Notícias e Artigos Litúrgicos
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Catedral acolheu Jubileu da Pastoral Familiar no dia 31 de maio

Neste sábado, 31 de maio, a Catedral acolheu a celebração do Jubileu da Pastoral Familiar.O encontro teve início às 15h na Catedral e contou com momentos de oração, reflexão e adoração eucarística, sendo concluído com a celebração da Santa Missa às 19h, presidida pelo bispo diocesano Dom Moacir Aparecido de Freitas e concelebrada pelos padres Gilmar Margotto (catedral) e Edivaldo Medeiros (assessor diocesano da Pastoral Familiar).

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Crisma Fest - Jubileu dos Crismandos será dia 07 de junho

A Diocese de Votuporanga realizará por meio da Dimensão Bíblico-Catequética, o encontro dos crismandos, o CRISMAFEST, dentro das atividades do Ano Jubilar “Peregrinos da Esperança”. O evento acontecerá no dia 7 de junho de 2025, das 15h30 às 20h45, com início na Escola Passo a Passo (Rua Guaporé, 3340, ao lado da Paróquia Santa Luzia) e encerramento na Catedral Nossa Senhora Aparecida.

O tema do encontro será “Crismandos – Peregrinos da Esperança”. A programação está organizada em dois momentos: o primeiro na Escola Passo a Passo, com chegada às 15h30 para o café e atividades; às 18h haverá uma peregrinação até a Catedral, onde será celebrada a Santa Missa às 19h, presidida por Dom Moacir Aparecido de Freitas. Após a Missa, será servido um lanche aos crismandos e catequistas no Salão da Catedral.

Cada paróquia deve levar uma faixa com seu nome e a logo do CRISMAFEST. Também é solicitado que levem bexigas nas cores das regiões pastorais: Votuporanga (verde), Riolândia e Cosmorama (azul escuro), Buritama (vermelho) e Nhandeara (amarelo). Os crismandos devem participar com calça jeans e camiseta, portando garrafa de água reutilizável para reposição nos bebedouros disponíveis. Cada participante deve ter um crachá com nome e paróquia.

As paróquias de outras cidades devem organizar o transporte dos crismandos e catequistas, além de providenciar a autorização dos responsáveis. Catequistas devem acompanhar os grupos e colaborar com a organização, especialmente durante a peregrinação.

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Missas de Corpus Christi na Catedral serão às 9h e 17h30

No dia  19 de junho, celebraremos a Solenidade de Corpus Christi. Na Catedral Nossa Senhora Aparecida serão celebradas Missas às 9h e às 17h30. Na Santa Missa das 17h30, após a comunhão, os fiéis sairão em procissão pelas ruas centrais de Votuporanga com Jesus na Hóstia Sagrada, numa manifestação pública de devoção a Jesus Eucarístico e pedindo a proteção para nossa cidade.  A procissão retornará a Sé Catedral para a Benção Solene de Jesus Eucarístico. 

Significado

A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
 
Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 – 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

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30 adolescentes receberam o Sacramento da Eucaristia

No primeiro domingo de maio, 04/05, durante a Santa Missa às 10h, 30 catequizandos receberam o sacramento da Eucaristia pela primeira vez.

Agradecemos a Deus pela missão das catequistas nessa missão de evangelização dos adolescentes e que eles possam se sentir cada vez mais desejosos de estarem sempre próximos a Jesus Eucarístico

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10 adultos receberam os Sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma na Catedral

No dia 11 de maio, durante a Santa Missa às 10h na Catedral foram ministrados os sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma para 10 jovens e adultos das turmas dos catequistas: Helena, Antonio, Cristina e Matheus. Os sacramentos do Batismo, Sagrada Eucaristia e Crisma fazem parte dos sacramentos de iniciação cristã.

Padre Gilmar ministrou o sacramento do Batismo a 4 adultos, 7 pessoas receberam a Eucaristia pela primeira vez e 10 adultos foram crismados. 

 A Catequese para adultos é a pastoral que trás a oportunidade para jovens e adultos de terem seu encontro pessoal com Cristo, por meio dos vários recursos que a Igreja nos dá. Com a catequese, se busca compreender melhor a nossa Igreja, mas principalmente, compreender e viver a Palavra de Deus.

Voltado a pessoas adultas que não receberam os sacramentos do Batismo, Primeira Eucaristia e/ou Crisma, a catequese tem o propósito de instruir, informar, transmitir, ensinar de viva voz a fé e a doutrina cristã. Anunciar Jesus, uma pessoa viva, levando o catequizando ao desejo de converter-se e aderir a Cristo, amadurecer e crescer na fé, segundo a vontade e os projetos de Deus.

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Diácono Brenno Eugênio será ordenado sacerdote no dia 20 de junho

A Diocese de Votuporanga convida toda comunidade, para a Ordenação Presbiteral do Diácono Brenno do Nascimento Eugenio, que acontecerá no dia 20 de junho, às 19h30, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, em Votuporanga/SP. 

Será um momento especial de fé e comunhão, em que nosso irmão será ordenado presbítero para o serviço da Igreja. Contamos com sua presença e oração!

Brenno é vocacionado da Paróquia Santa Luzia e atualmente exerce seu ministério diaconal na Paróquia São Cristóvão de Votuporanga. Ele escolheu como lema presbiteral “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Rezemos a Deus pela vocação do futuro presbítero.

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88 adolescentes receberam o Sacramento da Crisma

No domingo, 18 de maio, durante a celebração da Santa Missa às 10h na Catedral, 88 adolescentes de nossa comunidade receberam o Sacramento da Crisma. O Sacramento foi ministrado pelo bispo diocesano Dom Moacir Aparecido de Freitas.

Que os 7 dons do Espírito Santo estejam sempre com esses adolescentes e que foram confirmados na fé.

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Adoração ao Santíssimo Sacramento na 1ª sexta-feira do mês

Como de costume em toda 1ª sexta-feira do mês, no dia 06 de junho, será realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento às 18h na Catedral. 
Em seguida, será celebrada a Santa Missa às 19h.

Participe conosco!

"Eu sou o pão que vem do céu, quem crê em mim, irá viver!"

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Diocese de São José do Rio Preto (SP) é elevada a arquidiocese e dom Vilar será o primeiro arcebispo

O Papa Leão XIV instituiu, nesta quarta-feira, a Província Eclesiástica de São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo, e nomeou o primeiro arcebispo: dom Antônio Emídio Vilar, SDB, atual bispo diocesano. De acordo com o comunicado da Nunciatura Apostólica no Brasil, a nova província foi desmembrada da Província Eclesiástica de Ribeirão Preto, e terá sob seu auxílio, como sufragâneas, as dioceses de Barretos, Catanduva, Jales e Votuporanga, no Noroeste do estado.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou saudação ao povo e ao arcebispo da nova arquidiocese:

 

Saudação da CNBB pela ereção canônica da Província Eclesiástica de São José do Rio Preto

Estimado irmão, Dom Antônio Emídio Vilar, SDB,
e todo o Povo de Deus da Arquidiocese de São José do Rio Preto,

Com alegria, recebemos a notícia da elevação da Diocese de São José do Rio Preto à condição de Arquidiocese, e a consequente nomeação do seu primeiro arcebispo. Ao senhor, Dom Vilar, desejamos bênçãos de Deus nesta nova etapa de seu ministério.

Ao Clero, à Vida Religiosa Consagrada e a todo o Povo de Deus, renovamos nossa comunhão com a caminhada desta Igreja Particular, com votos de que a elevação a arquidiocese possa ser sinônimo de maiores frutos na ação evangelizadora.

Possam iluminá-los na sua caminhada pastoral as palavras do Papa Leão XIV na missa de início do seu pontificado: “Queremos dizer ao mundo, com humildade e alegria: Olhai para Cristo! Aproximai-vos d’Ele! Acolhei a sua Palavra que ilumina e consola! Escutai a sua proposta de amor para vos tornardes a sua única família. No único Cristo somos um. E este é o caminho a percorrer juntos”.

Confiamos a nova arquidiocese à intercessão e proteção do Imaculado Coração da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São Jose.

Em Cristo,

Dom Jaime Cardeal Spengler 
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva 
Arcebispo de Goiânia (GO)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa 
Arcebipo de Olinda e Recife (PE)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers 
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília (DF)
Secretário-geral da CNBB

 

Biografia do novo arcebispo

Dom Antônio Emídio Vilar nasceu no dia 14 de novembro de 1957, em Guardinha, distrito do município de São Sebastião do Paraíso (MG), mas a família se firmou em Batatais (SP) semanas depois do seu nascimento. É religioso salesiano desde 1976, tendo sido ordenado presbítero em 1986. Dom Vilar é bispo desde 2008. Seu lema é “Animan pro Ovibus”  (A vida pelas ovelhas (Jo 10,11))

Aos 11 anos, foi para o seminário salesiano em Pindamonhangaba (1969). Nos anos seguintes, continuou a formação religiosa em Lavrinhas. Professou os votos ao fim do noviciado no dia 31 de janeiro de 1976, em Pindamonhangaba.

Mais tarde, em Lorena, cursou Filosofia e Pedagogia (1976-1978). Fez experiência pastoral em Lavrinhas (1979-1980) e São Paulo (Instituto Dom Bosco, Bom Retiro) até agosto de 1981.

De 1981 a 1986 cursou bacharelado e mestrado em teologia na Universidade Pontifícia Salesiana (UPS), em Roma. Foi ordenado presbítero em 9 de agosto de 1986, na cidade de Batatais, na Paróquia Senhor Bom Jesus da Cana Verde.

Na Congregação Salesiana de Dom Bosco, atuou em diversas funções como na coordenação de estudos e como professor, em Pindamonhangaba (1986) e em Lorena, onde atuou na área da Filosofia (1987 a 1989). Também foi diretor do aspirantado, em Pindamonhangaba (1990). De 1991 a 1993, coordenou os estudos e lecionou no Centro Universitário Salesiano (Unisal Pio XI), em São Paulo (SP), onde, de 1994 a 1998, foi também diretor.

De 1999 a 2007 foi mestre de noviços em São Carlos. E, de 2002 a 2007, concomitantemente foi também diretor da obra ‘Salesianos São Carlos’. Em 2008 foi pároco da Paróquia N. S. Auxiliadora e diretor do Instituto Dom Bosco, em São Paulo.

Dom Vilar também atuou como juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida (1987 – 2008); foi membro da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), de 1991 a 1998; e membro do Conselho de presbíteros na diocese de São Carlos (2006-2007).

Em 23 de julho de 2008, foi nomeado bispo da diocese de São Luiz de Cáceres (MT). A ordenação foi no dia 27 de setembro daquele ano, no Santuário Nossa Senhora Auxiliadora, no Bom Retiro, em São Paulo. No Regional Oeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi referencial da Juventude, da Liturgia, do Centro de estudos de filosofia e de teologia (Sedac) e do Tribunal Eclesiástico.

Em 28 de setembro de 2016, uma nova missão confiada pela Igreja. Foi nomeado bispo da diocese de São João da Boa Vista (SP), com a posse no dia 20 de novembro do mesmo ano.

De 2011 a 2019, foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB. Também foi referencial da Juventude no Regional Sul 1 da CNBB.

Em 19 de janeiro de 2022, foi nomeado bispo da diocese de São José do Rio Preto. Em 19 de março de 2022, tomou posse como 6º bispo diocesano da diocese.

Fonte: texto e imagens extraídos de https://www.cnbb.org.br/diocese-sao-jose-do-rio-preto-elevada-arquidiocese/

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A vida e história de Papa Leão XIV: Robertum Franciscum Prevost

Primeiro papa agostiniano, é o segundo pontífice americano depois de Francisco, mas, ao contrário de Bergoglio, o estadunidense Robert Francis Prevost, de 69 anos, é originário do norte do continente. De fato, o novo bispo de Roma nasceu em 14 de setembro de 1955 em Chicago, Illinois, filho de Louis Marius Prevost, de ascendência francesa e italiana, e de Mildred Martínez, de ascendência espanhola. Ele tem dois irmãos, Louis Martín e John Joseph.

Passou a infância e a adolescência com a família e estudou primeiro no Seminário Menor dos Padres Agostinianos e depois na Villanova University, na Pensilvânia, onde se formou em 1977 em Matemática e estudou Filosofia. Em 1º de setembro do mesmo ano, ingressou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho (OSA) em St. Louis, na província de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Chicago, e fez sua primeira profissão em 2 de setembro de 1978. Em 29 de agosto de 1981, emitiu seus votos solenes.

Estudou na Catholic Theological Union em Chicago, graduando-se em Teologia. Aos 27 anos, foi enviado por seus superiores a Roma para estudar Direito Canônico na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino (Angelicum). Na Urbe, foi ordenado sacerdote em 19 de junho de 1982, no Colégio Agostiniano de Santa Mônica, por Dom Jean Jadot, pró-presidente do Pontifício Conselho para os Não Cristãos, hoje Dicastério para o Diálogo Inter-religioso.

Prevost obteve a licenciatura em 1984 e, no ano seguinte, enquanto preparava sua tese de doutorado, foi enviado para a missão agostiniana em Chulucanas, Piura, Peru (1985-1986). Em 1987 defendeu sua tese de doutorado sobre "O papel do prior local da Ordem de Santo Agostinho" e foi nomeado Diretor de Vocações e Diretor de Missões da Província Agostiniana "Mãe do Bom Conselho" em Olympia Fields, Illinois (EUA).

No ano seguinte, ingressou na missão de Trujillo, também no Peru, como diretor do projeto de formação comum para os aspirantes agostinianos dos vicariatos de Chulucanas, Iquitos e Apurímac. Durante onze anos, ocupou os cargos de Prior da comunidade (1988-1992), Diretor de Formação (1988-1998) e formador dos professos (1992-1998) e na Arquidiocese de Trujillo foi Vigário Judicial (1989-1998) e Professor de Direito Canônico, Patrística e Moral no Seminário Maior “São Carlos e São Marcelo”. Ao mesmo tempo, também lhe foi confiado o cuidado pastoral de Nossa Senhora Mãe da Igreja, que mais tarde foi erigida como paróquia com o título de Santa Rita (1988-1999), na periferia pobre da cidade, e foi administrador paroquial de Nossa Senhora de Monserrat de 1992 a 1999.

Em 1999, foi eleito prior provincial da Província Agostiniana “Mãe do Bom Conselho” de Chicago, e dois anos e meio depois, no Capítulo Geral Ordinário da Ordem de Santo Agostinho, seus coirmãos o escolheram como prior geral, confirmando-o em 2007 para um segundo mandato.

Em outubro de 2013, retornou à sua província agostiniana, em Chicago, e foi diretor de formação no convento de Santo Agostinho, primeiro conselheiro e vigário provincial; cargos que ocupou até que o Papa Francisco o nomeou, em 3 de novembro de 2014, administrador apostólico da diocese peruana de Chiclayo, elevando-o à dignidade episcopal como bispo titular de Sufar. Ele entrou na diocese em 7 de novembro, na presença do Núncio Apostólico James Patrick Green, que o ordenou bispo pouco mais de um mês depois, em 12 de dezembro, festa de Nossa Senhora de Guadalupe, na Catedral de Santa Maria.

O seu lema episcopal é “In Illo uno unum”, palavras que Santo Agostinho pronunciou em um sermão, a Exposição sobre o Salmo 127, para explicar que “embora nós cristãos sejamos muitos, no único Cristo somos um”.

Em 26 de setembro de 2015, foi nomeado bispo de Chiclayo pelo pontífice argentino e, em março de 2018, foi eleito segundo vice-presidente da Conferência Episcopal Peruana, na qual também foi membro do Conselho Econômico e presidente da Comissão de Cultura e Educação.

Em 2019, por decisão de Francisco, foi incluído entre os membros da Congregação para o Clero em 13 de julho de 2019 e, no ano seguinte, entre os membros da Congregação para os Bispos (21 de novembro). Nesse meio tempo, em 15 de abril de 2020, recebe a nomeação pontifícia também como administrador apostólico da diocese peruana de Callao.

Em 30 de janeiro de 2023, o Papa o chamou a Roma como Prefeito do Dicastério para os Bispos e Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, promovendo-o a arcebispo. E no Consistório de 30 de setembro do mesmo ano, ele o criou e o tornou cardeal, atribuindo-lhe o diaconato de Santa Mônica. Prevost tomou posse em 28 de janeiro de 2024 e, como chefe do dicastério, participou das últimas viagens apostólicas do Papa Francisco e da primeira e segunda sessões da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade, realizadas em Roma de 4 a 29 de outubro de 2023 e de 2 a 27 de outubro de 2024, respectivamente. Uma experiência em assembleias sinodais já adquirida no passado como Prior dos Agostinianos e representante da União dos Superiores Gerais (UGS).

Enquanto isso, em 4 de outubro de 2023, Francisco o incluiu entre os membros dos Dicastérios para a Evangelização, Seção para a Primeira Evangelização e as Novas Igrejas Particulares; para a Doutrina da Fé; para as Igrejas Orientais; para o Clero; para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; para a Cultura e a Educação; para os Textos Legislativos; da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano.

Finalmente, em 6 de fevereiro deste ano, ele foi promovido à ordem dos bispos pelo Pontífice argentino, obtendo o título de Igreja Suburbicária de Albano.

Durante a última hospitalização de seu predecessor no hospital ‘Gemelli’, Prevost presidiu o rosário pela saúde de Francisco em 3 de março na Praça São Pedro.

Fonte: texto e imagem extraídos de 

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Papa Leão XIV faz apelo veemente pela paz: Nunca mais a guerra!

Após a oração mariana do Regina Caeli, neste domingo, 11 de maio, o Papa Leão XIV dirigiu-se aos aproximadamente 100 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro com palavras de solidariedade e súplica, clamando pela paz nas regiões dilaceradas por guerras e violências. Em seu apelo, recordou os horrores da Segunda Guerra Mundial e pediu um compromisso renovado dos líderes mundiais em favor da paz:

“A imensa tragédia da Segunda Guerra Mundial terminou há 80 anos, em 8 de maio, depois de causar 60 milhões de vítimas. No atual cenário dramático de uma terceira guerra mundial em pedaços, como tantas vezes afirmou o Papa Francisco, também eu me dirijo aos poderosos do mundo, repetindo o apelo sempre atual: 'Nunca mais a guerra!'”

Com coração pastoral, o Papa manifestou proximidade especial a alguns territórios particularmente marcados por conflitos:

“Trago em meu coração os sofrimentos do amado povo ucraniano. Que se faça todo o possível para se alcançar, o quanto antes, uma paz autêntica, justa e duradoura. Que todos os prisioneiros sejam libertos e que as crianças possam retornar às suas famílias." 

Em seguida, referindo-se à grave situação humanitária no Oriente Médio, o Santo Padre fez um pedido: “Dói-me profundamente o que acontece na Faixa de Gaza. Cesse imediatamente o fogo! Que seja prestado socorro humanitário à população civil exausta e que todos os reféns sejam libertos”.

Em contraste com as regiões ainda em conflito, Leao XIV manifestou esperança diante de recentes avanços diplomáticos no sul da Ásia: “Recebi com satisfação o anúncio do cessar-fogo entre Índia e Paquistão e espero que, por meio das próximas negociações, se possa em breve chegar a um acordo duradouro”. O Papa concluiu sua exortação confiando seus apelos à intercessão de Maria: 

“Quantos outros conflitos existem no mundo! Confio à Rainha da Paz este apelo comovido, para que seja Ela a apresentá-lo ao Senhor Jesus, a fim de obtermos o milagre da paz.”

Antes de se despedir da multidão de peregrinos e turistas vindos de diversas partes do mundo, Leão XIV saudou com afeto os presentes na Praça São Pedro e fez questão de lembrar que hoje, na Itália e em outros países, celebra-se o Dia das Mães:

"Envio uma saudação carinhosa a todas as mães, com uma oração por elas e por aquelas que já estão no Céu. Feliz Dia das Mães!”

Após proferir os apelos e saudações, o Pontífice permaneceu no balcão central da Basílica de São Pedro por alguns minutos, retribuindo com acenos e sorriso o carinho e os aplausos dos fiéis, e desejou a todos “um bom domingo”.

Fonte: texto e imagens extraídos de https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-05/papa-leao-xiv-faz-apelo-veemente-pela-paz-regina-caeli-11-05-25.html

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Coroação da imagem da Bem-Aventurada Virgem Maria será dia 28/05

Na última quarta-feira de maio, 28 de maio, será realizada a tradicional Coroação da imagem da Bem-aventurada Virgem Maria pelos fiéis. A celebração será realizada durante a Santa Missa, às 19h00, na Catedral de Votuporanga.

É tradição dos devotos de Nossa Senhora finalizar o mês de maio com a cerimônia de Coroação de Nossa Senhora. Para o devoto, coroar Nossa Senhora é demonstrar que a reconhece como rainha. Rainha de um reino que não é o desse mundo, mas, sim, o reino sonhado por Deus para seus filhos e filhas.

Na história da vida humana de Jesus, Maria tem o papel fundamental. Seu "sim" sela a encarnação do Filho de Deus como homem e com sua aceitação ela demonstra que é possível uma pessoa fazer de sua vida uma constante escuta da vontade de Deus. 

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Inscrições abertas para a Catequese Batismal

Estão abertas as inscrições para a Catequese Batismal para Pais e Padrinhos que será realizada no dia 01 de junho. O encontro tem início às 7h30 no Salão Paroquial e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial. Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6245 ou (17)98114-4841.

O Principal objetivo da Pastoral do Batismo é levar aos pais e padrinhos o conhecimento do que é o sacramento do Batismo e o compromisso que através dele se assume com Deus e com a comunidade. Demonstrar que este Sacramento não se resume apenas em cumprir um preceito: é necessário, portanto, vivenciar, testemunhar e ensinar filhos e afilhados a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de Jesus Cristo.
 

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Mensagem do Padre Gilmar por ocasião da eleição do Papa Leão XIV

O Padre Gimar Antonio Fernandes Margotto emitiu uma mensagem por ocasião da eleição do Cardeal Robert Francis Prevost como Papa Leão XIV: 

Salve o Papa Leão XIV ! 

Acolhemos de coração aberto o Novo Pontífice da Igreja. Em oração, comunhão e fé saudamos Vossa Santidade o Papa Leão XIV como sucessor de Pedro.
Juntos construiremos pontes, buscando sempre o que nos une em favor da paz, da concórdia, da fraternidade e justiça social. 
Cristo, Bom Pastor, inspirai o Papa Leão XIV, para que, em sua missão e vocação, seja sinal do vosso amor misericordioso e da vossa compaixão.

Padre Gilmar Antônio Fernandes Margotto 
Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga

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Após a bênção “Urbi et Orbi” quais são os passos do próximo Papa?

Uma pergunta que muita gente está se fazendo agora é quais são os próximos passos após o novo Papa ser eleito pelo Colégio de Cardeais no Conclave. Parte das respostas estão expressas no Capítulo VII da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, publicada em 22 de fevereiro de 1996, pelo então Papa João Paulo II.

O Capítulo VII fala da “aceitação, proclamação e início do ministério do novo Pontífice”. Uma vez eleito, conforme estabelece o número 87, “o último dos Cardeais Diáconos chama para dentro do local da eleição o Secretário do Colégio dos Cardeais e o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias; em seguida, o Cardeal Decano, ou o primeiro dos Cardeais segundo a ordem e os anos de cardinalato” profere as perguntas ao eleito: Aceitas a tua eleição canônica para Sumo Pontífice? E, uma vez recebido o consenso, pergunta-lhe: Como queres ser chamado?

Um documento é escrito pelo Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, na função de Notário e tendo por testemunhas dois Cerimoniários, com a aceitação do novo Papa. Caso o eleito já seja bispo, após o aceite, se torna imediatamente o bispo da Igreja de Roma, verdadeiro Papa, cabeça do Colégio Episcopal e adquire o poder pleno e absoluto sobre a Igreja universal e em nome do qual pode exercê-lo. Caso o cardeal não seja bispo, a Carta Apostólica estabelece que seja imediatamente ordenado bispo.

 O Conclave termina logo que o novo Sumo Pontífice eleito tiver dado o consenso à sua eleição, “a não ser que Ele determine diversamente”, como expresso na Universi Dominici Gregis. Desde esse momento, poderão encontrar-se com o novo Pontífice o substituto da Secretaria de Estado, o secretário para as Relações com os Estados, o prefeito da Casa Pontifícia, e qualquer outra pessoa que tenha de tratar com o Pontífice eleito coisas necessária para encaminhar.

Ritos que marcam o início do pontificado do Papa

 

Cerimônia de Inauguração: A cerimônia de inauguração do pontificado, que ocorre tipicamente em um domingo, inclui a celebração de uma missa solene na Praça de São Pedro. Durante essa missa, o Papa faz a profissão de fé e recebe o “Pálio”, um símbolo de sua autoridade como líder da Igreja. A primeira celebração de Francisco como Papa foi a Missa de início do seu pontificado na Basílica de São Pedro, a 13 de março de 2013, dia de São José.

O Pontífice, depois da solene cerimônia de inauguração do pontificado e dentro do espaço conveniente de tempo, tomará posse da Arquibasílica Patriarcal Lateranense, segundo o rito prescrito.

Rito de Investidura: O Papa é investido na função através da entrega do “Pálio” e do “Anel do Pescador”, que simboliza sua missão como pastor da Igreja.

Discurso Inicial: O novo Papa geralmente faz um discurso onde expressa suas intenções, visão e mensagem para os fiéis e o mundo.

“Ordo Rituum pro Ministerii Petrini Initio Romæ Episcopi” é o nome do Ritual que descreve os ritos e cerimônias que marcam o início do pontificado do Papa, ou seja, o início do seu serviço como Bispo de Roma e sucessor de São Pedro. Este ritual,  visa expressar a fé da Igreja na natureza divina e no dom de Deus que é o ministério petrino.

O livro contém os textos litúrgicos utilizados nas celebrações presididas pelo novo Pontífice a partir do anúncio solene da Eleição até à visita à Basílica de Santa Maria Maior. O Ordo foi aprovado por Bento XVI, com o Rescrito Ex audientia Summi Pontifis, a 20 de Abril de 2005, no dia seguinte à sua eleição para Sumo Pontífice. O documento estabelece, por exemplo, que o rito de imposição do Pálio, assim como a entrega do anel de pescador, por exemplo, não são mais realizados dentro da liturgia da Missa, mas em um rito antes da mesma.

Essas cerimônias não apenas marcam o começo do pontificado, mas também simbolizam a continuidade da tradição da Igreja Católica e a missão do Papa em guiar a fé dos católicos.

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Saiba quem foi Leão XIII: o Papa que consagrou o século XX ao Espírito Santo

No dia 2 de março de 1810 nascia na Itália Vincenzo Gioacchino Raffaele Luigi Pecci, que mais tarde se tornaria o Papa Leão XIII, uma das figuras mais influentes da história da Igreja Católica. Ordenado sacerdote aos 27 anos e nomeado arcebispo aos 33, foi eleito Papa em 1878, permanecendo no cargo até sua morte, em 1903, aos 93 anos.

Durante seus 25 anos de pontificado, Leão XIII destacou-se por sua intensa produção de documentos eclesiásticos, abordando temas diversos, entre eles o pensamento social da Igreja. Seu nome ficou marcado especialmente pela Encíclica Rerum Novarum, de 1891, que lançou as bases da Doutrina Social da Igreja e ainda hoje é referência em debates sobre justiça social e direitos dos trabalhadores.

Contudo, outro aspecto marcante de seu pontificado foi a ênfase na devoção ao Espírito Santo. Atendendo aos insistentes apelos de Elena Guerra — conhecida como “Apóstola do Espírito Santo” —, o Papa escreveu em 1897 a Encíclica Divinum Illud Munus, a primeira da Igreja dedicada exclusivamente à pessoa e missão do Espírito Santo. O documento instituiu oficialmente a novena de preparação para a Festa de Pentecostes, encorajando a oração, o culto e a reflexão sobre a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

Leão XIII também foi responsável por divulgar a Ladainha do Espírito Santo, ainda recitada por fiéis em todo o mundo. Outras de suas contribuições sobre o tema, como a breve Provida Matris Charitate e a carta apostólica Ad fovendum in christiano populo, ajudaram a impulsionar o que estudiosos chamam hoje de um “retorno ao Espírito Santo” na espiritualidade católica contemporânea.

Um dos gestos mais simbólicos de seu pontificado ocorreu na noite de 31 de dezembro de 1899, na passagem do século XIX para o XX. Durante uma solene celebração eucarística, Leão XIII entoou o hino Veni Creator Spiritus e consagrou o século XX ao Espírito Santo — um ato profético que, para muitos, antecipou eventos decisivos na vida da Igreja, como o Concílio Vaticano II e o surgimento da Renovação Carismática Católica.

Mais de um século após sua morte, o legado espiritual e pastoral de Leão XIII continua a ecoar entre os fiéis. Com sabedoria pastoral e sensibilidade às inspirações divinas, ele deixou marcas profundas na vida da Igreja, especialmente ao incentivar uma relação mais íntima com o Espírito Santo.

Em suas palavras na encíclica Divinum Illud Munus, Leão XIII expressou o desejo que continua a ressoar: “Resulte disso, como é nosso desejo ardente, que nas almas se reavive e se vigore a fé no augusto mistério da Trindade, e especialmente cresça a devoção ao divino Espírito, a quem de muito são devedores todos quanto seguem o caminho da verdade e da justiça.”

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CNBB divulga mensagem ao Papa Leão XIV: “O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou em Coletiva de Imprensa nesta quinta-feira, 8 de maio, a “Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, a Sua Santidade, o Papa Leão XIV”.

“O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto. Foram dias intensos de oração, em que todas as nossas comunidades se uniram para rezar pelo sufrágio da alma do Papa Francisco, e depois dos novemdiales, pelo Conclave, para que o Espírito Santo conduzisse o Colégio Cardinalício”, diz um trecho do documento. 

A CNBB manifesta o desejo, inspirada em São José de Anchieta, em caminhar em comunhão com o novo Papa: “Queremos caminhar em comunhão com seu ministério, com espírito sinodal e missionário, para fazer da Igreja cada vez mais uma casa de portas abertas, onde todos se sintam acolhidos, amados e valorizados, especialmente os pobres”.

Confira, abaixo a íntegra da Mensagem da CNBB, em PDF (aqui):

Brasília-DF, 08 de maio de 2025

Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, a Sua Santidade, o Papa Leão XIV

Santo Padre,

Com profunda alegria e gratidão a Deus, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dirige-se a Vossa Santidade para expressar nossa saudação e nossa unidade pela sua eleição como Bispo de Roma, Sucessor de Pedro e Pastor Universal da Igreja.

O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto. Foram dias intensos de oração, em que todas as nossas comunidades se uniram para rezar pelo sufrágio da alma do Papa Francisco, e depois dos novemdiales, pelo Conclave, para que o Espírito Santo conduzisse o Colégio Cardinalício.

Inspirados pelo exemplo dos santos missionários que aqui plantaram as sementes da fé, como São José de Anchieta, queremos caminhar em comunhão com seu ministério, com espírito sinodal e missionário, para fazer da Igreja cada vez mais uma casa de portas abertas, onde todos se sintam acolhidos, amados e valorizados, especialmente os pobres. A luz do Espírito Santo guie constantemente suas decisões, fortaleça sua missão de ser sinal de unidade, amor e esperança para todos os povos, como verdadeiro pastor segundo o coração de Cristo.

Maria Santíssima, a Mãe Aparecida, proteja sua vida e seu ministério com seu manto de ternura e amor maternal.

Pedimos sua bênção para todo o povo brasileiro, e desde já, os bispos do Brasil se colocam à inteira disposição de seu pastoreio.

Em Jesus Cristo, Mestre, Pontífice e Bom Pastor.

 Dom Jaime Cardeal Spengler
Arcebispo de Porto Alegre – RS
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo de Goiânia – GO
Primeiro vice-presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife – PE
Segundo vice-presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB

 

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Habemus Papam: cardeal Robert Francis Prevost é eleito o 267º Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana

Os cardeais reunidos no Conclave para a eleição do Sumo Pontífice escolheram o novo Papa da Igreja Católica no quarto escrutínio do Conclave. Por volta de 13h10 (no horário de Brasília) desta quinta-feira, 8 de maio, a fumaça branca apareceu na chaminé da Capela Sistina. Robert Francis Prevost, de 69 anos, religioso agostiniano, foi eleito sucessor de Pedro, o Papa de número 267. Ele escolheu como nome Leão XIV.

Emocionado e após um longo silêncio, contemplando a Praça São Pedro repleta de fiéis, o Papa Leão XIV saudou todo o mundo com a primeira saudação de Jesus ressuscitado aos seus discípulos: “a paz esteja convosco”. Ressaltando o desejo pela paz em várias ocasiões, o novo Papa salientou que “Deus ama a todos” e que “o mau não prevalecerá”, convidando os discípulos de Cristo a seguirem adiantes unidos, como uma Igreja que constrói pontes por meio do diálogo.

 

ROBERT FRANCIS PREVOST, O.S.A – LEAO XIV

O cardeal Robert Francis Prevost, O.S.A., é o atual prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina. Nascido em 14 de setembro de 1955 em Chicago, Illinois (Estados Unidos), ingressou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho (O.S.A.) em 1977, na província de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Saint Louis. Em 29 de agosto de 1981, professou seus votos solenes. Estudou Teologia na Catholic Theological Union de Chicago.

Aos 27 anos, foi enviado pela Ordem a Roma para cursar direito canônico na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino (Angelicum), recebendo a ordenação sacerdotal em 19 de junho de 1982. Concluiu sua licenciatura em 1984 e, entre 1985 e 1986, atuou na missão de Chulucanas, em Piura, no Peru. Em 1987, obteve o doutorado com a tese “O papel do prior local na Ordem de Santo Agostinho”.

Ainda em 1987, foi nomeado diretor de vocações e das missões da província agostiniana “Mãe do Bom Conselho”, em Olympia Fields, Illinois. No ano seguinte, foi enviado à missão de Trujillo, Peru, onde liderou o projeto de formação conjunta dos aspirantes agostinianos dos vicariatos de Chulucanas, Iquitos e Apurímac. Lá exerceu funções como prior da comunidade (1988-1992), diretor de formação (1988-1998) e formador dos professos (1992-1998). Também foi vigário judicial da arquidiocese de Trujillo (1989-1998) e professor de direito canônico, patrística e moral no Seminário Maior “San Carlos e San Marcelo”.

Em 1999, foi eleito prior provincial da província “Mãe do Bom Conselho”, em Chicago. Após dois anos e meio, foi eleito prior geral da Ordem de Santo Agostinho, cargo que ocupou por dois mandatos consecutivos até 2013.

Retornando à sua província em Chicago, passou a atuar como formador e vigário provincial até 3 de novembro de 2014, quando o Papa Francisco o nomeou administrador apostólico da diocese de Chiclayo, no Peru, conferindo-lhe a dignidade episcopal e designando-o para a sé titular de Sufar. Tomou posse canônica da diocese em 7 de novembro de 2014, e foi ordenado bispo em 12 de dezembro do mesmo ano, festa de Nossa Senhora de Guadalupe. Tornou-se bispo de Chiclayo em 26 de novembro de 2015. Em março de 2018, foi eleito segundo vice-presidente da Conferência Episcopal Peruana.

Em 2019, foi nomeado membro da Congregação para o Clero, e, em 2020, da Congregação para os Bispos. Em 15 de abril de 2020, foi designado administrador apostólico da diocese de Callao.

PREVOSTEm 30 de janeiro de 2023, o Papa Francisco o nomeou prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina. Foi criado cardeal pelo Papa Francisco no consistório de 30 de setembro de 2023, recebendo o título da diaconia de Santa Mônica.

Atualmente, é membro dos seguintes dicastérios e organismos da Cúria Romana:

  • Dicastério para a Evangelização (Seção para a primeira evangelização e as novas Igrejas particulares)
  • Dicastério para a Doutrina da Fé
  • Dicastério para as Igrejas Orientais
  • Dicastério para o Clero
  • Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica
  • Dicastério para a Cultura e a Educação
  • Dicastério para os Textos Legislativos
  • Comissão Pontifícia para o Estado da Cidade do Vaticano

Neste ano, o então cardeal Prevost estava confirmado para pregar o retiro da 62ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que precisou ser adiada por conta do falecimento do Papa Francisco.

Antes, porém, em fevereiro, Prevost recebeu a Presidência da CNBB no Dicastério para os Bispos, durante a visita anual à Cúria Romana.

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“A paz esteja com todos vocês!”: as primeiras palavras do Papa Leão XIV após ser apresentado a todo o mundo

Após o anúncio do “Habemus Papam” pelo protociácono, cardeal Dominique Mamberti, o Papa Leão XIV foi apresentado ao mundo inteiro a partir da Sacada Central da Basílica de São Pedro às 19h22, no horário de Roma, 14h22, no horário de Brasília. Dali, dirigiu suas primeiras palavras – em italiano e espanhol – às cerca de 100 mil pessoas presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, e a todos que o seguiam pelos meios de comunicação. Ao final, concedeu a Indulgência Plenária.

Leia na íntegra as primeiras palavras do novo pontífice:

“A paz esteja com todos vocês!

Caríssimos irmãos e irmãs, esta é a primeira saudação de Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor que deu a vida pelo rebanho de Deus. Eu também gostaria que esta saudação de paz entrasse em seus corações, chegasse às suas famílias, a todas as pessoas, onde quer que estejam, a todos os povos, a toda a terra. A paz esteja com vocês!

Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante. Ela vem de Deus, Deus que nos ama a todos incondicionalmente. Ainda conservamos em nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco que abençoava Roma!

O Papa que abençoava Roma concedia a sua bênção ao mundo, ao mundo inteiro, naquela manhã do dia de Páscoa. Permitam-me prosseguir com essa mesma bênção: Deus nos ama, Deus ama a todos vocês, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos de mãos dadas com Deus e entre nós, sigamos em frente. Somos discípulos de Cristo. Cristo nos precede. O mundo precisa de sua luz. A humanidade precisa dele como ponte para ser alcançada por Deus e seu amor. Ajudai-nos também vós, e depois uns aos outros, a construir pontes, com o diálogo, com o encontro, unindo-nos a todos para sermos um só povo, sempre em paz. Obrigado, Papa Francisco!

Quero também agradecer a todos os meus irmãos cardeais que me escolheram para ser o Sucessor de Pedro e caminhar junto com vocês, como Igreja unida, sempre buscando a paz, a justiça, buscando sempre trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho, para sermos missionários.

Sou filho de Santo Agostinho, um agostiniano, que disse: “com vocês sou cristão e para vocês bispo”. Nesse sentido, podemos todos caminhar juntos rumo àquela pátria que Deus nos preparou.

À Igreja de Roma, uma saudação especial! [Aplausos] Devemos buscar juntos como ser uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes, dialoga, sempre aberta para receber como esta praça com os braços abertos. A todos, a todos aqueles que precisam da nossa caridade, da nossa presença, do diálogo e do amor.

(em espanhol)

Y si me permiten también, una palabra, un saludo a todos aquellos y en modo particular a mi querida diócesis de Chiclayo, en el Perú, donde un pueblo fiel ha acompañado a su obispo, ha compartido su fe y ha dado tanto, tanto para seguir siendo Iglesia fiel de Jesucristo.

[Tradução: E se também me permitem, uma palavra, uma saudação a todos aqueles, e em particular à minha querida Diocese de Chiclayo, no Peru, onde um povo fiel acompanhou seu bispo, compartilhou sua fé e deu muito, muito para continuar sendo Igreja fiel de Jesus Cristo.]

A todos vocês, irmãos e irmãs de Roma, da Itália, do mundo inteiro, queremos ser uma Igreja sinodal, uma Igreja que caminha, uma Igreja que sempre busca a paz, que sempre busca a caridade, que sempre busca estar próxima, especialmente daqueles que sofrem.

Hoje é o dia da Súplica a Nossa Senhora de Pompeia. Nossa Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar próxima, ajudar-nos com sua intercessão e seu amor.

Por isso, gostaria de rezar junto com vocês. Rezemos juntos por esta nova missão, por toda a Igreja, pela paz no mundo e peçamos esta graça especial a Maria, nossa Mãe.”

 

Por Vatican News | Foto: Vatican Media

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Curiosidades sobre a história dos Conclaves: entre o passado, o presente e o futuro

Por alguns dias, a Capela Sistina se abre ao olhar da história e se fecha aos olhos do mundo. A partir do dia 7 de maio próximo, os cardeais eleitores são chamados a eleger o Pontífice. O Conclave, agora iminente, é o septuagésimo sexto na história da Igreja; o vigésimo sexto realizado sob os auspícios do Juízo Final de Michelangelo.

Cum-clave

O termo Conclave, que deriva do latim “cum-clave”, referia-se a um espaço reservado na casa, precisamente “fechado a chave”. Na linguagem da Igreja, é usado para indicar tanto o local fechado onde se realiza a eleição do Pontífice quanto o conjunto do Colégio Cardinalício chamado a eleger o novo Papa.

A eleição do Papa

O que está prestes a se iniciar é o septuagésimo sexto Conclave, estruturado na forma que conhecemos hoje, partindo do que foi estabelecido por Gregório X em 1274. No período anterior a essa data, falava-se simplesmente da eleição do Pontífice. Durante os primeiros 1.200 anos, aproximadamente, da história da Igreja, o Sucessor de Pedro, como Bispo de Roma, era de fato eleito com o envolvimento da comunidade local. O clero examinava os candidatos propostos pelos fiéis e o Papa era escolhido pelos bispos. Do século IV ao XI, a eleição também foi marcada pela questão das influências externas: imperadores romanos, carolíngios e outros tentaram de várias maneiras controlar o processo de designação do Pontífice.

As raízes do Conclave

Ao longo dos séculos, sucederam-se mudanças que moldaram a estrutura do Conclave até o atual. O primeiro a intervir, nesse sentido, foi o Papa Nicolau II, em 1059, com a bula “In nomine Domini”. Nesse documento, estabeleceu-se, em particular, que somente os cardeais poderiam eleger o Romano Pontífice. Essa bula foi definitivamente ratificada pela Constituição Licet de vitanda, promulgada por Alexandre III em 1179. Ela introduziu a necessidade da maioria de dois terços dos votos, um elemento importante da eleição do Papa que chegou até os dias atuais.

A eleição de 1268

Em 1268, realizou-se um capítulo descrito por muitas fontes históricas. Dezoito cardeais se reuniram no Palácio Papal de Viterbo para eleger o Papa. Foi o “Conclave” mais longo da história. O Papa foi eleito após dois anos e nove meses. Eram tempos difíceis. Durante esse longo período, a população de Viterbo, exasperada, decidiu trancar os cardeais no Palácio. As portas foram fechadas com tijolos e o telhado removido. Por fim, Gregório X, arquidiácono de Liège, que na época se encontrava na Terra Santa, foi eleito. Em 1274, ele promulgou a Constituição Ubi periculum, que instituiu oficialmente o Conclave. Entre outras coisas, estabeleceu-se que ele deveria ser realizado num local precisamente “fechado a chave” por dentro e por fora.

O primeiro Conclave da história

De acordo com essas disposições, o primeiro Conclave da história, após a promulgação da Constituição Ubi periculum, foi o de Arezzo, em 1276, com a eleição de Inocêncio V. Em 1621, Gregório XV introduziu a obrigação do voto secreto e escrito. Em 1904, Pio X proibiu o suposto direito de exclusividade, sob qualquer forma. Também foi introduzida a obrigação de sigilo sobre o que acontecia no Conclave, mesmo após a eleição, e a regra de manter a documentação disponível apenas ao Papa.

Mudanças do Século XX até os dias atuais

Após a guerra, em 1945, Pio XII promulgou a Constituição “Vacantis Apostolicae Sedis”, que introduziu algumas inovações. Em particular, a partir do início da Sede Vacante, todos os cardeais – incluindo o Secretário de Estado e os prefeitos das Congregações – cessam seus cargos, com exceção do Camerlengo, do Penitencieiro e do Vigário de Roma. Com o Motu Proprio ‘Ingravescentem Aetatem’, Paulo VI decidiu então que os cardeais poderiam ser eleitores apenas até completarem 80 anos.

As regras para a eleição do Papa

A legislação atualmente em vigor para a eleição do Pontífice é a ‘Universi Dominici Gregis‘, promulgada por João Paulo II em 1996 e modificada por Bento XVI em 2013. Ela estabelece, entre outras coisas, que o Conclave deve ser realizado na Capela Sistina, definida como Via Pulchritudinis, o caminho da beleza capaz de guiar a mente e o coração em direção ao Eterno. O Motu Proprio de Bento XVI, De Aliquibus Mutationibus in Normis de Electione Romani Pontificis, também prevê que, após 34 escrutínios em que não tenha ocorrido eleição, os cardeais sejam chamados a votar nos dois nomes que receberam mais votos no último escrutínio, mantendo-se, no entanto, mesmo no segundo turno, a regra da maioria de dois terços, necessária para eleger o novo pastor da Igreja universal.

À espera do 267º Sucessor de Pedro

São, portanto, os afrescos de Michelangelo que velam pela eleição do Romano Pontífice. Na Capela Sistina, um novo capítulo na história da Igreja está prestes a se abrir. Os olhos e as esperanças do mundo estão voltados para esta “Via Pulchritudinis”, que permanece fechada para o Conclave, aguardando para vislumbrar o rosto do novo Bispo de Roma e para conhecer o nome do 267º Sucessor de Pedro.

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Colégio de Cardeais pede oração de toda a Igreja para o Conclave, com início em 7 de maio

A uma semana para o início do Conclave que elegerá o 267º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana, o Colégio Cardinalício fez um convite a toda a Igreja para que sustente os cardeais pela oração. O convite do Colégio de Cardeais é para “viver este momento eclesial como um acontecimento de graça e discernimento espiritual, na escuta da Vontade de Deus”.

“Os Cardeais, conscientes da responsabilidade a que são chamados, reconhecem a necessidade de serem sustentados pela oração de todos os fiéis. Esta é a verdadeira força que, na Igreja, favorece a unidade de todos os membros no único Corpo de Cristo (cf. 1 Cor 12, 12)”.

Eles continuam recordando a “grandeza desta iminente tarefa e das urgências do tempo presente”, ressaltando a necessidade de que sejam “instrumentos humildes da infinita Sabedoria e Providência do Pai Celeste, na docilidade à ação do Espírito Santo”.

“Que Nossa Senhora, com a sua intercessão maternal, acompanhe esta comum invocação”.

Fonte: texto e imagens extraídos de https://www.cnbb.org.br/conclave-cardeais-pedem-oracao-igreja/

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CNBB publica mensagem aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil por ocasião do 1º de Maio

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quarta-feira, 30 de abril, a “Mensagem por ocasião do 1º de Maio de 2025”, Dia da Trabalhadora e do Trabalhador. No documento, inspirado em São José Operário, na Palavra de Deus e na Doutrina Social da Igreja, a presidência da CNBB manifesta sua “solidariedade, proximidade e gratidão às trabalhadoras e aos trabalhadores, da cidade e do campo, por ocasião da Festa do 1º de Maio”.

A mensagem retoma elementos da concepção da economia de Francisco e  Clara proposta pelo Papa Francisco e aponta para os ensinamentos do próprio Jesus sobre o trabalho, tendo Ele sido semelhante à humanidade em tudo, inclusive no trabalho passando parte dos anos de vida no trabalho manual e como carpinteiro junto ao seu pai José.

“O trabalho é uma dimensão fundamental da existência humana, possui uma espiritualidade, pois é participação não só na obra da Criação, mas também da Redenção”, diz um trecho da mensagem.

 

Conquistas e desafios

A mensagem celebra as conquistas dos trabalhadores no Brasil, como a redução no índice de desemprego, mas também não deixa de pontuar alguns desafios que ainda continuam como o fato de 40% dos trabalhadores brasileiros estarem trabalhando na informalidade, segundo os dados da PNAD – IBGE de 2025.

“Consideramos prioritário o enfrentamento de desafios, tais como: a proteção social dos trabalhadores de aplicativos; o apoio público ao associativismo cooperativo dos trabalhadores da economia informal e dos terceirizados; políticas públicas de crédito acessível ao cooperativismo rural de orientação agroecológica; o combate ao trabalho escravo e infantil; a inclusão da população migrante no mun postos de trabalho e de direção; a dificuldade da profissionalização dos mais jovens; os preconceitos contra os de mais idade no mundo do trabalho; e as dificuldades com a garantia de uma aposentadoria digna”, aponta o texto.

Ao final da mensagem, a “CNBB, ciente desses desafios e cheia de esperança, caminhando com as trabalhadoras e os trabalhadores, suplica as bênçãos de Deus, pela intercessão de São José Operário e de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, sobre cada um deles, especialmente sobre você e sua família”.

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Por que maio é o Mês de Maria?

Há vários séculos, a Igreja Católica dedica todo o mês de maio para honrar a Virgem Maria, Mãe de Deus. A seguir, explicamos o porquê.

A tradição surgiu na antiga Grécia. O mês de maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade. Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos florais) no fim do mês de abril e pediam sua intercessão.

Na época medieval abundaram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom clima e o afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o apogeu da primavera.

Durante este período, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de Tricesimum ou “A devoção de trinta dias à Maria”. Estas celebrações aconteciam do dia 15 de agosto a 14 de setembro e ainda são comemoradas em alguns lugares.

A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos – século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus.

Foi nesta época que o mês de maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração conte com devoções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou, sobretudo, durante o século XIX e é praticado até hoje.

As formas nas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram.

As paróquias costumam rezar no mês de maio uma oração diária do Terço e muitas preparam um altar especial com um quadro ou uma imagem de Maria. Além disso, trata-se de uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como Coroação de Maio.

Normalmente, a coroa é feita de lindas flores que representam a beleza e a virtude de Maria e também lembra que os fiéis devem se esforçar para imitar suas virtudes. Em algumas regiões, esta coroação acontece em uma grande celebração e, em geral, fora da Missa.

Entretanto, os altares e coroações neste mês não são apenas atividades “da paróquia”. Mas, o mesmo pode e deve ser feito nos lares, com o objetivo de participar mais plenamente na vida da Igreja.

Deve-se separar um lugar especial para Maria, não por ser uma tradição comemorada há muitos anos na Igreja ou pelas graças especiais que se pode alcançar, mas porque Maria é nossa Mãe, mãe de todo o mundo e porque se preocupa com todos nós, intercedendo inclusive nos assuntos menores.

Por isso, merece um mês inteiro para homenageá-la.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/51897/por-que-maio-e-o-mes-de-maria?#:~:text=A%20tradi%C3%A7%C3%A3o%20surgiu%20na%20antiga,abril%20e%20pediam%20sua%20intercess%C3%A3o.

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Exéquias do Papa Francisco: sábado na Praça São Pedro

O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano anunciou os detalhes das exéquias do Papa Francisco. A cerimônia segue as indicações estabelecidas no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento que rege os ritos funerários do Pontífice Romano.

Traslado para a Basílica de São Pedro

Na quarta-feira, 23 de abril, às 9h (horário local), o corpo do Papa Francisco será trasladado da Capela da Casa Santa Marta até a Basílica de São Pedro. A condução da urna será precedida por um momento de oração, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana.

A procissão seguirá pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protormártires Romanos, saindo pelo Arco dos Sinos até a Praça São Pedro, entrando em seguida na Basílica Vaticana pela porta central. Diante do Altar da Confissão, o cardeal camerlengo conduzirá a Liturgia da Palavra, após a qual será aberto o período de visitação à urna mortuária do Papa Francisco.

Exéquias e sepultamento

No sábado, 26 de abril, às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao Pontífice falecido. A celebração ocorrerá no átrio da Basílica de São Pedro e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.

Ao final da celebração eucarística, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias. Em seguida, o caixão do Papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.

Diversos chefes de Estado e de governo já anunciaram oficialmente sua presença para prestar homenagem ao Pontífice falecido.

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Inscrições abertas para as turmas de Catequese

Você que tem filhos, sobrinhos, netos ou vizinhos com idade acima de 07 anos e que não participam da catequese pode matriculá-los para as turmas de catequese deste ano. As inscrições estão abertas na secretaria paroquial e é necessário levar as certidões de nascimento e batismo. Estão abertas também as inscrições para a Catequese para Adolescentes, Jovens e Adultos.

Aqueles que ainda não receberam o sacramento do Batismo e já passaram da idade normal podem se inscrever também e farão a preparação para receberem os sacramentos.

A secretaria paroquial situa-se na rua São Paulo, 3577. tel : 3421-6245 e 98114-4841. Atendimento: 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h30 e aos sábados das 8h às 11h.

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Evangelização no Setor 05 será neste sábado, 26/04

Seguindo o trabalho missionário iniciado, neste próximo sábado, 26/04, será realizada a Evangelização nas residências e imóveis comerciais do setor 05. Os missionários se reunirão na residência do Ademir e da Célia, na Rua Amazonas 4089 (entre as ruas Rio de Janeiro e Paraná - fundos da Distribuidora Castelo) para a oração de envio. 

Durante a evangelização será realizada a benção das casas e áreas comerciais e sobre os moradores que nelas residirem ou trabalharem.


Se você deseja ser um missionário e participar deste momento de evangelização, entre em contato com a secretaria paroquial - (17) 98114-4841.

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Casa Abrigo completou 28 anos de atividades

A Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús ("Casa Abrigo") completou 28 anos de atividade no dia 22 de abril. A data foi marcada com a celebração da Santa Missa pelo Padre Gilmar na entidade e contou com a participação de membros da diretoria, colaboradores, voluntários, assistidos e comunidade em geral.

A entidade foi fundada em 22 de abril de 1997, por membros da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga, liderados pelo Padre Edemur José Alves (In-memória) e está localizada na Rua José Messias da Silva, 1.880, Jardim Nossa Senhora Aparecida (atrás do Truck Galego).

A "Casa Abrigo" é uma entidade administrada pelaa Paróquia Nossa Senhora Aparecida e que acolhe pessoas em migração e situação de rua e durante o período de estadia os assistidos prestam atividades laborterápicas em horticultura. Além da colaboração do dízimo paroquial e de verbas governamentais, a entidade conta com o apoio de voluntários e benfeitores que contribuem com doações e recursos para a manutenção das atividades.

Para colaborar com a Casa Abrigo, você pode fazer doações de roupas, calçados, alimentos e itens de higiene pessoal. Além disso, 

Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6918

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Papa Francisco, as últimas horas serenas e o “obrigado” por voltar à Praça

“Obrigado por me trazer de volta à Praça.” Entre as últimas palavras do Papa Francisco está a de agradecimento a quem, durante esse período de doença e muito antes, cuidou dele: Massimiliano Strappetti, o enfermeiro que – como ele disse uma vez – salvou sua vida ao sugerir que ele se submetesse a uma cirurgia de cólon e que o Pontífice então nomeou seu assistente pessoal de saúde em 2022. Ao seu lado durante todos os 38 dias de internação no Hospital Gemelli e vinte e quatro horas por dia durante sua convalescença na Casa Santa Marta, Strappetti esteve com o Papa no Domingo de Páscoa, durante a Urbi et Orbi. No dia anterior, eles foram à Basílica de São Pedro para rever o "percurso" a ser feito no dia seguinte, quando Francisco apareceria do balcão central da Basílica de São Pedro.

O abraço à multidão

Depois daquele momento, na manhã de domingo, na sacada central da Basílica Vaticana, quando os 35 mil fiéis iniciais se tornaram 50 mil, o Papa fez uma última e significativa surpresa indo à Praça São Pedro para um giro de papamóvel. Não sem um certo medo inicial: “Você acha que eu consigo?” perguntou ele a Strappetti que o tranquilizou. Daí o abraço à multidão e em especial às crianças: o primeiro giro após sua alta do Hospital Gemelli e o último de sua vida.

Cansado, mas feliz, o Papa agradeceu ao seu assistente pessoal de saúde: “Obrigado por me trazer de volta à Praça”. Palavras que revelam a necessidade do Pontífice argentino — que fez do contato humano direto a marca registrada de seu pontificado — de retornar ao meio do povo.

As últimas horas

Francisco descansou durante a tarde e jantou tranquilamente. Por volta das 5h30 da manhã, surgiram os primeiros sinais de indisposição, com a ação imediata de quem o acompanhava. Mais de uma hora depois, depois de ter acenado a Strappetti, deitado na cama de seu apartamento no segundo andar da Casa Santa Marta, o Pontífice entrou em coma. Não sofreu. Foi tudo muito rápido, conta quem esteve ao seu lado nos últimos momentos.

Uma morte discreta, quase repentina, sem longas esperas e sem muito alarde para um Papa que sempre manteve suas condições de saúde em segredo. Uma morte que ocorreu no dia depois da Páscoa, no dia depois de ter abençoado a cidade de Roma e o mundo, no dia depois de ter novamente, depois de muito tempo, abraçado o povo. Aquele a quem, desde os primeiros momentos de sua eleição, em 13 de março de 2013, tinha prometido um caminho “juntos”.

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Conselho Permanente decide pela suspensão da 62ª Assembleia Geral da CNBB neste ano

Após o falecimento do Papa Francisco, ocorrido ontem, 21, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu pela suspensão da 62ª Assembleia Geral da CNBB, até então agendada para o período de 30 de abril a 9 de maio. A nova data será de 15 a 24 de abril de 2026.

O Conselho Permanente realizou uma reunião extraordinária, na tarde de ontem, e decidiu pelo adiamento do encontro para o próximo ano.

A 62ª Assembleia Geral da CNBB será realizada, portanto, de 15 a 24 de abril de 2026, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP).

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Conheça o testamento do Papa Francisco

"O túmulo deve ser no chão; simples, sem decoração especial e com uma única inscrição: Franciscus." Leia na íntegra o testamento do Papa Francisco

Miserando atque Eligendo

Em Nome da Santíssima Trindade. Amém.

Sentindo que se aproxima o ocaso da minha vida terrena e com viva esperança na Vida Eterna, desejo expressar a minha vontade testamentária somente no que diz respeito ao local da minha sepultura.

Sempre confiei a minha vida e o ministério sacerdotal e episcopal à Mãe do Nosso Senhor, Maria Santíssima. Por isso, peço que os meus restos mortais repousem, esperando o dia da ressurreição, na Basílica Papal de Santa Maria Maior.

Desejo que a minha última viagem terrena se conclua precisamente neste antiquíssimo santuário Mariano, onde me dirigia para rezar no início e fim de cada Viagem Apostólica, para entregar confiadamente as minhas intenções à Mãe Imaculada e agradecer-Lhe pelo dócil e materno cuidado.

Peço que o meu túmulo seja preparado no nicho do corredor lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza desta mesma Basílica Papal, como indicado no anexo.

O túmulo deve ser no chão; simples, sem decoração especial e com uma única inscrição: Franciscus.

As despesas para a preparação da minha sepultura serão cobertas pela soma do benfeitor que providenciei, a ser transferida para a Basílica Papal de Santa Maria Maior e para a qual dei instruções apropriadas ao Arcebispo Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário do Cabido da Basílica.

Que o Senhor dê a merecida recompensa àqueles que me quiseram bem e que continuarão a rezar por mim. O sofrimento que esteve presente na última parte de minha vida eu o ofereço ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos.

Santa Marta, 29 de junho de 2022

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Catedral celebrará Missas pela alma do Papa Francisco

Em virtude do falecimento do Papa Francisco, todas as Missas da Oitava Pascal serão celebradas de forma especial em intenção pela alma do sumo pontífice falecido no dia 21 de abril.

A Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga conta com a celebração da Santa Missa diariamente às 19h. Além disso, às quartas-feiras a Santa Missa é celebrada também às 15h e aos domingos, além das 19h, temos a celebração às 7h30 e às 10h.

A então Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga se tornou Catedral em 20 de julho de 2016 com a criação da Diocese de Votuporanga pelo Papa Francisco, sendo a igreja-mãe de mais de 30 paróquias de nossa diocese.

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Diocese emite nota oficial pelo falecimento do Papa Francisco

Com pesar, mas confiante na força da Ressurreição de Cristo, a Diocese de Votuporanga, em comunhão com toda a Igreja, manifesta sua condolência pela despedida do Papa Francisco.

Dom Moacir Aparecido de Freitas convida os fiéis a se unirem em oração pelo descanso do Papa, num sinal de fé e gratidão por toda a dedicação que o Sumo Pontífice ofertou pela Igreja de Cristo.

Que a simplicidade, alegria e testemunho de Francisco continue a nos inspirar a caminhar em unidade pelo Reino de Deus. 

O anúncio da morte do Papa Francisco foi dado diretamente da Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, por Sua Eminência, o cardeal Farrell, com as seguintes palavras: "Queridos irmãos e irmãs, com profunda tristeza devo anunciar a morte de nosso Santo Padre Francisco. Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino."

No domingo de Páscoa, o Pontífice apareceu na sacada da Basílica de São Pedro para a mensagem de Páscoa Urbi et Orbi, deixando sua última mensagem para a Igreja e o mundo.

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“A vida é eterna não se deixa aprisionar”, afirma frei Pasolini

Na sexta-feira, 11, que antecede a Semana Santa, o pregador da Casa Pontifícia, frei Roberto Pasolini, fez a quarta e última pregação da Quaresma. A reflexão centrou-se na Ascensão do Senhor com o tema “Expandir a esperança – A responsabilidade da Ascensão”.

Durante a pregação, o religioso destacou três aspectos: a conversão, a reviravolta e a sinergia. Ele reiterou que o ensinamento deixado por Jesus em sua ascensão é saber partir quanto tudo necessário já foi realizado, alargando as fronteiras da esperança.

A partir da passagem que narra o encontro entre Jesus e Maria Madalena após a ressurreição (Jo 20,11-18), Pasolini citou o sentimento dela ao ser chamada pelo nome. Trata-se de uma nova esperança de vida, a conversão definitiva à qual Cristo quer conduzir os homens, libertando-os da tristeza e levando-os a um encontro pessoal com Deus.

A ressurreição, prosseguiu o franciscano, leva o homem, transformado em nova criatura, a seguir adiante, em direção ao Pai. Não se deve ceder à “tentação de confinar Deus em um tempo ou lugar”, mas anunciar que Cristo vive e ver seu rosto na humanidade. “Cristo ascendeu ao céu para fazer surgir, na história, um sinal maravilhoso dele: as relações que sabemos tecer e valorizar em seu nome”, afirmou.

Reviravolta

Na sequência, o frei indicou que a ascensão gera uma “reviravolta”, ou seja, uma inversão definitiva sobre o plano existencial, porque Cristo deixa o palco da história para dar lugar à humanidade. Em essência, Jesus parte para conduzir os discípulos para além de si mesmos, para além das ilusões e das decepções, até o ponto em que possam se tornar plenamente humanos, em solidariedade com os irmãos.

Dessa forma, a ascensão não lembra uma vida ideal e abstrata, “mas permite que se encontre a presença do Senhor em qualquer lugar e em qualquer circunstância”, invertendo a ordem das coisas: “o Espírito está nas realidades visíveis, e o corpo entra nas realidades invisíveis”, sinalizou Pasolini.

Sinergia

“A aventura do Evangelho”, acrescentou o pregador, ”continua na terra, entre o pó e o céu”, em sinergia. Os apóstolos são chamados a ir a todos os lugares para anunciar a Boa Nova a todas as criaturas – daí o desafio de olhar para os outros não somente como seres humanos sujeitos a julgamentos e exigências, mas como criaturas cuja beleza e bondade se pode reconhecer.

“Essa é a mansidão de Jesus, que considera primordial não fazer o bem ao outro, mas, antes de tudo, declarar que o outro é um bem”, salientou o religioso. Nos dias atuais, “isso representa uma nova oportunidade para a Igreja: a de percorrer a história de cada pessoa com humildade e respeito, reconhecendo o caminho do indivíduo sem incluir imediata ou apressadamente uma avaliação moral”.

Sendo assim, levar o Evangelho até os confins da terra não significa apenas chegar a lugares distantes no espaço e no tempo, mas também avançar com atenção e respeito no coração de cada pessoa. Escuta, acolhimento e discernimento, portanto, são atitudes fundamentais para permanecer fiel ao Evangelho e para colocar no centro a história e a dignidade de cada pessoa que espera, mesmo sem saber, encontrar o rosto de Deus.

Esperança

Com a Ascensão do Senhor, observou Pasolini, “os discípulos compreenderam a possibilidade de viver e agir junto com Ele, por meio do poder do Espírito”. Esse entendimento interrompeu o pesadelo da solidão porque, por meio da ressurreição e da ascensão, o céu e a terra entraram em comunhão.

A vida é eterna, não se deixa aprisionar, frisou o franciscano. A aparente ausência de Deus do palco da história é, na realidade, um convite à humanidade, chamada a encarnar e testemunhar a verdade do Evangelho, e esta “é a maior esperança a ser cultivada durante o Jubileu: que o mundo possa reconhecer, na fé e na tradição da Igreja, algo de belo e de novo, capaz de suscitar uma sacudida de esperança universal”.

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Coleta Nacional da Solidariedade será nos dias 12 e 13 de abril

Neste final de semana do Domingo de Ramos, 12 e 13 de abril, fieis de todas as dioceses do Brasil se unem em um gesto concreto de solidariedade: a Coleta Nacional da Campanha da Fraternidade 2025, realizada no Domingo de Ramos. Essa coleta representa o compromisso cristão com a transformação social e a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

Os recursos arrecadados serão destinados ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), que financia projetos sociais em diversas regiões do país, especialmente aqueles voltados às populações em situação de vulnerabilidade.

Os valores arrecadados são divididos da seguinte maneira:

  • 60% permanecem nas próprias dioceses, por meio dos Fundos Diocesanos de Solidariedade (FDS), para apoiar iniciativas locais voltadas ao enfrentamento das situações de pobreza, fome, exclusão e vulnerabilidade.

  • 40% são enviados à CNBB, que coordena o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), destinando os recursos a projetos sociais em âmbito nacional, priorizando iniciativas que promovam o desenvolvimento humano integral, a justiça social e a cidadania.

Em 2024, o valor que permaneceu em nossa Diocese de Votuporanga foi destinado à Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús (Casa Abrigo), Lar São Vicente de Paulo e Comunidade Nova Vida.

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Missa dos Santos Óleos será na Quinta-feira Santa às 9h na Catedral

No próximo dia 17/04, Quinta-feira Santa, o bispo diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas presidirá a Missa dos Santos Óleos, também conhecida como Missa do Santo Crisma. A celebração terá início às 09h na Sé Catedral Nossa Senhora Aparecida e será concelebrada por todos os padres da diocese.

Durante a celebração, Dom Moacir abençoará o óleo dos catecúmenos e o óleo dos enfermos e consagrará o Santo Crisma, daí, a celebração ser chamada "Missa dos Santos Óleos". Depois da missa, os padres voltam para suas comunidades e levam uma porção dos óleos para que possam ministrar os sacramentos aos seus fiéis.

Nesta celebração também, os padres renovarão as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação, sendo também chamada de ‘Missa da Unidade’, expressando a comunhão diocesana em torno do Mistério Pascal de Cristo, constituindo um momento forte de comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização dos sacramentos da vida da Igreja.

Veja abaixo o significado de cada óleo santo:

Óleo dos Catecúmenos –Concede a força do Espírito Santo aqueles que serão batizados para que possam ser lutadores de Deus, ao lado de Cristo, contra o Espírito do mal.

Óleo dos Enfermos – É um sinal utilizado pelo sacramento da Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos.

Santo Crisma – É um óleo utilizado nas unções consacratórias dos seguintes sacramentos: depois da imersão nas águas do batismo, o batizado é ungido na fronte; na Confirmação é o símbolo principal da consagração, também na fronte; depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo; depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do neo-sacerdote.

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Celebração da Santa Missa pelos 28 anos da Casa Abrigo será dia 22/04

A Comunidade Assistencial Irmãos de Emaús ("Casa Abrigo") completará 28 anos de atividade no próximo dia 22 de abril. A data será marcada com a celebração da Santa Missa no local a ser presidida às 19h pelo Padre Gilmar e que contará com a participação de membros da diretoria, colaboradores, voluntários, assistidos e comunidade em geral.

A entidade foi fundada em 22 de abril de 1997, por membros da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga, liderados pelo Padre Edemur José Alves (In-memória) e está localizada na Rua José Messias da Silva, 1.880, Jardim Nossa Senhora Aparecida (atrás do Truck Galego).

A "Casa Abrigo" é uma entidade administrada pelaa Paróquia Nossa Senhora Aparecida e que acolhe pessoas em migração e situação de rua e durante o período de estadia os assistidos prestam atividades laborterápicas em horticultura. Além da colaboração do dízimo paroquial e de verbas governamentais, a entidade conta com o apoio de voluntários e benfeitores que contribuem com doações e recursos para a manutenção das atividades.

Para colaborar com a Casa Abrigo, você pode fazer doações de roupas, calçados, alimentos e itens de higiene pessoal. Além disso, 

Mais informações pelo telefone: (17) 3421-6918

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Encenação da Paixão de Cristo será na Concha Acústica!

Como de costume, a Catedral Nossa Senhora Aparecida e Paróquia São Bento, de Votuporanga, promovem na Sexta-feira Santa, dia 19 de abril, a Encenação da Paixão de Cristo. A apresentação será às 19h30, na Concha Acústica, centro da cidade. 

Além das cenas sobre a vida de Jesus, como momentos de sua vida pública, prisão, julgamento, caminho do calvário, morte e ressurreição, a apresentação deverá contemplar cenas do tema da Campanha da Fraternidade deste ano: "Fraternidade e Ecologia Integral" e o lema "Deus viu que tudo era muito bom" (Gn 1,31)

Participe conosco!

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Conheça o significado das Celebrações da Semana Santa

Na Semana Santa, a Igreja Católica celebra os mistérios da salvação, levados ao cumprimento por Jesus Cristo nos últimos dias de Sua vida, a começar pelo Seu ingresso messiânico em Jerusalém. O tempo da Quaresma, o período de 40 dias, cujo início é na Quarta-feira de Cinzas, continua até a Quinta-feira Santa. A partir da Missa Vespertina da Quinta-feira (“in Cena Domini”/Ceia do Senhor) inicia-se o Tríduo Pascal que abrange a Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor e o Sábado Santo. E tem o seu ápice na Vigília Pascal e no Domingo da Ressurreição.

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, que une num todo o triunfo real de Cristo e o anúncio de Sua Paixão. Desde a Antiguidade comemora-se a entrada do Senhor em Jerusalém com uma procissão solene. Com ela, os cristãos celebram esse evento, imitando as aclamações e os gestos das crianças hebreias, que foram ao encontro do Senhor com o canto do “Hosana” (o grito de exaltação e adoração ao messianismo de Jesus).

Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo

Durante a Semana Santa, a Igreja Católica celebra, todos os anos, os grandes mistérios da redenção humana. O Tríduo Pascal tem início na Quinta-feira Santa com a Missa do Lava-pés, expressão máxima da frase de Jesus: “Eu vim para servir, não para ser servido”. Nessa celebração, Cristo deixa o exemplo do amor ao próximo; nessa Missa também se recorda a instituição da Eucaristia e do sacerdócio. Ao final da celebração, acontece a “Transladação do Santíssimo”, na qual o sacerdote recolhe as Hóstias Consagradas e as deposita no sacrário. Tudo isso acontece numa procissão luminosa, na qual, o povo, em silêncio e recolhimento, é chamado à adoração a Nosso Senhor Jesus Cristo, que vai entregar-Se como sacrifício.

Na Sexta-feira Santa recorda-se o dia em que Cristo entrega-Se como vítima pela humanidade. A celebração desse dia se dá em três partes: Liturgia da Palavra com o Evangelho da Paixão; adoração da cruz, com o tradicional beijo da cruz e distribuição da comunhão. Esse é o único dia em que não há Missa. Nesse dia, os católicos observam o jejum juntamente com a abstinência de carne, como também, guarda-se o silêncio numa atitude de oração e contemplação.

Ressurreição de Cristo

Na noite do Sábado, segundo uma antiga tradição da Igreja Católica, celebra-se a chamada “Vigília Pascal”. Esta noite santa, em que Jesus ressuscitou, deve ser considerada como “mãe de todas as santas vigílias”. Esta celebração inclui a chamada “bênção do fogo novo” com uma procissão luminosa, por meio da qual os fiéis católicos renovam sua fé em Jesus: a luz do mundo; a proclamação solene da Páscoa com o canto do “Exultat“; as leituras do Antigo e Novo Testamentos; e a celebração de um batismo, que é expressão da vida nova que Jesus veio trazer. Os fiéis são convidados a cantar com alegria que Jesus ressuscitou.

O Domingo de Páscoa, para os católicos, marca o início de um novo ciclo ou como é chamado “O Tempo Pascal”, que se estende por cinquenta dias até a chamada Festa de Pentecostes (descida do Espírito Santo). Esses dias são vividos com a mesma intensidade e júbilo como se fossem um só e mesmo dia, o Dia da Ressurreição.

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A espiritualidade da Semana Santa

A liturgia da Semana Santa ajuda-nos a permitir que Jesus entre em nossas vidas. Ele mesmo diz: “Estou à porta e bato. Se alguém me abrir a porta, entrarei e permanecerei com ele e cearemos juntos” (Ap 3,20). Ao abrir os braços na Cruz, o Irmão Primogênito se fez Mestre do amor, como ele mesmo dissera, pouco antes, aos discípulos: “Não há maior amor do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13). Na Semana Santa, acompanhamos o Mestre no amor-sofrimento e aprendemos dele a confiar em Deus, que transforma a morte em ressurreição.

A Semana Santa não é considerada pela liturgia como dias de luto e de pranto, mas dia de amorosa contemplação do sacrifício de Jesus, fonte de nossa salvação. A Igreja não faz funeral, mas celebra a morte vitoriosa do Senhor. É a vitória sobre a violência, sobre a maldade humana, sobre o egoísmo e sobre tudo o que impede o ser humano de aceitar livremente o amor de Deus e sua vontade. Por isso, fala de “bem-aventurada” e “gloriosa” paixão. Esta liturgia concorre para adentrarmos na história de abandono do Filho de Deus, que por sua obediência e fidelidade nos releva o amor: aquele amor que tem origem entre o Pai e o Filho e sua realização histórico-eclesial na unidade dos fiéis.

A morte de Jesus é a compaixão amorosa de Deus por nós e sua decisão de levantar-nos da miséria e da escravidão do pecado. É a perfeita misericórdia de Deus pelo ser humano. Ele morreu no abandono, no desprezo e na dor mais terrível, para que jamais ninguém se sinta abandonado por Deus, nem na vida e nem na morte.             Mediante qualquer sofrimento que possamos apresentar, sempre ouviremos sua resposta: “Estou com você. Sei o que você está sentindo, porque experimentei até o fundo a dor e a morte”.

A Igreja, em sua pedagogia evangelizadora, nos encaminha para a cruz de Cristo, onde encontramos as cruzes de nossos irmãos. Não devemos cultivar a tristeza como se fosse uma virtude dos heróis, mas precisamos reconhecer o sofrimento dos irmãos para descobrir a necessidade de nossa solidariedade. Devemos ir até as bases de nossas dores, para destruir suas raízes mais profundas. Se não tocarmos as razões secretas da maldade, não conquistamos a vitória da bondade. A espiritualidade da Semana Santa nos leva às trevas das dores, pedagogicamente, para conquistarmos a grandeza da alegria pascal.

Esta semana abre-nos o caminho do discipulado. A pedra é retirada, somos libertos do túmulo do pecado e entramos com Cristo na liberdade da ressurreição. O próprio Cristo leva-nos a ouvir sua voz que ressoa nos Evangelhos, dirigida a seus discípulos e discípulas de todos os tempos: “Chamo-vos amigos porque vos comuniquei tudo o que recebi do Pai” (Jo 15,15). Hoje, o Senhor conta com nosso corpo, com nossa vida, com nossa voz, com nosso amor e com nossa compaixão, para continuar comunicando o Evangelho a toda a criatura.

 

Pe. Gilmar Antonio Fernandes Margotto

Catedral Nossa Senhora Aparecida de Votuporanga SP

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