Catedral Nossa Senhora Aparecida Votuporanga-SP |
Conforme dispôs o Papa Francisco na bula de proclamação do Jubileu, Spes non confundit, além das quatro basílicas maiores romanas (São Pedro, São Paulo, Santa Maria Maior e São João do Latrão), nas quais serão abertas as portas santas jubilares, outras igrejas em todo mundo, especialmente as catedrais, basílicas menores, santuários e demais templos designados pelos bispos diocesanos, serão destino de peregrinação dos fiéis, por meio da qual poderão obter indulgências no período de 29 de dezembro de 2024 a 28 de dezembro de 2025.
A indulgência plenária é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Papa e peregrinações), alcança por meio da Igreja.
Na Diocese de Votuporanga, foram escolhidas 5 igrejas, uma em cada região Pastoral: Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga, Paróquia São Cristóvão e São João Batista de Tanabi, Paróquia Senhor Bom Jesus de Paulo de Faria, Paróquia Divino Espírito Santo de Planalto e Paróquia São João Batista de Gastão Vidigal.
Ao longo do ano, as paróquias organizarão suas peregrinações até as igrejas citadas acima. Também haverão dias de reflexão específico para cada grupo:Jubileu dos Jovens, Jubileu dos Padres, etc.
O jubileu é o nome dado a um ano particular de celebração de uma ocasião especial, como o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebrado ordinariamente a cada 25 anos. O tema escolhido pelo Papa Francisco para o Jubileu de 2025 é “Peregrinos de Esperança”. A peregrinação a igrejas jubilares é um dos principais sinais do Ano Santo.
A palavra “peregrinar” tem origem na expressão latina para ager, que significa “através dos campos”, ou para eger, que significa “travessia de fronteira”. Ambas as raízes lembram o aspecto distinto de embarcar em uma jornada. A peregrinação é uma experiência de conversão, de mudar a vida para direcioná-la para a santidade de Deus.
Como afirmou o Santo Padre, na bula pontifícia do próximo Jubileu, as igrejas jubilares poderão ser “oásis de espiritualidade nos quais será possível restaurar o caminho da fé e matar a sede nas fontes da esperança, a começar pelo sacramento da Reconciliação, ponto de partida insubstituível de um verdadeiro caminho de conversão”.
A Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga conta com a celebração da Santa Missa diariamente às 19h. Além disso, às quartas-feiras a Santa Missa é celebrada também às 15h e aos domingos, além das 19h, temos a celebração às 7h30 e às 10h. Todas as celebrações são transmitidas pelo facebook da Catedral: @catedraldevotuporanga.
A Catedral fica aberta diariamente para visitação dos fiéis das 7h às 20h, exceto aos domingos em que permanece aberta apenas durante os horários de missa. Os sacramentos do Batismo, Casamentos e Confissões deverão ser agendados na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: (17)3421-6245 e (17)98114-4841.
Horários de Missas:
Segunda à Sábado: 19h
Quarta-feira: 15h e 19h
Domingo: 7h30, 10h e 19h
Como de costume em toda 1ª sexta-feira do mês, no dia 03 de janeiro, será realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento às 18h na Catedral.
Em seguida, será celebrada a Santa Missa às 19h.
Participe conosco!
"Eu sou o pão que vem do céu, quem crê em mim, irá viver!"
No dia 24 de dezembro, às 19h, o Papa Francisco vai presidir a Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, seguida do Rito de Abertura da Porta Santa na basílica. Em todo o mundo, as dioceses se prepararam para fazer a abertura do ano jubilar no domingo seguinte, dia 29 de dezembro.
Com o tema “Peregrinos da Esperança”, o Jubileu Ordinário celebra os 2025 anos da encarnação de Jesus Cristo, e segue o intervalo de 25 anos estabelecido pelo Papa Paulo II, em 1470.
Para saber mais sobre esse momento desejado pelo Papa como “ocasião de reanimar a esperança”, seguem algumas dicas para entender e viver bem o Ano Santo convocado pelo Papa.
A palavra “jubileu” tem origem relacionada historicamente ao nome em hebraico yobel, o chifre de carneiro que era usado para marcar o início do ano particular que era convocado a cada 50 anos, como contado no livro do Levítico (cf. Lv 25, 8-13). Esse ano era o ano “extra” vivido além das sete semanas de anos. Sua proposta no Antigo Testamento era ser ocasião para restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a criação, e implicava a remissão de dívidas, a restituição de terrenos arrendados e o repouso da terra.
Na história da Igreja Católica, o primeiro Jubileu foi convocado pelo Papa Bonifácio VIII, no ano 1300. Tradição que se estende até agora, os jubileus têm vários elementos que se relacionam. São eles:
O Jubileu de 2025, chamado de Jubileu da Esperança, será marcado por um período especial de perdão, reconciliação com Deus e renovação espiritual. “Os símbolos, as preces e os ritos jubilares servem como prelúdio para uma rica experiência de graça, de misericórdia e de perdão”, explica o arcebispo de Goiânia e primeiro-vice presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Justino de Medeiros Silva, que coordena a equipe de animação do Jubileu no Brasil.
O Papa Francisco, na Bula de Proclamação do Jubileu da Esperança, fala que este será o momento “para oferecer a experiência viva do amor de Deus, que desperta no coração a esperança segura da salvação em Cristo”.
O bispo de Teixeira de Freitas – Caravelas (BA), dom Jailton de Oliveira Lino, escreveu – em artigo publicado no Portal da CNBB – que o conceito de Jubileu, presente no Livro de Levítico, vai além de um tempo de festa: “É um chamado à libertação, ao perdão das dívidas, à reconciliação e ao restabelecimento de uma ordem mais justa”.
“A esperança não engana” (Rm 5, 5). A mensagem da Carta de São Paulo aos Romanos é o título da Bula de Proclamação do Jubileu, o documento que detalha as intenções do Papa com a celebração, bem como orienta a sua vivência. A esperança, assim, é a mensagem central do próximo Jubileu.
“Possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, ‘porta’ de salvação (cf. Jo 10, 7.9); com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a ‘nossa esperança’ (1 Tm 1, 1)”, escreveu o Papa Francisco.
Dom Jailton, em sintonia com o o Papa, situa os dias de hoje marcados por crises sociais e econômicas, por divisões e pela indiferença. Nesse contexto, o tema “Peregrinos da Esperança” ressoa como uma voz profética, segundo o bispo.
“O Jubileu nos lembra que somos todos caminhantes nesta terra, guiados por uma promessa maior. Assim como a figueira mencionada por Jesus no Evangelho de Marcos (13, 24-32), somos chamados a perceber os sinais dos tempos e a nos prepararmos para a chegada do Reino de Deus”, disse dom Jailton.
A celebração do jubileu é marcada por um período especial de perdão e reconciliação com Deus e renovação espiritual. Dom João Justino explica que os símbolos, as preces e os ritos jubilares “servem como prelúdio para uma rica experiência de graça, de misericórdia e de perdão”. Assim, vivenciar o jubileu é fazer parte de um tempo de graça.
“Ser um peregrino de esperança é assumir um caminho espiritual que envolve não apenas a busca de lugares sagrados, mas também uma atitude de renovação interior e compromisso com a transformação pessoal e social”, destaca dom João Justino.
Esse caminho proposto pelo Papa começou com dois passos: o estudo dos documentos do Concílio Vaticano II, em 2023, e a redescoberta da oração, em 2024. No ano jubilar, a peregrinação representa um elemento fundamental, como explicou o Papa Francisco:
“Pôr-se a caminho é típico de quem anda à procura do sentido da vida. A peregrinação a pé favorece muito a redescoberta do valor do silêncio, do esforço, da essencialidade. Também no próximo ano, os peregrinos de esperança não deixarão de percorrer caminhos antigos e modernos para viver intensamente a experiência jubilar”.
Em âmbito universal, as peregrinações a Roma, nas basílicas e às Portas Santas, em âmbito local, de acordo com a definição de cada diocese para os locais de peregrinação e obtenção de indulgências. Cada diocese contará com pelo menos uma Igreja de peregrinação jubilar, no caso a Igreja Catedral, mãe de todas as igrejas da diocese. Ali acontecerá, no dia 29, a abertura local do jubileu.
“A igreja de peregrinação jubilar é um espaço sagrado destinado ao culto e à peregrinação durante o Ano Santo. Nela, os fiéis que as visitarem podem receber indulgências, desde que cumpram determinadas condições, como a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração pelas intenções do Papa”, detalha dom João Justino.
Em todo o mundo, haverá a abertura da Porta Santa somente em cinco locais: na basílica de São Pedro, no Vaticano; na Catedral Basílica de São João do Latrão, na Basílica de Santa Maria Maior, Basílica de São Paulo Apóstolo Fora dos Muros e na penitenciária de Rebibbia, em Roma. Uma igreja com Porta Santa é aberta apenas durante o Ano Santo, simbolizando a entrada em um tempo de graça e perdão.
“A característica central e maior graça do Jubileu são as indulgências, alcançadas segundo a Tradição da Igreja, e não a passagem na Porta Santa. Portanto, a Porta Santa do próximo Jubileu será o confessionário”, reforça dom João Justino.
No próximo domingo, 29 de dezembro, a comunidade diocesana de Votuporanga celebrará a Abertura do Jubileu da Esperança. Com o tema “Peregrinos da Esperança”, o Jubileu Ordinário celebra os 2025 anos da encarnação de Jesus Cristo, e segue o intervalo de 25 anos estabelecido pelo Papa Paulo II, em 1470. Toda a comunidade da Diocese de Votuporanga é convidada a se reunir na Paróquia Santa Luzia, a partir das 7h30. Em seguida, acontecerá uma peregrinação até a Catedral Nossa Senhora Aparecida, dando continuidade ao rito de abertura.
Já organizou o grupo da sua comunidade? Vamos juntos celebrar o Jubileu, vamos juntos suscitar a esperança do nosso coração. Em unidade, caminhamos como Peregrinos de Esperança
Símbolo da fé católica e cartão postal da região, a Catedral Nossa Senhora Aparecida encanta a todos por sua beleza e imponência. Porém, pouca gente sabe que sua construção foi idealizada pelo Frei Gregório de Portásio Alves.
Na criação da paróquia em 1943, o bispo diocesano, Dom Lafayette Libânio sugeriu a construção de uma Igreja para abrigar a fé dos votuporanguenses. Com o passar dos anos, a população foi crescendo e a pequena capela já não era suficiente para acomodar os fiéis nas celebrações litúrgicas.
Em janeiro de 1953, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida passou a ser administrada pelos Freis Capuchinhos, e nesse período chega a nossa cidade o visionário e missionário Frei Gregório de Protásio Alves. O saudoso frei acolheu os pedidos da comunidade e solicitou ao engenheiro civil, Dante Andreoli que elaborasse um projeto para a construção da nova Igreja Matriz, tendo adotado o estilo neogótico.
Frei Gregório foi um grande visionário ao idealizar a construção de uma majestosa igreja numa região ainda pouco habitada. Ele teve atuação de destaque junto a comunidade local nos primeiros anos da construção do templo religioso, promovendo diversas ações para angariar fundos. Em 1956, após 3 anos a frente de nossa comunidade, Frei Gregório foi transferido para o Mato Grosso do Sul, deixando o Frei Ambrósio de Bebedouro com a missão de concluir os trabalhos da então Nova Igreja Matriz de Votuporanga.
Breve histórico de Frei Gregório de Protásio Alves
Nascido David Bonatto no dia 20 de março de 1915 em Protásio Alves (Nova Prata - RS), filho de Matilde Brezolin e João Bonatto. Ingressou no Seminário no dia 10 de fevereiro de 1927 em Veranópolis (RS) e no Noviciado no dia 24 de fevereiro de 1933 em Flores da Cunha (RS). A Profissão Temporária foi emitida no dia 24 de fevereiro de 1934 em Flores da Cunha (RS)e a Perpétua no dia 28 de março de 1937 em Garibaldi (RS). Em 22 de outubro de 1939 foi ordenado Diácono em Bento Gonçalves (RS). Já a Ordenação Presbiteral no dia 07 de janeiro de 1940 em Veranópolis (RS) por Dom José Baréa. Na Província do Rio Grande do Sul trabalhou em Cacique Doble, Sananduva e Votuporanga (SP). Em 1957 foi um dos pioneiros na Missão do Brasil Central e trabalhou em Maracaju (MS), Sidrolândia (MS) e Campo Grande (MS). Foi um desbravador dos sertões, visitando fazendas a cavalo ou de jipe, cativando e evangelizando. Em Campo Grande (MS) construiu o Santuário Nossa Senhora de Fátima entre 1964 e 1974, realizando quermesses que ele mesmo animava com a sanfona. Conhecido como “Pai Abraão”. Músico escreveu três coletâneas de cantos (letra e música). Gravou discos. Poeta e escritor, publicou mais de 20 livros e era membro da Academia Sul-Mato-grossense de Letras. Frade alegre, sempre bem-humorado, humilde, amigo e conselheiro. Faleceu no ano de 2008 em decorrência de falência múltipla dos órgãos em Campo Grande (MS). Estava com 93 anos, 74 de vida religiosa e 68 de Presbítero.
Em 22 de dezembro de 1943, o bispo diocesano de São José do Rio Preto, Dom Lafayette Libanio, criou a primeira paróquia de Votuporanga, tendo como primeiro padroeiro São Pascoal Bailão. Três dias depois, em 25 de dezembro de 1943, a Paróquia foi solenemente instalada. Veja abaixo o Decreto de Criação de nossa Paróquia, extraído do Livro Tombo Paroquial:
“Por mercê” de Deus e da Santa Sé Apostólica, bispo de Rio Preto.
Aos que este Decreto virem saudações, paz e benção no Senhor.
Fazemos saber que, atendendo ao desenvolvimento da Capela de Votuporanga e considerando conter a mesma rendas suficientes para manter um pároco, depois de ouvido o parecer de nosso Conselho e do Reverendíssimo Vigário Encarregado da paróquia de Cosmorama, preenchidas todas as formalidades de direito – Havemos por bem, usando de nossas faculdades ordinárias, desmembrar definitivamente da Paróquia de Cosmorama o território que em seguida vai indicado, e nele pelo presente Decreto erigimos e canonicamente instituímos uma nova paróquia que se denominará São Pascoal Bailão de Votuporanga, com sede na povoação do mesmo nome e tendo limites correspondentes aos da atual zona distrital de Votuporanga. Limitada assim a nova paróquia, submetemos à jurisdição e ao cuidado do pároco, que para ela for nomeado e dos que lhe sucederem no cargo, os habitantes daquele território, aos quais mandamos que, tanto para o Reverendíssimo pároco como para a Fábrica da Igreja, contribuam religiosamente com emolumentos e oblações que respectivamente lhes sejam devidos por Estatutos, Leis, Costumes legítimos nesta nossa diocese. Ordenamos que o Reverendíssimo pároco funcione provisoriamente na Igreja de Nossa Senhora Aparecida sita em Votuporanga até que se construa a Matriz definitiva a qual gozará de todos os privilégios e insígnias que em direito cabem às igrejas matrizes. Pelo que concedemos à dita igreja matriz provisória de Votuporanga pleno direito e faculdade de ter sacrário onde se conserve o Augusto Sacramento da Eucaristia, com o necessário ornato e decência e uma lâmpada acesa dia e noite, bem como faculdade de ter batistério e Pia Batismal, Livros de Tombo e de Registros de Batismo, casamentos, óbitos e outros livros paroquiais e todos os demais direitos, honras e distinções de uma Igreja Paroquial. E considerando as circunstâncias peculiares desta diocese, de acordo com o Canon 454 §3 do Código de Direito Canônico, declaramos criada esta paróquia de Votuporanga. Damos portanto, por erigida e canonicamente instituída nesta nossa diocese a paróquia acima descrita, a qual terá por titular São Pascoal Bailão, cuja festa será celebrada anualmente, de acordo com as prescrições litúrgicas, no dia propício, com devoção e religiosos esplendor. Mandamos que este nosso Decreto seja lido em um domingo ou outro dia santificado à estação da Missa paroquial, tanto na Matriz de Votuporanga, como na de Cosmorama e cuidadosamente conservado no arquivo da paróquia Votuporanga. Seja o mesmo Decreto transcrito no livro competente de nossa Câmara Eclesiástica de Rio Preto, sob o nosso sinal e selo das nossas armas aos 22 de dezembro de 1943. E eu, padre José Joaquim Gonçalves, secretário do Bispado o subescrevi.
(ass) + Dom Lafayette Libanio, bispo diocesano.
Nestes 81 anos, nossa comunidade teve 19 párocos, entre eles freis franciscanos, freis capuchinhos, padres assuncionistas e padres diocesanos.
Frei Francisco Xavier foi o 1º pároco logo após a criação da paróquia e desde 2011, o Padre Gilmar Margotto está a frente de nossa comunidade. Apesar de ter atuado por quase 13 anos em nossa comunidade, Frei Arnaldo não foi pároco, mas sim vigário cooperador, auxiliando os párocos desse período.
Padre Edemur Alves foi o padre que conduziu nossa paróquia por mais tempo (20 anos).
Veja abaixo a lista dos párocos:
Frei Francisco Xavier (1943 – 1945)
Frei Elias Hüppe (1945)
Frei Meinrado Vogel (1945 – 1946)
Padre Arthur Horsthuis (1946)
Padre João Schulterwalter (1947 – 1953)
Frei Gregório de Protásio Alves (1953 – 1956)
Frei Ambrósio de Bebedouro (1956 – 1959)
Frei Eusébio de Penápolis (1959 -1960)
Frei Benjamin Maria de Piracicaba (1960 – 1964)
Frei Anselmo de Taubaté (1964 – 1966)
Frei Sérgio Maria de Capivari (1966 – 1969)
Frei Cirilo Bergamasco ( 1969-1972; 1981)
Frei Ismael Martignago (1972- 1975)
Frei Tarcísio Paulino Leite (1975 – 1978)
Frei Agostinho Thomazzela (1981 – 1983)
Padre Nino Carta (1983 – 1991)
Padre Edemur José Alves (1991 – 2011)
Padre Gilmar Margotto (2011)
Na criação de nossa paróquia, em 22/12/1943, o bispo diocesano decretou São Pascoal Bailão como nosso 1º padroeiro ("... erigimos e canonicamente instituímos uma nova paróquia que se denominará São Pascoal Bailão de Votuporanga..."). Anos mais tarde, em novo decreto do bispo, Nossa Senhora Aparecida se tornou nossa nova padroeira.
Você sabe quem foi São Pascoal Bailão?
Ele nasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.
Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.
Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tendo oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o Santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.
Chamado à vida religiosa, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família franciscana. E ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado.
Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.
Tinha grande amor à Santíssima Virgem. Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele – cheio do Espírito – partiu para a Glória Celeste.
São Pascoal Bailão, rogai por nós!
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida já definiu o horário das celebrações de fim de ano na Catedral. No terça-feira, dia 24 de dezembro, será celebrada a Missa da Vigília do Natal do Senhor às 19h.
Na quarta-feira, dia de Natal, 25, serão celebradas Missas às 9h e às 19h.
No dia 31 de dezembro, será celebrada a Santa Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus às 19h e no dia 01 de janeiro, Dia Mundial da Paz e Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, será celebrada a Santa Missa às 19h.
Resumo das Celebrações
24/12 - 19h00 - Vigília do Natal do Senhor
25/12 - 09h00 - Missa do Natal do Senhor
25/12 - 19h00 - Missa do Natal do Senhor
31/12 - 19h00 – Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
01/01 - 19h00 – Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
Participemos com grande alegria destas celebrações do Tempo do Natal do Senhor!
No próximo dia 22 de dezembro, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga (Catedral) completa 81 anos de criação. Ela foi criada no dia 22 de dezembro de 1943, com decreto de Dom Lafayette Libanio, sendo desmembrada da Paróquia Santo Antônio de Cosmorama e instalada 3 dias depois, em 25 de dezembro. Na oportunidade tomou posse o Frei Francisco Xavier como primeiro pároco.
Ao criar a paróquia, Dom Lafayette indicou como primeiro padroeiro São Pascoal Bailão. Após pedidos da comunidade paroquial, em 1947 o bispo confirmou Nossa Senhora Aparecida como padroeira da paróquia, em substituição a São Pascoal Bailão em virtude da grande devoção dos votuporanguenses à Padroeira do Brasil.
A Igreja Católica está presente em Votuporanga desde a fundação da cidade, com a celebração da primeira Missa presidida pelo Padre Isidoro Cordeiro Paranhos que veio de Bálsamo para a celebração. Entre 1939 e 1940, logo nos primeiros anos de fundação da cidade, foi construída a primeira igreja de nossa cidade. Dedicada a Nossa Senhora Aparecida, a pequena Capela foi construída onde hoje é a fonte luminosa.
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida foi a primeira a ser criada em Votuporanga e dela se originaram as demais. Além dos Frades Menores, a paróquia foi pastoreada por 30 anos pelos Freis Capuchinhos, cuja lembrança deixaram até hoje, principalmente o amado Frei Arnaldo e desde 1983 é administrada por padres diocesanos. O saudoso Padre Edemur é o pároco que por mais tempo esteve à frente da comunidade, 20 anos, e o Padre Gilmar Margotto, atual pároco, é o primeiro pároco votuporanguense da comunidade. Entre as curiosidades, a paróquia teve como párocos 3 padres estrangeiros: o holandês Arthur Horsthuis, que anos depois se tornou o primeiro bispo de Jales, o alemão João Schultewalter e o italiano Nino Carta.
Um grande marco nestes 81 anos foi a construção da Sé Catedral, cartão postal de nossa cidade, cuja construção foi iniciada em 1953 e inaugurada em 1958, desenhada em estilo neogótico e a única da região com duas torres.
Ao longo desses anos, foram realizadas inúmeras atividades, com destaque para as Missas Solenes, encontros, retiros, quermesses, leilões. Muitas crianças e adultos receberam os sacramentos do Batismo, Eucaristia, Penitência, Crisma, Matrimônio e Unção dos Enfermos. Além disso, muitos padres foram ordenados na paróquia, entre eles o padre Gilmar, além da ordenação de diáconos permanentes, diáconos transitórios e profissões religiosas. Também passaram pela paróquia inúmeras pessoas que não mediram esforços e doaram suas vidas pela comunidade.
Na área social, a Paróquia se destacou na criação do Lar São Vicente de Paulo, Centro Social, Damas da Caridade, Casa da Criança, Feira da Providência, Secretariado do Menor e hoje mantendo a Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús (Casa Abrigo) que acolhe muitas pessoas em situação de rua, além do combate à desnutrição e mortalidade infantil desenvolvida pela Pastoral da Criança e o trabalho dos Vicentinos que auxiliam as famílias carentes.
Pastoralmente, a Paróquia é dividida em 14 setores e conta com a participação de fieis em diversos movimentos e pastorais. Diariamente é celebrada a Santa Missa na Catedral às 19h, sendo que às quartas-feiras às 15h é celebrada também a Santa Missa e Novena Perpétua de Nossa Senhora Aparecida e aos domingos, além das 19h, também é celebrada a Santa Missa às 7h30 e 10h.
Com a criação da Diocese de Votuporanga em 2016, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida tornou-se a Paróquia da Catedral, sendo referência para as outras 30 paróquias das 25 cidades da diocese.
Veja abaixo a lista dos párocos:
Frei Francisco Xavier (1943 – 1945)
Frei Elias Hüppe (1945)
Frei Meinrado Vogel (1945 – 1946)
Padre Arthur Horsthuis (1946)
Padre João Schulterwalter (1947 – 1953)
Frei Gregório de Protásio Alves (1953 – 1956)
Frei Ambrósio de Bebedouro (1956 – 1959)
Frei Eusébio de Penápolis (1959 -1960)
Frei Benjamin Maria de Piracicaba (1960 – 1964)
Frei Anselmo de Taubaté (1964 – 1966)
Frei Sérgio Maria de Capivari (1966 – 1969)
Frei Cirilo Bergamasco ( 1969-1972; 1981)
Frei Ismael Martignago (1972- 1975)
Frei Tarcísio Paulino Leite (1975 – 1978)
Frei Agostinho Thomazzela (1981 – 1983)
Padre Nino Carta (1983 – 1991)
Padre Edemur José Alves (1991 – 2011)
Padre Gilmar Margotto (2011)
A Diocese de Votuporanga se prepara para a Ordenação Diaconal do seminarista Brenno do Nascimento Eugenio.
Será na sexta-feira, 6 de dezembro, às 19h30, na Paróquia Santa Luzia, de Votuporanga.
Toda a comunidade diocesana é convidada a participar e rezar por este momento.
Desde a última semana de novembro, quem passa pela Catedral, seja pra fazer suas orações pessoais diárias ou participar da Santa Missa, fica encantado ao ver o belo presépio que foi montado no interior da Igreja.
Montado anualmente por um grupo de paroquianos, ele apresenta a cena do nascimento de Jesus em uma região montanhosa, pela qual os magos caminham para a chegar até a gruta do nascimento do filho de Deus. O presépio está todo iluminado e possui também um pequeno lago.
Significado do presépio de Natal
O presépio é uma montagem com peças, que faz referência ao momento do nascimento de Jesus Cristo. Com o menino Jesus na manjedoura ao centro, o presépio apresenta o local e os personagens bíblicos que estavam presentes neste importante momento cristão.
Origem do presépio de Natal De acordo com fontes históricas, o primeiro presépio foi montado por São Francisco de Assis no Natal de 1223. O frade católico, montou o presépio em argila na floresta de Greccio (comuna italiana da região do Lácio). Sua ideia era montar o presépio para explicar as pessoas mais simples o significado e como foi o nascimento de Jesus Cristo.
No século XVIII, a tradição de montar o presépio, dentro das casas das famílias, se popularizou pela Europa e, logo em seguida, por outras regiões do mundo.
O Papa, durante este mês, pede que rezemos para que este Jubileu nos reforce na fé, ajudando-nos a reconhecer Cristo ressuscitado no meio das nossas vidas, e nos transforme em peregrinos da esperança cristã.
O ano de 2025 será um Ano Jubilar ordinário. O tema escolhido para este Jubileu é Peregrinos da esperança. As palavras escolhidas – peregrinos e esperança – representam temas-chave do pontificado do Papa Francisco.
Cada Jubileu é um tempo de celebração e o de 2025 pede-nos que sejamos peregrinos da esperança, que estejamos «sempre prontos para responder a todo aquele que vos pedir a razão da vossa esperança» (1 Pd 3, 15), num mundo em que parecem dominar o desespero e a desconfiança. Significa encarnar a nossa fé, tornar a esperança visível nas nossas vidas. Isto só é possível se reconhecemos o Ressuscitado nos caminhos da nossa vida, pois é o encontro pessoal com Ele que nos fortalece e transforma para encarnar o seu Evangelho nas nossas vidas e ser sinais de esperança.
A vida cristã é uma peregrinação: uma viagem, um caminho. Como qualquer viagem, implica desafios, provas e obstáculos que precisam de ser superados para chegarmos ao destino. Cristo ressuscitado, que é o nosso caminho, assegura-nos que, se o seguirmos, a vitória é certa. Ele próprio percorreu um caminho nada fácil, o caminho da Cruz, mas é o caminho que leva à vida eterna, à felicidade e à salvação.
Este caminho vivido no dia a dia é o «lugar» onde Cristo se aproxima de nós e onde o reconhecemos a trabalhar para nós. Somos convidados a viver próximos de Cristo diariamente, assumindo as decisões e as responsabilidades da nossa vida, cuidando das relações, trabalhando, servindo e suportando com paciência, humildade e esperança as pequenas ou grandes dificuldades da vida.
É o caminho da cruz de cada dia.
ATITUDES
Reconhecer Cristo ressuscitado
Prepara-te para o ano do Jubileu, observando os sinais do Ressuscitado naquilo que vives e nas pessoas que te
rodeiam.
Ver, escutar, sentir
Observa o rosto dos que cruzam o teu caminho. Escuta o que dizem, para lá das suas palavras. Pede ao Ressuscitado o seu coração, para teres empatia.
Acolher a vida real à luz da ressurreição
Deixas que a tua fé ilumine as tuas decisões e o teu dia a dia com a família, com os amigos, com a comunidade, com
os companheiros de trabalho?
Viver a fé como caminho com Cristo
Recorre com frequência a Jesus. Ele ajudar-te-á a partilhar o caminho com outros, no respeito, na unidade e na
esperança.
Viver a fé como caminho com outros
Cuidas dos laços, da participação dos que vivem a adiar e do serviço? Exprime a tua fé no teu caminhar com os outros.
Como de costume em toda 1ª sexta-feira do mês, no dia 06 de dezembro, será realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento às 18h na Catedral.
Em seguida, será celebrada a Santa Missa às 19h.
Participe conosco!
"Eu sou o pão que vem do céu, quem crê em mim, irá viver!"
Mensalmente no dia 27, a Legião de Maria realiza a recitação do Santo Terço na praça João Guzzo, localizada na av Vale do Sol em Votuporanga. A celebração aberta à toda comunidade tem início sempre às 19h30.
Participe deste momento mariano de nossa comunidade!
Durante a Audiência Geral desta quarta-feira (06/11), o Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre o Espírito Santo, destacando o aspecto santificador do Espírito através da oração. O Pontífice ressaltou que o Espírito Santo é ao mesmo tempo "sujeito e objeto" da oração cristã, indicando que Ele é Aquele que reza em nós e Aquele que é recebido pela oração:
“Rezamos para receber o Espírito Santo e recebemos o Espírito Santo para podermos rezar verdadeiramente, isto é, como filhos de Deus, não como escravos. É preciso rezar sempre com liberdade. ‘Hoje eu tenho que rezar isto, isto, isto, isto, porque prometi isto, isto, isto. Caso contrário, irei para o inferno’. Não, isso não é oração! A oração é livre. Você reza quando o Espírito te ajuda a rezar. Você reza quando sente no coração a necessidade de rezar e, quando não sente nada, pare e se pergunte: ‘Por que eu não sinto vontade de rezar? O que está acontecendo na minha vida?’”
O Santo Padre sublinhou então a necessidade de orar para receber o Espírito Santo, citando a promessa de Jesus: “Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedem” (Lc 11,13). Recordou que, da mesma forma, "cada um de nós sabe dar coisas boas aos pequeninos, sejam eles filhos, netos ou amigos. Os pequeninos sempre recebem coisas boas de nós. E como? O Pai não nos dará o Espírito também! E isso deve nos dar coragem para seguir em frente com isso."
Segundo Francisco, o Espírito Santo é o único “poder” que temos sobre Deus: o poder e a força da oração. "A Igreja segue fielmente este exemplo: tem sempre nos lábios o suplicante 'Vem!' cada vez que se volta para o Espírito Santo", afirmou o Pontífice, lembrando que na Missa a Igreja invoca o Espírito para santificar o pão e o vinho.
Francisco também destacou que o Espírito Santo é quem nos ensina a verdadeira oração, como explica São Paulo: “Assim, também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois não sabemos o que é necessário pedir nas nossas orações; é o próprio Espírito que intercede por nós com gemidos inefáveis” (Rm 8,26-27). Observou que, por nossa fragilidade, muitas vezes pedimos as coisas erradas e de maneira inadequada, mas o Espírito corrige nossa intenção e nos faz pedir segundo a vontade de Deus:
“A oração cristã não é o homem que fala com Deus de um lado do telefone para o outro, não, é Deus que reza em nós! Rezamos a Deus através de Deus.”
Francisco destacou ainda que o Espírito Santo, como o “Paráclito”, é aquele que defende e conforta, não nos acusando, mas convencendo-nos do pecado para que experimentemos a misericórdia do Pai. Mesmo quando nosso coração nos acusa, o Espírito Santo nos lembra que “Deus é maior do que nossa consciência” (1Jo 3,20), proporcionando-nos paz e liberdade:
“Deus é maior que o nosso pecado. Todos somos pecadores, mas pensemos: talvez algum de vocês – não sei – tenha muito medo das coisas que fez, medo de ser repreendido por Deus, medo de tantas coisas e não consiga encontrar paz. Coloque-se em oração, clame pelo Espírito Santo, e Ele lhe ensinará como pedir perdão. E sabem de uma coisa? Deus não sabe muita gramática, e quando pedimos perdão, Ele não nos deixa terminar a palavra ‘perdão’. Ele nos perdoa antes, nos perdoa sempre, está sempre ao nosso lado para nos perdoar, antes mesmo de terminarmos a palavra. Dizemos 'Per...' e o Pai já nos perdoa."
O Espírito Santo também nos ensina a interceder pelos irmãos, uma oração especialmente agradável a Deus por ser desinteressada, disse o Papa. Quando cada um de nós reza por todos, acontece – observava Santo Ambrósio – que todos rezamos por cada um; a oração multiplica-se:
"Mas, por favor, não reze como os papagaios! Não diga 'Bla, bla, bla...' Não. Diga 'Senhor', mas diga com o coração. 'Ajuda-me, Senhor', 'Eu Te amo, Senhor'. E, quando rezarem o Pai Nosso, rezem 'Pai, Tu és o meu Pai'. Rezem com o coração e não com os lábios, não façam como os papagaios."
Francisco concluiu a catequese convidando todos a unir-se ao Espírito na intercessão pela Igreja e pelo mundo, especialmente durante o tempo de preparação para o Jubileu: “Que o Espírito possa nos ajudar na oração, da qual tanto precisamos”.
Fonte: texto e imagens extraídos de: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-11/audiencia-geral-papa-francisco-06-11-24.html
Quando eu era padre em Buenos Aires, e mantive esse hábito mesmo como bispo em minha cidade de origem, amava ir a pé pelos vários bairros para visitar os confrades sacerdotes, visitar uma comunidade religiosa ou conversar com amigos. Caminhar faz bem: nos coloca em relação com o que está acontecendo ao nosso redor, nos faz descobrir sons, cheiros, ruídos da realidade que nos circunda, enfim, nos aproxima da vida dos outros.
Caminhar é não ficar parado: crer significa ter dentro de si uma inquietação que nos leva a um “mais”, a mais um passo em frente, a uma altura a alcançar hoje, sabendo que amanhã o caminho nos levará mais longe - ou mais em profundidade, na nossa relação com Deus, que é exatamente como a relação com a pessoa amada da nossa vida, ou entre amigos: nunca terminado, nunca dado como certo, nunca satisfeito, sempre em busca, ainda não satisfatório. É impossível dizer com Deus: “Está feito, está tudo bem, basta”.
Por esta razão, o Jubileu de 2025, junto com a dimensão essencial da esperança, deve levar-nos a uma consciência cada vez maior de que a fé é uma peregrinação e que nós, nesta terra, somos peregrinos. Não turistas ou andarilhos: não nos movemos ao acaso, existencialmente falando. Somos peregrinos. O peregrino vive o seu caminho sob a bandeira de três palavras-chave: risco, esforço e meta.
O risco. Hoje em dia, achamos difícil entender o que significava para os cristãos do passado fazer uma peregrinação, acostumados como estamos com a rapidez e a comodidade de nossas viagens de avião ou trem. No entanto, sair para a estrada mil anos atrás significava correr o risco de nunca mais voltar para casa por causa dos muitos perigos que se poderia encontrar nas várias rotas. A fé de quem decidia partir era mais forte do que qualquer medo: os peregrinos de antigamente nos ensinam essa confiança no Deus que os chamou para colocar-se a caminho em direção ao túmulo dos Apóstolos, à Terra Santa ou a um santuário. Nós também pedimos ao Senhor para ter uma pequena porção dessa fé, para aceitar o risco de nos abandonarmos à sua vontade, sabendo que ela é a de um bom Pai que deseja dar a seus filhos somente o que lhes convém.
Esforço. Caminhar, na verdade, significa esforço. Isso é bem conhecido pelos muitos peregrinos que hoje voltaram a frequentar as antigas rotas de peregrinação: penso na rota de Santiago de Compostela, na Via Francigena e nos vários Caminhos que surgiram na Itália, que lembram alguns dos santos ou testemunhas mais conhecidas (São Francisco, Santo Tomás, mas também pe. Tonino Bello) graças a uma sinergia positiva entre instituições públicas e organismos religiosos. Caminhar envolve o esforço de acordar cedo, preparar uma mochila com o essencial, comer algo frugal. E depois os pés que doem, a sede que se torna pungente, especialmente nos dias ensolarados de verão. Mas esse esforço é recompensado pelos muitos dons que o caminhante encontra ao longo do caminho: a beleza da criação, a doçura da arte, a hospitalidade das pessoas. Quem faz uma peregrinação a pé - e muitos podem testemunhar isso - recebe muito mais do que o esforço realizado: estabelece belos vínculos com as pessoas que encontra ao longo do caminho, vive momentos de autêntico silêncio e de fecunda interioridade que a vida frenética de nosso tempo muitas vezes torna impossível, compreende o valor do essencial em vez do brilho de ter tudo o que é supérfluo, mas faltar o necessário.
A meta. Caminhar como peregrinos significa que temos um ponto de chegada, que o nosso movimento tem uma direção, um objetivo. Caminhar é ter uma meta, não estar à mercê do acaso: quem caminha tem uma direção, não gira em círculos, sabe para onde ir, não perde tempo vagueando de um lado para o outro. Por isso recordei várias vezes quão semelhantes são o ato de caminhar e o de ser fiel: quem tem Deus no coração recebeu o dom de uma estrela polar para a qual seguir - o amor que recebemos de Deus é a razão do amor que temos para oferecer às outras pessoas.
Deus é a nossa meta: mas não podemos alcançá-lo como chegamos a um santuário ou a uma basílica. E de fato, como bem sabe quem já fez peregrinações a pé, chegar finalmente à meta almejada - penso na Catedral de Chartres, que há muito é alvo de um renascimento em termos de peregrinações graças à iniciativa, que remonta a um século atrás, do poeta Charles Péguy – não significa sentir-se satisfeito: ou melhor, se externamente se sabe bem que chegou, internamente existe a consciência de que o caminho não acabou. Porque Deus é exatamente assim: uma meta que nos empurra mais longe, uma meta que nos chama continuamente a prosseguir, porque é sempre maior do que a ideia que temos dele. O próprio Deus nos explicou isso através do profeta Isaías: «Tanto quanto o céu está acima da terra, assim os meus caminhos estão acima dos caminhos de vocês, e os meus projetos estão acima dos seus projetos» (Is 55,9). Com Deus nunca podemos dizer que alcançamos, a Deus nunca chegamos: estamos sempre em movimento, permanecemos sempre em busca dele. Este caminhar rumo a Deus oferece-nos a certeza inebriante de que Ele nos espera para nos doar a sua consolação e a sua graça.
Fonte: texto e imagem extraídos de : https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-11/papa-francisco-prefacio-livro-lev-fe-viagem-peregrinos.html
O Papa Francisco escolheu um lema particularmente significativo para o VIII Dia Mundial dos Pobres a ser realizado no dia 17 de novembro de 2024, neste ano dedicado à oração, que nos prepara para o Jubileu Ordinário de 2025: «A oração do pobre eleva-se até Deus» (cf. Sir 21, 5). Esta expressão, que nos chega do antigo autor sagrado Ben Sira, torna-se imediata e facilmente compreensível neste contexto.
Na sua Mensagem, o Papa volta a recordar-nos que os pobres têm um lugar privilegiado no coração de Deus, que está atento e próximo de cada um deles. Deus ouve a oração dos pobres e, perante o sofrimento, fica «impaciente», até lhes fazer justiça. De facto, o livro de Bem Sira afirma que «o juízo de Deus será em favor dos pobres» (cf. 21,5).
O próximo Dia Mundial dos Pobres terá lugar a 17 de novembro de 2024, e o Santo Padre presidirá, como habitualmente, à celebração eucarística na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Seguir-se-á o tradicional almoço, com alguns dos pobres, na Aula Paulo VI, organizado, como no ano passado, pelo Dicastério para o Serviço da Caridade, enquanto o Dicastério para a Evangelização irá atender às necessidades dos mais necessitados, com várias iniciativas de caridade. Na semana que precede a Jornada, todas as comunidades paroquiais e diocesanas serão chamadas a centrar as suas atividades pastorais nas necessidades dos pobres dos seus bairros através de sinais concretos.
Na sua Mensagem, por ocasião deste dia, o Papa Francisco convida todos a aprender a rezar pelos pobres e a rezar com eles, com humildade e confiança. O Dia Mundial dos Pobres é uma oportunidade para tomar consciência da presença dos pobres nas nossas cidades e comunidades, e para compreender as suas necessidades. Como sempre, o Papa menciona também os «novos pobres», que nascem da violência das guerras, da «má política das armas» (n.º 4), que causa tantas vítimas inocentes.
O Papa reitera que a oração deve encontrar a confirmação da sua autenticidade na caridade concreta. De facto, oração e obras remetem uma para a outra: «Se a oração não se traduz em ações concretas, é vã; (…) contudo, a caridade sem oração corre o risco de se tornar uma filantropia que rapidamente se esgota» (n. 7). Esta é a herança que nos deixaram tantos santos da história, como Santa Teresa de Calcutá, que repetia sempre que a oração era o lugar de onde tirava a fé e a força para servir os pobres. Na Mensagem, encontramos também o exemplo de São Bento José Labre, " vagabundo de Deus ", pobre entre os pobres, cuja urna, que se encontra em Roma, na igreja de Santa Maria ai Monti, é visitada por muitos peregrinos.
Não esqueçamos, no entanto, as muitas pessoas que, nas nossas cidades, continuam a dedicar uma grande parte do seu tempo a ouvir e a apoiar os mais pobres. São rostos concretos que, com o seu exemplo, «são a voz da resposta de Deus às orações daqueles que a Ele recorrem» (n.7). O Dia Mundial dos Pobres é também uma ocasião para recordar cada um deles e agradecer ao Senhor.
A Mensagem do Papa Francisco para este 8º Dia Mundial dos Pobres convida, pois, todos a uma atenção espiritual mais séria para com os pobres, que precisam de Deus e de alguém que seja sinal concreto da Sua escuta e proximidade.
Na manhã do domingo, 27 de outubro, foram ministrados os sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma para jovens e adultos catequizandos do Diácono Lecio Alves. A celebração foi presidida pelo Padre Gilmar Margotto e realizada durante a Santa Missa das 10h na Catedral.
Que o Espírito Santo ilumine e fortaleça na caminhada de fé estes nossos irmãos que receberam os sacramentos
Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 01 de dezembro. O encontro tem início às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.
O Principal objetivo da Pastoral do Batismo é levar aos pais e padrinhos o conhecimento do que é o sacramento do Batismo e o compromisso que através dele se assume com Deus e com a comunidade. Demonstrar que este Sacramento não se resume apenas em cumprir um preceito: é necessário, portanto, vivenciar, testemunhar e ensinar filhos e afilhados a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de Jesus Cristo.
A Catequese Batismal para Pais e Padrinhos é realizada mensalmente no primeiro domingo de cada mês.
Saiba como ser Dizimista na Catedral Nossa Senhora Aparecida e faça essa experiência de partilha, amor e fé:
Participando da Celebração da Partilha nos 14 setores de nossa comunidade em todas às 2ªs quintas-feiras de cada mês, a partir das 20h;
Para aqueles que não puderem participar da Celebração da Partilha, o Dízimo poderá ser ofertado:
Com a Pastoral do Dízimo antes ou depois das Missas na Catedral;
Nos cofres da Catedral;
Na Secretaria Paroquial, localizada na Rua São Paulo, 3577;
Por transferência bancária ou PIX (chave PIX CNPJ: 26.803.548/0002-44).
O Papa, durante este mês, pede que rezemos para que todos os pais que choram a morte de um filho ou filha encontrem apoio na comunidade e obtenham do Espírito consolador a paz de coração.
Sobreviver ao próprio filho ou filha é a maior dor para uma mulher ou um homem: uma parte da pessoa morre com eles. A dor não desaparece, mas pode ser mais suportável com a ajuda de uma comunidade – que não a faça sentir-se sozinha – e do Espírito consolador, que derrama paz no seu coração ferido.
Os pais que perderam um filho experimentam frequentemente uma série de emoções, que incluem comoção, incredulidade, ira, culpa e tristeza profunda. Podem ter dificuldade em encontrar significado e sentido para a vida e podem sentir que parte deles morreu com o seu filho. A dor e o luto podem ser tão avassaladores que pode ser difícil concentrar-se em qualquer outra coisa ou participar nas atividades quotidianas.
A comunidade, e de modo particular a Igreja, pode desempenhar um papel importante no apoio aos pais neste processo doloroso. Além da graça e do consolo provenientes dos sacramentos e das orações oferecidas pelos defuntos, pode também ser uma presença atenta e compassiva junto dos pais enlutados.
As comunidades e as Igrejas podem mesmo criar grupos de apoio para pais em luto, proporcionando um espaço seguro e de ajuda para partilharem a sua dor e serem apoiados por outras pessoas que entendem a sua dor. Rezar por estes pais, à medida que passam pelo processo da dor, porque, em última instância, é o Espírito Santo quem traz paz, consolação e tranquilidade aos seus corações. São processos longos, que devem ser acompanhados no tempo, quando as ausências se fazem sentir.
ATITUDES
Consolar
Deixa que a tua vida seja atravessada pela luz do Ressuscitado, para que Jesus, através de ti, console os que sofrem o luto por algum filho.
Apoiar na dor
Alimenta a tua fé e a tua esperança em Jesus ressuscitado, para poderes sustentar os outros. Quem, na tua família ou à tua volta, precisa do teu testemunho?
Fazer-se próximo
Estreita o vínculo com quem chora a morte de algum filho ou de algum ente querido. A tua proximidade e afeto suavizará um pouco essa dor.
Rezar juntos
Acompanha os que choram a morte de um familiar rezando com eles, especialmente se é um filho.
Favorecer caminhos de paz
A Mãe de Jesus ao pé da Cruz conhece a dor das mães. Pede, com a tua comunidade, a Maria que pacifique o coração de quantos choram a morte de um filho.
A Catedral de Votuporanga celebra neste sábado, 12 de outubro, o Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira da paróquia, da Diocese, de Votuporanga e do Brasil. As celebrações que serão realizadas ao longo do dia, neste ano terão como tema central: “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança”.
As celebrações serão iniciadas com a Santa Missa com as Crianças às 9h, pedindo a proteção de Nossa Senhora por todas as crianças que também celebram seu dia nesta data. Às 10h30, será realizados os Batizados. Um pouco mais tarde, às 12h, os fiéis participarão da Santa Missa e Consagração Solene a Nossa Senhora Aparecida. Ao final do dia, às 17h30, os fieis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com a imagem da Padroeira e retornarão para a Catedral para a celebração da Santa Missa Solene. O Dia da Padroeira se encerrará com mais uma noite de Quermesse logo após a Santa Missa no Centro de Eventos da Catedral.
Segundo o Padre Gilmar Margotto, é "importante nossa participação nas festividades de nossa Padroeira, a Bem-Aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida. Nós que somos filhos devotos da Mãe Aparecida, seguimos seu conselho: “Fazei o que Ele vos disser “. A participação e todo nosso trabalho devem ser expressão da fé e gratidão pela vida e por tudo que recebemos como dom de Deus".
As Festividades da Padroeira na Catedral tiveram início no dia 03/10 com a Novena de Nossa Senhora Aparecida e segue até o dia 19 de outubro com a última noite de Quermesse e o Encerramento do Concurso Boneca e Boneco Vivos.
Veja abaixo a programação completa das celebrações do Dia da Padroeira:
Dia 12 – Solenidade Nossa Senhora Aparecida:
9h – Missa Solene com as Crianças
10h30 - Batizados
12h – Missa Solene e Consagração a Nossa Senhora
17h30 – Procissão e Missa Solene de Nossa Senhora Aparecida
19h30 Quermesse
Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.
Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida,possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.
Assim seja!
A Catedral de Votuporanga iniciou na quinta-feira, 03 de outubro, com a Novena de Nossa Senhora Aparecida as Festividades da Padroeira de 2024. Além da Novena, as Festividades incluem também as celebrações do Dia da Padroeira (12/10) e a Tradicional Quermesse nas noites dias 05, 12 e 19 de outubro.
"Importante nossa participação nas festividades de nossa Padroeira, a Bem-Aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida. Nós que fomos filhos devotos da Mãe Aparecida, seguimos seu conselho: “Fazei o que Ele vos disser “. A participação e todo nosso trabalho devem ser expressão da fé e gratidão pela vida e por tudo que recebemos como dom de Deus" afirma o Padre Gilmar Margotto, pároco da Catedral.
A Novena será realizada com a Santa Missa às 19h na Catedral nos nove dias (03 a 11/10) que antecedem o Dia da Padroeira, 12 de outubro, sendo que no dia 11 a Missa será presidida pelo bispo diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas, que nesta data completará oito anos de ordenação episcopal. As celebrações terão como tema central: “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança” e a partir dele foram escolhidos sub-temas para reflexão diária.
No dia 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, as celebrações em louvor a Padroeira do Brasil, da Diocese, de Votuporanga e da Paróquia serão realizadas ao longo de todo o dia. As celebrações serão iniciadas com a Santa Missa com as Crianças às 9h, pedindo a proteção de Nossa Senhora por todas as crianças que também celebram seu dia nesta data. Às 10h30, será realizados os Batizados. Um pouco mais tarde, às 12h, os fiéis participarão da Santa Missa e Consagração Solene a Nossa Senhora Aparecida. Ao final do dia, às 17h30, os fieis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com a imagem da Padroeira e retornarão para a Catedral para a celebração da Santa Missa Solene. O Dia da Padroeira se encerrará com mais uma noite de Quermesse às 19h30 no Centro de Eventos da Catedral.
A Tradicional Quermesse será realizada nas noites dos sábados 05, 12 e 19 de outubro, a partir das 20h no Centro de Eventos da Catedral, localizado na rua São Paulo quase esquina com a Alagoas.
Veja abaixo a programação completa:
Dia 03 – 1º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos da esperança!
Dia 04 – 2º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, conduzi-nos até a Porta Santa, que é Jesus!
Dia 05 – 3º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos fieis à fé em Jesus Cristo!
Dia 06 – 4º dia da Novena: Santa Missa às 7h30, 10h e 19h - Mãe Aparecida, na caridade está nossa esperaça!
Dia 07 – 5º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos peregrinos da reconciliação e do perdão!
Dia 08 – 6º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos peregrinos-portadores da justiça e da paz!
Dia 09 – 7º dia da Novena: Santa Missa às 15h e às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos-portadores da natureza!
Dia 10 – 8º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos-missionários da copiosa redenção!
Dia 11 – 9º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, enviai-nos como Família dos Devotos, peregrinos da esperança!
Dia 12 – Solenidade Nossa Senhora Aparecida:
9h – Missa Solene com as Crianças
10h30 - Batizados
12h – Missa Solene e Consagração a Nossa Senhora
17h30 – Procissão e Missa Solene de Nossa Senhora Aparecida
19h30 Quermesse
Na quinta-feira, 26 de setembro, Dom Moacir Aparecido de Freitas, presidiu a Missa na Paróquia Divino Espírito Santo, de Planalto, para apresentar o novo administrador da comunidade, Padre Ancelmo José Lio. A celebração reuniu Padres, Diáconos, religiosas e fiéis da cidade, do movimento das Equipes de Nossa Senhora e representantes de Votuporanga.
Padre Ancelmo irá também administrar a Capela Nossa Senhora Aparecida, de União Paulista da qual ele havia tomado posse no 22 de setembro em celebração presidida por Dom Moacir Aparecido de Freitas. Ambas as comunidades serão as primeiras do Padre Ancelmo, que foi ordenado em junho deste ano.
Padre Ancelmo realizou estágio pastoral em nossa paróquia no ano de 2018 e neste ano exerceu seu ministário diaconal e os primeiros meses de sacerdócio em nossa comunidade.
Padre Ancelmo José Lio é da Paróquia São Benedito e Nossa Senhora de Fátima, de Votuporanga. Nasceu em 19 de março de 1991, foi batizado na Capela Divino Espírito Santo, de Ida Iolanda, e recebeu os demais sacramentos de Iniciação à Vida Cristã na Paróquia São Cristóvão, de Votuporanga. Quando criança integrou os trabalhos da Infância e Adolescência Missionária, posteriormente, dedicou-se ao teatro como método de evangelização e grupo de jovens.
Em 2015 vivenciou seu processo de discernimento vocacional, iniciando a caminhada formativa em 2016, quando cursou o período do Propedêutico no Seminário Nossa Senhora da Paz. Em seguida, cursou Filosofia e Teologia, pelo Centro de Estudos Superiores Sagrado Coração de Jesus, de São José do Rio Preto. Além disso, é graduado em Comunicação Social – Jornalismo, tem MBA em Comunicação e Marketing e é pós-graduado em Missiologia.
Após concluir seu processo formativo no Seminário Maior, foi Ordenado Diácono em 15 de dezembro de 2024, por Dom Moacir Aparecido de Freitas, e enviado a exercer seu Diaconado na Catedral Nossa Senhora Aparecida
A Ordem Franciscana Secular de Votuporanga (OFS) realiza a tradicional benção dos animais, plantas e sementes, neste sábado (05/10), em comemoração ao dia de São Francisco, santo protetor dos animais e da natureza.
A benção será realizada em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida, iniciando às 9h. Leve seu animalzinho de estimação, sua plantinha ou a semente da sua futura plantação para serem abençoados, além de poder conhecer um pouco mais sobre o espírito franciscano. Será um momento para louvar e agradecer a Deus pela vida,vamos pedir a graça e a benção da chuva e rezar pelo nosso Planeta, a Casa Comum.
São Francisco de Assis
Francisco de Assis nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, em 1182. Pertencia à burguesia, e dessa condição tirava todos os proveitos. Como seu pai, tentou o comércio, mas logo abandonou a ideia por não ter muito jeito para isso. Sonhou, então, com as glórias militares, procurando desta maneira alcançar o status que sua condição exigia. Contudo, em 1206 para espanto de todos, Francisco de Assis abandonou tudo, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa. Entregou-se totalmente a um estilo de vida fundado na pobreza, na simplicidade de vida, no amor total a todas as criaturas. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos. Com Santa Clara, sua dileta amiga, fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. O pobrezinho de Assis, como era chamado, foi uma criatura de paz e de bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas. Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe granjearam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares dos nossos dias.
A Catedral Nossa Senhora Aparecida está se preparando para a realização da tradicional Quermesse da Padroeira .O evento faz parte das celebrações das Festividades da Padroeira e será realizado nos sábados 05, 12 e 19 de outubro no Centro Paroquial de Eventos.
A paróquia conta com a colaboração da comunidade também com a doação de prendas. Aqueles que puderem e sentirem o chamado para fazer doações podem entrar em contato com a secretaria paroquial, localizada na Rua São Paulo, nº 3577, ou pelo telefone 3421-6245 ou 98114-4841 ou pelo PIX: 26.803.548/0002-44
Durante o período de Quermesse também é realizado o tradicional Concurso Boneca e Boneco Vivos, nos quais as crianças aprendem a colaborar com a Igreja desde pequenas.
As Festividades de Nossa Senhora Aparecida na Catedral iniciarão no dia 03 de outubro com a Novena da Padroeira. De 03 a 11 de outubro será realizada a Santa Missa e Novena às 19h na Catedral. No dia 12, serão celebradas Missas Solenes às 9h, 12h e 17h30.
Celebraremos no próximo dia 12 de outubro, os 48 anos de falecimento do Frei Arnaldo Maria de Itaporanga, vítima de um acidente automobilístico no trevo de Nhandeara, quando vinha para Votuporanga participar das festividades da padroeira. O saudoso frei foi vigário cooperador da Paróquia Nossa Senhora Aparecida por 13 anos, tendo desempenhado um maravilhoso trabalho pastoral e cativando a todos. Fica-nos a lembrança do saudoso frei corintiano e que amava a Votuporanguense.
Frei Arnaldo Figueiredo (José Castilho) nasceu em Itaporanga aos 4 de abril de 1928. Entrou para o Seminário São Fidélis aos 23 de janeiro de 1946. Vestiu o hábito aos 5 de janeiro de 1949, tendo como Mestre Frei Epifânio Menegazzo. Ordenado sacerdote aos 19 de fevereiro de 1956, concluiu os estudos no final desse ano.
Seu primeiro campo de apostolado foi Votuporanga, já em janeiro de 1957. Ali granjeou a estima e a amizade de toda a população, sendo bastante querido, especialmente da colônia japonesa. Soube viver intensamente, sempre jovial, alegre, simpatizante dos esportes – especialmente do futebol – e também zeloso no apostolado. Generoso, mão aberta, expansivo, não se deixava prender por muitas normas ou etiquetas. Queria ver todos felizes e alegres; onde estivesse, era sempre o centro das brincadeiras, recordando aventuras dos tempos idos e das “tramas” para fugir à austera disciplina dos rigorosos tempos de estudante.
Em janeiro de 1969, com grande tristeza dos votuporanguenses, foi transferido para Ilha Solteira (SP), onde, igualmente, conquistou a todos.
Aos 12 de outubro de 1976, quando ia de Ilha Solteira para a estimada Votuporanga a fim de pregar na festa da Senhora Aparecida, padroeira local, seu carro, dirigido por Frei Ludovico Sesso foi colhido por um ônibus no Km. 509 da Rodovia Feliciano S. Cunha, no trevo de Nhandeara. Teve morte instantânea, enquanto Frei Ludovico ainda sobreviveu por algumas semanas. Mais de 5 mil pessoas participaram do funeral de Frei Arnaldo, quando houve missa concelebrada por inúmeros sacerdotes em Votuporanga, onde foi sepultado a pedido da população
A Igreja de todo o mundo se prepara para vivenciar o Jubileu 2025 – Peregrinos de Esperança. O Jubileu é um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, “porta” de salvação e ocasião de reanimar a esperança. A Diocese de Votuporanga criou uma Comissão para o planejamento das atividades que terão início a partir de dezembro e seguirão durante todo o ano de 2025.
O primeiro encontro da Comissão aconteceu no dia 20 de setembro, na Cúria Diocesana, reunindo os seguintes membros: Dom Moacir Aparecido de Freitas, Padre Alan Daga Miatello, Padre Ancelmo José Lio, Padre Bruno Luiz Santos Silva, Padre Gilmar Antônio Fernandes Margotto, Padre Marcos Vinicius Rosa, Padre Roberto da Silva Bocalete, Irmã Magali Gavazzoni e os leigos Angélica Alvarez Cândido e Fábio de Oliveira Dias.
“A partir do lema Peregrinos de Esperança, Papa Francisco chama a atenção sobre a necessidade de se manter acesa a chama da esperança que nos foi dada e fazer todo o possível para que cada um recupere a força e a certeza de olhar para o futuro com espírito aberto e coração confiante, isso tudo de modo urgente, pois a humanidade precisa sempre estar disposta a se renovar”, destaca o Bispo da Diocese de Votuporanga, Dom Moacir Aparecido de Freitas.
O início do Jubileu será no dia 24 de dezembro deste ano, por meio da abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Na Diocese de Votuporanga, em comunhão com as demais Dioceses, a abertura solene do Ano Jubilar será no dia 29 de dezembro, Domingo da Sagrada Família. O rito começará a partir das 8 horas na Paróquia Santa Luzia, de Votuporanga, em seguida, os fiéis seguirão em peregrinação até a Catedral Nossa Senhora Aparecida.
“Toda a Diocese deve se reunir neste momento de abertura e durante as atividades e encontros jubilares que acontecerão, envolvendo diferentes grupos. Por isso, convoco a comunidade diocesana a se preparar para o Jubileu, a partir da disposição de suscitar a esperança em cada coração. Que seja um tempo novo para a nossa vida, famílias, Diocese e cidades”, complementa Dom Moacir.
O Jubileu tem como sinais a paz para o mundo, desejo dos jovens de gerar novos filhos e filhas, esperança para aqueles que vivem em condições de dificuldade, atenção aos presos, os pobres, doentes, aos jovens, migrantes e idosos. Além disso, os fiéis poderão obter indulgência jubilar, considerando as normas da Penitenciária Apostólica e que serão disponibilizadas pela Diocese.
Vale ressaltar que este Ano Santo orientará o caminho rumo a outra data fundamental para todos os cristãos: em 2033 será celebrado 2 mil anos da Redenção, realizada por meio da paixão, morte e ressurreição do Senhor Jesus.
Como de costume em toda 1ª sexta-feira do mês, no dia 04 de outubro, será realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento às 18h na Catedral.
Em seguida, será celebrada a Santa Missa às 19h.
Participe conosco!
"Eu sou o pão que vem do céu, quem crê em mim, irá viver!"
A Catedral de Votuporanga inicia nesta quinta-feira, 03 de outubro, com a Novena de Nossa Senhora Aparecida as Festividades da Padroeira de 2024. A Novena será realizada com a Santa Missa às 19h na Catedral nos nove dias (03 a 11/10) que antecedem o Dia da Padroeira, 12 de outubro, sendo que no dia 11 a Missa será presidida pelo bispo diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas, que nesta data completará oito anos de ordenação episcopal.
As celebrações terão como tema central: “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança” e a partir dele foram escolhidos sub-temas para reflexão diária.
No dia 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, as celebrações em louvor a Padroeira do Brasil, da Diocese, de Votuporanga e da Paróquia serão realizadas ao longo de todo o dia. As celebrações serão iniciadas com a Santa Missa com as Crianças às 9h, pedindo a proteção de Nossa Senhora por todas as crianças que também celebram seu dia nesta data. Às 10h30, será realizados os Batizados. Um pouco mais tarde, às 12h, os fiéis participarão da Santa Missa e Consagração Solene a Nossa Senhora Aparecida. Ao final do dia, às 17h30, os fieis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com a imagem da Padroeira e retornarão para a Catedral para a celebração da Santa Missa Solene. O Dia da Padroeira se encerrará com mais uma noite de Quermesse às 19h30 no Centro de Eventos da Catedral.
Veja abaixo a programação completa:
Dia 03 – 1º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos da esperança!
Dia 04 – 2º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, conduzi-nos até a Porta Santa, que é Jesus!
Dia 05 – 3º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos fieis à fé em Jesus Cristo!
Dia 06 – 4º dia da Novena: Santa Missa às 7h30, 10h e 19h - Mãe Aparecida, na caridade está nossa esperaça!
Dia 07 – 5º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos peregrinos da reconciliação e do perdão!
Dia 08 – 6º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, fazei-nos peregrinos-portadores da justiça e da paz!
Dia 09 – 7º dia da Novena: Santa Missa às 15h e às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos-portadores da natureza!
Dia 10 – 8º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, somos peregrinos-missionários da copiosa redenção!
Dia 11 – 9º dia da Novena: Santa Missa às 19h - Mãe Aparecida, enviai-nos como Família dos Devotos, peregrinos da esperança!
Dia 12 – Solenidade Nossa Senhora Aparecida:
9h – Missa Solene com as Crianças
10h30 - Batizados
12h – Missa Solene e Consagração a Nossa Senhora
17h30 – Procissão e Missa Solene de Nossa Senhora Aparecida
19h30 Quermesse
Há 53 anos a Igreja Católica, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, elegeu setembro como Mês da Bíblia, em homenagem ao patrono das Sagradas Escrituras, São Jerônimo (comemorado em 30/09 – Dia da Bíblia Católica). Este mês temático apresenta um objetivo pastoral: propagar e aprofundar estudos sobre os escritos bíblicos junto das comunidades cristãs católicas brasileiras.
A animação bíblica das comunidades ocorre por meio da escolha de um livro anual para estudo, alternadamente entre os livros do Antigo e Novo Testamentos. Para este ano de 2024, o livro escolhido foi o de Ezequiel: o terceiro livro profético na ordem atual dos profetas do Antigo Testamento das bíblias. O nome “Ezequiel” significa “El (Deus supremo) é forte” ou “que Deus fortaleça”.
No contexto histórico do escrito, Ezequiel tem como pano de fundo o exílio da Babilônia, ocorrido no século VI a.C. Período em que houve deslocamento da referência social, religiosa e nacional dos israelitas por cerca de meio século. Além de todas as implicações sociais e políticas, a deportação gerou uma crise religiosa para o povo: a fé de Israel estava ligada à terra recebida em promessa e à aliança com um Deus guerreiro.
Segundo Marileda Baggio, nas migrações forçadas há ambiente propício para que se percam as raízes, os vínculos e as ligações afetivas. Não há tempo para uma migração planejada, podendo ser uma crise de espiritualidade na divindade. É importante nestes eventos o surgimento de lideranças com vozes de esperança em meio ao ambiente de instabilidade, aqui ganham proeminência os profetas escritores do período: Jeremias, Lamentações e Abdias, que narram a perspectiva de junto dos que ficaram na terra dominada e os exilados Dêutero-Isaías (Is 40-55) e Ezequiel que profetizam junto dos deportados na Babilônia.
O padre e pesquisador Shigeyuki Nakanose destaca na introdução da Bíblia Nova Pastoral que Ezequiel é profeta de origem sacerdotal, de atuação na corte e que prega temas semelhantes aos do primeiro Isaías: Deus de Israel (poderoso, glorioso e transcendente); Davi como protótipo ideal de rei; monarquia e liderança davídica defensora da justiça; reunificação de Judá (Sul) e Israel (Norte) e reconhecimento divino nacional “Eu sou Javé” (Ez 7,9). Nakanose registra ainda a seguinte proposta de organização dos 48 capítulos da obra profética:
Para a irmã Zuleica Silvano, “O estudo do Livro de Ezequiel visa uma tomada de consciência do papel profético de cristãos e cristãs ou de pessoas interessadas em viver a vontade de Deus […] denunciando as injustiças e anunciando a novidade do amor de Deus […] despertando a esperança, para consolar aqueles e aquelas que experimentam a perda, o sofrimento, a aflição, de forma especial os ‘exilados’ e ‘exiladas’ de sua terra por causa das guerras ou as pessoas em busca de melhores condições de vida”.
O livro apresenta para nossos dias uma atualidade de interpretação. Se Ezequiel alertou e “esperançou” seus contemporâneos, sua palavra ressoa hoje com força renovadora para uma Igreja servidora, profética, em saída, sinodal e que nasce do vigor batismal. Ilumina o texto profético:
“Derramarei sobre vós uma água pura e vocês ficarão purificados. Purificarei vocês de todas as suas imundícies e de todos os seus ídolos. Darei a vocês um coração novo e colocarei um espírito novo dentro de vocês. Tirarei o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. […] Vocês serão o meu povo, e, eu serei o Deus de vocês!” (Ez 36,25-26.28b).
Desejo que, com a leitura do profeta, o Mês de Setembro de 2024 seja uma oportunidade de contato, estudo e aprofundamento da espiritualidade que brota da Palavra de Deus e inspira toda a vida. Que Deus fortaleça!
* Prof. Márcio José Pelinski, mestre em Teologia (Exegese e Teologia Bíblica) pela PUC-PR; professor do Bacharelado em Teologia Católica da Uninter; diácono permanente na Diocese de São José dos Pinhais (PR); assessor pedagógico da Comissão Nacional de Diáconos (ENAP-CND/CNBB).
O Mês da Bíblia, celebrado em setembro pela Igreja Católica no Brasil, é uma tradição que se consolidou desde 1971. Essa iniciativa tem suas raízes no Concílio Ecumênico Vaticano II, que incentivou o acesso das Escrituras Sagradas a todos os fiéis. A escolha de setembro está ligada ao Dia de São Jerônimo, celebrado no dia 30, conhecido como o tradutor da Bíblia para o latim.
A celebração do Mês da Bíblia tem como principais objetivos aproximar os fiéis da Palavra de Deus, promovendo uma leitura orante e reflexiva das Escrituras. Além disso, busca-se estimular a prática do estudo bíblico em comunidade, fortalecendo a fé e a missão evangelizadora da Igreja.
Para 2024, a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – escolheu o livro de Ezequiel como tema central do Mês da Bíblia, com o lema “Porei em vós meu espírito e vivereis” (Ez 37,14). Ezequiel, um profeta ativo durante o exílio babilônico, oferece uma mensagem de esperança e renovação. Sua visão mais famosa, a dos ossos secos, ilustra o poder de Deus de trazer vida nova em situações de desolação e morte.
A escolha desse tema é especialmente relevante em um contexto em que muitas pessoas e comunidades enfrentam desafios espirituais, sociais e até físicos. A mensagem de Ezequiel convida os cristãos a confiar na promessa de Deus de renovação através da ação do Espírito Santo, que é capaz de reviver o que parecia estar morto.
O livro de Ezequiel é uma obra rica em simbolismo e profecias. Entre os temas abordados pelo profeta, destacam-se:
A Visão dos Ossos Secos (Ez 37,1-14): Ezequiel é levado em espírito a um vale cheio de ossos secos, representando a nação de Israel em seu estado de desesperança e exílio. Deus ordena a Ezequiel que profetize sobre os ossos, que começam a se reunir e ganhar vida quando o Espírito de Deus é soprado sobre eles. Este relato poderoso simboliza a promessa de restauração e renovação espiritual, que é central no tema do Mês da Bíblia 2024.
Novo Coração e Novo Espírito (Ez 36,26-27): Deus promete dar ao Seu povo um novo coração e um novo espírito, substituindo seus corações de pedra por corações de carne. Este trecho sublinha a importância da conversão e da abertura ao Espírito Santo, que transforma e renova a vida do cristão.
O Espírito Santo ocupa um papel central na reflexão proposta para 2024. A promessa “Porei em vós meu espírito e vivereis” não apenas aponta para a restauração física e espiritual de Israel, mas também para a vida nova em Cristo, oferecida a todos os que aceitam a ação do Espírito Santo em suas vidas.
A Igreja ensina que o Espírito Santo é o Consolador prometido por Jesus, que guia, fortalece e santifica os fiéis. A leitura e a meditação do livro de Ezequiel durante o Mês da Bíblia devem levar os cristãos a uma maior consciência da presença e da ação do Espírito Santo em suas vidas, inspirando uma vivência mais profunda da fé.
O Mês da Bíblia é um convite para as comunidades católicas se reunirem em torno da Palavra de Deus, promovendo estudos bíblicos, orações comunitárias e reflexões que levem à conversão e à renovação espiritual. A lectio divina é o método sugerido para essas práticas, sendo um processo de leitura, meditação, oração e contemplação das Escrituras.
Além disso, a CNBB sugere que as comunidades aproveitem esse período para aprofundar o estudo do livro de Ezequiel em suas reuniões, refletindo sobre como a mensagem do profeta pode ser aplicada à vida atual.
Os Encontros Bíblicos devem ser momentos de partilha, onde cada participante é chamado a contribuir com suas reflexões e experiências, enriquecendo a vivência comunitária da fé.
O Mês da Bíblia 2024, com seu foco no livro de Ezequiel e na ação do Espírito Santo, é uma oportunidade única para a Igreja no Brasil aprofundar sua relação com a Palavra de Deus. Em um mundo marcado por desafios e incertezas, a mensagem de esperança e renovação de Ezequiel é um chamado à confiança em Deus, que sempre está disposto a infundir vida nova em nossos corações e comunidades.
Que este período de reflexão e oração inspire uma renovação espiritual profunda, capacitando os cristãos a viverem plenamente sua missão evangelizadora, guiados pelo Espírito Santo. O Mês da Bíblia não é apenas um tempo de estudo, mas um verdadeiro convite à transformação interior e à vivência concreta da fé em comunidade.
No próximo sábado, dia 07 de setembro completam-se 13 anos de falecimento do amado Padre Edemur José Alves. A data será marcada com as celebrações da Santa Missa às 19h na Catedral. Conforme o tempo vai passando, mais aumenta a saudade, porém, a gratidão ao saudoso sacerdote e a sua intercessão no céu conforta os corações de todos.
Padre Edemur faleceu no dia 07 de setembro de 2011 na Santa Casa de Votuporanga, onde estava internado desde o dia 29 de agosto. Ele sofreu um choque cardiogênico, infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal aguda e falência múltipla de órgãos, falecendo às 10h40min.
Natural de Cosmorama, Padre Edemur nasceu no dia 25 de fevereiro de 1958. Filho de Adelino José Alves e Clementina Lucas Alves, sentiu sua vocação na juventude; entrando para o Seminário em 1978. Antes de ser ordenado, trabalhou pastoralmente na Igreja São Benedito, em São José do Rio Preto.
Foi ordenado presbítero no dia 08 de dezembro de 1986, aos 28 anos, na Sé Catedral de São José, em Rio Preto, pela imposição das mãos de dom José de Aquino Pereira, bispo diocesano de Rio Preto naquele ano. Após a ordenação, foi pároco das paróquias São Bento (Votuporanga) e São João Batista (Álvares Florence).
Padre Edemur assumiu a paróquia Nossa Senhora Aparecida em janeiro de 1991, pastoreando a paróquia central da cidade por 20 anos e sempre apoiando os movimentos, pastorais e serviços. Preocupado com os mais necessitados, juntamente com alguns paroquianos, criou a Casa Abrigo Irmãos de Emaús, entidade que recebe diariamente de 35 a 40 pessoas, sendo a maioria ex-moradores de rua. Grande devoto de Nossa Senhora, em todas as celebrações consagrava os fiéis à santíssima mãe de Jesus. Todos os anos realizava uma carreata pelas ruas de Votuporanga com a imagem da Padroeira do Brasil, abençoando todo o povo votuporanguense.
"Espera e age com a criação" é o tema do Dia de Oração pelo Cuidado da Criação, que se realizará no próximo 1 de setembro.
A mensagem do Papa para a ocasião foi divulgada esta quinta-feira (27/06), e refere-se à Carta de São Paulo aos Romanos 8, 19-25. O Apóstolo, ao esclarecer o significado de viver segundo o Espírito, concentra-se na esperança firme da salvação pela fé, que é vida nova em Cristo.
Para Francisco, a esperança é a possibilidade de permanecer firme no meio das adversidades, de não desanimar nos momentos de tribulação ou diante da barbárie humana.
A esperança cristã não desilude, mas também não ilude, ressalva o Papa. A criação geme e o vemos através de tanta injustiça, tantas guerras fratricidas que provocam a morte de crianças, destroem cidades, poluem o ambiente em que vive o homem.
A luta moral dos cristãos está ligada ao “gemido” da criação, que está sujeita à dissolução e à morte, agravadas pelos abusos humanos sobre a natureza.
Por isso, permanece válido o convite à conversão dos estilos de vida, a resistir à degradação humana do meio ambiente e a manifestar aquela crítica social que é, em primeiro lugar, testemunho da possibilidade de mudança.
Esta conversão, explica Francisco, consiste em passar da arrogância de quem quer dominar os outros e a natureza à humildade de quem cuida dos outros e da criação. E cita a famosa frase da Exortação Apostólica Laudate Deum: “Um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior perigo para si mesmo”.
O Papa propõe que se repense a questão do poder humano, do seu significado e dos seus limites, pois um poder descontrolado gera monstros e volta-se contra nós mesmos.
O Pontífice volta a afirmar que é urgente colocar limites éticos ao desenvolvimento da inteligência artificial, que com a sua capacidade de cálculo e de simulação poderia ser utilizada para dominar o homem e a natureza, em vez de estar ao serviço da paz e do desenvolvimento integral.
De “predador”, portanto, o homem deve ser “cultivador” do jardim. Já a tradição judaico-cristã recorda que terra está confiada ao homem, mas continua a ser de Deus. Por isso, pretender possuir e dominar a natureza, manipulando-a a seu bel-prazer, é uma forma de idolatria.
“É o homem embriagado com o seu próprio poder tecnocrático, que com arrogância coloca a terra numa condição de ‘des-graça’, isto é, privada da graça de Deus”, escreve Francisco.
Por conseguinte, a salvaguarda da criação não é apenas uma questão ética, mas é eminentemente teológica: diz respeito ao entrelaçamento entre o mistério do homem e o mistério de Deus. Nesta história, não está em jogo apenas a vida terrena do homem, está sobretudo em jogo o seu destino na eternidade.
O Papa recorda que há uma motivação transcendente (teológico-ética) que compromete o cristão a promover a justiça e a paz no mundo, também através do destino universal dos bens.
Esperar e agir com a criação significa, então, viver uma fé encarnada, que sabe entrar na carne sofredora e esperançosa das pessoas, partilhando a expectativa da ressurreição corporal a que os fiéis estão predestinados em Cristo.
É no interior dos dramas da carne humana que sofre que a esperança deve ser testemunhada. E se alguém sonha, afirma Francisco, “então que sonhe com os olhos abertos, animados por visões de amor, fraternidade, amizade e justiça para todos”.
fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-06/mensagem-papa-francisco-dia-oracao-cuidado-criacao-2024.html
Viver a fé com coerência, concretizando com sentimentos, palavras e obras o que faço na igreja e digo na oração.
Em síntese foi o que disse o Papa Francisco ao comentar - antes de rezar o Angelus - o Evangelho de Marcos (cf. Mc 7,1-8.14-15.21-23) proposto para este XXII Domingo do Tempo Comum. E a inspirar sua reflexão, foi um tema que era muito caro aos seus contemporâneos, ou seja, "o puro e o impuro", tema que "estava principalmente ligado à observância de ritos e regras de comportamento" e se devia prestar atenção para evitar qualquer contato com coisas ou pessoas consideradas impuras:
Alguns escribas e fariseus, obcecados, rigorosos observadores destas normas, acusam Jesus de permitir aos seus discípulos comerem sem lavar as mãos. E Jesus aproveita essa repreensão dos fariseus aos seus discípulos para falar-nos do significado da "pureza". A pureza – diz Jesus – não está ligada a ritos externos, mas antes de tudo está ligada a disposições internas, disposições interiores.
Ou seja, para ser puros, "não há necessidade de lavar as mãos diversas vezes, se depois são alimentados dentro do coração sentimentos malvados como ganância, inveja e orgulho, ou más intenções como engano, roubos, traição e calúnia":
Jesus chama a atenção para nos guardarmos do ritualismo, que não faz crescer no bem, pelo contrário, às vezes esse ritualismo pode levar a negligenciar, ou até mesmo a justificar, em si e nos outros, escolhas e comportamentos contrários à caridade, que ferem a alma e fecham o coração.
O Papa traz essa realidade para nossos dias, destacando alguns aspectos que podem dizer respeito também a nós:
Não se pode, por exemplo, sair da Santa Missa e, já no adro da igreja, parar para fazer comentários malévolos e desprovidos de misericórdia sobre tudo e todos. Aquele falatório que arruína o coração, que arruína a alma. E não pode isso! Vais à Missa e depois, na entrada, faz essas coisas, é uma coisa feia. Ou mostrar-se piedosos na oração, mas depois em casa tratar com frieza e distância os próprios familiares, ou negligenciar os pais idosos, que precisam de ajuda e companhia. Esta é uma vida dupla e não pode ser. E isto é o que faziam os fariseus. A pureza externa, sem as atitudes boas, atitudes misericordiosas com os outros. Ou não se pode ser aparentemente muito corretos com todos, e quem sabe mesmo fazendo um pouco de voluntariado e algum gesto filantrópico, mas depois por dentro cultivando o ódio pelos outros, desprezando os pobres e os últimos ou comportando-se desonestamente no próprio trabalho.
Ao fazermos isso - observa Francisco - "a relação com Deus fica reduzida a gestos externos, e internamente permanecemos impermeáveis à ação purificadora da sua graça, entregando-nos a pensamentos, mensagens e comportamentos desprovidos de amor. Nós fomos feitos para outra coisa, fomos feitos para a pureza de vida, para a ternura, para o amor".
E sugere que nos perguntemos:
Vivo a minha fé de forma coerente, isto é, aquilo que faço na Igreja, busco com o mesmo espírito fazer fora? Com os sentimentos, com as palavras e com as obras, concretizo na proximidade e no respeito aos meus irmãos o que digo na oração? Pensemos nisso!
Que Maria, Mãe puríssima - disse ao concluir - nos ajude a fazer da nossa vida, no amor sentido e praticado, um culto agradável a Deus (cf. Rm 12, 1).
Fonte: texto e imagem extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-09/papa-francisco-angelus-evangelho-marcos-puro-impuro-coerencia.html
“Rezemos pelo grito da Terra”: esta é a intenção de oração do Papa para setembro. Francisco faz uma constatação: a Terra está com febre e doente. E pergunta: “Nós ouvimos esta dor? Ouvimos a dor de milhões de vítimas de catástrofes ambientais?”.
Os que mais sofrem com as consequências destes desastres são os pobres, recorda o Pontífice, obrigados a abandonar as suas casas devido a inundações, ondas de calor ou secas.
Portanto, não se trata somente de um problema ecológico, mas fazer frente às crises ambientais provocadas pelo homem exige também respostas sociais, econômicas e políticas.
“Temos de nos comprometer na luta contra a pobreza e a proteção da natureza, alterando os nossos hábitos pessoais e os da nossa comunidade”, é o apelo do Pontífice.
“Rezemos para que cada um de nós ouça com o coração o grito da Terra e das vítimas das catástrofes ambientais e das alterações climáticas, comprometendo-nos pessoalmente a cuidar do mundo que habitamos.”
A videomensagem proposta pela Rede Mundial de Oração do Papa foi realizada este mês com o apoio do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. As imagens que acompanham as palavras do Papa Francisco mostram os efeitos da crise climática nos seres humanos: pessoas que fogem das catástrofes ambientais, aumento da emigração devido aos efeitos do clima e crianças obrigadas a viajar dezenas de quilômetros à procura de um pouco de água.
As preocupações do Papa são confirmadas por estudos fidedignos: segundo o Fórum Econômico Mundial, os países com rendimentos menores produzem um décimo das emissões, mas são os mais afetados pelas alterações climáticas. Estima-se que, até 2050, as alterações climáticas descontroladas obrigarão mais de 200 milhões de pessoas a migrar dentro dos seus próprios países, empurrando ao mesmo tempo 130 milhões de pessoas para a pobreza.
“A luta contra a pobreza” e “a proteção da natureza” são, para Francisco, dois caminhos paralelos, que devem ser seguidos da mesma forma: “alterando os nossos hábitos pessoais e os da nossa comunidade”. O homem, vítima da crise ambiental, pode, por isso, ser também o arquiteto da mudança, e as imagens de O Vídeo do Papa demonstram isso: da gestão dos resíduos à mobilidade, passando pela agricultura e pela própria política.
A intenção deste mês insere-se no chamado Tempo da Criação, época do ano em que a Igreja Católica e demais denominações cristãs tradicionalmente se mobilizam para refletir sobre o cuidado da casa comum.
A mensagem do Papa para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação 2024 é uma reflexão teológica inspirada na Carta aos Romanos: “Espera e age com a criação”. “A salvaguarda da criação não é apenas uma questão ética, mas é eminentemente teológica: na realidade, diz respeito ao entrelaçamento entre o mistério do homem e o mistério de Deus”, reflete Francisco e acrescenta: “Nesta história, não está em jogo apenas a vida terrena do homem, está sobretudo em jogo o seu destino na eternidade”.
O Tempo da Criação teve início no dia primeiro de setembro e terminará no dia 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis, padroeiro da ecologia.
Seguindo o trabalho missionário iniciado no mês passado, neste próximo sábado, 31/08, será realizada a Evangelização de casa em casa nos setores 01 e 02 de nossa paróquia. Neste momento de evangelização, será realizada a benção das casas e sobre os moradores que nela residirem.
Se você deseja ser um missionário e participar deste momento de evangelização, entre em contato com a secretaria paroquial - (17) 98114-4841.