Catedral Nossa Senhora Aparecida Votuporanga-SP |
Conforme dispôs o Papa Francisco na bula de proclamação do Jubileu, Spes non confundit, além das quatro basílicas maiores romanas (São Pedro, São Paulo, Santa Maria Maior e São João do Latrão), nas quais serão abertas as portas santas jubilares, outras igrejas em todo mundo, especialmente as catedrais, basílicas menores, santuários e demais templos designados pelos bispos diocesanos, serão destino de peregrinação dos fiéis, por meio da qual poderão obter indulgências no período de 29 de dezembro de 2024 a 28 de dezembro de 2025.
A indulgência plenária é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Papa e peregrinações), alcança por meio da Igreja.
Na Diocese de Votuporanga, foram escolhidas 5 igrejas, uma em cada região Pastoral: Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga, Paróquia São Cristóvão e São João Batista de Tanabi, Paróquia Senhor Bom Jesus de Paulo de Faria, Paróquia Divino Espírito Santo de Planalto e Paróquia São João Batista de Gastão Vidigal.
Ao longo do ano, as paróquias organizarão suas peregrinações até as igrejas citadas acima. Também haverão dias de reflexão específico para cada grupo:Jubileu dos Jovens, Jubileu dos Padres, etc.
O jubileu é o nome dado a um ano particular de celebração de uma ocasião especial, como o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebrado ordinariamente a cada 25 anos. O tema escolhido pelo Papa Francisco para o Jubileu de 2025 é “Peregrinos de Esperança”. A peregrinação a igrejas jubilares é um dos principais sinais do Ano Santo.
A palavra “peregrinar” tem origem na expressão latina para ager, que significa “através dos campos”, ou para eger, que significa “travessia de fronteira”. Ambas as raízes lembram o aspecto distinto de embarcar em uma jornada. A peregrinação é uma experiência de conversão, de mudar a vida para direcioná-la para a santidade de Deus.
Como afirmou o Santo Padre, na bula pontifícia do próximo Jubileu, as igrejas jubilares poderão ser “oásis de espiritualidade nos quais será possível restaurar o caminho da fé e matar a sede nas fontes da esperança, a começar pelo sacramento da Reconciliação, ponto de partida insubstituível de um verdadeiro caminho de conversão”.