A três meses da JMJ 2019, jovens falam sobre expectativas e preparativos


22/10/2018 - 21:22

Nesta segunda-feira, 22, dia em que a Igreja celebra São João Paulo II — Papa que instituiu a Jornada Mundial da Juventude —, o Panamá contabiliza três meses para a JMJ 2019. O evento, que acontecerá de 22 a 27 de janeiro do próximo ano, já é muito esperado pelos jovens do Brasil e do mundo. A paulista Francieli Cristine, o curitibano Gabriel Sawaf  e a brasiliense Lorena Bittencourt são exemplos de brasileiros que estão na reta final dos preparativos para viver esta experiência que une a juventude católica.

Embora de localidades diferentes, Francieli, Gabriel e Lorena escolheram participar da JMJ Panamá 2019 motivados por um ponto em comum: já terem participado de jornadas anteriores. “Uma jornada motiva a outra”, afirmou o curitibano. Com 23 anos, o jornalista Gabriel reúne experiências de sua participação na JMJ Rio 2013 e na JMJ Cracóvia 2016. “A jornada proporciona comunhão com Cristo e com milhões de pessoas. É algo que eu guardo com muito carinho e quero sempre viver. Estou indo ao Panamá justamente por isso”, frisou o jovem.

A auxiliar administrativa, Francieli, e a profissional de comércio exterior, Lorena, assim como Gabriel, tiveram sua primeira experiência com a Jornada Mundial da Juventude quando ela foi realizada no Brasil, em 2013. Na época, paulista e brasiliense não se conheciam e foram, juntas, voluntárias na JMJ Rio. “Ficamos muito amigas e é uma amizade muito bacana”, recordou Francieli.

Segundo a paulista, que terá sua primeira experiência como peregrina no Panamá, assim que foram abertas as inscrições para a JMJ 2019, procurou Lorena para que pudessem participar juntas do evento.

De acordo com Lorena, além de Francieli, o grupo que seguirá rumo ao Panamá também é composto por mais duas pessoas, que também foram voluntários na JMJ do Rio de Janeiro. Lorena revelou que esta será a primeira viagem que o quarteto organiza de forma independente e que terá como primeira experiência a participação na Pré-JMJ. “Estou com muita expectativa para este primeiro momento, porque nunca participei”, revelou. A Pré-Jornada será realizada de 16 a 20 de janeiro nas comunidades locais da Costa Rica. Os jovens serão envolvidos em atividades nas dioceses para conhecerem mais sobre a Igreja dos países da América Central.

Francieli conta que a viagem é apoiada por toda a sua família, que inclusive a tem ajudado financeiramente para participar desta JMJ. “Quando a minha família soube do meu interesse de ir ao Panamá, me incentivaram e me deram total apoio. Familiares têm me ajudado financeiramente para que eu possa ir ao Panamá, e tudo tem sido providência”, contou.

Gabriel, que irá ao Panamá com sete jovens do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, de Curitiba, revelou que desde outubro de 2017 o grupo realiza ações para arrecadar o valor necessário para a realização da viagem. A venda de brigadeiros na porta da Igreja é a principal delas, e mobiliza os familiares do grupo, inclusive a mãe de Gabriel.

Cheios de expectativas para o evento, Gabriel, Francieli e Lorena apontaram a vigília e a missa com o Papa Francisco como os momentos mais esperados. “A vigília é o momento mais especial e marcante pra mim, o coração chega nas alturas ao ter esse momento íntimo com Jesus”, opinou o curitibano.

Experiência

“A JMJ do Rio foi um marco na minha vida. Foi uma experiência que me ajudou muito a amadurecer na fé. (…) Muitos dizem que nós, jovens que estamos na Igreja, somos desanimados, mas é porque nunca participaram de uma JMJ. Aonde tem jovens, tem alegria”, afirmou Lorena. Para a brasiliense, a JMJ proporciona aos jovens a percepção da fé católica em outros lugares que não a do seu país de origem, reúne jovens do mundo inteiro para testemunharem o poder do amor de Deus, a união e a alegria, além de proporcionar um maior contato com o Papa. “Vemos a preocupação dos Papas, desde São João Paulo II, de estarem presentes neste evento voltado para os jovens”, recordou.

Para Francieli, todo jovem que puder deve vivenciar a experiência de participar de uma JMJ. “Com certeza ele [jovem] não se arrependerá porque é uma experiência muito marcante. Vivenciamos o amor ao próximo, a união e a unidade. Mesmo que seja trabalhoso juntar dinheiro e se organizar para ir, no final compensa viver essas experiências, conhecer novas culturas, ser independente e sair da sua zona de conforto”, comentou.

“O que mais me atrai para participar da jornada é estar envolvido com pessoas de culturas diferentes, de realidades diferentes, modos de viver diferentes, mas com a mesma fé”, frisou Gabriel. Segundo o jornalista, o evento faz com que o jovem perceba que a Igreja está com ele. “Na minha opinião, a JMJ é o maior evento que a Igreja Católica promove hoje, porque não consigo me lembrar de nenhum outro. Um evento que reúne tantas pessoas e momentos marcantes com o Papa, não consigo lembrar disso em lugar nenhum, e ele é dedicado ao jovem”, opinou o curitibano que concluiu: “Ter a experiência do Papa falando diretamente com você e para você é marcante e acho que é isso que eu mais espero da jornada”.



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