo de Páscoa, que de agora em diante na Igreja inteira tomará o nome de ‘Domingo da Divina Misericórdia’” (Homilia, 30 de abril de 2000).
3. Esta revelação privada tem efeitos válidos na liturgia
Em seu comentário teológico sobre a mensagem de Fátima, o então cardeal Joseph Ratzinger, agora papa emérito Bento XVI, escreveu: “Podemos acrescentar que frequentemente as revelações privadas provêm da piedade popular e nela se refletem, dando-lhe novo impulso e suscitando formas novas. Isto não exclui que aquelas tenham influência também na própria liturgia, como o demonstram por exemplo a festa do Corpo de Deus e a do Sagrado Coração de Jesus”.
4. A Igreja convida a celebrar a Divina Misericórdia de várias formas
Entre outras coisas, oferece uma indulgência plenária: “Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo Sumo Pontífice (João Paulo II) estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência Plenária”, “para que os fiéis possam receber mais amplamente o dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a perdoar imediatamente aos irmãos” (Decreto da Penitenciaria Apostólica de 2002).
5. A imagem da Divina Misericórdia foi revelada pelo próprio Jesus
Esta imagem foi revelada a santa Faustina em 1931 e o próprio Jesus lhe pediu que a pintasse. Em seguida, explicou-lhe seu significado e o que os fiéis alcançarão com ela.
Na maioria das versões, Jesus se mostra levantando sua mão direita em sinal de bênção e apontando com sua mão esquerda o peito do qual fluem dois raios: um vermelho e outro branco.
“O raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas (...) Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus” (Diário, 299).
Toda a imagem é um símbolo da caridade, do perdão e do amor de Deus, conhecida como a “Fonte da Misericórdia”.
6. Esta devoção conta com orações particulares
O terço da Divina Misericórdia é um conjunto de orações usadas como parte da devoção à Divina Misericórdia.
Costuma-se rezá-lo às 15h (momento da morte de Jesus), usando as contas do terço, mas com um conjunto diferente de orações. Primeiramente, reza-se o Pai Nossa, a Ave Maria e o Credo.
Depois, nas contas do ‘Pai Nosso’, diz-se: “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro”.
E nas contas da ‘Ave Maria’, reza-se: “Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro”.
Ao final, deve-se rezar três vezes: “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”.
7. A Divina Misericórdia está vinculada ao Evangelho do segundo Domingo da Páscoa
A imagem da Divina Misericórdia representa Jesus no momento em que aparece aos discípulos no Cenáculo – após a ressurreição –, quando lhes dá o poder de perdoar ou reter os pecados.
Este momento está registrado em João 20,19-31, que é a leitura do Evangelho deste domingo.
A leitura é colocada neste dia porque inclui a aparição ao apóstolo Tomé (quando Jesus o convida a tocar suas chagas). Este evento ocorreu no oitavo dia depois da Ressurreição (João 20,26) e, por isso, é utilizado na liturgia oito dias depois da Páscoa.
8. Os sacerdotes têm um poder especial para administrar a Divina Misericórdia
Em João 20,21-23, afirma-se: “Novamente, Jesus disse: ‘A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio’. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos’”.
9. A confissão é a ação da Divina Misericórdia até o fim dos tempos
Jesus capacitou os apóstolos (e seus sucessores no ministério) com o Espírito Santo para perdoar ou reter (não perdoar) os pecados.
Como estão facultados com o Espírito de Deus para fazer isso, sua administração do perdão é eficaz: realmente elimina o pecado em vez de ser um símbolo de perdão.
10. Nas revelações privadas, Jesus dá suma importância a sua Segunda Vinda
Jesus promete regressar em glória para julgar o mundo no amor, como claramente diz em seu discurso do Reino nos capítulos 13 e 25de São Mateus.
Somente no contexto de uma revelação pública como é ensinado pelo Magistério da Igreja se pode situar as palavras da revelação privada dada a Irmã Faustina.
“Prepararás o mundo para a minha última vinda” (Diário, 429).
“Fala ao mundo da Minha misericórdia, que toda a humanidade conheça a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdia” (Diário, 848).
“Fala às almas desta Minha grade misericórdia, porque está perto o dia terrível, o dia da Minha justiça” (Diário, 965).
“Prolongo-lhes o tempo da Misericórdia, mas ai deles, se não reconhecerem o tempo da Minha visita” (Diário, 1160).
“Antes do Dia da justiça envio o dia da misericórdia” (Diário, 1588).
“Quem não queira passar pela porta de Minha misericórdia, tem que passar pela porta de Minha justiça” (Diário, 1146).
Durante o tempo pascal, a Igreja se une em alegria por meio da oração do Regina Coeli (pronuncia-se “Redgína Tchéli“, que quer dizer “Rainha do Céu”), junto à Mãe de Deus, pela Ressurreição de seu Filho Jesus Cristo, acontecimento que marca o maior mistério da fé católica.
A oração da antífona do Regina Coeli foi estabelecida pelo Papa Bento XIV em 1742 e substitui durante o tempo pascal, da celebração da ressurreição até o dia de Pentecostes, a oração do Ângelus cuja meditação central é o mistério da Encarnação.
Assim como o Ângelus, o Regina Coeli é rezado três vezes ao dia: ao amanhecer, ao meio dia e ao entardecer como uma forma de consagrar o dia a Deus e à Virgem Maria.
Não se conhece o autor desta composição litúrgica que remonta ao século XII e era repetido pelos Frades Menores Franciscanos depois das completas na primeira metade do século seguinte popularizando-a e difundindo-a por todo mundo cristão.
A oração:
V. Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia!
R. Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso ventre, Aleluia!
V. Ressuscitou como disse, Aleluia!
R. Rogai por nós a Deus, Aleluia!
V. Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, Aleluia!
R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia!
Oremos:
Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do Vosso Filho Jesus Cristo, Senhor Nosso, concedei-nos, Vos suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio agora e sempre. Amém. (Três vezes).
(via ACI Digital)
Uma audiência com as “asas do Papa” que o permitem voar até os confins da terra levando o Evangelho da esperança e da paz. Nesta sexta-feira, 14, o Papa Francisco se encontrou com dirigentes representantes da companhia aérea ITA Airways, da Itália.
“Se São Paulo tivesse tido a possibilidade de viajar de avião, o que teria acontecido?”, refletiu o Papa. De fato, isso aconteceu com um Papa que levava o seu nome, completou Francisco, recordando que, em 4 de janeiro de 1964, Paulo VI foi o primeiro Pontífice da história a pegar um avião para uma viagem apostólica.
Aquela viagem à Terra Santa inaugurou as viagens papais no mundo. Segundo Francisco, foi uma nova modalidade de desenvolver o ministério pastoral do Papa e que “permitiu ao Bispo de Roma alcançar tantas pessoas que nunca teriam podido realizar uma peregrinação a Roma”. No total, foram nove viagens de São Paulo VI a todos os continentes.
Dando continuidade a essa abertura, João Paulo II, em 27 anos de pontificado, realizou 104 viagens internacionais, pontuou Francisco. Esta forma de missão se tornou parte do pontificado, acrescentou. E então veio Bento XVI e agora ele mesmo, o Papa Francisco, segue com as viagens.
“Em duas semanas, se Deus quiser, partirei para a 41ª peregrinação indo visitar a Hungria. E depois haverá Marselha e Mongólia… todas as coisas que estão na lista de espera”.
O Papa observou ainda que a companhia “de bandeira” italiana acompanha o Sucessor de Pedro e sua comitiva na ida e, em alguns casos, na volta. Um serviço precioso, avaliou, que requer competência, cuidado e atenção, incluindo uma logística que não é fácil. “Sabe-se bem que o Papa – como vocês veem – tem algum problema de mobilidade, mas graças à sua ajuda continua a viajar!”.
“Para mim é importante conhecer as pessoas, encontrar as comunidades, os fiéis, os crentes de outras religiões, mulheres e homens de boa vontade… Encontrar-se pessoalmente, falar pessoalmente é diferente de se fazer presente com uma mensagem, talvez com um vídeo. Não é o mesmo. O Papa viaja para confirmar os seus irmãos na fé, para estar próximo dos que sofrem, para ajudar os que se empenham pela paz. Tudo isso é possível também graças a vocês. Por isso agradeço e, enquanto Deus quiser, continuaremos voando juntos”, concluiu.
Fonte: texto e imagem extraídos de : https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/papa-frisa-missao-das-viagens-papais-confirmacao-na-fe-e-proximidade/
O tema da misericordia divina, manifestada através da vida de Jesus Cristo, é recorrente em diversos pontificados. Pode-se até mesmo afirmar que tal atributo divino perpassou os pontificados como poucos, e de forma singular. Ainda nos dias atuais, os fiéis se voltam para a misericórdia e celebram no segundo domingo da Páscoa a festa da Divina Misericórdia. Esta, porém foi um traço presente nos pontificados e documentos papais ao longo dos anos na história da Igreja.
Pode-se iniciar o caminho traçado pelos pontífices e a misericórdia no Ano Santo de 1950, onde Papa Pio XII havia evocado a misericórdia divina em sua radiomensagem de Natal de 1949: “A nossos filhos, a todos os homens de bem, seja estimado o compromisso de não decepcionar as esperanças do Pai comum, que tem seus braços erguidos para o céu, para que a nova efusão da misericórdia divina sobre o mundo possa exceder todas as medidas.”
De fato, em seus discursos, Eugenio Pacelli ainda faz questão de destacar as obras de misericórdia como sendo a “essência própria do evangelho”. (Audiência de 19.7.1939)
O mesmo Pontífice ainda marcou seu pontificado com a Encíclica Haurietis Aquas de 15 de maio de 1956, sobre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, e onde também cita seu predecessor, Pio XI, e sua encíclica Miserentissimus Redemptor. Papa Pacelli reitera: “Assim como amou a Igreja, Cristo continua amando-a intensamente, com aquele tríplice amor de que falamos (cf. 1 Jo 2,1); e esse amor é que o impele a fazer-se nosso advogado para nos obter do Pai graça e misericórdia, "estando sempre vivo para interceder por nós" (Hb 7, 25) (44), e ainda recorda que “ao mostrar o Senhor o seu coração sacratíssimo – de modo extraordinário e singular quis atrair a consideração dos homens para a contemplação e a veneração do amor misericordioso de Deus para com o gênero humano”. (52)
Em 12 de abril de 1968, papa Paulo VI após a Via Sacra no Coliseu, descreveu a misericórdia como uma torrente que jorrava da cruz.
Em seu discurso, afirma: “Jesus morreu não só porque nós o matamos; ele morreu por nós. Ao morrer na cruz, Ele nos salvou. Por nós, Ele sofreu e morreu. E assim como tantas representações da Cruz na arte cristã fazem jorrar riachos de água límpida aos pés daquela árvore da vida para indicar graça, amizade com Deus, os Sacramentos, assim também da Cruz brota uma torrente de misericórdia e nos oferece, a todos nós, o destino inestimável de sermos perdoados, de sermos redimidos. Tanto que, com a liturgia da Igreja, chamaremos "abençoada" a Paixão cruel do Senhor: pois ela é a fonte do nosso renascimento e da nossa felicidade. Não mais a cruz é, portanto, uma forca de ignomínia e morte, mas um símbolo de vitória: in hoc signo vinces. Vemo-lo aqui sob o arco de Constantino, triunfante desde que o destino da Cruz de Cristo abriu novos horizontes radiantes para a história da Igreja.”
Pode-se dizer também que São João Paulo II baseou muito de seu pontificado na misericórdia, coroando como aspectos particulares de seu magistério o Grande Jubileu do ano 2000 e a instituição da celebração da Divina Misericórdia, sendo realizada no segundo domingo de Páscoa. Tal instituição foi anunciada por ocasião da canonização de Maria Faustyna Kowalska. Além disso, ele havia dedicado também sua segunda encíclica ao tema da Misericórdia, Dives in Misericordia em 1980. Foi neste documento que o pontífice afirmou: "em Cristo e por Cristo, Deus com a sua misericórdia torna-se também particularmente visível; isto é, põe-se em evidência o atributo da divindade, que já o Antigo Testamento, servindo-se de diversos conceitos e termos, tinha chamado «misericórdia». "(2)
“As mãos de quem vos ajuda em nome da misericórdia sejam uma prolongação destas grandes mãos de Deus.” Em sua viagem à Polônia em maio de 2006, o papa Bento XVI enfatizou o parentesco entre o que ele chamou de dois mistérios: a fragilidade humana e a misericórdia divina. Nesta ocasião ele estava em um encontro com os doentes. O papa continuou seu discurso afirmando que à primeira vista, estes dois mistérios parecem ser opostos um ao outro. Mas quando tentamos mergulhar neles à luz da fé, vemos que eles estão em harmonia mútua. Isto é graças ao mistério da cruz de Cristo.
Utilizando-se de outras palavras, mas resgatando ainda o mistério do encontro entre fragilidade humana e acolhida divina, faz-se memória da Carta Apostólica do Papa Francisco, Misericordia et misera, datada do quarto ano do seu pontificado, e por ocasião do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Nela, lê-se que “A misericórdia é esta ação concreta do amor que, perdoando, transforma e muda a vida. É assim que se manifesta o seu mistério divino. Deus é misericordioso (cf. Ex 34, 6), a sua misericórdia é eterna (cf. Sal 136/135), de geração em geração abraça cada pessoa que confia n’Ele e transforma-a, dando-lhe a sua própria vida.”
O atual Pontífice também, recentemente, em março de 2023, em um encontro com os participantes do Curso sobre o Foro Interno promovido pela Penitenciaria Apostólica, Papa Francisco afirmou que “vivendo da misericórdia e oferecendo-a a todos, a Igreja se realiza e cumpre sua ação apostólica e missionária. Quase poderíamos dizer que a misericórdia está incluída nas "notas" características da Igreja, em particular faz resplandecer a santidade e a apostolicidade.”
Como conclusão, e tomando como luz as palavras de Francisco no mesmo discurso, pode-se enfim afirmar que "desde sempre, a Igreja, com estilos diferentes nas várias épocas, expressou esta "identidade de misericórdia", dirigida tanto ao corpo quanto à alma, desejando, com seu Senhor, a salvação integral da pessoa. A obra da misericórdia divina coincide assim com a própria ação missionária da Igreja, com a evangelização, porque nela resplandece o rosto de Deus como Jesus nos mostrou".
Francisco, no vídeo de intenção de oração para o mês de abril, pede que rezemos "por uma maior difusão da cultura da não violência, que implica a diminuição do uso de armas, tanto por parte dos Estados como dos cidadãos". Para desenvolver uma cultura da paz, recorda o Papa, é preciso "viver, falar e agir sem violência".
Acesse o link e assista ao vídeo da intenção do Papa para abril: https://www.youtube.com/watch?v=v859zJLnt1w
Assim Francisco inicia o vídeo do Papa de abril com a nova intenção de oração confiada a toda a Igreja Católica, através da Rede Mundial de Oração do Papa. O apelo, gravado antes do Pontífice ser internado no Hospital Gemelli por causa de uma infecção respiratória, foi divulgado nesta quinta-feira (30).
No próximo 11 de abril completam-se 60 anos da publicação da encíclica Pacem in Terris escrita pelo Papa João XXIII e que tem como subtítulo “Sobre a paz entre os povos que deve ser fundada na verdade, na justiça, no amor e na liberdade”. No vídeo deste mês, o Papa Francisco renova essa mensagem e denuncia com força:
"Como afirmou São João XXIII há 60 anos, na Encíclica Pacem in Terris, a guerra é uma loucura, está para além da razão. Qualquer guerra, qualquer confronto armado, acaba sempre numa derrota para todos. Desenvolvamos uma cultura da paz. Recordemos que mesmo nos casos de legítima defesa, a paz é o objetivo. E que uma paz duradoura só pode ser uma paz sem armas."
Aquela frase de 60 anos atrás, citada por Francisco na mensagem que acompanha sua intenção de oração, está mais atual do que nunca, como estão os testemunhos deixados por algumas das pessoas que plantaram sementes de paz no século passado: São João XXIII, Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Santa Teresa de Calcutá. No vídeo do Papa deste mês, as imagens em preto e branco aparecem no meio de cenas de destruição causadas pela violência atual: desde a guerra da Ucrânia às do Oriente Médio, passando por confrontos e tiroteios, incluindo os países mais ricos, como os Estados Unidos. Ainda que não tenham faltado testemunhas, definitivamente, o mundo ainda não aprendeu a lição fundamental de que "qualquer guerra, qualquer confronto armado, acaba sendo uma derrota para todos".
Um artigo da Anistia Internacional publicado sobre dados e estatísticas do uso de armas entre 2012 e 2016, apresenta uma amostra do que significa uma cultura de violência: por exemplo, mais de 500 pessoas morrem diariamente pela violência armada e em média mais de 2 mil ficam feridas; além disso, 44 % dos homicídios no mundo são cometidos com armas de fogo. Isso está diretamente relacionado com a indústria das armas: 8 milhões de armas portáteis são produzidas a cada ano. E no que diz respeito ao conflito armado, a Ação contra a violência armada (Action on Armed Violence, AOAV) adiantou que o panorama de 2023 não parece ser nada animador: os novos confrontos, particularmente a invasão russa na Ucrânia e as explosões na Ásia, somam-se aos conflitos e lutas armadas que estão acontecendo na África e no Oriente Médio, entre outros.
O único caminho possível para frear esta investida é buscar e colocar em marcha, tanto em nível local como internacional, caminhos de diálogo real e assumir “a não violência” como “um guia para o nosso agir”. Esta mensagem faz eco ao que adiantou o Papa João XXIII há 60 anos: “A violência jamais fez outra coisa que destruir, não edificar; inflamar as paixões, não acalmá-las; acumular ódio e destruição, não ajudar a confraternizar os adversários, levando os homens e os partidos à dura necessidade de reconstruir tudo lentamente, depois de dolorosas provas, sobre destroços da discórdia”.
O vídeo do Papa de abril, assim, é um forte chamado para construir uma cultura de paz com um forte 'não' à violência, à guerra e às armas:
“Façamos da não violência, tanto na vida quotidiana como nas relações internacionais, um guia para o nosso agir. E rezemos por uma maior difusão da cultura da não violência, que implica a diminuição do uso de armas, tanto por parte dos Estados como dos cidadãos.”
O Pe. Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, comentou a mensagem de Francisco: “frente à violência do nosso tempo, o Papa propõe um mês para rezar ‘por uma maior difusão de uma cultura da não violência’. A paz entre os povos começa, de fato, na parte mais concreta e íntima do coração, quando encontro o outro na rua, seu rosto, seu olhar, sobretudo o que vem de outro lugar, o que não fala como eu e não tem a mesma cultura, o que é diferente nas suas atitudes e o que chamamos 'estrangeiro'. A guerra e o conflito começam aqui e agora, em nossos corações, cada vez que permitimos que a violência substitua a justiça e o perdão. O Evangelho nos mostra que a vida de Jesus revela o verdadeiro caminho da paz e nos convida a segui-lo. É neste espírito que somos chamados a nos 'desarmarmos’, no sentido de ‘desarmar’ nossas palavras, nossas ações, nosso ódio. Rezemos, pois, como nos convida o Papa Francisco para que ‘façamos da não violência, tanto na vida cotidiana quanto nas relações internacionais, um guia para o nosso agir’”.
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-03/papa-francisco-intencao-oracao-abril-2023-cultura-nao-violencia.html
Estão abertas as inscrições para a Formação de Batismo para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 30 de abril, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
Na Semana Santa, a Igreja Católica celebra os mistérios da salvação, levados ao cumprimento por Jesus Cristo nos últimos dias de Sua vida, a começar pelo Seu ingresso messiânico em Jerusalém. O tempo da Quaresma, o período de 40 dias, cujo início é na Quarta-feira de Cinzas, continua até a Quinta-feira Santa. A partir da Missa Vespertina da Quinta-feira (“in Cena Domini”/Ceia do Senhor) inicia-se o Tríduo Pascal que abrange a Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor e o Sábado Santo. E tem o seu ápice na Vigília Pascal e no Domingo da Ressurreição.
A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, que une num todo o triunfo real de Cristo e o anúncio de Sua Paixão. Desde a Antiguidade comemora-se a entrada do Senhor em Jerusalém com uma procissão solene. Com ela, os cristãos celebram esse evento, imitando as aclamações e os gestos das crianças hebreias, que foram ao encontro do Senhor com o canto do “Hosana” (o grito de exaltação e adoração ao messianismo de Jesus).
Durante a Semana Santa, a Igreja Católica celebra, todos os anos, os grandes mistérios da redenção humana. O Tríduo Pascal tem início na Quinta-feira Santa com a Missa do Lava-pés, expressão máxima da frase de Jesus: “Eu vim para servir, não para ser servido”. Nessa celebração, Cristo deixa o exemplo do amor ao próximo; nessa Missa também se recorda a instituição da Eucaristia e do sacerdócio. Ao final da celebração, acontece a “Transladação do Santíssimo”, na qual o sacerdote recolhe as Hóstias Consagradas e as deposita no sacrário. Tudo isso acontece numa procissão luminosa, na qual, o povo, em silêncio e recolhimento, é chamado à adoração a Nosso Senhor Jesus Cristo, que vai entregar-Se como sacrifício.
Na Sexta-feira Santa recorda-se o dia em que Cristo entrega-Se como vítima pela humanidade. A celebração desse dia se dá em três partes: Liturgia da Palavra com o Evangelho da Paixão; adoração da cruz, com o tradicional beijo da cruz e distribuição da comunhão. Esse é o único dia em que não há Missa. Nesse dia, os católicos observam o jejum juntamente com a abstinência de carne, como também, guarda-se o silêncio numa atitude de oração e contemplação.
Na noite do Sábado, segundo uma antiga tradição da Igreja Católica, celebra-se a chamada “Vigília Pascal”. Esta noite santa, em que Jesus ressuscitou, deve ser considerada como “mãe de todas as santas vigílias”. Esta celebração inclui a chamada “bênção do fogo novo” com uma procissão luminosa, por meio da qual os fiéis católicos renovam sua fé em Jesus: a luz do mundo; a proclamação solene da Páscoa com o canto do “Exultat“; as leituras do Antigo e Novo Testamentos; e a celebração de um batismo, que é expressão da vida nova que Jesus veio trazer. Os fiéis são convidados a cantar com alegria que Jesus ressuscitou.
O Domingo de Páscoa, para os católicos, marca o início de um novo ciclo ou como é chamado “O Tempo Pascal”, que se estende por cinquenta dias até a chamada Festa de Pentecostes (descida do Espírito Santo). Esses dias são vividos com a mesma intensidade e júbilo como se fossem um só e mesmo dia, o Dia da Ressurreição.
Neste Domingo de Ramos, a Igreja no Brasil realiza a Coleta Nacional de Solidariedade como gesto concreto da Quaresma e da Campanha da Fraternidade. Participe deste gesto de amor e faça sua oferta durante as missas deste final de semana (01 e 02/04)
Os recursos arrecadados integram os Fundos Diocesanos e Nacional de Solidariedade que têm contribuído para a promoção da dignidade humana, o compromisso com os pobres e a vida plena. Do total arrecadado na Coleta para a Solidariedade, 60% fica na própria diocese e é gerido pelo Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS) com o objetivo de apoiar iniciativas e projetos locais. Os outros 40% compõem o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), que é administrado pelo Departamento Social da CNBB, sob a orientação do Conselho Gestor da CNBB.
Fonte: CNBB
Alguns projetos apoiados pelo Fundo Nacional de Solidariedade no ano passado:
https://www.cnbb.org.br/projeto-apoiado-pelo-fns-em.../
https://www.cnbb.org.br/fome-de-amor-gera-seguranca.../
https://www.cnbb.org.br/fundo-nacional-de-solidariedade.../
https://www.cnbb.org.br/coleta-nacional-da-solidariedade.../
https://www.cnbb.org.br/fundo-nacional-de-solidariedade.../
https://www.cnbb.org.br/projeto-apoiado-pelo-fns.../
Ver menos
A Semana Santa inicia-se neste domingo, 02 de abril, com as celebrações do Domingo de Ramos e encerra-se no Domingo de Páscoa, 09 de abril, com as Missas da Ressurreição do Senhor. Ainda na Semana Santa a Igreja celebra a Missa da Ceia do Senhor na Quinta-feira Santa, Celebração da Cruz na Sexta-feira Santa e a Vigília Pascal no Sábado Santo. Neste ano, a Missa Diocesana dos Santos Óleos será celebrada na Quinta-feira Santa pela manhã na Catedral. Todas as celebrações serão transmitidas ao vivo pelo facebook da Catedral.
Veja abaixo os horários das celebrações na Catedral Nossa Senhora Aparecida:
Dia 02 – Domingo de Ramos - Coleta Nacional da Solidariedade
· 07h30. Santa Missa e Benção dos Ramos;
· 10h00. Santa Missa, Benção dos Ramos e Procissão;
· 19h00. Santa Missa.
Dia 06 – Quinta-feira Santa - Dia da Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio:
· 10h00. Missa dos Santos Óleos
· 19h00. Missa da Ceia do Senhor, Lava-Pés e Início do Tríduo Pascal
· Das 20h30 às 22h00. Adoração Solene (Vigilância com Jesus no Horto)
Dia 07 – Sexta-feira Santa:
· 06h00. Ofício Divino (recordação da Paixão do Senhor)
· Das 07h00 às 09h00. Oração Silenciosa
· 09h00. Ofício Divino
· Das10h00 às 12h00. Oração Silenciosa
· 12h00. Ofício Divino
· Das 13h00 às 15h00. Oração Silenciosa
· 15h00. Celebração da Cruz
· 19h00. Via Sacra na Concha Acústica
Dia 08 – Sábado Santo:
19h00. Missa Solene da Vigília Pascal. Bênção da Água e Fogo Novo (Círio Pascal). Renovação das promessas do batismo.
Dia 09 – Domingo da Páscoa. Ressurreição do Senhor:
7h30; às 10h00 e 19h00. Missas Solene da Páscoa
11h00. Batizados
Para ajudar os fiéis a viverem da melhor maneira o tempo quaresmal, será realizado no próximo domingo, 19/03, o Retiro Quaresmal da nossa paróquia. O evento será realizado das 8h às 12h no Centro de Eventos da Catedral, localizado na rua São Paulo, 3593.
O retiro será assessorado pelo Padre Marcos Vinicius Cavallini da Paróquia Santa Edwiges de São José do Rio Preto. O evento é aberto para participação de toda a comunidade, sendo necessário fazer a inscrição na secretaria paroquial. No dia será servido um café/lanche.
Mais informações pelo telefone: (17)3421-6245 / (17)98114-4841
Quando o penitente se aproxima para confessar seus pecados, o sacerdote o recebe com benevolência e o saúda amavelmente. Assim começa a celebração do sacramento da penitência. Depois, exorta o penitente à confiança em Deus com estas palavras ou outras semelhantes: “Deus, que fez brilhar a sua luz em nossos corações, conceda-te a graça de reconhecer os teus pecados e a grandeza de tua misericórdia”. Em seguida, o sacerdote pode recordar um texto da Sagrada Escritura, que proclame a misericórdia do Senhor e exorte à conversão.
Só então a pessoa que foi ao sacramento para celebrar a grandeza do amor misericordioso de Deus confessa os seus pecados, acolhe oportunos conselhos e a ação penitencial indicada pelo confessor. Misericórdia, benevolência, amor, graça e amabilidade. Que expressões! É a festa do perdão num tribunal, cuja sentença, quando existe a contrição e o desejo de uma vida nova, é sempre a absolvição. Este é o sacramento do amor misericordioso de Deus! É sacramento de Quaresma, é graça oferecida a todos os que se reconhecem frágeis e pecadores.
O que é o pecado? Para muitas pessoas, trata-se de infringir uma norma, sendo Deus pensado como um policial que vigia e está pronto para sinalizar e multar! Outras, quem sabe, consideram pecado aquilo que “machuca por dentro” e chegam a ficar muito tranquilas, pois julgam ser errado apenas o que “pesou”! Consciência legalista ou relaxada.
Difícil e frutuoso é entender o sentido do pecado para o cristão. Tendo reconhecido a grandeza do amor de Deus, uma aliança com a qual Ele nos introduz na comunhão com sua vida sobrenatural, sabendo que amor com amor se paga, o cristão toma consciência de ter rompido a aliança com seus gestos de egoísmo e de infidelidade. Volta-se, então, para Deus, reconhece o olhar amoroso que o encontra e decide retornar, com todo o júbilo do coração, à comunhão com a vida verdadeira de amor a Deus e ao próximo.
Confessar-se e acolher a Palavra da Igreja que o absolve é sempre festa, alegria renovada, liberdade interior reencontrada. Se muitas pessoas podem ouvir desabafos ou histórias intrincadas de verdadeiros dramas, é no sacramento da penitência que se podem receber as palavras consoladoras: “Eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”.
O confessor que acolhe o penitente é também pecador. Carece do reconhecimento das próprias faltas e do perdão sacramental. Quando, há poucos dias, explorava-se o tema da infalibilidade papal em matéria de fé, foi necessário esclarecer que o Sucessor de Pedro que aguardamos eleito proximamente, assim como os que o precederam, é homem como todos os outros, frágil, pecador, amado intensamente pelo Pai do Céu, escolhido por meios muito simples, como o voto do Colégio Cardinalício, gente carente das orações, os quais o povo de Deus já assegura e acompanharão durante o Pontificado, pedindo que “o Senhor o guarde e o fortaleça, lhe dê a felicidade nesta terra e não o abandone à perversidade dos seus inimigos” (Oração pelo Papa, usada antes da Bênção Eucarística).
Ele será sustentado, como Moisés em oração no alto do Monte, com braços que se estendem do mundo inteiro, fortes na prece e absolutamente confiantes na graça de Deus, para que, infalível para garantir a prática da fé verdadeira, seja “pedra” como Pedro!
Todos nós pecadores amados e salvos pela misericórdia de Deus, parecidos com o apóstolo Pedro, escolhido por Jesus, estamos à vontade para acolher a Palavra proclamada pela Igreja no quarto domingo da Quaresma, domingo da Alegria. Trata-se da Parábola do Pai Misericordioso ou do Filho Pródigo, verdadeiro Evangelho dentro do Evangelho (Lc 15,1-3.11-32). Podemos participar das várias cenas. Quem nunca sonhou com aventuras, desejo de correr pelo mundo e se esbaldar em prazeres? Entre de cheio na parábola!
Um pai frágil em suas exigências, coração mole, julgado por muitos como exagerado em sua condescendência, nós já encontramos ou o fomos! E os donos da verdade, cujos rastros repousam dentro de nosso pretenso bom comportamento? Cara de filho mais velho, bem comportado, juiz dos outros! A parábola é tão realista quanto profunda e envolvente. Ninguém escapa!
Na certeza de que ela pode iluminar o caminho da casa de Deus para muitas pessoas, aqui está o que Ele oferece a quem jogou fora o que possuía de melhor, sua própria dignidade, arrependeu-se e quer voltar. Esta pessoa, tenha o meu nome ou o seu, é destinada à liberdade, não pode ficar descalça como um escravo. Sua roupa, aquela mesma, novinha no batismo, está guardada no baú da Igreja, pronta para ser de novo endossada. A aliança de amor, proposta por Deus, caiba como um anel no dedo de todos os que se voltarem para ele. E a festa será a da Eucaristia, banquete em que o próprio Filho amado do Pai se faz alimento. A mesa já está preparada!
Para chegar lá, nesta Quaresma, todos tenham a graça de ouvir de algum sacerdote (Cf. Ritual da Penitência): “Feliz quem foi perdoado de sua culpa e cujo pecado foi sepultado. Meu irmão, minha irmã, alegra-te no Senhor e vai em paz”.
Fonte: texto e imagem extraídos de: https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/confissao-por-que-me-confessar/
Cada vez mais e mais pessoas têm buscado a cura da alma, fiéis têm também encurtado o tempo de uma confissão para outra, mas é preciso ficar atento, pois não basta confessar-se várias vezes, é preciso confessar-se bem. Mas como fazer isso?
Bom, confessar-se é dizer a verdade, relatar algo que foi feito; confessar significa assumir tal ato. No caso da confissão sacramental, significa dizer os pecados, os erros cometidos contra os mandamentos de Deus.
Podemos dizer que são necessários quatro passos. No primeiro, a pessoa deve colocar-se em oração, pedir a Deus a graça de uma sincera contrição; no segundo, fazer um bom exame de consciência ao rezar, lembrar como foi a caminhada da última confissão até o presente; depois, buscar o sacerdote e confessar. Por fim, após a confissão, cumprir a penitência.
O primeiro passo é rezar, orar a Deus e pedir um coração arrependido do mal realizado, pois nem sempre este se arrepende; muitas vezes, a consciência está laxa, ou seja, até sabe que errou, mas não veio o arrependimento. A oração será esse pedido a Deus, para que se convença do mal e se arrependa.
Segundo passo: importante fazer um bom exame de consciência, ou seja, fazer um balanço desde a última confissão sobre os males cometidos. Nesse momento, vale dizer que pecado confessado é pecado perdoado. Se um pecado foi confessado e não mais cometido, não se confessa novamente. Outra dica interessante: se você tem dificuldades, medo ou vergonha de se confessar, faça o seguinte: anote seus pecados. Isso ajudará muito você e o sacerdote.
O terceiro passo: buscar um sacerdote católico, um padre ligado à Igreja Católica Apostólica Romana, pois ele recebeu o múnus, o serviço de celebrar este sacramento pela autoridade do bispo que o ordenou e do bispo local. É em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja que o padre perdoa os pecados.
Não se preocupe: “O que o padre vai pensar de mim?” ou “O padre é pecador como eu!”. O padre não vai ficar pensado nisso. Imagine! Se assim fosse, não iria conseguir viver só pensando nos males do ser humano. Ele recebe a graça de acolher, ouvir, dar uma direção. Pela imposição das mãos dos apóstolos, pela graça da sucessão apostólica, os sacerdotes são colaboradores dos bispos, dos primeiros apóstolos que deram este poder para os outros apóstolos até chegar aos de hoje. Por que confessamos? Porque acreditamos no perdão e na autoridade de perdoar pecados concedida por Jesus Cristo aos apóstolos (Jo 20,22-23). O padre é pecador, mas é um escolhido; e independente de sua santidade, quando ele ministra e perdoa os pecados, a pessoa está perdoada.
O quarto passo: depois de confessar, o padre dá alguma orientação. Pode ser que ele peça para o fiel rezar o ato de contrição; depois, dá a penitência. Sobre o ato de contrição, existem fórmulas longas, outras curtas e também pode ser rezado espontaneamente. O padre, normalmente, dá alguma penitência para que o fiel repare o mal; pode ser uma oração, um gesto para que se retome à santidade perdida pelo pecado. E se o padre não deu penitência? Acalme-se! A confissão é válida. Faça uma oração e tenha atitudes de um cristão, ou seja, retome a vivência dos mandamentos, viva a vida perguntando-se como Jesus faria se estivesse no seu lugar.
A confissão é uma bênção, por isso não a banalize, não a trate de qualquer forma. Examine a sua consciência, confesse-se e proponha-se a não mais pecar. Seja firme com você mesmo e tenha atenção às brechas que você deixa para o inimigo. Quando se deixa de rezar e vigiar, qualquer um se torna presa fácil.
Reze sua oração pessoal, vá à Missa, tenha devoções e reze o terço. Vigie. Esse ambiente é legal? Esse programa convém? Por fim, como foi dito acima, lembre-se de que não basta se confessar várias vezes, é preciso confessar-se e romper com o pecado. Com a graça de Deus, siga em frente e tenha a santidade como meta.
As Paróquias da Região Pastoral de Votuporanga estão realizando o Mutirão de Confissões desde o último dia 08/03, com atendimento por todos os padres de nossa cidade e região. O Mutirão de Confissões segue até o dia 31/03.
Confissão
Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Jesus, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante.
"Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23).
Também é chamado de sacramento da Reconciliação. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.
O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.
Veja abaixo a escala das Confissões na região de Votuporanga:
08/03 – 18h – Capela Santo Antônio e Capela Santo Expedito
09/03 – 18h – Paróquia Senhor Bom Jesus
10/03 – 18h – Paróquia São Sebastião de Valentim Gentil
22/03 – 18h – Capela S. Francisco e Sta Clara de Votuporanga e Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Parisi.
23/03 – 18h – Paróquia São Benedito e Nossa Senhora de Fátima
24/03 – 18h – Paróquia Santa Joana Princesa
28/03 – 18h – Paróquia São Cristóvão
29/03 – 13h às 15h e após às 18h – Catedral Nossa Senhora Aparecida
30/03 – 18h – Paróquia Santa Luzia
31/03 – 18h – Paróquia São Bento
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA E PARTILHA DO DÍZIMO
Quinta-feira, 09 março de 2023
(2ª Semana da Quaresma)
MONIÇÃO INICIAL: Amados irmãos e irmãs em Cristo, muito bem-vindos e bem-vindas. Neste nosso encontro celebramos a alegria da partilha e a generosidade expressas no Dízimo. Que esta prova de amor e gratidão a Deus e aos irmãos nos anime e sustente na obediência a Deus e a seu projeto, bem como na edificação da Igreja. Cantando, iniciemos nossa celebração. Canto: A escolher
PR: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - POVO: Amém.
PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
POVO: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL: (Momento de silêncio e reflexão). Pode ser cantado ou
PR: Confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas por pensamentos, palavras, atos e omissões. Por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna. Amém!
PR: OREMOS: Ó Deus, ao dar-vos graças pelos frutos que a terra produziu para o nosso sustento, concedei que a vossa providência, que os fez brotar do solo, faça germinar em nossos corações a semente da justiça e da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: Está na lei do Senhor Deus: é direito sagrado a contribuição do Dízimo. A Sagrada Escritura afirma a consagração dos bens ao Senhor, nosso Deus. Isso chama-nos a consciência de que tudo pertence a Deus e nos é dado gratuitamente, mas cabe a nós, em nossa liberdade, reconhecer a grandeza dessa gratuidade.
1ª LEITURA: (Levítico 27,30-34)
SALMO RESPONSORIAL: Salmo 1
Refrão: É feliz que a Deus se confia.
1. Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
2. Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
3. Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais a palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO. EVANGELHO (Lucas 16,19-31)
PRECES: Devem ser preparadas pelo setor.
PARTILHA DO DÍZIMO (motivação feita pelo celebrante para a procissão das ofertas)
ORAÇÃO DEPOIS DA PARTILHA
PR: Oremos: Recebi, ó Pai, o nosso dízimo, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedec. Nós vos suplicamos que seja levado a vossa presença e sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
MOMENTO DE LOUVOR
(OBS. canta-se um refrão enquanto 3 pessoas vão buscar o Santíssimo e o coloca sobre o altar. O ministro trás o Santíssimo, juntamente com os outros 2 um leva o corporal e outro a vela)
REFRÃO: O Pão do céu és tu Jesus, via de amor, nos transforma em Ti.
OBS.: Após ter colocado o Santíssimo sobre o altar; para o canto e quem preside faz uma reverência (genuflexão) ao Santíssimo.
PR: Irmãos (as) estas hóstias consagradas são a recordação viva do Corpo do Senhor, da vida que Ele entregou por todos nós. Jesus nos alimenta com o pão da Vida e nos une a todos os irmãos (as) que estão reunidos nos demais setores de nossa comunidade.
PR: O Senhor esteja com vocês. - POVO: Ele está no meio de nós.
PR: Elevemos ao Senhor o nosso louvor. - POVO: E nossa alegria e salvação.
PR: Nos vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos deste como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Como expressão de nosso louvor, colocamos aqui este sinal da nossa fé: a comunhão no Santíssimo Corpo do Senhor e nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos destes.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos, por Cristo nosso Senhor.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Pela palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai este setor cada vez mais sinal da vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR.: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém
RITO DE COMUNHÃO
PR: Rezemos juntos como o Senhor nos ensinou- PAI NOSSO....
O Ministro tomando a hóstia consagrada diz: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
POVO: - Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO: - A escolher.
DEPOIS DA COMUNHÃO
OREMOS - Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação nesta celebração da partilha para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. - Amém.
BENÇÃO: PR- Abençoe-nos o Deus todo poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A Igreja Católica iniciou na Quarta-Feira de Cinzas o período da Quaresma. Este é um tempo litúrgico em que os fiéis se preparam para celebrar a Páscoa de Cristo Jesus. Momento único e importante da fé cristã.
Marcado pelo tripé jejum, oração e esmola, o período da Quaresma tem duração de quarenta dias. Este tempo litúrgico faz referências aos quarenta dias que Jesus ficou em jejum no deserto e depois foi tentado pelo demônio. O número 40 também representa um valor simbólico nas Sagradas Escrituras. Alguns exemplos: por 40 dias e 40 noites, Deus fez cair o dilúvio sobre a terra. Por 40 anos, o povo de Israel se fez peregrino pelo deserto sinaítico até entrar na Terra Prometida.
O jejum, a esmola e a oração nos ensinam a viver todo o ano litúrgico”, explica. Ele orienta ainda que se aproveite a oportunidade para ir vencendo as tendências da carne, os prazeres passageiros e cada vez mais configurar-se a Cristo.
A penitência é definida pelo Catecismo como uma reorientação radical da vida por inteiro, um regresso, uma conversão a Deus de todo o coração, que comporta uma ruptura com o pecado, uma aversão ao mal, com repugnância pelas más ações cometidas, e que implica, simultaneamente, o desejo e o propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da sua graça (cf. CIC 1431).
Já a esmola é a oportunidade de combater o egoísmo, ir ao encontro do irmão não só materialmente mas também espiritualmente. E a oração unir-se a Jesus, Aquele que leva vida nova.
Na próxima terça-feira, 07/03, primeira terça-feira do mês, será realizada a Reunião do Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) às 20h no Auditório Paroquial localizado na Rua Alagoas esquina com a Rua São Paulo. Devem participar da reunião todos os coordenadores das pastorais, movimentos e serviços da paróquia, sendo aberta para a participação de toda a comunidade.
O objetivo do CPP é “promover e favorecer a ação pastoral”. Nosso Conselho de Pastoral Paroquial reúne-se mensalmente, na 1° terça-feira de cada mês, e busca avaliar a caminhada da paróquia, refletir e propor ações evangelizadoras e missionárias, planejar o calendário de atividades paroquiais, entre outras.
Esse conselho é composto pelo pároco, pelos diáconos e religiosas da comunidade e pelos coordenadores paroquiais das pastorais e movimentos, escolhidos em assembleia.
O Conselho de Pastoral Paroquial foi estabelecido pelo Código de Direito Canônico, com a finalidade de garantir aos leigos o direito de participar nas decisões das ações que visam o bem da Igreja, bem como auxiliar o pároco na condução do caminhar pastoral da paróquia.
No próximo dia 09 de março, 2ª quinta-feira do mês, teremos a Celebração da Partilha nos setores de nossa paróquia às 20h. Também nesse dia, porém na Catedral, um pouco mais cedo, às 19h, será celebrada a Santa Missa com a reflexão sobre o Dízimo e a partilha.
Após quase 3 anos devido a pandemia, no último mês de janeiro, a Celebração da Partilha voltou a ser realizada na 2ª quinta-feira do mês nos setores. Entre em contato com o coordenador do seu setor ou com a secretaria paroquial para saber o endereço da Celebração da Partilha no seu setor.
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral, na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos. Dízimo é uma questão de generosidade. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria(2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
Estão abertas as inscrições para a Formação de Batismo para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 05 de março, iniciando às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
Para melhor celebrar o Tempo Quaresmal, tempo dedicado à penitência, oração, caridade e em preparação para a Páscoa do Senhor, a Catedral Nossa Senhora Aparecida realizará em todas as sextas-feiras da Quaresma a Santa Missa e Procissão da Penitência às 5h30.
A pequena procissão realizada na praça durante o Ato Penitencial nos convida a refletir sobre o arrependimento e a conversão.
Venha participar conosco deste momento de reflexão e piedade que nos ajuda a reconhecer a nossa pequenez diante de Deus e nos motiva a ter uma vida cada vez fiel ao Reino do Pai.
A Catedral Nossa Senhora Aparecida-Catedral já está se preparando para a realização de mais um Leilão de Gado. O evento será realizado no dia 12 de março, domingo, no Centro de Eventos da Catedral, localizado na Rua São Paulo nº 3591, a partir das 11h. Acompanhando a tendência de leilões, o gado será apresentado de forma virtual aos participantes, gerando o menor transtorno possível aos animais.
A renda obtida com o Leilão de Gado será utilizada nas obras sociais e de manutenção da Paróquia. Quem deseja realizar a doação de gado ou fazer doações em dinheiro pode entrar em contato com a Secretaria Paroquial ou com membros da comunidade. Mais informações pelo tel: 3421-6245 ou 98114-4841.
Prestigie mais este evento de nossa paróquia!
A Quarta-Feira de Cinzas na Catedral de Votuporanga será celebrada com a Santa Missa em três horários para que os fieis possam participar solenemente do início da Quaresma: 9h, 15h e 19h. A Santa Missa das 9h será presidida por Dom Moacir Aparecido de Freitas, bispo diocesano, e concelebrada pelos padres da diocese e marcará também a abertura da Campanha da Fraternidade 2023, que este ano tem como tema “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).
A Celebração da Imposição das Cinzas tem um grande significado para os cristãos, pois marca o inicio da Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa do Senhor; período, este, que deve ser marcado por oração, esmola, perdão, reconciliação, penitência, caridade e conversão..
As cinzas são utilizadas liturgicamente desde o antigo testamento, como pode ser observado em algumas passagens bíblicas, que narram ocasiões em que cristãos jogavam cinzas na cabeça para demonstrar luto, penitência ou dor que estavam vivenciando.
Apenas no século VI, a Quarta-Feira de Cinzas passou a marcar o início da Quaresma. Antes disso, no século anterior, por volta do ano 461, no Pontificado do Papa Leão Magno, a Quaresma iniciava no sexto domingo antes da Páscoa do Senhor. Naquela época, os quarenta dias de preparação para a Páscoa não contemplavam os quarenta dias de jejum, uma vez que os domingos estavam incluídos na contagem, mas não se jejuava neste dia. Por isso, fez-se necessário adiantar o início da Quaresma para que fossem completados os quarenta dias de jejum.
Quanto à imposição das cinzas, esta passou a ser obrigatória no século X. De acordo com o Missal Romano, ao longo da Missa de Quarta-feira de Cinzas, mais precisamente após a homilia, o celebrante abençoa as cinzas, que provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior, aspergindo água benta sobre elas. Com as cinzas úmidas, o padre, então, marca a testa ou a cabeça de cada fiel, pronunciando uma dessas frases: “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Esse gesto traz a reflexão sobre a origem e o fim de cada um de nós e também mostra a importância e a urgência de nossa conversão, de renascermos das cinzas, de deixarmos para traz todo o pecado, pois não sabemos quando iremos partir dessa vida. Por essa razão, devemos nos preparar, dia a dia, para a nossa vida definitiva, que está na eternidade com Deus.
Qualquer pessoa pode receber as cinzas, segundo o Catecismo (1670 ss.), mas para isso, a Igreja aconselha jejum e abstinência neste dia, assim como também na Sexta-feira Santa, para as pessoas maiores de 18 e menores de 60 anos.
Venha em busca da sua conversão! Participe desta Celebração conosco! Sua presença é indispensável!
Estão abertas as inscrições para os novos membros da Pastoral dos Coroinhas e Acólitos para as crianças e pré-adolescentes de ambos os sexos acima de 9 anos. As inscrições podem ser feitas na secretaria paroquial. Mais informações pelo telefone: 3421-6245 ou 17 98114-4841
Ser coroinha ou acólito é algo muito importante, pois se presta um serviço à Igreja, ao sacerdote e, principalmente, a Deus. Os coroinhas e acólitos ajudam o padre a celebrar a missa e outras cerimônias da igreja, em toda a sua liturgia.
As tarefas de um coroinha e acólito podem ir desde a correta preparação do altar, ao correto manuseamento do missal romano, todo o trabalho a realizar na credencia, recepção das oferendas, etc. e também - em celebrações mais solenes " o manuseamento do turíbulo, o transporte da Cruz, das velas e do Evangelho ou todas as demais tarefas que "aparecem ocasionalmente devido o tempo Litúrgico que se vive.
Responsabilidade dos Coroinhas e Acólitos
1.- Participar das reuniões; missas e demais compromissos assumidos.
2.- Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
3.- Seja organizado. Esteja sempre limpo, cabelo penteado e presos, caleados e roupas bem arrumados.
4.- Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar.
5.- Trate dos paramentos e objetos litúrgicos com respeito como objetos destinados ao culto divino.
6.- Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado.
7.- Durante os atos litúrgicos evite conversas, risos ou brincadeiras (durante as celebrações evitar circulações no presbitério).
8.- Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia.
9.- Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.
10.- Observe o silêncio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração, principalmente antes de começar o ato litúrgico.
Você que tem filhos, sobrinhos, netos ou vizinhos com idade acima de 07 anos e que não participam da catequese pode matriculá-los para as turmas de catequese deste ano. As inscrições estão abertas na secretaria paroquial e é necessário levar as certidões de nascimento e batismo. Estão abertas também as inscrições para a Catequese para Adolescentes, Jovens e Adultos.
Aqueles que ainda não receberam o sacramento do Batismo e já passaram da idade normal podem se inscrever também e farão a preparação para receberem os sacramentos.
A secretaria paroquial situa-se na rua São Paulo, 3577. tel : 3421-6245 e 98114-4841. Atendimento: 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h30 e aos sábados das 8h às 11h.
O Papa Francisco disse isto muitas vezes: "Há mais mártires hoje do que nos primeiros tempos da Igreja. Tantos de nossos irmãos e irmãs que oferecem seu testemunho a Jesus e são perseguidos".
Foram publicadas este sábado, 11 de fevereiro, as intenções de oração do Papa confiadas à sua rede mundial de oração para o próximo ano. Uma intenção é dedicada precisamente aos mártires cristãos: "Oremos para que aqueles em várias partes do mundo que arriscam suas vidas pelo Evangelho contagiem a Igreja com sua coragem e impulso missionário".
O Papa convidou reiteradas vezes a pensar nos muitos cristãos que estavam detidos nas prisões dos nazistas e comunistas, "só porque eram cristãos", mas isto é o que acontece "ainda hoje". Há perseguição, afirma Francisco, "porque o mundo não tolera a divindade de Cristo, não tolera a proclamação do Evangelho". A resposta cristã ao mal é o amor. Francisco reiterou isto em fevereiro de 2020 em Bari, sul da Itália, por ocasião do encontro sobre o "Mediterrâneo fronteira da paz":
"Amai vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem. Esta é a novidade cristã. É a diferença cristã. Orar e amar: isto é o que devemos fazer; e não somente para aqueles que nos querem bem, não somente para nossos amigos, não somente para nosso povo. Porque o amor de Jesus não conhece fronteiras ou barreiras. O Senhor nos pede a coragem de um amor sem cálculos. Pois a medida de Jesus é amor sem medida. Quantas vezes negligenciamos seus pedidos, comportando-nos como todos os outros! No entanto, o mandamento do amor não é uma mera provocação, está no coração do Evangelho. No amor por todos, não aceitemos desculpas, não preguemos prudências cômodas. O Senhor não foi prudente, não compactuou, pediu-nos o extremismo da caridade. É o único extremismo cristão lícito: o extremismo do amor".
Nas intenções há também uma oração pelos líderes políticos, para que "eles possam estar a serviço de seu povo, trabalhando pelo desenvolvimento humano integral e pelo bem comum", dando prioridade especial aos mais pobres. O poder não é opressão ou exploração, afirma Francisco: o poder é serviço.
fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-02/papa-francisco-oracao-evangelho-intencoes-rede-mundial-oracao.html
O Papa rezou a oração do Angelus ao meio-dia deste VI Domingo do Tempo Comum, com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro. Na alocução que precedeu a oração mariana o Santo Padre ateve-se ao Evangelho do dia.
No Evangelho da liturgia de hoje Jesus diz: "Não penseis que vim para abolir a Lei ou os Profetas; não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento". Dar cumprimento: esta é uma palavra-chave para entender Jesus e sua mensagem. O que isso significa? Para explicar isso, disse Francisco, o Senhor começa por dizer o que não é cumprimento. A Escritura diz "não matarás", mas para Jesus isto não é suficiente se depois se ferem os irmãos com as palavras; a Escritura diz "não cometerás adultério", mas isto não é suficiente se depois se vive um amor manchado por duplicidade e falsidade; a Escritura diz "não jurarás falsamente", mas não é suficiente fazer um juramento solene se depois se age com hipocrisia. Assim, não há cumprimento, observou o Santo Padre.
Para nos dar um exemplo concreto, Jesus se concentra no "rito da oferenda". Ao fazer uma oferenda a Deus, se retribuía a gratuidade de seus dons; era um rito muito importante, tanto que era proibido interrompê-lo, exceto por motivos graves. Mas Jesus afirma que é preciso interrompê-lo se um irmão tem algo contra nós, a fim de ir primeiro reconciliar-se com ele: só então o rito se cumpre. A mensagem é clara, acrescentou:
Deus nos ama primeiro, gratuitamente, dando o primeiro passo em direção a nós sem que o mereçamos; e então não podemos celebrar seu amor sem, por nossa vez, dar o primeiro passo para nos reconciliarmos com quem nos feriu. Assim, há cumprimento aos olhos de Deus, caso contrário, a observância externa, puramente ritual, é inútil. Em outras palavras, Jesus nos faz compreender que as normas religiosas são úteis, são boas, mas são apenas o começo: para dar-lhes cumprimento, é necessário ir além da letra e viver seu significado. Os mandamentos que Deus nos deu não devem ser trancafiados nos cofres asfixiantes da observância formal, caso contrário, permanecemos em uma religiosidade exterior e distante, servos de um "deus patrão" e não filhos de Deus Pai.
O Pontífice ressaltou que este problema não existia apenas no tempo de Jesus, ele também está presente hoje.
Às vezes, por exemplo, ouvimos: "Padre, eu não matei, não roubei, não fiz mal a ninguém... ", como se dissesse: "Eu estou bem". Aí está a observância formal, que se contenta com o mínimo indispensável, enquanto Jesus nos convida ao máximo possível. Lembremo-nos: Deus não raciocina por cálculos e tabelas; Ele nos ama como um enamorado: não ao mínimo, mas ao máximo! Ele não nos diz: "Eu te amo até um certo ponto". Não, o amor verdadeiro nunca é até um certo ponto e nunca se dá por satisfeito; o amor vai além, não pode passar sem ele. O Senhor nos mostrou isto dando sua vida na cruz e perdoando seus assassinos. E ele nos confiou o mandamento que lhe é mais caro: que nos amemos uns aos outros como Ele nos amou. Este é o amor que dá cumprimento à Lei, à fé, à vida!
A este ponto, o Santo Padre questionou:
Como eu vivo a fé? É uma questão de cálculos, de formalismos, ou é um caso de amor com Deus? Estou satisfeito por não fazer o mal, por manter a "fachada", ou tento crescer no amor por Deus e pelos outros? E, de vez em quando, eu me pergunto sobre o grande mandamento de Jesus, me pergunto se amo meu próximo como Ele me ama? Pois talvez sejamos inflexíveis no julgamento aos outros e nos esqueçamos de ser misericordiosos, como Deus é conosco.
Francisco concluiu pedindo à Virgem Maria, que observou perfeitamente a Palavra de Deus, que Ela nos ajude a cumprir nossa fé e nossa caridade.
Fonte: texto imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-02/papa-francisco-angelus-12-fevereiro-2023.html
Na próxima terça-feira, 07/02, primeira terça-feira do mês, será realizada a Reunião do Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) às 20h no Auditório Paroquial localizado na Rua Alagoas esquina com a Rua São Paulo. Devem participar da reunião todos os coordenadores das pastorais, movimentos e serviços da paróquia, sendo aberta para a participação de toda a comunidade.
O objetivo do CPP é “promover e favorecer a ação pastoral”. Nosso Conselho de Pastoral Paroquial reúne-se mensalmente, na 1° terça-feira de cada mês, e busca avaliar a caminhada da paróquia, refletir e propor ações evangelizadoras e missionárias, planejar o calendário de atividades paroquiais, entre outras.
Esse conselho é composto pelo pároco, pelos diáconos e religiosas da comunidade e pelos coordenadores paroquiais das pastorais e movimentos, escolhidos em assembleia.
O Conselho de Pastoral Paroquial foi estabelecido pelo Código de Direito Canônico, com a finalidade de garantir aos leigos o direito de participar nas decisões das ações que visam o bem da Igreja, bem como auxiliar o pároco na condução do caminhar pastoral da paróquia.
No próximo dia 09 de fevereiro, 2ª quinta-feira do mês, teremos a Celebração da Partilha nos setores de nossa paróquia às 20h, sendo que o Padre Gilmar presidirá a Santa Missa no Setor 01. Também na Catedral, um pouco mais cedo, às 19h, será celebrada a Santa Missa com a reflexão sobre o Dízimo e a partilha.
Após quase 3 anos devido a pandemia, no último mês de janeiro, a Celebração da Partilha voltou a ser realizada na 2ª quinta-feira do mês nos setores. Entre em contato com o coordenador do seu setor ou com a secretaria paroquial para saber o endereço da Celebração da Partilha no seu setor.
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral, na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
Dízimo é o ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos. Dízimo é uma questão de generosidade. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria(2 Cor. 9,7).
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA E PARTILHA DO DÍZIMO
Quinta-feira, 09 fevereiro de 2023
(Quinta Semana do Tempo Comum)
MONIÇÃO INICIAL: Caríssimos irmãos e irmãs, boa noite! Sejam todos bem-vindos para a celebração da partilha. O Dízimo é, a um só tempo, sinal da nossa gratidão a Deus, do nosso ser Igreja e da nossa participação comunitária. É por meio desse compromisso que a Igreja pode sustentar com dignidade sua missão pastoral, social e evangelizadora. Dízimo é força comunitária, é compromisso com a vida, é testemunho de fé que traduz na partilha consciente e livre de pequena parcela dos bens necessários ao nosso sustento. Cantando, iniciemos nossa celebração. Canto: A escolher
PR: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - POVO: Amém.
PR: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
POVO: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL: (Momento de silêncio e reflexão). Pode ser cantado ou
PR: Confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas por pensamentos, palavras, atos e omissões. Por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
PR: Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
PR: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna. Amém!
PR: OREMOS: Ó Deus, ao dar-vos graças pelos frutos que a terra produziu para o nosso sustento, concedei que a vossa providência, que os fez brotar do solo, faça germinar em nossos corações a semente da justiça e da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: Paulo, com muita habilidade cristã, incentiva os cristãos de Corinto sobre a coleta em favor da comunidade de Jerusalém, e exorta-os a usarem o impulso do coração, sem tristeza, nem constrangimento, pois se queremos colher com abundância, importa semear com generosidade.
1ª LEITURA: (2 Cor 9, 6-15)
SALMO RESPONSORIAL: Sl 127
Refrão: Felizes todos os que respeitam o Senhor.
1. Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!
2. A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.
3. Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO. EVANGELHO (Marcos 7,24-30)
PRECES: Devem ser preparadas pelo setor.
PARTILHA DO DÍZIMO (motivação feita pelo celebrante para a procissão das ofertas)
ORAÇÃO DEPOIS DA PARTILHA
PR: Oremos: Recebi, ó Pai, o nosso dízimo, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedec. Nós vos suplicamos que seja levado a vossa presença e sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
MOMENTO DE LOUVOR
(OBS. canta-se um refrão enquanto 3 pessoas vão buscar o Santíssimo e o coloca sobre o altar. O ministro trás o Santíssimo, juntamente com os outros 2 um leva o corporal e outro a vela)
REFRÃO: O Pão do céu és tu Jesus, via de amor, nos transforma em Ti.
OBS.: Após ter colocado o Santíssimo sobre o altar; para o canto e quem preside faz uma reverência (genuflexão) ao Santíssimo.
PR: Irmãos (as) estas hóstias consagradas são a recordação viva do Corpo do Senhor, da vida que Ele entregou por todos nós. Jesus nos alimenta com o pão da Vida e nos une a todos os irmãos (as) que estão reunidos nos demais setores de nossa comunidade.
PR: O Senhor esteja com vocês. - POVO: Ele está no meio de nós.
PR: Elevemos ao Senhor o nosso louvor. - POVO: E nossa alegria e salvação.
PR: Nos vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos deste como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Como expressão de nosso louvor, colocamos aqui este sinal da nossa fé: a comunhão no Santíssimo Corpo do Senhor e nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos destes.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos, por Cristo nosso Senhor.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR: Pela palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai este setor cada vez mais sinal da vossa bondade.
POVO: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
PR.: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém
RITO DE COMUNHÃO
PR: Rezemos juntos como o Senhor nos ensinou- PAI NOSSO....
O Ministro tomando a hóstia consagrada diz: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
POVO: - Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO: - A escolher.
DEPOIS DA COMUNHÃO
OREMOS - Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação nesta celebração da partilha para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. - Amém.
BENÇÃO: PR- Abençoe-nos o Deus todo poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Em sua viagem à Republica Democrática do Congo, o Papa Francisco participou, nesta quinta-feira, 2, de um encontro de oração com os sacerdotes, diáconos, consagrados, consagradas e seminaristas na Catedral de Kinshasa. Este foi um momento em que o Papa pôde dar o seu encorajamento à Igreja local, com indicações para superar desafios como “a mediocridade espiritual, a comodidade mundana e a superficialidade”.
O encontro aconteceu na Festa da Apresentação do Senhor, quando a Igreja reza, de modo especial, pela vida consagrada. Um convite a viver a mesma experiência que Simeão teve no Templo de Jerusalém: tomar Jesus nos braços. “Colocando Jesus no centro, muda a perspetiva da nossa vida e, mesmo no meio das dificuldades e canseiras, sentimo-nos envolvidos pela sua luz, consolados pelo seu Espírito, encorajados pela sua Palavra, sustentados pelo seu amor.”
Francisco reforçou o chamado aos ministros ordenados e pessoas consagradas de servirem o povo como testemunhas do amor de Deus. O Papa comentou as indicações de como fazê-lo a partir das palavras do profeta Isaías no chamado “Livro da Consolação”, em que Deus dirige ao seu povo palavras de esperança e promessas de salvação.
“Queridos sacerdotes e diáconos, consagradas e consagrados, seminaristas: por vosso intermédio, também hoje o Senhor quer ungir o seu povo com o óleo da consolação e da esperança. Sois chamados a fazer-vos eco desta promessa de Deus, a recordar que Ele nos plasmou e a Ele pertencemos, a animar o caminho da comunidade e a acompanhá-la na fé ao encontro d’Aquele que já caminha ao nosso lado.”
Segundo Francisco, o sacerdócio e a vida consagrada tornam-se áridos se vividos para servir a si próprio em vez de servir. “Fomos chamados para oferecer a vida pelos irmãos e irmãs, levando-lhes Jesus, o único que sara as feridas do coração.”
Na caminhada não faltarão desafios, reconheceu o Santo Padre. Em especial, Francisco citou a tentação da mediocridade espiritual, da comodidade mundana e da superficialidade. Também deu indicações de como vencê-los.
A oração, a confissão e a invocação de Nossa Senhora foram indicados pelo Papa para combater a mediocridade espiritual. “A Celebração Eucarística diária é o coração pulsante da vida sacerdotal e religiosa. A Liturgia das Horas permite-nos rezar com a Igreja e de o fazermos de forma regular: nunca a descuidemos! E não descuremos também a Confissão: sempre precisamos de ser perdoados, para poder dar misericórdia. Outro conselho: como se sabe, não podemos limitar-nos à recitação ritual das orações, mas é preciso reservar diariamente um tempo intenso de oração, para comunicar de coração a coração com o Senhor”.
Francisco também alertou sobre a tentação da comodidade mundana, que faz perder o coração da missão que é sair do espaço do eu e encaminhar-se para os irmãos e irmãs. “É triste quando nos fechamos em nós mesmos, tornando-nos frios burocratas do espírito. Então, em vez de servir o Evangelho, preocupamo-nos em administrar as finanças e realizar qualquer negócio que nos traga vantagem. Isto é escandaloso, quando acontece na vida dum padre ou dum religioso, que deveria ser modelo de sobriedade e liberdade interior.”
E sobre a tentação da superficialidade, o Pontífice ressaltou a necessidade de padres e religiosos preparados, formados, apaixonados pelo Evangelho.
“As pessoas não precisam de funcionários do sagrado nem de doutores afastados do povo. Somos chamados a entrar no coração do mistério cristão, aprofundar a sua doutrina, estudar e meditar a Palavra de Deus; e, ao mesmo tempo, permanecer abertos às inquietações do nosso tempo, às questões cada vez mais complexas da nossa época, para poder compreender a vida e as exigências das pessoas, para compreender como tomá-las pela mão e acompanhá-las.”
Por fim, Francisco ressaltou que para ser bons sacerdotes, diáconos e pessoas consagradas não bastam as palavras e as intenções. “Antes de tudo, é a própria vida que fala”. Exortou-os a mostrarem proximidade e consolação, como uma luz sempre acesa no meio da escuridão.
“Espero que sejais sempre canais da consolação do Senhor e testemunhas jubilosas do Evangelho, profecia de paz nas espirais da violência, discípulos do Amor prontos a cuidar das feridas dos pobres e atribulados. De novo, obrigado pelo vosso serviço e zelo pastoral. Abençoo vos e levo-vos no coração. E vós, por favor, rezai sempre por mim.”, concluiu.
Fonte: Texto e imagem extraídos de https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/papa-encoraja-religiosos-na-republica-democratica-do-congo/
Em 2023, a Campanha da Fraternidade refletirá sobre o combate a fome no Brasil. Conheça abaixo a Oração da CF 2023:
Oração da Campanha da Fraternidade 2023: Fraternidade e Fome
Pai de bondade, ao ver a multidão faminta, vosso Filho encheu-se de compaixão, abençoou, repartiu os cinco pães e dois peixes e nos ensinou: “dai-lhes vós mesmos de comer”.
Confiantes na ação do Espírito Santo, vos pedimos: inspirai-nos o sonho de um mundo novo, de diálogo, justiça, igualdade e paz; ajudai-nos a promover uma sociedade mais solidária, sem fome, pobreza, violência e guerra; livrai-nos do pecado da indiferença com a vida.
Que Maria, nossa mãe, interceda por nós para acolhermos Jesus Cristo em cada pessoa, sobretudo nos abandonados, esquecidos e famintos. Amém
O Papa Francisco enviou uma mensagem aos consagrados, nesta quinta-feira (02/02), Dia Mundial da Vida Consagrada e festa litúrgica da Apresentação do Senhor.
Com sua mensagem, o Papa deseja "abraçar neste momento todos os irmãos e irmãs consagrados de todas as partes do mundo". "Quando vocês ouvirem esta mensagem, estarei em missão na República Democrática do Congo e sei que suas orações me acompanharão", escreve o Papa, recordando o tema do Dia Mundial da Vida Consagrada deste ano, "Irmãos e irmãs para a missão". "Todos juntos somos membros da Igreja, e a Igreja está em missão desde o primeiro dia, enviada pelo Senhor Ressuscitado, e assim estará até o último dia, com a força do seu Espírito", ressalta o Pontífice.
"No Povo de Deus, enviado a levar o Evangelho a todos os homens, vocês, consagrados, têm um papel especial, que vem do dom particular que receberam: um dom que confere ao seu testemunho um carácter e um valor especiais, pelo fato de vocês serem totalmente dedicados a Deus e ao seu Reino, na pobreza, virgindade e obediência. Se na Igreja cada um é uma missão, cada um e cada uma de vocês o é com uma graça especial como pessoa consagrada", escreve ainda o Papa.
“Além deste dom fundamental, a sua missão se enriquece com os carismas de seus institutos e sociedades, com os carismas de seus fundadores e fundadoras. Na sua maravilhosa variedade, eles são todos dados para a edificação da Igreja e para a sua missão.”
"Todos os carismas são para a missão, e o são com a incalculável riqueza da sua variedade, para que a Igreja possa testemunhar e anunciar o Evangelho a todos e em todas as situações", sublinha o Papa.
O Papa recorda que os consagrados celebram no Dia Mundial da Vida Consagrada "a festa do Encontro". "Que a Virgem Maria nos obtenha a graça de que a nossa vida de consagrados seja sempre festa do encontro com Cristo, e assim, como ela, poderemos levar a todos a luz de seu amor: a sua luz, não a nossa! Levar Ele, não a nós mesmos", ressalta. O Santo Padre conclui sua mensagem, agradecendo aos consagrados "pelo que são e pelo que fazem", e incentivando-os a "prosseguir em sua missão profética".
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-02/papa-francisco-mensagem-dia-vida-consagrada-encontro-cristo.html
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta terça-feira, 31 de janeiro, uma nota intitulada “Em defesa dos povos originários” motivada pela realidade vivida pelo povo Yanomami que, segundo o documento, é a “síntese da ofensiva contra os direitos dos povos indígenas agravada nos últimos anos”. A realidade, segundo a nota, foi denunciada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) em seu relatório anual.
De acordo com a nota da presidência da CNBB, “a realidade vivida pelo povo Yanomami é, pois, síntese do que apresenta o relatório do CIMI. Os povos originários, integrados à natureza, têm sido desrespeitados de modo contumaz, a partir da ganância, da exploração predatória do meio ambiente, que propaga a morte em nome do dinheiro”.
Essa realidade, defende a Conferência, deve despertar santa indignação no coração de cada pessoa, especialmente dos cristãos, que não podem fazer da defesa da vida uma simples bandeira a ser erguida sob motivação ideológica. “A vida tem que ser efetivamente defendida, não apenas em uma etapa específica, mas em todo o seu curso. E a defesa da vida humana é indissociável do cuidado com o meio ambiente”, reitera o documento.
Na nota, a CNBB pede às autoridades um adequado tratamento dedicado ao povo Yanomami e a cada comunidade indígena presente no território brasileiro. A CNBB pede ainda que “diante da gravidade do que se verifica no Norte do País, das mortes, principalmente de crianças e de idosos, sejam apontados os responsáveis, para que a justiça prevaleça”.
A CNBB reforça que a Igreja Católica no Brasil está unida ao povo Yanomami, solidariamente, com sua rede de comunidades de fé. “As dores de cada indígena são também da Igreja, que, a partir de sua doutrina, do magistério do Papa Francisco, vem ensinando a importância dos povos originários na preservação do planeta”. Conheça, abaixo, a íntegra da nota e, aqui, o arquivo em PDF:
Em defesa dos povos originários
A ofensiva contra os direitos dos povos indígenas, agravada nos últimos anos, foi denunciada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), em seu relatório anual. A realidade vivida pelo povo Yanomami é, pois, síntese do que apresenta o relatório do CIMI. Os povos originários, integrados à natureza, têm sido desrespeitados de modo contumaz, a partir da ganância, da exploração predatória do meio ambiente, que propaga a morte em nome do dinheiro.
Essa realidade deve despertar santa indignação no coração de cada pessoa, especialmente dos cristãos, que não podem fazer da defesa da vida uma simples bandeira a ser erguida sob motivação ideológica. A vida tem que ser efetivamente defendida, não apenas em uma etapa específica, mas em todo o seu curso. E a defesa da vida humana é indissociável do cuidado com o meio ambiente.
A CNBB pede às autoridades um adequado tratamento dedicado ao povo Yanomami e a cada comunidade indígena presente no território brasileiro. Diante da gravidade do que se verifica no Norte do País, das mortes, principalmente de crianças e de idosos, sejam apontados os responsáveis, para que a justiça prevaleça. O genocídio dos Yanomamis seja capítulo nunca esquecido na história do Brasil, para que não se repita crime semelhante contra a vida de nossos irmãos.
A Igreja Católica no Brasil está unida ao povo Yanomami, solidariamente, com sua rede de comunidades de fé. As dores de cada indígena são também da Igreja, que, a partir de sua doutrina, do magistério do Papa Francisco, vem ensinando a importância dos povos originários na preservação do planeta.
O momento é de tristeza e desolação, mas a Igreja Católica continuará a trabalhar, intensificando sempre mais as suas ações, em união com muitos segmentos da sociedade e do poder público, para que prevaleça a esperança, confiante de que cada Yanomami será respeitado em sua dignidade de filho e filha de Deus.
Brasília-DF, 31 de janeiro de 2023
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBBDom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBBDom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo Vice-Presidente da CNBBDom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB
No Brasil, mais de 33 milhões de pessoas não têm garantido o que comer, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Combater essa triste realidade é urgente e motivou a Campanha da Fraternidade deste ano. Com o tema Fraternidade e Fome, a edição de 2023 tem como lema as palavras de Jesus aos seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt, 14.16). A CF 2023 terá início na Quarta-feira de Cinzas
Conforme o texto divulgado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “a fome é um instinto natural de sobrevivência presente em todos os seres vivos. Contudo, na sociedade humana, a fome é uma tragédia, um escândalo, é a negação da própria existência”.
A escolha da temática ocorreu durante o 18º Congresso Eucarístico Nacional, realizado no mês de novembro de 2022. A fome já motivou outras duas Campanhas da Fraternidade. A primeira vez que foi 1975, com o tema Fraternidade é repartir e o lema Repartir o pão. A segunda foi em 1985, outro Ano Eucarístico, desta vez em preparação para o Congresso Eucarístico de Aparecida, com o lema Pão para quem tem fome.
A Diocese de Votuporanga, por meio do site oficial, disponibiliza aos fiéis o Anuário 2023, com os eventos previstos para o ano, bem como as datas comemorativas e datas de aniversário e ordenações do Bispo, presbíteros e diáconos.
Para ter acesso, basta acessar o site: diocesevotuporanga.org.br clicar em ‘Diocese’ e em seguida em ‘Anuário Diocesano’. O Bispo, Padres, coordenadores diocesanos e secretários (as) paroquiais receberam a versão impressa.
Os eventos ocorridos na Diocese de Votuporanga podem ser conferidos também nas redes sociais, como Instagram e Facebook (@diocesedevotuporanga).
O Pontífice convida a toda a Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa a rezar pelas Paróquias.
O Santo Padre inicia a mensagem de vídeo, dizendo que "deveríamos colocar uma placa na porta das paróquias dizendo 'Entrada livre'".
As paróquias devem ser comunidades próximas, sem burocracia, centradas nas pessoas e onde se encontre o dom dos sacramentos. Elas devem voltar a ser escolas de serviço e generosidade, com suas portas sempre abertas aos excluídos. E aos incluídos. A todos.
O Papa lembra que "as paróquias não são um clube para poucos, algo que dá uma certa pertença social". Segundo Francisco, a riqueza da Igreja não está nos edifícios, mas nas pessoas que vêm a eles. As imagens do vídeo, de paróquias de todo o mundo, mostram encontros de convivências, conversas, distribuição de material para os mais necessitados, visitas a idosos e doentes, shows, eventos internos e externos. É um vídeo cheio de vida. A vida que flui nas paróquias e que continua a torná-las - num mundo em que é cada vez mais fácil se retirar para dentro de si mesmo e que tende a preferir os pontos de encontro virtuais em vez dos presenciais - pontos de referência para muitos, onde a arte do encontro é aprendida.
Na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, publicada no início de seu pontificado, o Papa Francisco enfatiza a centralidade da paróquia: "Embora não seja certamente a única instituição evangelizadora", escreve, citando uma expressão de João Paulo II na Christifideles laici, a paróquia tem a particularidade de ser "a própria Igreja que vive entre as casas de seus filhos e filhas". Por esta razão, deve estar "em contato com as casas e a vida do povo" e não se tornar uma estrutura separada do povo ou um grupo de pessoas selecionadas que olham a si mesmas. Este "apelo à revisão e renovação das paróquias", acrescenta ele, "ainda não deu frutos suficientes para aproximá-las ainda mais do povo".
Por favor, sejamos ousados. Vamos todos repensar o estilo de nossas comunidades paroquiais. Rezemos para que as paróquias, pondo no centro a comunhão, a comunhão das pessoas, a comunhão eclesial, sejam cada vez mais comunidades de fé, de fraternidade e de acolhimento aos mais necessitados.
Neste domingo (22), foi realizada a celebração do 4º Domingo da Palavra de Deus. Este evento foi instituído pelo Papa Francisco há quase 4 anos e o lema escolhido para esta edição é "Nós vos anunciamos o que vimos" (1 Jo 1,3).
O objetivo do 'Domingo da Palavra de Deus' é destacar a presença de Deus na vida da humanidade. Além da certeza que Ele está no caminho junto a cada um de nós, por meio de Sua Palavra.
A celebração ocorreu na Basílica de São Pedro, às 9h30, horário de Roma, e foi presidida pelo Papa Francisco. Na ocasião, Francisco levou aos presentes o Evangelho de Mateus com o intuito de reacender naqueles que creem a preocupação em conhecer a Sagrada Escritura.
Também neste dia, três pessoas receberam o ministério do Leitorado, e outras sete, o de Catequista. São todos leigos de países como Itália, Congo, Filipinas, México e País de Gales.
Ainda, por ocasião do Domingo da Palavra de Deus, é proposta a leitura da Constituição Dogmática Dei Verbum, que pode ser feita por meio dos cinco livretos da coletânea intitulada "Quaderni del Concilio" (Cadernos do Concílio), lançada em 8 de dezembro de 2022.
Reflexões e ensinamentos do Papa Francisco
Durante homilia, o Santo Padre abordou três importantes aspectos : a Palavra de Deus é para todos, a Palavra nos chama à conversão e a Palavra nos torna anunciadores.
"Este é o convite de Jesus: Deus aproximou-Se de ti, por isso dá-te conta da sua presença, dá espaço à sua Palavra e mudarás a perspetiva da tua vida. Por outras palavras: coloca a tua vida sob a Palavra de Deus. Este é o caminho que nos apontou a Igreja: todos, mesmo os Pastores da Igreja, estamos sob a autoridade da Palavra de Deus; não sob os nossos gostos, as nossas tendências e preferências, mas unicamente sob a Palavra de Deus que nos molda, converte e pede para permanecermos unidos na única Igreja de Cristo.", disse o Papa.
Francisco tece diferentes exemplos de como a Palavra nos chama à conversão a partir da forma com que afeta a nossa vida e, desta forma, devemos partilhá-la com nossos irmãos e irmãs.
"(...) a proximidade de Deus não é neutral, a sua presença não deixa as coisas como estão, não defende o não te rales. Pelo contrário, a sua Palavra mexe conosco, desinquieta-nos, incentiva-nos à mudança, à conversão: põe-nos em crise, porque é viva, eficaz e mais afiada que uma espada de dois gumes (...) e discerne os sentimentos e intenções do coração (Heb 4, 12).", explica o Santo Padre.
O Papa finalizou sua homilia agradecendo aos empenhados em disseminar a Palavra de Deus, lembrando das pastorais, dos leitores e catequistas.
"Irmãos, irmãs, quero concluir dizendo simplesmente obrigado a quem se esforça para que a Palavra de Deus volte a ser colocada no centro, partilhada e anunciada. Obrigado a quem a estuda e aprofunda a sua riqueza(...)", agradeceu o Pontífice.