Notícias e Artigos Litúrgicos
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A coroa do Advento e seu significado

Deus se faz presente na vida de todo ser humano. E, de todas as formas, Ele nos deixa sentir o Seu amor e desejo de nos salvar. A palavra Advento é de origem latina e quer dizer chegada. É o tempo em que os cristãos se preparam para a vinda de Jesus Cristo. O tempo do Advento abrange quatro semanas antes do Natal.

Atualmente, há uma grande preocupação em reavivar esse costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos esse tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo do amor de Deus por nós como, também, do nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.

As velas do Advento

No centro do círculo, colocam-se as quatro velas para serem acesas uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração. Simbolizam, também, as quatro manifestações de Cristo:

1° Encarnação, Jesus Histórico;
2° Jesus nos 
pobres e necessitados;
3° Jesus nos Sacramentos;
4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.

Deus se faz presente na vida de todo ser humano. E, de todas as formas, Ele nos deixa sentir o Seu amor e desejo de nos salvar. A palavra Advento é de origem latina e quer dizer chegada. É o tempo em que os cristãos se preparam para a vinda de Jesus Cristo. O tempo do Advento abrange quatro semanas antes do Natal.

Atualmente, há uma grande preocupação em reavivar esse costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos esse tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo do amor de Deus por nós como, também, do nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.

As velas do Advento

No centro do círculo, colocam-se as quatro velas para serem acesas uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração. Simbolizam, também, as quatro manifestações de Cristo:

1° Encarnação, Jesus Histórico;
2° Jesus nos pobres e necessitados;
3° Jesus nos Sacramentos;
4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.

No Natal, pode-se adicionar uma quinta vela branca até o término do tempo natalino. E, se quisermos, podemos colocar a imagem do Menino Jesus junto à coroa: temos de nos atentar, porém, que o Natal é mais importante do que a espera do Advento.

História da coroa do Advento

Essa coroa é originária dos países nórdicos (países escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas universais: a luz como salvação, o verde como vida e o formato redondo como eternidade.

Simbolismos esses que se tornaram muito adequados ao mistério natalino cristão e, por isso, adentraram facilmente nos países sulinos. Visto que, se converteram rapidamente em mais um elemento de pedagogia cristã, para expressarmos a espera de Jesus como Luz e Vida em conjunto com outros símbolos, certamente mais importantes, como são as leituras bíblicas, os textos de oração e o repertório de cantos.

O comércio e o sistema deste mundo fazem questão de esquecer o verdadeiro sentido do Natal. E, nós, podemos cair nessa, mas é possível dar presente e celebrar o verdadeiro sentido: o Menino Jesus é o nosso grande presente!

Sugestão: você pode fazer uma coroa do Advento em sua casa e celebrar, com sua família, à luz da nossa fé, a chegada de Jesus Cristo nosso Salvador. A cada domingo, pode acender as velas, convidando seus familiares para rezar.

Fonte: https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/advento/a-coroa-do-advento-e-seu-significado/

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Inscrições abertas para a Catequese Batismal

Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 01 de fevereiro de 2026. O encontro tem início às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.

O Principal objetivo da Pastoral do Batismo é levar aos pais e padrinhos o conhecimento do que é o sacramento do Batismo e o compromisso que através dele se assume com Deus e com a comunidade. Demonstrar que este Sacramento não se resume apenas em cumprir um preceito: é necessário, portanto, vivenciar, testemunhar e ensinar filhos e afilhados a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de Jesus Cristo.

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Ministério da Acolhida da Catedral celebra Festa de Santo André, símbolo de acolhimento

Por ocasião da Festa do Apóstolo Santo André, símbolo de acolhimento, os membros do Ministério da Acolhida da Catedral Nossa Senhora Aparecida participaram juntos da Santa Missa às 10h na Catedral no domingo, 30 de novembro.
Ao término da celebração, o Padre Gilmar Margotto agradeceu pela vida e vocação de cada membro do Ministério da Acolhida nesta sublime e importante missão de acolher fraternalmente todos aqueles que participam da Santa Missa na Catedral de Votuporanga.

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Catedral acolheu encontro dos membros do Apostolado da Oração

Na tarde deste domingo, 30/11, os membros do Apostolado da Oração das paróquias de Votuporanga se reuniram para um encontro de oração e de confraternização no Centro de Eventos da Catedral. Durante o encontro , que contou também com a presença da Irmã Lucimar e do Padre Gilmar Margotto, os participantes de maior e menor idade receberam um "mimo".

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Em última reunião do CPP de 2025, Padre Gilmar agradeceu aos coordenadores pela vida e ministério partilhados na comunidade

Na noite da terça-feira, 02/12, foi realizada a última reunião do Conselho Paroquial de Pastoral em 2025 no Auditório da Catedral.
A reunião, sob a presidência do Padre Gilmar, contou com a presença dos coordenadores de pastorais, movimentos e ministérios da Catedral, além das Irmãs Franciscanas Magaly e Claudenice. Durante o encontro, a Irmã Magaly falou sobre o tema: "Como ser uma Igreja Sinodal em Missão".
Ao término do encontro, o Padre Gilmar Margotto agradeceu a todos os coordenadores pela vida partilhada na comunidade paroquial da Catedral de Votuporanga e entregou a eles um mimo em agradecimento

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Missa Encerramento Diocesano do Ano Jubilar – Peregrinos de Esperança será dia 28/12 na Catedral

A Diocese de Votuporanga convida os fiéis a participarem do encerramento Diocesano do Ano Jubilar – Peregrinos de Esperança. No dia 28 de dezembro (domingo), às 10h, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, culminaremos a nossa peregrinação jubilar celebrando a Festa da Sagrada Família, Jesus, Maria e José, num momento de ação de graças por todo o caminho vivenciado neste ano santo.

Rezemos juntos para que este encerramento fortaleça nossa missão de peregrinos de esperança, guiados pelo nosso bispo, Dom Moacir Aparecido de Freitas, e inspirados pela Sagrada Família.

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Papa: "Peregrinos de Esperança" é um programa de vida

O Advento ensina a espera, que “não é passiva”. Ajuda a cultivar a esperança, prepara-nos para estar com Jesus e ensina-nos a discernir os sinais dos tempos. É um tempo fecundo que conduz ao Natal, no qual Deus envolve cada um de nós em sua história. O Papa Leão XIV explicou isso em sua catequese na Audiência Jubilar deste sábado, 6 de dezembro, na Praça de São Pedro, precedida pela passagem, como faz habitualmente, no papamóvel entre os trinta mil peregrinos presentes, detendo-se brevemente para saudar e abençoar muitas crianças.

O Pontífice, recordando Maria, José, os pastores, Simão e Ana, e muitos outros, enfatiza que todos são chamados a participar.

É uma grande honra, e que vertigem! Deus nos envolve em sua história, em seus sonhos. Esperar, então, é participar. O lema do Jubileu, “Peregrinos de Esperança”, não é um slogan que ficará ultrapassado em um mês! É um programa de vida: “Peregrinos de Esperança” significa pessoas que caminham e esperam, não ociosamente, mas participando.

Inteligência, coração e mangas arregaçadas

Participar esperando e lendo os sinais dos tempos, que o Concílio Vaticano II nos ensinou a interpretar juntos, nunca sozinhos. “São sinais de Deus”, afirma o Pontífice, “de Deus que vem com o seu Reino, através de circunstâncias históricas. Deus não está fora do mundo, fora desta vida.” Ele é Deus-conosco em meio às mais diversas realidades em que a humanidade é chamada a buscá-lo, explica o Papa, “com inteligência, coração e mangas arregaçadas!” Uma missão que o Concílio confiou principalmente aos leigos.

Nos problemas e nas belezas do mundo, Jesus nos espera e nos envolve, pedindo-nos que trabalhemos com Ele. É por isso que esperar é participar!

Marvelli: um mundo melhor se escolhermos o bem

A esperança como participação tem um rosto para o Papa Leão XIV, e é o do beato Alberto Marvelli, um jovem da Ação Católica que viveu na primeira metade do século passado e cujo modelo foi Pier Giorgio Frassati. Criado em sua família na escola do Evangelho, não deixou de condenar a Segunda Guerra Mundial em diversas ocasiões; era um jovem altruísta.

“Em Rimini e arredores”, conta o Papa, “dedicou-se com todas as suas forças a ajudar os feridos, os doentes e os deslocados. Muitos o admiravam por sua dedicação altruísta e, após a guerra, foi eleito conselheiro e encarregado da comissão de habitação e reconstrução. Assim, ingressou na vida política ativa.” Enquanto se dirigia de bicicleta para um comício na noite de 5 de outubro de 1946, um caminhão militar o atropelou. Ele tinha apenas 28 anos.

Alberto nos mostra que ter esperança é participar, que servir ao Reino de Deus traz alegria mesmo em meio a grandes riscos. O mundo se torna melhor se abrirmos mão de um pouco de segurança e tranquilidade para escolher o bem. Isso é participar.

Um sorriso nos lábios

O exemplo de Alberto suscita questões. “Perguntemo-nos”, questiona Leão XIV, “estou participando de alguma boa iniciativa que mobilize meus talentos? Tenho a perspectiva e o fôlego do Reino de Deus quando realizo algum serviço? Ou o faço resmungando, reclamando que tudo está indo mal?” A resposta também está no próprio rosto.

Um sorriso nos lábios é o sinal da graça dentro de nós. Ter esperança é participar: este é um dom que Deus nos dá. Ninguém salva o mundo sozinho. E nem mesmo Deus quer salvá-lo sozinho: Ele poderia, mas não quer, porque juntos é melhor. Participar nos permite expressar e internalizar mais profundamente aquilo que, em última análise, contemplaremos para sempre, quando Jesus finalmente retornar.

Dar nos torna mais felizes

Em sua saudação aos poloneses, o Papa recorda São Nicolau, “um bispo conhecido por sua sensibilidade aos necessitados”. “Aprendamos”, afirma ele, “que dar nos torna mais felizes do que receber”. O Pontífice expressa então a esperança de que a participação de crianças e jovens nas Missas, celebradas durante o Advento, ajude a “desenvolver a virtude da esperança na expectativa do Santo Natal”.

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O que é o Tempo do Advento? Como vivê-lo bem?

Tudo quanto Deus criou é bom. E uma de suas criaturas, o tempo, talvez seja a mais implacável e impassível de todas. Contudo, por fazer parte da vontade de Deus, ele é bom. Não por acaso que o próprio Deus, ao entrar e viver durante trinta e três anos no tempo, Ele o santificou. Ao penetrar no tempo humano, Deus se encarnou revelando-se a si e, revelando-se, revelou o Seu plano salvador.

Existem dois tipos de tempo: o primeiro é denominado “kairos”, em grego, e o segundo é o “chronos”, o tempo humano-cronológico. Para os gregos, o cronológico é entendido como algo destrutivo, aquele responsável por acabar com a beleza, com as forças e, por que não dizer, com a vida. Os cristãos, por outro lado, veem o kairos, o tempo de Deus, como um período salvífico por natureza. O kairos é, portanto, sempre favorável à graça de Deus.

O tempo de Deus não é como o do homem, composto por presente, passado e futuro. Para Deus, o passado penetra no presente, e o presente desvela o futuro, possuindo assim um caráter transcendente. O homem, por graça de Deus, pode experimentar o kairos e o lugar por excelência, para que ele participe do tempo de Deus, a Sagrada Liturgia dignamente celebrada pela Igreja.

O ano litúrgico e o Advento do Senhor

Assim como existe o calendário civil que vai contando os dias e, pouco a pouco, percorrendo todos os meses do ano, existe, dentro da Igreja Católica, o calendário litúrgico em que a comunidade cristã celebra a vida e a obra de salvação realizada por Cristo. Sendo assim, o tempo litúrgico é também sinal da presença de Cristo no tempo dos homens.

Diferentemente do ano civil que se inicia no dia primeiro de janeiro, o ano litúrgico inicia-se no domingo mais próximo do dia 30 de novembro. O Advento, por sua vez, faz parte de um ciclo maior chamado ciclo do Natal. Esse ciclo do Natal, além das quatro semanas do Advento, comporta o dia de Natal propriamente dito (dia 25 de dezembro) e prolonga-se com a celebração de algumas festas como a da Sagrada Família, a Festa da Santa Mãe de Deus, a Epifania e o Batismo de Jesus.

Após essa breve apresentação do contexto geral em que se encontra o tempo litúrgico que estamos tratando, chegou o momento de fecharmos um pouco mais o foco nas quatro semanas do Advento.

A palavra “advento” significa “vinda” ou “chegada”. Cabe então a pergunta: “vinda ou chegada de quem?”. Obviamente, nós católicos, preparamo-nos para a chegada de Jesus. É Ele quem já está às portas! Acontece que essa vinda possui dois significados muito importantes. O primeiro é a chegada do Menino Deus, que dignou-se encarnar no gênero humano para nos dar a salvação eterna. Portanto, celebramos com muita alegria o nascimento do Menino Deus.

O segundo significado refere-se à sua vinda definitiva, aquilo que a teologia vai chamar de advento escatológico. Sendo assim, além de nos prepararmos para receber Jesus que vai nascer, devemos nos preparar para esperar Jesus que virá gloriosamente. Conforme podemos perceber, o tempo do Advento possui um significado profundíssimo e uma espiritualidade toda singular. Se nós vivermos com verdade e com devoção o que essa liturgia nos oferece, certamente teremos a nossa vida transformada por inteiro.

O período do Advento é dividido em duas partes

Acima, vimos que o Advento possui dois significados, um escatológico (vinda gloriosa do Senhor no final dos tempos); e o segundo refere-se ao nascimento de Jesus (encarnação do Verbo). Partindo desse princípio, a liturgia do Advento foi dividida em duas partes: a primeira que vai desde o primeiro domingo do Advento até o dia 16 de dezembro. Nesse período, nós podemos observar que toda a liturgia nos coloca em estado de espera do Jesus glorioso, portanto, evidencia-se o sentido escatológico.

O segundo momento do Advento, por estar mais próximo do dia em que se celebra o nascimento de Jesus, que vai do dia 17 até o dia 24 de dezembro, a sagrada Liturgia passa a nos preparar com mais intensidade para o Natal do Senhor. Tanto a Santa Missa com as suas orações e leituras, quanto a Liturgia das Horas, coloca-nos na expectativa do grande acontecimento da humanidade, o nascimento do nosso Salvador e redentor.

Uma vez que o Advento é um tempo de expectativa, devemos vivê-lo num espírito de profunda esperança e alegria, mas também num estado de preparação e penitência. No Advento, a alegria e a penitência tornam-se grandes amigas. Há quem discorde, afirmando que o Advento não seria tempo para penitência, porém, a própria liturgia nos insere nessa dinâmica penitencial. Por exemplo, não se canta o “Te Deum” (hino de louvor a Deus) na Liturgia das Horas, o ornamento dos espaços litúrgicos tornam-se mais sóbrios, não se entoa o Glória (salvo exceções), a música torna-se menos ritmadas dentre outras.

Não se pode deixar de falar que este é um momento especialíssimo para conversão pessoal e mudança de vida, propício para irmos em direção daquele irmão do qual nos afastamos e buscarmos a reconciliação. Esses pequenos atos de conversão também devem fazer parte dessa preparação.

Ao longo desse caminho que acabamos de iniciar, teremos a possibilidade de mergulharmos mais profundamente na espiritualidade desse tempo litúrgico tão singular que nossa amada Igreja Católica nos oferece. Desde já, gostaria que você indicasse este artigo para alguém. Gostaria de saber o que você mais gostou nele comentando aqui embaixo.

Deus abençoe você e até a próxima!

Fonte: https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/advento/o-que-e-o-tempo-do-advento-como-vive-lo-bem/

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Legião de Maria recita o Santo Terço na Praça Vale do Sol todo dia 27 de cada mês

Mensalmente no dia 27, a Legião de Maria realiza a recitação do Santo Terço na praça João Guzzo, localizada na av Vale do Sol em Votuporanga. A celebração aberta à toda comunidade tem início sempre às 19h30.

Participe deste momento mariano de nossa comunidade!

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Catequese Batismal para Pais e Padrinhos será dia 30/11

Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 30 de novembro. O encontro tem início às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.

O Principal objetivo da Pastoral do Batismo é levar aos pais e padrinhos o conhecimento do que é o sacramento do Batismo e o compromisso que através dele se assume com Deus e com a comunidade. Demonstrar que este Sacramento não se resume apenas em cumprir um preceito: é necessário, portanto, vivenciar, testemunhar e ensinar filhos e afilhados a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de Jesus Cristo.

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Adoração Eucarística - 1ª Sexta-feira do mês

Como de costume em toda 1ª sexta-feira do mês, no dia 07 de novembro, será realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento às 18h na Catedral. 
Em seguida, será celebrada a Santa Missa às 19h.

Participe conosco!

"Eu sou o pão que vem do céu, quem crê em mim, irá viver!"

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O que a Igreja celebrará no próximo dia 2 de novembro: Todos os Santos ou Fiéis Defuntos?

No próximo final de semana, a Igreja celebra a Solenidade de Todos os Santos e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos. A ocorrência do Dia de Finados no domingo fez com que a Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgasse uma carta com as orientações litúrgicas para as dioceses. Aos fiéis, o assessor da Comissão orientou sobre o cumprimento do preceito da solenidade e o dominical.

Como de costume no Brasil, a Solenidade de Todos os Santos, no dia 1º de novembro, é sempre transferida para o domingo sucessivo. Mas, neste ano, ocorrerá no sábado dia 1º, conforme o calendário universal, com a Comemoração dos Fiéis Defuntos no dia 2.

Segundo a Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, quando o dia 2 de novembro coincide com o domingo, no sábado, 1º de novembro, celebra-se durante todo o dia a Solenidade de Todos os Santos, com início nas Primeiras Vésperas na noite anterior.

Na carta enviada aos bispos, o presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB, dom Hernaldo Pinto Farias, apresenta as orientações litúrgicas contidas na 3ª edição do Missal Romano e no Diretório Litúrgico da CNBB, “a fim de contribuir com a prática litúrgica adequada nestas circunstâncias”.

Na carta, os bispo indica os formulários, as referências das leituras, o prefácio e a fórmula da Bênção Solene para a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos. Ele orienta também que não se canta o Glória, nem é proclamada a Profissão de Fé e que a cor litúrgica própria no Brasil para esta celebração é o roxo.

Confira a carta na íntegra.

 

Preceito dominical

No âmbito pastoral, os fiéis apresentaram dúvidas quanto ao cumprimento do preceito dominical, uma vez que a solenidade será celebrada no sábado e a celebração de domingo será a dos Fiéis Defuntos.

O assessor do Setor Pastoral Litúrgica da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, frei Luís Felipe Marques, esclareceu sobre a participação dos fiéis nas celebrações do próximo final de semana recordando o que o Papa Leão disse em agosto aos servidores do altar da França.

“O cristão não vai à missa simplesmente para cumprir uma obrigação ou um preceito, mas vai porque ele tem necessidade da Eucaristia, porque ele tem necessidade de crescer na fé e participar ativamente dos mistérios da nossa fé”.

Sendo a Solenidade de Todos os Santos uma solenidade, é uma celebração de preceito e deve ser participada pelos fiéis. O cumprimento desse preceito pode ser feito durante todo o sábado ou indo à Missa já nas vésperas, na sexta-feira.

“Porém, é importante recordar que temos que cumprir o preceito dominical na Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos. Indo à Missa no sábado à tarde, além de cumprir o preceito de Todos os Santos, estarei cumprindo também o preceito dominical. E assim nós crescemos na fé, louvando a Deus pela bem-aventurança dos seus santos e santas que nos precederam na glória do paraíso, mas também rezando pelos nossos fiéis defuntos que aguardam ansiosamente pela ressurreição, a glória do Senhor ressuscitado onde Ele será tudo em todos”, motiva.

Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.cnbb.org.br/dia-2-de-novembro-todos-os-santos-ou-fieis-defuntos/

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Audiência Geral com o Papa Leão XIV: “o amor gera diálogo e paz; a Igreja rejeita o antissemitismo”

Há sessenta anos, em 28 de outubro de 1965, o Concílio Vaticano II, com a promulgação da Declaração Nostra aetate, inaugurou uma nova etapa de respeito e colaboração entre as religiões. Na Audiência Geral desta quarta-feira, 29 de outubro, o Papa Leão XIV recordou os sessenta anos desse documento, sublinhando que ele “ensina que os fiéis de outras religiões são companheiros de viagem no caminho da verdade” e convidando todos a renovar o compromisso pela paz e pela fraternidade entre os povos.

Inspirando-se no diálogo de Jesus com a samaritana, Leão XIV afirmou que o Evangelho revela “a essência do autêntico diálogo religioso: uma troca que ocorre quando as pessoas se abrem umas às outras com sinceridade, escuta atenta e enriquecimento mútuo”.  O Papa explicou que esse encontro “nasce da sede – a sede de Deus pelo coração humano e a sede humana de Deus — e convida a uma nova compreensão do culto, que não se limita a um lugar específico, mas se realiza em espírito e verdade”.

Raízes hebraicas e condenação do antissemitismo

Ao recordar o contexto histórico da Nostra aetate, Leão XIV destacou sua orientação inicial para o mundo judaico e reafirmou com clareza:

“A Igreja não tolera o antissemitismo e o combate, por causa do próprio Evangelho.”

O Papa ressaltou que o documento representou um ponto de não retorno na consciência eclesial: “A Igreja reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se encontram nos patriarcas, em Moisés e nos profetas.”

“Agir juntos pelo bem comum”

Leão XIV afirmou que o espírito da Nostra aetate continua a iluminar o caminho da Igreja: “Todas as religiões podem refletir um raio da verdade que ilumina todos os homens.” Por isso, disse o Papa, o diálogo “não deve ser apenas intelectual, mas profundamente espiritual”, tendo suas raízes no amor – “único fundamento da paz, da justiça e da reconciliação”, e exortou todos os católicos a valorizarem “tudo o que há de bom, verdadeiro e santo nas outras tradições religiosas”, rejeitando qualquer forma de discriminação.

O Papa convidou os representantes de diferentes tradições a unir esforços diante dos desafios do nosso tempo: “Mais do que nunca, o mundo precisa da nossa unidade, da nossa amizade e da nossa colaboração.” Leão XIV destacou a responsabilidade comum de promover o bem e proteger a dignidade humana, inclusive no uso das novas tecnologias: “As nossas tradições têm um imenso contributo a dar para a humanização da técnica e para inspirar a sua regulamentação.”

Esperança, fraternidade e oração

Encerrando a catequese, o Papa lembrou que “a paz começa no coração dos homens” e convidou todos a restaurar a esperança nas famílias, nas comunidades e nas nações: “Trabalhemos juntos, porque se estivermos unidos, tudo é possível. Garantamos que nada nos divide.”

Por fim, Leão XIV convidou a uma breve oração silenciosa, recordando que “a oração tem o poder de transformar as nossas atitudes, os nossos pensamentos, as nossas palavras e as nossas ações”.

Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.cnbb.org.br/audiencia-geral-com-o-papa-leao-xiv-o-amor-gera-dialogo-e-paz-a-igreja-rejeita-o-antissemitismo/

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Diocese de Votuporanga celebra 9 anos de instalação e posse do 1° bispo

Neste 22 de outubro, a Diocese de Votuporanga rendeu graças a Deus pelos 9 anos de sua instalação canônica e da posse de seu primeiro Bispo Diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas. Criada em 20 de julho de 2016 pelo Papa Francisco, a Diocese de Votuporanga foi oficialmente instalada no dia 22 de outubro do mesmo ano em celebração presidida pelo arcebispo de Ribeirão Preto, Dom Moacir Silva e contou com a presença de diversos arcebispos, bispos, padres, diáconos, seminaristas, religiosos e fieis leigos. Na mesma data, Dom Moacir Aparecido de Freitas tomou posse como 1° bispo diocesano.

Desde 2016, o Senhor tem conduzido, por meio do pastoreio firme e sereno de Dom Moacir, uma caminhada marcada pela comunhão eclesial, proximidade com as paróquias e comunidades, e pelo empenho constante na evangelização e na formação do povo de Deus.

Ao longo desses anos, a Diocese tem se fortalecido na missão de anunciar o Evangelho e testemunhar o amor de Cristo nas diversas realidades pastorais que a compõem — paróquias, movimentos, serviços e organismos — que, juntos, fazem ressoar o chamado do próprio Cristo: “Duc in altum!” — Avança para águas mais profundas!

Que esta celebração renove em todos os fiéis o espírito de unidade, esperança e compromisso com a Igreja Particular de Votuporanga, sempre guiada pela luz do Espírito Santo e sob a intercessão da Padroeira Nossa Senhora Aparecida.

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Falece o Padre José Américo

Faleceu no sábado, dia 25, o Padre José Américo Alves. Familiares, amigos, padres, diáconos, religiosas, seminaristas e comunidades que ele trabalhou, em comunhão com toda a Diocese de Votuporanga, se reuniram para o momento de despedida e agradecimento pelo seu ministério e doação de vida. 

O velório aconteceu na Paróquia Santa Joana Princesa, de Votuporanga, tendo a primeira Missa no sábado, presidida pelo Padre Ademir Batista da Silva. O velório seguiu por toda a noite e no domingo, Padre Adão dos Reis da Silva presidiu a Missa das 7h30, enquanto Dom Moacir Aparecido de Freitas celebrou a Missa exequial às 10h. Em seguida, o velório continuou na Paróquia Imaculado Coração de Maria, de São José do Rio Preto, tendo a Santa Missa presidida pelo Padre Mario Ustaszwisk.

O sepultamento do Padre José Américo aconteceu no domingo, às 17h, no Cemitério da Ressurreição, na Vila Ercília, em São José do Rio Preto.

Nascido em São José do Rio Preto, em 11 de novembro de 1961, filho de Maria Teixeira e Agostinho Alves, era oriundo da Paróquia São Benedito, na Vila Ercília, onde seus pais atuavam como catequistas. Foi ordenado presbítero em 22 de novembro de 1989, pelas mãos de Dom José de Aquino Pereira, na então Diocese de São José do Rio Preto. Desde então, sua vida tornou-se oferta e ministério. Serviu primeiramente como pároco da Paróquia São José, no município de Adolfo, por três anos. Em 1994, assumiu a Paróquia Santa Joana Princesa, em Votuporanga, onde permaneceu por 24 anos, deixando marcas profundas na história e no coração do povo: construiu o templo de pedra, mas, sobretudo, edificou a Igreja viva, feita de fé, rostos e vínculos.

De janeiro de 2018 a setembro de 2025, foi pároco da Paróquia Santo Antônio, em Riolândia, onde viveu os últimos anos de seu ministério. Seu lema sacerdotal resumia o sentido de toda a sua vocação: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi...” (Jo 15,16). Homem de humildade e escuta, de sorriso largo e silêncio fecundo, ensinou que a presença de Deus se reconhece mais na ternura do que nas palavras.

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Padre Gilmar completa 14 anos a frente da paróquia

Neste dia dia 26 de outubro, o Padre Gilmar Antonio Fernandes Margotto completa 14 anos à frente da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Em celebração presidida pelo bispo diocesano, Dom Paulo Mendes Peixoto, no dia 26 de outubro de 2011, o Padre Gilmar tomava posse como pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida após o falecimento do saudoso Padre Edemur José Alves. 

Nestes 14 anos o padre Gilmar cativou a todos os paroquianos com sua dedicação e amor pelo povo de Deus. Como destaque de seu trabalho estão a reorganização territorial, reforma do Salão e Secretaria Paroquial, das sacristias, construção do Centro de Eventos, volta das badaladas do relógio, instalação dos vitrais, celebração dos sacramentos, Missa em todos os dias da semana, comemoração dos 70 anos da paróquia, transmissão da missa pela internet, criação da Web Rádio e Web TV, entre outros. Além disso, Padre Gilmar atuou incansavelmente na Comissão de Criação da Diocese de Votuporanga desde 2010 e desde 2016, com a instalação da nova diocese, o sacerdote tornou-se o Cura da Catedral. 

Padre Gilmar, somos gratos a Deus por tê-lo como nosso administrador paroquial e pedimos ao nosso Divino Mestre que te cumule de muitas graças e bençãos dos céus. 

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Participe da Novena da Padroeira entre os dias 03 e 11 de outubro

Nesta sexta-feira, 03 de outubro, a Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanfga inicia as celebrações das Festividades da Padroeira com a Novena de Nossa Senhora Aparecida. Em 2025, a Festa tem como tema: “Com Maria, Mãe da Esperança, conhecer Jesus e cuidar da vida”
Como de costume, a Novena será realizada nos noves dias que antecedem o Dia da Padroeira, 12, sempre com a Santa Missa celebrada diariamente às 19h por um padre de uma paróquia da diocese de Votuporanga e no dia 11 a Missa será presidida pelo bispo diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas, que nesta data completará nove anos de ordenação episcopal. 

Veja abaixo a programação completa da Novena da Padroeira:

Novena da Padroeira – 03 a 11 de Outubro 2025

Tema: "Com Maria, Mãe da Esperança, conhecer Jesus e cuidar da vida!"

Dia 03 – 19h – 1º dia: Santa Missa com o Padre Luiz Marton da Catedral de Votuporanga

Dia 04 – 19h - 2° dia: Santa Missa com o Padre Gilmar da Catedral de Votuporanga

Dia 05– 07h30, 10h e 19h - 3º dia: Santa Missa com o Padre Gilmar da Catedral de Votuporanga

Dia 06 - 19h - 4° dia: Santa Missa com o Padre Ancelmo da Paróquia Divino Espírito Santo de Planalto e Capela Nossa Senhora Aparecida de União Paulista

Dia 0719h00 5º dia: Santa Missa com o Padre Gilmar da Catedral de Votuporanga

Dia 08 – 15h e 19h - 6º dia: Santa Missa com o Padre Lorival da Paróquia Nossa Senhora do Divino Livramento de Buritama e Padre Marcos Rosa São Sebastião de Valentim Gentil, respectivamente.

Dia 09 – 19h00 - 7º dia: Santa Missa com o Padre Luiz Marton da Catedral de Votuporanga

Dia 10 – 19h - 8° dia: Santa Missa com o Padre Silvio Delfino da Paróquia Santo Antonio de Cosmorama

Dia 11 – 19h30 - 9º dia: Santa Missa com Dom Moacir, bispo diocesano  Aniversário de 9 anos de Ordenação Episcopal

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Semana Nacional da Vida terá como tema “Cuidar de si, do próximo e da casa comum”

No mês de outubro, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Vida do dia 1º ao dia 8, com o tema “Cuidar de si, do próximo e da Casa Comum” e lema “Lançai sobre ele toda a vossa preocupação, pois ele cuida de vós (1Pd 5,7)”.

Em 2024, a Semana proporcionou a escuta das experiências dos mais velhos com o tema "Idosos, memória viva da nossa história” e o lema “Na velhice darão frutos” (Salmos 92, 15).

Esta é uma iniciativa da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em razão do Dia Nacional do Nascituro, celebrado em 8 de outubro, momento para reflexão da defesa da vida desde a concepção.

Essa é uma oportunidade para todas as comunidades, paróquias, dioceses e arquidioceses do país se conectarem com o assunto e pensarem juntas ações pastorais sobre os cuidados com a vida, desde sua concepção até seu fim natural.

De acordo com Dom Bruno Elizeu Versari, Bispo de Ponta Grossa (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família da CNBB, a proposta é refletir sobre a cultura do encontro para promover mais interação entre as pessoas e o meio ambiente, além de pensar sobre a educação dos filhos nos tempos atuais e na formação para valorização da vida.

Cada dia da semana terá um subtema para reflexão:

1º Encontro - Não nos descuidemos da nossa própria saúde integral: do corpo, da alma, da mente e das nossas relações.
2º Encontro - Famílias que protegem e não desprezam os anciãos.
3º Encontro - Princípio da vida, Dom de Deus: Maria saúda Isabel.
4º Encontro - Cuidado com a educação dos filhos: missão dos pais e dom de Deus.
5º Encontro - Cuidado formal: gratidão aos profissionais da saúde.
6º Encontro - Cuidar do próximo, verdadeiro ato de amor.
7º Encontro - Aspectos bíblicos dos cuidados com a Casa Comum.

Fonte: texto e imagens extraídos de https://www.a12.com/redacaoa12/noticias/cnbb-divulga-tema-para-a-semana-nacional-da-vida-2025

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Leão XIV: tornar-se pequeno, segundo o Evangelho, para intuir e servir os sonhos de Deus

O Papa Leão XIV presidiu, neste sábado (27/09), na Praça São Pedro, a Audiência Jubilar no âmbito do Jubileu dos Catequistas que teve início na sexta-feira, 26 de setembro, e prossegue até domingo, 28.

"O Jubileu nos torna peregrinos de esperança, porque intuímos uma grande necessidade de renovação que diz respeito a nós e a toda a terra", disse o Pontífice no início de sua catequese.

Intuir, movimento do espírito

"Acabei de dizer “intuímos”: este verbo – intuir – descreve um movimento do espírito, uma inteligência do coração que Jesus encontrou sobretudo nos pequenos, isto é, nas pessoas de alma humilde", sublinhou ainda o Papa, destacando que "muitas vezes, de fato, as pessoas instruídas intuem pouco, porque presumem saber. É belo, ao contrário, ter ainda espaço na mente e no coração, para que Deus possa se revelar. Quanta esperança quando surgem novas intuições no povo de Deus"!

“Jesus se alegra com isso, está cheio de alegria, porque percebe que os pequenos intuem. Eles têm o sensus fidei, que é como um “sexto sentido” das pessoas simples para as coisas de Deus. Deus é simples e se revela aos simples. Por isso, há uma infalibilidade do povo de Deus na fé, da qual a infalibilidade do Papa é expressão e serviço.”

Capacidade de intuição do povo

A seguir, o Papa recordou "um momento na história da Igreja que mostra como a esperança pode vir da capacidade de intuição do povo. No século IV, em Milão, a Igreja estava dilacerada por grandes conflitos e a eleição do novo bispo estava se transformando em um verdadeiro tumulto. Interveio a autoridade civil, o governador Ambrósio, que com grande capacidade de escuta e mediação trouxe tranquilidade. A história conta que então uma voz de criança se levantou para gritar: “Ambrósio bispo!” E assim todo o povo pediu: “Ambrósio bispo!”

"Ambrósio nem sequer era batizado, era apenas um catecúmeno, ou seja, estava se preparando para o batismo. O povo, porém, intui algo profundo nesse homem e o elege. Assim, a Igreja teve um de seus maiores bispos e um doutor da Igreja", disse ainda o Papa Leão.

Tornar-se cristão enquanto se vive o chamado recebido

De acordo com o Pontífice, "Ambrósio, a princípio, não quer, até foge. Depois compreende que se trata de um chamado de Deus, então se deixa batizar e ordenar bispo. E se torna cristão sendo bispo"!

“Vejam que grande presente os pequenos deram à Igreja? Também hoje esta é uma graça a se pedir: tornar-se cristão enquanto se vive o chamado recebido! Você é mãe, você é pai? Torne-se cristão como mãe e pai. Você é empresário, operário, professor, padre, religiosa? Torne-se cristão no seu caminho. O povo tem esse “faro”: ele percebe se estamos nos tornando cristãos ou não. E pode nos corrigir, pode nos indicar o caminho de Jesus.”

Intuir é uma forma de esperar

"Ao longo dos anos, Santo Ambrósio retribuiu muito ao seu povo. Por exemplo, inventou novas formas de cantar salmos e hinos, de celebrar, de pregar. Ele mesmo sabia intuir, e assim a esperança multiplicou-se. Agostinho foi convertido pela sua pregação e foi batizado por ele. Intuir é uma forma de esperar, não o esqueçamos", frisou ainda o Papa.

Leão XIV concluiu, dizendo que "é assim que Deus faz sua Igreja seguir em frente, mostrando-lhe novos caminhos. Intuir é o faro dos pequenos para o Reino que vem. Que o Jubileu nos ajude a nos tornarmos pequenos segundo o Evangelho para intuir e servir os sonhos de Deus"!

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Educar na fé é plantar a palavra da vida para que dê frutos, afirma Papa

O Papa Leão XIV celebrou a Missa neste domingo, 28, por ocasião do Jubileu dos Catequistas. Cerca de 50 mil fiéis participaram da celebração em que houve ainda a instituição de 39 ministros da catequese.

Em sua homilia, o Pontífice refletiu sobre o Evangelho deste 26º Domingo do Tempo Comum (Lc 16,19-31). Nele, Jesus conta aos fariseus uma parábola, na qual há um pobre, chamado Lázaro, e um homem rico. Enquanto o homem rico vestia roupas finas e fazia festas todos os dias, Lázaro, cheio de feridas, permanecia no chão à porta do rico e desejava matar a fome com as sobras que caíam.

O Santo Padre pontuou, porém, que o Senhor vê o coração dos homens. “Lázaro é esquecido por quem está à sua frente, mesmo à porta da casa, mas Deus está perto dele e lembra-se do seu nome. Não tem nome, porém, o homem que vive na abundância, porque se perde a si mesmo, esquecendo-se do próximo. Está perdido nos pensamentos do seu coração, cheio de coisas mas vazio de amor. Os seus bens não o tornam bom”, expressou.

Leão XIV sinalizou que esta história é muito atual e infelizmente, às portas da opulência, povos inteiros sofrem com a miséria, a guerra e a exploração. “Com o passar dos séculos, parece que nada mudou: quantos Lázaros morrem diante da sofreguidão que esquece a justiça, do lucro que espezinha a caridade, da riqueza cega diante da dor dos miseráveis”, lamentou.

Dar-se a si mesmo pelo bem de todos

Prosseguindo com a parábola, Jesus conta que o homem rico e Lázaro morreram. Enquanto o primeiro foi para a região dos mortos, o segundo foi levado pelos anjos para junto de Abraão. “O Evangelho assegura que os sofrimentos de Lázaro têm um fim. As suas dores terminam, tal como terminam os festins do rico, e Deus faz justiça a ambos”, observou o Papa, acrescentando que, “sem se cansar, a Igreja anuncia esta palavra do Senhor, para que converta os nossos corações”.

O Pontífice recordou a homilia do Papa Francisco durante o Jubileu dos Catequistas no Ano Santo da Misericórdia, sobre este mesmo trecho do Evangelho. Ele citou que seu predecessor havia destacado como Deus redime o mundo de todo o mal, dando a Sua vida pela nossa salvação. “A Sua ação é o início da nossa missão, porque nos convida a darmo-nos a nós mesmos pelo bem de todos”, acrescentou.

Tal dimensão está relacionada a uma súplica feita pelo homem rico a Abraão, pedindo que enviasse Lázaro para avisar os seus irmãos sobre seu destino para que se arrependam a tempo. O Santo Padre pontuou que a resposta de Abraão – “se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos” (Lc 16,31) – não tem o intuito de desiludir ou desanimar, mas despertar a consciência.

“O Evangelho anuncia-nos que a vida de todos pode mudar, porque Cristo ressuscitou dos mortos. Este acontecimento é a verdade que nos salva: por isso, deve ser conhecida e anunciada. Mas não basta. Deve ser amada: é este amor que nos leva a compreender o Evangelho, porque nos transforma, abrindo o coração à palavra de Deus e ao rosto do próximo”, declarou.

Educar na fé

Leão XIV dirigiu-se então aos catequistas, chamando-os de “discípulos de Jesus que se tornam suas testemunhas”. Ele explicou que a palavra “catequese”, de origem grega, significa “instruir de viva voz”, “fazer ressoar”. Desta forma, “o catequista é uma pessoa de palavra, uma palavra que pronuncia com a própria vida”.

Os primeiros catequistas são os pais, apontou o Papa, que são os primeiros a falar à criança e a ensiná-la a falar. “Assim como aprendemos a nossa língua materna, também o anúncio da fé não pode ser delegado a outros, mas acontece no lugar onde vivemos. Em primeiro lugar, nas nossas casas, à volta da mesa: quando há uma voz, um gesto, um rosto que conduz a Cristo, a família experimenta a beleza do Evangelho”, complementou.

O Pontífice salientou o valor da transmissão da fé, sublinhando que todos foram educados através do testemunho daqueles que acreditaram primeiro. “Enquanto crianças, adolescentes, jovens, depois como adultos e também como idosos, os catequistas acompanham-nos na fé, partilhando um caminho constante”, sinalizou. “Quando educamos na fé, não damos uma lição, mas plantamos no coração a palavra da vida, para que ela dê frutos de vida boa”, acrescentou.

Ao concluir a homilia, o Santo Padre frisou que ninguém dá o que não tem. Neste contexto, alertou os fiéis para a ganância e a indiferença, ruína do homem rico no Evangelho. “Os muitos Lázaros de hoje recordam-nos a palavra de Jesus, tornando-se para nós uma ainda mais eficaz catequese durante este Jubileu, que é para todos tempo de conversão e perdão, de empenho pela justiça e de busca sincera da paz”, finalizou.

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