A oração cristã tem uma dimensão universal, diz Papa Francisco


08/07/2019 - 09:15

Durante a oração do Ângelus neste domingo, 7 de julho, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco recordou aos fiéis reunidos junto ao Palácio Apostólico que a oração cristã não deve se limitar às necessidades pessoais, mas, para que seja verdadeiramente cristã, deve ter uma dimensão universal.

No comentário ao Evangelho do dia, o Papa falou sobre o episódio no qual Jesus envia à missão 72 discípulos. “O número 72 indica provavelmente todas as nações”, expressou. Nesse sentido, recordou que o livro do Gênesis “menciona 72 nações diferentes”.

Desta maneira, “o envio simboliza a missão da Igreja de anunciar o Evangelho a todas as pessoas”.

Fiel a este mandato de Jesus, Francisco convidou a rezar por todos os povos: “a nossa oração não deve se limitar somente ao que precisamos, às nossas necessidades. Uma oração é realmente cristã se também tiver uma dimensão universal”.

“A missão é baseada na oração, que é itinerante, que requer desapego e pobreza, que leva paz e cura, sinais da proximidade do Reino de Deus. que não é proselitismo, mas anúncio e testemunho, e que também requer a franqueza e a liberdade evangélica de ir embora demonstrando a responsabilidade de ter rejeitado a mensagem da salvação, mas sem condenações e maldições”.

Ao viver desta maneira, “a missão da Igreja será caracterizada pela alegria”. “Não se trata de uma alegria efêmera que vem do sucesso da missão; ao contrário, é uma alegria enraizada na promessa que – diz Jesus – ‘os vossos nomes estão escritos no céu’”.

“Com esta dimensão, quer mostrar a alegria interior e indestrutível que nasce do conhecimento de ser chamados por Deus a seguir seu Filho. Isto é, a alegria de ser seus discípulos”, sublinhou.

Neste sentido, explicou que “cada um de nós pode pensar no nome que recebeu no dia do Batismo: esse nome está ‘escrito no céu’, no coração de Deus Pai. E é a alegria desse dom que faz de cada discípulo um missionário, aquele que caminha em companhia do Senhor Jesus, que aprende com Ele a se dedicar sem restrições pelos outros, livre de si mesmo e dos próprios bens”.



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